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Análise de Riscos em Projetos Risco: Obstáculo ou Oportunidade? Riscos em Projetos RISCO EM PROJETOS corresponde a um Evento ou condição INCERTA que, se efetivamente ocorrer, pode implicar em efeito POSITIVO ou NEGATIVO nos Resultados do Projeto. Assim, RISCOS EM PROJETOS incluem tanto OPORTUNIDADES quanto OBSTÁCULOS para o atingimento dos Resultados de Projetos. Exemplo 1. Risco identificado 2. Causas principais 3. Probabilidade de ocorrer o risco 4. Causas do impacto 5. Nem sempre é 1. 6. Perda total Definido por especialista Risco x Problema EVENTO INCERTO x FATO ? Diferença entre Problema e Risco Problema • Situação que de fato ESTÁ ocorrendo e impactando o projeto • Solucionável; requer ação imediata; • Descoberto (normalmente de forma reativa) durante o curso do projeto; Exemplos: • Indisponibilidade de infra-estrutura para instalação de HW • Falta de recursos necessário para início de certa atividade • Atrasos no cronograma Risco • Situação que PODE vir a ocorrer e causar impacto no projeto • Gerenciável; • Pode e deve ser identificado previamente; • Pode se transformar em problema. Exemplos: • Alta do dólar (em contratos vinculados ao dólar) • Mudança na legislação do setor • Inviabilidade tecnológica (se há dependência de tecnologia não comprovada) Visão Geral dos Riscos em Projetos Visão geral dos riscos do projeto Planejar o gerenciamento dos riscos Identificar os riscos Realizar a análise qualitativa dos riscos Realizar a análise quantitativa dos riscos Planejar as respostas aos riscos Monitorar e controlar os riscos Componentes de Riscos Componentes de Riscos RISCO POSSUI TRÊS COMPONENTES: – UM EVENTO – A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DO EVENTO – O IMPACTO DECORRENTE DO EVENTO Valor Esperado de Um Risco • É uma função de PROBABILIDADE e IMPACTO • Valor Esperado = Probabilidade x Impacto • Ex.: Probabilidade de receber uma multa = 90 % • Valor médio de Multas = R$ 150,00 • Orçamento para o Valor Esperado = 0.9 x R$ 150,00 = R$ 135,00 Porque Gestão de Riscos em Projetos ? “ RAZÕES “ PARA NÃO FAZER ANÁLISE DE RISCOS EM PROJETOS “ Análise de Riscos “ consome” tempo precioso dos membros da equipe do Projeto “. “ Análise de Riscos demonstra problemas que “só atrapalham “ ! “ Análise de Riscos tem tendência de trazer “más notícias”. “ Análise de Riscos pode levar a situações “ embaraçosas “. “ Análise de Riscos acelera a necessidade de levantar questões que, cedo ou tarde, deveriam ser percebidas pelo Cliente do Projeto “ . Porque Gestão de Riscos em Projetos ? Riscos são da essência de Projetos Temporário e Singular PAPÉIS DO GERENTE DE PROJETOS NA GESTÃO DE RISCOS • Identificar e compreender Riscos em Projetos • Planejar a condução de Riscos (Desenvolver o Plano) • Incorporar a Gestão de Riscos ao Processo de Planejamento de Projetos • Empregar ferramentas adequadas às diferentes situações • Desenvolver a Equipe, Clientes e Alta Gerência em práticas adequadas de gestão de riscos Riscos e Ciclo de Vida de Projetos TEMPO 3 EXECUÇÃO 4 CONCLUSÃO NÍVEL DE ATIVIDADE DESENVOLVIMENTO 1 CONCEPÇÃO 2 CICLO DE VIDA DE PROJETOS Riscos e Ciclo de Vida de Projetos • Na medida em que um projeto evolui ao longo do seu ciclo de vida, os riscos aumentam ou diminuem ? Gestão de Riscos em Projetos : O Planejamento em sua Essência Gestão de Riscos em Projetos : O Planejamento em sua Essência • Planejamento da Gestão de Riscos • Identificação de Riscos • Análise Qualitativa de Riscos • Análise Quantitativa de Riscos • Planejamento de Respostas à Riscos • Monitoramento e Controle de Riscos Identificação de Riscos em Projetos : A base para as análises QUALITATIVA e QUANTITATIVA Identificar os Riscos Identificação dos Riscos Levantar, identificar e descrever os eventos que podem produzir efeitos adversos e seus impactos. Técnicas de coleta de informações: •Brainstorming: lista abrangente •Delphi: Busca consenso de especialistas •Entrevistas: identificação com especialistas •Técnica do grupo nominal: semelhante ao “brainstorming” porém individual. •“Crawford slip”: idem, porém com perguntas e respostas • SWOT: strengths, weakness, opportunities, and threats analysis. (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças); Identificação dos Riscos Diagrama de causa efeito (Diagrama Ishikawa) Diagrama de sistema ou fluxogramas Brainstorming Identificação de grande volume de Riscos Equipe precisa estar disponível Processo altamente criativo e sinérgico Estimula o trabalho em equipe Se não bem trabalhado, pode gerar o “caos” Brainstorming - Processo Definir Escopo da Identificação Definir Facilitador Definir Lista dos Participantes Realizar Sessão de Brainstorming Compilar Respostas Preencher Lista com Riscos Obtidos O que é ? Técnica intencionalmente desinibidora para encorajar o pensamento criativo Para que se usa? Encaminhar o raciocínio das pessoas com o objetivo de descobrir causas de anomalias de processos com base em seus conhecimentos Brainstorming Importante: Técnica é usada quando já se sabe qual o problema a ser resolvido Características de uma seção de Brainstorming: Todos membros devem ser bem informados sobre QUAL é o problema A seção deve ser descontraída para privilegiar o pensamento criativo Brainstorming “BOMBARDEIO” DE IDÉIAS !!! Tempestade Cerebral Formas de realização: ESTRUTURADA: todas pessoas do grupo devem dar uma ideia a cada rodada NÃO ESTRUTURADA: as pessoas do grupo dão as ideias conforme elas surgem em suas mentes Regras básicas: Não rir, criticar ou elogiar ideias Não fazer gestos de reprovação Não julgar Toda ideia deve ser lançada Brainstorming BRAINSTORMING 2 PRINCÍPIOS Suspensão do julgamento Quantidade origina qualidade 5 REGRAS Eliminar críticas, evitando inibição e bloqueios Apresentar ideias sem rodeios Quanto mais ideias, melhor. médio chance de serem geradas diretamente ou por associação, boas ideias. Numa segunda fase, seleção das ideias consistentes. Anotar as ideias em local bem visível. Roteiro sugerido: Afixar o tema (problema) em local visível Definir forma de geração Sequencial Espontânea Definir como a ideia deve ser registrada Não interpretar Local visível Não descartar Selecionar ideias relacionadas com o tema Registro final: compactar e organizar Brainstorming BRAINSTORMING Sugestão de roteiro para sua realização: - Definir um coordenador, que deve ter considerável conhecimento do instrumento e ter participado de outras aplicações, de maneira a fomentar a geração de ideias, controlar o tempo de reunião e evitar desvios; - Escolher um secretário, que deve anotar as ideias sem interpretá-las; - Definir e delimitar muito bem o problema a ser analisado; - Gerar grande quantidade de ideias (1ª. Fase); - Eliminar, fundir e melhorar as ideias (2ª. Fase); - Selecionar coletivamente a ideia principal; - Avaliar a exequibilidade e o custo/benefício da ideia; e - Elaborar relatório com a proposta para apresentação às instâncias superiores. Exemplo de Brainstorming: Tema: Causas de fila em bomba de posto de gasolina Equipe: Gerente do posto Frentista Encarregado das compras Responsável pelo PCP Líder ou condutor da sessão: Gerente de Recursos Humanos Brainstorming Possíveis causas para fila em bomba de posto de gasolina: Número de bombas insuficientes Demora no preenchimento manual de cheques Baixa vazão das bombas Frentistas em número insuficiente Frentistas mal treinados Layout das bombas inadequado Poucas linhas telefônicas para consulta de cheque Nota fiscal demora a ser emitida Má sinalização das bombas Brainstorming Possíveis causas para fila em bomba de posto de gasolina: Falta de cobertura da área de serviço, dificultando o trabalho do frentista nos dias de chuva e frio Abastecimento do reservatório feito em horário de movimento Serviços adicionaisrealizados pelo frentista (limpeza de vidros, checagem de óleo, etc) Dificuldade no acesso às bombas, gerando engarrafamento Demanda mal dimensionada, principalmente em vésperas de feriados Brainstorming “Método 6 3 5” ou “Brainstorming fechado” + organizado em relação ao método aberto Organização: a) Reúna 6 pessoas em torno de uma mesa, cada uma com uma folha de papel em branco b) Solicite que escrevam 3 ideias em suas folhas c) Solicite que passem ao companheiro da esquerda d) Solicite que leiam as 3 ideias e acrescentem + 3 e) Repita o processo, no mesmo sentido de rotação, até que a folha passe 5 vezes pelo mesmo participante Brainstorming Vantagens do Método: Incentiva livre associação Incentiva a participação equitativa Rompe as barreiras causadas por inibição Brainstorming Exercício de Brainstorming Fazer brainstorming não estruturado Tema: Causas da sonolência nas aulas Brainstorming Técnica Delphi Um tipo de entrevista com especialistas Entrevistas anônimas Usado quando existe um certo grau de conflito e confronto, onde o brainstorming e a discussão direta não são aplicáveis Usado para obter comentários de “concorrentes” Demorado e trabalhoso Técnica Delphi - Processo Definir Escopo da Identificação Definir Facilitador Elaborar os Questionários a serem Respondidos Definir Lista Entrevistados Distribuir os Questionários para Entrevistados Receber Respostas dos Entrevistados Compilar Respostas Redistribuir Questionários para Participantes Compilar os Resultados Finais Preencher Lista com Riscos Obtidos n vezes O método ou técnica Delphi é usada para obter consenso entre especialistas preservando o anonimato dos mesmos. Abaixo seus principais passos: 1. Define-se o facilitador que fica responsável por compilar as informações dos questionários respondidos pelos especialistas; 2. Define-se critérios de consenso ou de término das rodadas; 3. Selecione os especialistas com base no tema sendo analisado; 4. Cria-se o questionário para enviar para os especialistas. Por exemplo: Questionário para levantar os riscos de um projeto. 5. O facilitador organiza as respostas recebidas, e cria um sumário das respostas para submeter aos especialistas de modo a buscar uma revisão da resposta inicial e assim conseguir um consenso entre eles. 6. Caso não seja obtido um consenso, repete-se o passo 2 até que seja obtido o consenso ou que algum critério pré-definido seja alcançado, como por exemplo, o número de rodadas. Uma das desvantagens do método é o tempo dispendido e o custo associado, já que podem ser necessárias várias rodadas para se obter consenso. O método pode ser adaptado conforme sua necessidade. Técnica DELPHI Entrevista com Especialistas Mecanismo utilizado para Questões/ Dúvidas/ Características técnicas específicas, normalmente não cobertas pela equipe do projeto. Entrevistados • Especialistas externos à equipe e/ ou organização • Consultores • Equipe do Projeto Entrevista com Especialistas - Processo Definir Escopo da Identificação Definir Facilitador Definir Lista Entrevistados Elaborar os Questionários a serem Respondidos Enviar os Questionários para Entrevistados Receber Respostas dos Entrevistados Compilar Respostas Preencher Lista com Riscos Obtidos Técnica de Grupo Nominal - NGT Brainstorming individual Permite um “certo” grau de priorização Mescla participação individual com trabalho em grupo Rápido e efetivo Reduz o “caos” do brainstorming 10 Técnica do Grupo Nominal - Processo Definir Escopo da Identificação Definir Facilitador Definir Lista Partitipantes (entre 6 a 8) Agendar a Reunião Iniciar Sessão incluindo Regras,Tempo e Processos Cada Participante cria sua Lista de Riscos Cada Participante Ordena os Riscos que Identificou Facilitador Anota 1 Risco de Cada Participante Facilitador Anota 2 Risco de Cada Participante Facilitador Anota n Riscos de Cada Participante Compilar os Resultados Finais Preencher Lista com Riscos Identificados (e Priorizados) n vezes TÉCNICAS PARA IDENTIFICAR OS RISCOS: ANÁLISE SWOT Strengths (Forças) Weaknesses (Fraquezas) Opportunities (Oportunidades), Threats (Ameaças) TÉCNICAS PARA IDENTIFICAR OS RISCOS: ANÁLISE SWOT Esta é uma ferramenta bastante comum, em que se busca identificar, para uma organização ou para um projeto: NO AMBIENTE INTERNO: Strengths (Forças): Vantagens internas do projeto em relação aos demais projetos concorrentes Weaknesses (Fraquezas): Desvantagens internas do projeto em relação aos demais projetos concorrentes NO AMBIENTE EXTERNO: Opportunities (Oportunidades): aspectos positivos que favorecem os potenciais resultados do Projeto. Threats (Ameaças): aspectos negativos que põem em risco os potenciais resultados do Projeto Usualmente estes itens são dispostos em um quadro dividido em 4 quadrantes, geometricamente representado conforme Figura. TÉCNICAS PARA IDENTIFICAR OS RISCOS: ANÁLISE SWOT TÉCNICAS PARA IDENTIFICAR OS RISCOS: (SWOT) EXEMPLO IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS EM PROJETOS CAUSA – RISCO – EFEITO A Importância da Especificidade “ Como consequência de (Causa do Risco), (Evento ince rto) poderá ocorrer, o que poderá / conduzirá / levará ao ( Efeito ) “ IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS EXEMPLOS 1. Como consequência da falta de clareza quanto às especificações para o componente XYZ, poderá haver necessidade de retrabalho, implicando em atraso de duas a quatro semanas na conclusão da atividade RST. 2. Como resultado do volume de trabalho que o cliente está tentando concluir em vários projetos durante a conclusão deste projeto específico, poderá haver um atraso no processo de aprovação de nossas requisições, podendo implicar em um atraso de duas semanas na conclusão do presente projeto. 3. Um concorrente poderá disponibilizar nova tecnologia, que eventualmente poderá ser empregada no presente projeto, implicando em redução no prazo de execução do mesmo. Externos Imprevisíveis Mudanças na Legislação Catástrofes Naturais Mudanças nas prioridades do cliente do projeto Externos Previsíveis Riscos de Mercado Disponibilidade de matéria- prima Câmbio Inflação Impostos Taxas de empréstimo Gerencias e organizacionais Alocação Inadequada de tempo e recursos Falta de priorização dos projetos Fluxo de Caixa Técnicos Mudanças – alterações de especificações Complexidade do sistema Riscos Específicos à Tecnologia Produção Legais Licenças Direitos de Patente Ações judiciais Contratos fracassados CATEGORIAS DE RISCOS • Auxilia a Identificar Riscos Comuns. • As Probabilidades são Aplicadas aos Riscos e Não Atividades • Possibilita a Simulação por Categorias e Tipos de Riscos Identificação de Riscos Estrutura Analítica dos Riscos • Lista as categorias e subcategorias nas quais os riscos podem surgir em um projeto típico. Análise de Riscos em Projetos (Risk Assessment) Análise QUALITATIVA & Análise QUANTITATIVA Análise QUALITATIVA de Riscos Realizar a Análise Qualitativa de Riscos ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS • A análise qualitativa baseia-se no julgamento, na intuição e na experiência em estimar probabilidades de ocorrencia de potenciais riscos e medir a intensidade de perdas e ganhos potenciais. É simples, intuitiva, rápida e econômica. ANÁLISE QUALITATIVA DE RISCOS • A análise QUALITATIVA de RISCOS em Projetos é o processo que consiste em se analisar a PROBABILIDADE e o IMPACTO de cada um dos riscos identificados, nos objetivos do Projeto. • Este processo permite estabelecer uma priorização dos riscos em função do seu potencial de influenciar os resultados do Projeto. • A análise qualitativa de riscos ( Probabilidade x Impacto ) deve ser feita para cada risco identificado. • O Valor Esperado de cada risco ( Probabilidade x Impacto ), permite definir-se uma priorização dos Riscos do Projeto. Análise Qualitativa de Riscos Matriz Impacto x Probabilidade 1. ANÁLISE QUALITATIVA DE PROBABILIDADESREFERENCIAL PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA Grande chance de ocorrer 0.95 Provavelmente ocorrerá 0.75 Igual chance de ocorrer ou não 0.50 Baixa chance de ocorrer 0.25 Pouca chance de ocorrer 0.10 Análise Qualitativa de Riscos Matriz Impacto x Probabilidade 2. AVALIAÇÃO DO IMPACTO GRAU DO IMPACTO PESO Muito Grande 5.0 Grande 4.0 Moderado 3.0 Pequeno 2.0 Muito Pequeno 1.0 ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS Medida do Risco (Criticidade) = Probabilidade x Impacto Probabilidade altoModer.baixomuito baixo modbaixabaixabaixabaixa altaModmodbaixabaixa altaModmodmodbaixa altaaltaModModbaixa altaaltaaltaaltaModMuito alta Alta Moderada Baixa Muito baixa muito alto Impacto ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS Probabilidade de Ocorrência ANÁLISE QUALITATIVA DE PROBABILIDADES 0.90 0.70 0.50 0.30 0.10 Muito alta Alta Moderada Baixa Muito baixa Referencial 0.95 0.75 0.50 0.25 0.10 (alternativa) MATRIZ DE IMPACTO DE RISCOS ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS Objetivos do projeto Muito baixo (0,10) Baixo (0,20) Moderado (0,50) Alto (0,70) Muito alto (0,90) Custo Aumento insignificante do custos <5%aumento do custo 5-10% de aumento do custo 10-20% aumento do custo >20% aumento de custo Cronograma Deslocamento insignificantes Deslocam. no cronograma <5% Deslocam. no cronograma 5-10% Deslocamento no cronograma 10-20% Deslocamento global do cronograma Escopo Redução do escopo pouco perceptível Áreas secundárias do escopo afetada Áreas principais do escopo afetada Redução do escopo inaceitável para o cliente Projeto finalizado- resultados inúteis Qualidade Degradação da qualidade pouco perceptível Apenas aplicações muito exigentes são afetadas Redução da qualidade requer aprovação do cliente Redução da qualidade inaceitável para o cliente Projeto finalizado- resultados inúteis Probabilidade Medida do Risco = Probabilidade x Impacto; alto Risco > 0.25 0.90 0.70 0.50 0.30 0.10 0.900.700.500.300.10 Impacto 0.090.070.050.030.01 0.270.210.150.090.03 0.450.350.250.150.05 0.630.490.350.210.07 0.810.630.450.270.09 ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS MATRIZ PROBABILIDADE x IMPACTO PONTUAÇÃO PARA CADA RISCO ESPECÍFICO PROBABILIDADE 0.95 0.95 1.90 2.85 3.80 4.75 0.75 0.75 1.50 2.25 3.00 3.75 0.50 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 0.25 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 0.10 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 IMPACTO PRIORIZAÇÃO DE RISCOS Análise QUALITATIVA Com base na Matriz Probabilidade x Impacto, pode-se priorizar os Riscos do Projeto, como abaixo: • BAIXO RISCO : 0,10 a 0,75 • MÉDIO RISCO : 0,95 a 1,90 • ALTO RISCO : 2,00 a 4,75 Análise QUANTITATIVA de Riscos Análise QUANTITATIVA de Riscos Reservas como Objetivo Principal Análise QUANTITATIVA de Riscos OPERACIONALIZAÇÃO • Árvores de Decisão • Simulação de Monte Carlo Realizar a Análise Quantitativa de Riscos ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCOS Visa analisar numericamente a probabilidade de cada risco e sua conseqüência nos objetivos do projeto. Geralmente é associada a cada risco uma função de probabilidade (ou faixa de estimativas) A análise quantitativa é realizada com base nos riscos priorizados na análise qualitativa, quando esse for realizado, por afetarem potencial e significativamente os objetivos do projeto. Qual é o tamanho ? Técnicas de representação e coleta de dados • Entrevistas: técnica para quantificar a probabilidade • Distribuições de probabilidades: por impossibilidade de se obter amostras da população (ou simplicidade). • Opinião especializada: pode ser fornecida por um grupo ou indivíduo que tenha conhecimento especializado. • Consultores • Outras unidades da empresa • Associações de classe • Grupos da indústria. A Análise Quantitativa de Riscos •Análise de sensibilidade: determinação de quais riscos tem maior potencial de impacto. Varia-se um elemento de risco, observando o efeito nos objetivos do projetos quanto aos outros elementos • Análise de valor monetário esperado: calcular o EMV do risco a partir de sua probabilidade e impacto • Análise de arvore de decisão: escolha de uma ou outra alternativas disponíveis, indica a decisão que produz o valor esperado. • Modelagem e Simulação: o normal é o uso da técnica de Monte Carlo. Métodos e ferramentas de análise quantitativa dos riscos A Análise Quantitativa de Riscos Designa-se por Método de Monte Carlo (MMC) qualquer método de uma classe de métodos estatísticos que se baseiam em amostragens aleatórias massivas para obter resultados numéricos, isto é, repetindo sucessivas simulações um elevado numero de vezes, para calcular probabilidades heuristicamente, tal como se, de fato, se registassem os resultados reais em jogos de casino (daí o nome). ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCO ANÁLISE DO VALOR ESPERADO (Expected Monetary Value) • Envolve avaliação numérica da probabilidade e do impacto. • O valor esperado é uma avaliação estatística do valor do risco, não uma previsão de custos final considerando a ocorrência ou não do risco. • EMV = (probabilidade de ocorrência) x (valor em risco) • Avaliar • Melhor caso: acontecem todas as coisas boas nenhuma má. • Pior caso: acontecem todas as coisas más e nenhuma boa. • O valor final provavelmente ficará entre o melhor e o pior caso. • O valor esperado a nível de projeto é igual a soma dos valores esperados de cada evento do risco. • Pode ser usado em conjunto com a arvore de decisão. Eventos de riscos Probabilidade Impactox Valor Esperado= Fornecedores entram em greve durante o projeto Protótipo funciona de primeira Tempestade de neve em março 50% 20% 90% +$ 500.000 -$ 200.000 +$ 5.000 +$ 250.000 -$ 40.000 +$ 4500 Valor esperado total dos riscos de projetos = $214.500 Orçamento base do projeto atualizado = $ 5.000.000 Lista completa dos eventos de riscos do projeto Orçamento base do projeto atualizado = $ 5.214.500 Exemplo da Análise de valor esperado ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCO Exemplo da Análise de valor esperado Melhor caso: valor base menos a soma de todas as oportunidades . Pior caso: valor base mais a soma de todas as ameaças Eventos de riscos Probabilidade Impactox Valor esperado= Fornecedores entram em greve durante o projeto Protótipo funciona de primeira Tempestade de neve em março 50% 20% 90% +$ 500.000 -$ 200.000 +$ 5.000 +$ 250.000 -$ 40.000 +$ 4500 Lista completa dos eventos de riscos do projeto Melhor caso = $ 5.000.000 -200.000 $ 4.800.000 pior caso = $ 5.000.000 +500.000 +5000 $5.505.000 ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCO ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCO ÁRVORE DE DECISÃO Use caixas para representar as decisões (Nós de decisão) e use círculos para representar resultados dos eventos. Coloque a primeira decisão do lado esquerdo da árvore e, continue da esquerda para a direta. Use caminhos para representar todos os possíveis cenários Atribua probabilidades para todos os segmentos de caminho que partam de eventos. Determine o valor esperado de cada segmento. Trabalhe da direta para a esquerda, incluindo os valores esperados de todos os segmentos de caminho que conduzem a um nó de decisão. Continue até que o caminho mais vantajoso esteja determinado. Árvore de Decisão O que é? É uma forma alternativa de estruturação de um problema de decisão São muito úteis para representar problemas de decisão complexos, com seqüências de ações e estados da natureza que ocorrem ao longo do tempo É um instrumento gráfico, com nós e arcos, que permite exprimir, de um modo orientado, as alternativas de ação do processo de decisão, bem como as hipóteses resultantes do acaso Uma das formas de algoritmo de aprendizado mais simples e de maior sucesso. Uma árvore de decisão tem como entrada um objeto ou situação descritos por um conjunto de atributos e como saída uma “decisão” (previsão do valor de saída dada a entrada) Uma árvore de decisão toma as suas decisõesatravés de uma sequência de testes. Árvores de decisão (Decision Trees) são ferramentas que podem ser utilizadas para dar ao agente a capacidade de aprender, bem como para tomar decisões. Ela permite a conceptualização e o controle de um bom número de problemas de investimentos sujeitos a riscos. Árvores de decisão são similares a regras “se-então” (if-then). É uma estrutura muito usada na implementação de sistemas especialistas e em problemas de classificação. 78 Árvore de Decisão Como montar? Usar caixas para representar as decisões (nós de decisão) Usar círculos para representar resultados ou eventos Identificar o problema inicial (central) Colocar a primeira decisão no lado esquerdo da árvore, e continuar da esquerda para a direita Definir causas relevantes do problema inicial (central) Definir os efeitos (consequências) relevantes Construir a Árvore de Problemas Usar caminhos para representar todos os possíveis cenários Atribuir probabilidades para todos os segmentos de caminho que partam de eventos Determinar o valor esperado de cada segmento Trabalhar da direita para a esquerda, incluindo os valores esperados de todos os segmentos de caminho que conduzam à um nó de decisão Continuar até que o caminho mais vantajoso esteja determinado Construir protótipo $ 98.000 Não Construir protótipo $ 0 0,90 x $0,0 Aprovação do teste pelo cliente 0,10 x $20.000 = 2000 Reprovação do teste pelo cliente 0,20 x $0,0 Aprovação do teste pelo cliente 0,80 x $250.000 =200.000 Reprovação do teste pelo cliente •Valor esperado com o protótipo: $98. 000 +0,0 + $2.000 = $ 100.000 •Valor esperado sem o protótipo: $0 +0,0 + $200.000 = $ 200.000 ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCO Árvore de decisão As árvores de decisão são usadas quando uma decisão não pode ser vista como uma ocorrência única, isolada, mas sim envolvendo uma seqüência de variáveis inter-relacionadas. Árvore de Decisão 81 Árvore de Decisão Decisão Evento D1 D2 E1 E2 E1 E2 O1 O2 O1 O2 FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO EVENTO : 20 % CRESCIMENTO NAS VENDAS (COM PROBABILIDADE DE 60 %) ALTERNATIVAS : Equipamento Novo Horas Extras + R$. 460.000,00 + R$. 440.000,00 ------------------------------------------------------------------------- EVENTO : 5 % QUEDA NAS VENDAS (COM PROBABILIDADE DE 40 %) ALTERNATIVAS : Equipamento Novo Horas Extras + R$. 340.000,00 + R$. 380.000,00 82 Ponto Decisão Instante Atual Ações Possíveis Eventos Possíveis Retorno (Fluxo de Caixa Líquido) R$. 460.000,00 R$. 340.000,00 R$. 440.000,00 R$. 380.000,00 83 Ponto Decisão Instante Atual Ações Possíveis Eventos Possíveis Retorno (Fluxo de Caixa Líquido) R$. 460.000,00 R$. 340.000,00 R$. 440.000,00 R$. 380.000,00 276.000,00 136.000,00 264.000,00 152.000,00 412.000,00 416.000,00 84 R$. 412.000,00 R$. 416.000,00 Equip. Novo = (460.000,00 x 0,6 + 340.000,00 x 0,4) = 412.000,00 Horas Extras = (440.000,00 x 0,6 + 380.000,00 x 0,4) = 416.000,00 85 Ponto Decisão Instante Atual Ações Eventos Retorno (Fluxo de Caixa Líquido) Primeiro Ano Segundo Ano R$. 996.000,00 R$. 948.000,00 R$. 1.012.000,00 R$. 976.000,00 R$. 820.000,00 R$. 780.000,00 R$. 952.000,00 R$. 910.000,00 R$. 840.000,00 R$. 750.000,00 Ações Eventos Nenhuma Ação Horas Extras (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) R$. 936.000,00 R$. 988.000,00 86 Ponto Decisão Instante Atual Ações Eventos Retorno (Fluxo de Caixa Líquido) Primeiro Ano Segundo Ano R$. 996.000,00 R$. 948.000,00 R$. 1.012.000,00 R$. 976.000,00 R$. 820.000,00 R$. 780.000,00 R$. 952.000,00 R$. 910.000,00 R$. 840.000,00 R$. 750.000,00 Ações Eventos Nenhuma Ação Horas Extras (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) R$. 936.000,00 R$. 988.000,00 800.000 795.000 87 Ponto Decisão Instante Atual Ações Eventos Retorno (Fluxo de Caixa Líquido) Primeiro Ano Segundo Ano $ 190.000,00 $ 78.000,00 $ 180.000,00 $ 80.000,00 $ 80.000,00 $ -(20.000,00) $ 160.000,00 $ 120.000,00 $ 100.000,00 $ 40.000,00 Ações Eventos Mesmo Barco Mesmo Barco (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,9) (0,1) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,9) (0,1) $ 180.000,00 $ 68.000,00 88 Ponto Decisão Instante Atual Ações Eventos Retorno (Fluxo de Caixa Líquido) Primeiro Ano Segundo Ano $ 190.000,00 $ 78.000,00 $ 180.000,00 $ 80.000,00 $ 80.000,00 $ -(20.000,00) $ 160.000,00 $ 120.000,00 $ 100.000,00 $ 40.000,00 Ações Eventos Mesmo Barco Mesmo Barco (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,9) (0,1) (0,5) (0,5) (0,5) (0,5) (0,9) (0,1) $ 180.000,00 $ 68.000,00 95 39 90 40 72 -2 90 34 80 60 90 4 134 130 70 124 140 94 93,80 21 98 28,20 114,80 126,20 89 DECISÃO DE INVESTIMENTO NOVO TIPO DE PROCESSO E PRODUTO NECESSITA DE UM INVESTIMENTO DE R$. 1.000.000,00. EM FUNÇÃO DO NOVO PRODUTO, HÁ 70 % DE CHANCE DA EMPRESA TER VENDAS ALTAS E OBTER UM FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DE R$. 4.000.000,00. ENTRETANTO HÁ A POSSIBILIDADE COM 30 % DE CHANCE DE VENDAS RELATIVAMENTE BAIXAS E DA EMPRESA TER UM FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DE R$. -(1.000.000,00). POR QUANTO PODERIA VENDER O NOVO PROCESSO ? 90 DECISÃO DE INVESTIR R$. 1.000.000,00 AÇÃO EVENTOS RETORNO (+) R$. 4.000.000,00 (-) R$. 1.000.000,00 DECISÃO DE INVESTIMENTO 91 DECISÃO DE INVESTIR R$. 1.000.000,00 R$. 2.500.000,00 (VALOR MONETÁRIO ESTIMADO DESTA AÇÃO) DECISÃO DE INVESTIMENTO 92 93 Devemos criar um protótipo do novo simulador de vôo? Os requisitos do projeto foram mal definidos. Como resultado, existe um risco de que o produto final não seja aprovado no teste de aceitação do cliente. Um protótipo iria reduzir substancialmente o custo de refazer o trabalho em caso de falhas no teste de aceitação do cliente. Custo da Construção do Protótipo R$98.000, Probabilidade de aprovação do Cliente: Com protótipo 90% Sem protótipo 20% Custo do retrabalho após teste de aceitação: Com protótipo R$20.000, Sem protótipo R$250.000, Construir Não Construir 90% 10% 20% 80% Aprovado Reprovado Aprovado Reprovado Árvore de Decisão 94 Custo da Construção do Protótipo R$98.000, Probabilidade de aprovação do Cliente: Com protótipo 90% Sem protótipo 20% Custo do retrabalho após teste de aceitação: Com protótipo R$20.000, Sem protótipo R$250.000, Construir R$ 98.000,00 Não Construir R$ 0,00 90% x R$20.000,00 = 18.000,00 10% x R$20.000,00 = R$2.000,00 20% x R$250.000,00 = 50.000,00 80% x R$250.000,00 = R$200.000,00 Aprovado Reprovado Aprovado Reprovado = R$100.000, = R$200.000, = R$116.000, = R$50.000,00 Árvore de Decisão Construir o protótipo Custo de R$ 118.000,00 (98.000,00 + 18.000,00 + 2.000,00) Sem Protótipo Custo de R$ 250.000,00 (0,00 + 50.000,00 + 200,000,00) 95 Exercício 1: Você viaja regularmente do Rio a Manaus, a negócios. Historicamente, o departamento de contabilidade sempre lhe recomendou voar pela Cia A, por questões de economia. O percurso Rio-Manaus custa R$ 750,00. Você preferia voar pela Cia B, que tem um ótimo programa de milhagem e a comida é melhor. Neste caso, o preço da passagem é R$1.000,00. Se você chegar em Manaus em tempo, não vai incorrer em custos extras. Quando você chega atrasado, sua empresa precisa hospedar você em um hotel local (ao invés de retornar no mesmo dia) a um custo extra de R$ 250,00. A empresa também perde 1 dia seu de trabalho, ao custo de R$ 800,00/ dia. A Cia A tem um histórico de chegada no horário de 60% neste trecho. A Cia B tem um histórico de chegada no horário de 90% neste trecho. Por qual Cia aérea você deve viajar? (use a árvore de decisão). Se em dúvida, calcule para 1 e para 10 viagens,e tome a decisão. Árvore de Decisão Viajar Cia A R$ 750,00 Viajar Cia B R$ 1.000,00 No horário 60% x R$ 0,00 = 0,00 Atrasado 40% x R$ 1.050,00 = R$ 420,00 No horário 90% x R$ 0,00 = 0,00 Atrasado 10% x R$ 1.050,00 = R$ 105,00 R$ 420,00 R$ 105,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Resposta Exercício 1 Valor Esperado Valor Esperado = R$ 1.105,00 Valor Esperado = R$ 1.170,00 96 97 Exercício 2 Você é o gerente do projeto de uma oferta criada pela Alpha Máquinas, que permitirá aos clientes usarem cartões de crédito para fazerem apostas remotas utilizando máquinas automáticas (ATMs). O projeto tem uma estimativa de despesas de R$ 2.5 MR$ e deve ser completado em até 6 meses para vencer o time-to-market (tempo que um fabricante leva para colocar um novo produto no mercado) do seu concorrente. Se o projeto levar mais de 6 meses para ser completado (30% de probabilidade), a Alpha perderá R$ 10 MR$ em fatia de mercado. Se for concluído até 6 meses (70% de probabilidade), existe uma oportunidade dela obter uma receita adicional de R$ 25 MR$. A Alpha já tem uma receita de R$ 20 MR$ garantida graças a pedidos já recebidos. Com base na sua avaliação de riscos, existe a probabilidade de 30% de haver mudanças significativas nos requisitos. Se os requisitos mudarem, haverá uma despesa adicional de desenvolvimento de R$ 2.5 MR$. Árvore de Decisão 98 Exercício 2 Construir uma árvore de decisão do processo e responder a: 1.Qual o Valor Base do projeto se nenhum evento de risco ocorrer? 2.Qual o Valor Esperado do Projeto, considerando todos os Riscos? 3.Qual o Valor Esperado do Projeto no melhor cenário? 4.Qual o Valor Esperado do Projeto no pior cenário? Árvore de Decisão 6 meses de duração 70% x 25 MR$ = 17,5 Mais de 6 meses 30% x - 10 MR$ = - 3 Resposta Exercício 2 Desenvolvimento Projeto - R$ 2,5 MR$ Receita garantida: 20 MR$ Manut. de requisitos 70% x 0,00 = 0,00 25 MR$ -10 MR$ Mudança de requisitos 30% x -2,5 MR$ = - 0,75 Manut. de requisitos 70% x 0,00 = 0,00 Mudança de requisitos 30% x -2,5 MR$ = - 0,75 - 2,5 MR$ - 2,5 MR$ 0 MR$ 0 MR$ - 0,75 MR$ - 0,75 MR$ 14,5 MR$ 17,5 MR$ 99 100 Resposta Exercício 2: 1) Qual o Valor Esperado do projeto se nenhum evento de risco ocorrer? R$ 17.5 MR$ Receita garantida (20) – custo desenvolvimento projeto (2.5) 2) Qual o Valor Esperado do Projeto? R$ 31.25 MR$ { (0,3 x -2,5) + (0,7 x 0)} + {(0,7 x 25) – (0,3 x 10)} + {20 – 2,5} 3) Qual o Valor Esperado do Projeto se todos os eventos de risco ocorrerem no melhor cenário? R$ 42.5 MR$ { 25 + (20 – 2,5)} 4) Qual o Valor Esperado do Projeto se todos os eventos de risco ocorrerem no pior cenário? R$ 5 MR$ { -2,5 -10 + (20 – 2,5)} Árvore de Decisão SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO Perspectiva PROBABILÍSTICA ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCO Simulações: Monte Carlo Utiliza uma distribuição de probabilidade e a amostragem aleatória para aproximação de valores de determinada variável. Este método inicia com a definição de uma faixa de valores para uma variável (prazo ou custo) em cada atividade do projeto. Em seguida, seleciona-se a distribuição de probabilidade que melhor se ajusta à faixa de valores previamente estabelecida Distribuição de probabilidade é uma representação matemática ou gráfica que representa a probabilidade de diferentes resultados de um evento aleatório. A distribuição de probabilidade triangular é a mais conhecida na simulação de Monte Carlo devido a sua simplicidade, sendo que consiste em uma distribuição contínua, descrita por três valores: mínimo, mais provável e máximo. 2 atividades seqüenciais Probabilidade de Ocorrência S a m p le C o u n t 290 261 232 203 174 145 116 87 58 29 C u m u la ti v e P ro b a b ili ty 1.0 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 1/1/02 Completion Date 11/14/01 3/1/02 � � � � � � � • • • • • • • • • • � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � Date: 6/22/2001 11:51:07 PM Number of Samples: 2500 Unique ID: 1 Name: Projeto ABC Completion Std Deviation: 14.1d 95% Confidence Interval: 0.6d Each bar represents 4d. Caso 1 Projeto com 2 Atividades Dados de Duração específicos Distribuição Triangular Completion Probability Table HISTOGRAMA E CURVA “S “ DE PROBABILIDADES Prob Date Prob Date 0.05 12/3/2001 0.55 1/1/2002 0.10 12/6/2001 0.60 1/3/2002 0.15 12/11/2001 0.65 1/7/2002 0.20 12/13/2001 0.70 1/10/2002 0.25 12/17/2001 0.75 1/14/2002 0.30 12/19/2001 0.80 1/17/2002 0.35 12/21/2001 0.85 1/22/2002 0.40 12/24/2001 0.90 1/29/2002 0.45 12/26/2001 0.95 2/5/2002 0.50 12/28/2001 1.00 3/1/2002 PASSOS PARA ANÁLISE DE RISCO ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO • ELABORAR A PROGRAMAÇÃO “ CPM “ DO PROJETO ( DETERMINÍSTICA ) • ESTIMAR AS INCERTEZAS RELACIONADAS À PRAZOS E / OU CUSTOS DAS ATIVIDADES • FAZER ANÁLISE DE RISCOS EMPREGANDO A SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO • DEFINIR AS RESERVAS A SEREM CONSIDERADAS EM TERMOS DE PRAZOS E DE CUSTOS QUANTIFICAÇÃO DE RISCOS ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO PRINCÍPIO BÁSICO • A especificação de um intervalo para a duração de uma aattiivviiddaaddee é mais rreeaalliissttaa do que bbuussccaar-se precisar um único valor para a duração da mesma. • Simulação de Monte Carlo é uma técnica padrão para avaliação de questões complexas em estatística. • A Simulação disponibiliza respostas aproximadas para problemas que seriam praticamente insolúveis de forma direta. ALGUMAS QUESTÕES RELATIVAS À PROGRAMAÇÃO CPM (SEM SE CONSIDERAR INCERTEZAS) 1. A duração de Projetos calculada através de CPM só é confiável, apenas se tudo ocorrer de acordo com o planejado. Isto é raro na realidade de Projetos. 2. Em várias ocasiões, as datas para conclusão de Projetos obtidas através de CPM, são irreais e altamente otimistas, o que pode implicar em que as mesmas sejam superadas / atrasadas. 3. A data CPM para conclusão do Projeto, não é nem mesmo a data mais provável de conclusão, na maioria dos casos. 4. O caminho definido como “Caminho Crítico “ , usando técnicas tradicionais de CPM, pode não ser o caminho com maior probabilidade de implicar atrasos no Projeto. Gestão de Riscos ( “ Risk Management “ ) Gestão de Riscos ( “ Risk Management “ ) • Planejamento de Respostas à Riscos • Monitoramento e Controle de Riscos Planejar as Respostas aos Riscos Monitorar e Controlar os Riscos Análise de Riscos: Uma Abordagem Qualitativa ou Quantitativa ? Mais do que ANÁLISE DE RISCOS é necessário que se concentre na GESTÃO DE RISCOS A Razão para a Análise de Riscos em Projetos : Estratégias e Ações PLANEJAMENTO DE RESPOSTAS A RISCOS PLANEJAMENTO DE RESPOSTAS À RISCOS • Planejamento de Respostas à Riscos é o processo através do qual são desenvolvidas opções e determinadas as AÇÕES, necessárias à maximização das oportunidades e redução dos obstáculos aos objetivos do Projeto. • Tal processo visa assegurar que os riscos identificados, priorizados e quantificados sejam adequadamente administrados ( “ Risk Management “ ) ESTRATÉGIAS PARA RESPOSTAS À RISCOS 1. EVITAR O RISCO 2. TRANSFERIR O RISCO ( Para terceiros ) 3. MITIGAR ( MINIMIZAR) O RISCO ( REDUZINDO O SEU VALOR ESPERADO ) - REDUZINDO A PROBABILIDADE - REDUZINDO O VALOR DO IMPACTO 4. ACEITAR O RISCO ( Assumindo as suas consequências ) PLANEJAMENTO DE RESPOSTAS À RISCOS • PARA CADA RISCO PRIORIZADO, DEVE-SE DEFINIR UMA ESTRATÉGIA CONSIDERADA MAIS ADEQUADA. • EM FUNÇÃO DA ESTRATÉGIA DEFINIDA, PARA CADA RISCO PRIORIZADO, DEVE-SE IDENTIFICAR O CONJUNTO DE AÇÕES A SER DESENVOLVIDO, DE FORMA A IMPLENTAR-SE ADEQUADAMENTE A ESTRATÉGIA. Análise Qualitativa com Ações ou Análise Quantitativa sem Ações ? Entre a primeira e a segunda alternativa, é preferível ficar com AÇÕES A Maravilha dos Instrumentos para Análise Quantitativa de Riscos : Uma Armadilha para os Maravilhados? Softwares para Análise Quantitativa de Riscos em Projetos: Muita Modelagem para pouco conteúdo ? S a m ple C o u n t 290 261 232 203 174 145 116 87 58 29 C u m u la ti v e P ro b a b ili ty 1.0 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 1/1/02 Completion Date 11/14/01 3/1/02 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Date: 6/22/2001 11:51:07 PM Number of Samples: 2500 Unique ID: 1 Name: Projeto ABC Completion Std Deviation: 14.1d 95% Confidence Interval: 0.6d Each bar represents 4d. Caso 1 Projeto com 2 Atividades Dados de Duração específicos Distribuição Triangular Completion Probability Table HISTOGRAMA E CURVA “S “ DE PROBABILIDADES Prob Date Prob Date 0.05 12/3/2001 0.55 1/1/2002 0.10 12/6/2001 0.60 1/3/2002 0.15 12/11/2001 0.65 1/7/2002 0.20 12/13/2001 0.70 1/10/2002 0.25 12/17/2001 0.75 1/14/2002 0.30 12/19/2001 0.80 1/17/2002 0.35 12/21/2001 0.85 1/22/2002 0.40 12/24/2001 0.90 1/29/2002 0.45 12/26/2001 0.95 2/5/2002 0.50 12/28/2001 1.00 3/1/2002 “ Tome cuidado com quem conhece demais um determinado instrumento! “ Bennet P. Lientz Que tal uma Análise de Riscos “ Quantitativo-Simplificada ” ? Que tal uma Análise de Riscos “ Quantitativo-Simplificada ” ? Reservas = “ Baseline “ + / - 10 % Afinal: Análise Qualitativa ou Análise Quantitativa de Riscos? Análise Qualitativa ou Quantitativa ? É uma Função da TIPOLOGIA do Projeto ! TIPOLOGIA DE PROJETOS Os projetos são classificados como P1, P2, P3 ou P4. Para a classificação dos projetos, são utilizados os seguintes parâmetros: a. INVESTIMENTO MÉDIO ANUAL em R$ b. COMPLEXIDADE do projeto TIPOLOGIA DE PROJETOS P1 – PEQUENA DIMENSÃO P2 – MÉDIA DIMENSÃO P3 – GRANDE DIMENSÃO P4 – MEGA DIMENSÃO Análise de Riscos (Risk AAsssseessssmmeenntt ) x Tipologia de Projetos • Todos os Tipos de Projeto – Análise QUALITATIVA de Riscos • Projetos P3 e P4 – Análise QUALITATIVA e QUANTITATIVA de Riscos Em Síntese... Análise Qualitativa ou Análise Quantitativa ( “ Risk Assessment “ ) Só faz sentido com Estratégias e AÇÕES ( “ Risk Management “ !! ) Monitoramento e Controle de Riscos MONITORAMENTO E CONTROLE DE RISCOS Controle das Respostas à Riscos ( Monitoramento e Controle de Riscos ), envolve: • acompanhamento dos Riscos Identificados • monitoramento dos Riscos Residuais • identificação de novos Riscos • implantação do Plano para Gestão de Riscos • avaliação das eficácia das ações executadas Controle de Respostas à Riscos deve ser um processo contínuo ao longo do Ciclo de Vida do Projeto, uma vez que a gestão de riscos é, naturalmente, um processo dinâmico. MONITORAMENTO E CONTROLE DE RISCOS COMPREENDE A EXECUÇÃO DO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS, DE FORMA A RESPONDER AOS EVENTOS DE RISCO DURANTE A EXECUÇÃO DO PROJETO. I:\1S2017\FAM\Plan. das Constr. e Gestão de Canteiro de Obras\Risco\Gestão e Análise de Riscos - Apr. completa.pptx
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