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Sistema Digestório

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- Cavidade oral: Ingestão e fragmentação
dos alimentos
- Esôfago e anus (passagens simples):
Transporte de alimentos ou resíduos
alimentares sem modificações
significativas
- Estômago e intestino: Secreção de
enzimas envolvidas na fragmentação dos
alimentos; absorção das moléculas
produzidas
- Gl. Salivares, Pâncreas e Fígado:Órgãos
secretores localizados fora do tubo
digestório que produzem secreções que
penetram no trato através de ductos
longos.
● Alimentos
- digestão em unidades menores
- absorção
- transporte pela circulação
- utilização pelo organismo
- síntese e secreção de enzimas
- secreção de sucos digestivos
- produção de muco para lubrificar e
proteger
- produção de vitaminas (comp. B, por ex)
- síntese de proteínas plasmáticas
- desintoxicação de substâncias nocivas
- produção de hormônios para a integração
do tubo digestório
● Conteúdo ingerido
- fica fora do corpo (fora da
circulação)
- absorção seletiva
- barreira epitelial
● Tipo de alimento
- adaptações morfológicas
- função especializada
- pele fina (epiderme e derme)
- mucosa
- ep. pavimentoso estratificado
queratinizado
- lâmina própria
- submucosa
- glândulas labiais (mucosas ou mistas)
- muscular
- músculo esquelético (orbicular)
Porção interna - mucosa
Porção externa - pele, tec epitelial
- mucosa
- ep. pavimentoso estratificado
queratinizado
- lâmina própria
- submucosa
- glândulas bucais (serosas, mucosas e
mistas)
- muscular
- periósteo
- músculo esquelético
9 - epitélio da mucosa, abaixo a lp da mucosa e
a submucosa (parte esverdeada).
9 - epitélio mais queratinizado
4 - submucosa
1 - tc adiposo
Região de glândulas
Muscula
Sem osso
Mesma configuração do lábio.
Na parte dorsal tem-se as papilas.
● Papilas linguais
- Botões gustativos da p. foliácea não
ficam na superfície.
- P. circunvalada tem ductos onde a saliva
produzida pelas gl. salivares linguais
limpam as valas. Seus botões gustativos
ficam em sua lateral.
↳ Corpúsculos gustativos
- dorso da língua, palato mole e
faringe
- sensoriais e intra-epiteliais
- 4 tipos celulares
- basais ou tronco (tipo IV)
- escuras ou sustentação (tipo I)
- claras ou sensoriais (tipo II)
-intermediárias (tipo III)
- fibras nervosas aferentes
- células I, II e III
- microvilosidades (pêlos
gustativos – MO)
- Gostos básicos (descritos no cão)
- salgado e ácido = canais iônicos
- amargo e doce = proteína G
Glutamato de Na+
↳ Lissa
- carnívoros
- TCD não modelado
- adiposo
- músculo esquelético
- pode ter cartilagem
↳ Glândulas Salivares
● Maiores (tubuloacinosas ramificadas) –
Parótida
– Submandibular
– Sublingual
– Zigomática (carnívoros) & Molar (felino)
● Menores
(tubulosas/acinosas/tubuloacinosas) –
labial
– lingual
– palatina
Todas tem a mesma estrutura geral: ácino
desemboca no ducto intercalar, onde chegará
ao ducto estriado. Nessa região tem muitas
mitocôndrias, pois ocorre reabsorção/secreção
de substâncias.
Salivares menores
● Funções
- Lubrificação e limpeza da cavidade
oral
- Atividade anti-bacteriana
- Participa na sensação gustativa
- Início da digestão: ptialina
(amilase salivar), lipase
- Formação do bolo
● Primária: isotônica ao plasma
● Secundária: intercâmbio de Cl e Na por K
e Bicarbonato (d. estriado).
● Células acinares e ductais: IgA, complexo
IgA secretor, Lactoferrina, Lisozima e
íons tiocianato
● Mucosa
- epitélio pavimentoso estratificado
queratinizado
- lâmina própria
– tecido linfático (tonsilas, nódulos
isolados)
– fibras elásticas – separa da SM
(papel da muscular)
- apresenta papilas
● Submucosa
- TC denso não modelado
- glândulas mucosas e serosas
● Muscular
- músculo estriado esquelético
● Adventícia
- TC denso não modelado - irregular
13 - epitélio da mucosa
12 - músculo
8 - glândulas
2 - fibra elástica
● A maior parte do tubo vai ter glândulas
na mucosa e um ep. simples na mucosa
para facilitar as trocas. A exceção é o
início do tubo com o esôfago que tem ep.
pseudo e sem glândulas. Tem uma
muscular da mucosa que raramente está
presente em outros sistemas.
● Camada Mucosa
- EPITÉLIO
- LÂMINA PRÓPRIA
- TC frouxo
- vasos linfáticos e sangüíneos
- glândulas e tecido linfático
- MUSCULAR DA MUCOSA -camada
circular interna -camada
longitudinal externa
● Camada Submucosa
- TC denso não modelado
- Vasos sangüíneos e linfáticos
- Plexo nervoso submucoso ou de
Meissner
- pode ter glândulas; tecido linfático
● Muscular
- interna – circular
- externa – longitudinal
- plexo mioentérico ou de Auerbach
- fibras musculares lisas (nem
sempre)
● Adventícia (início - esofago e final - o
intestino grosso entra na cavidade pélvica
e deixa de ter peritônio /Serosa - todo o
resto
- TC frouxo e T adiposo
- vasos sangüíneos e linfáticos
↳ Invervação
⟶ Sistema Nervoso Autônomo (controle
extrínseco)
● Fibras parassimpáticas pré-ganglionares
(se ligam aos plexos)
- nervo vago (exceto cólon
descendente e reto -pélvicos)
- reflexo vasovagal
- fibras sensitivas – SNC –
respostas via VAGO
- sinapses com o SN entérico
- Função
- indução da secreção das
glândulas do TD
- contração do músculo liso
● Fibras simpáticas pós-ganglionares
- nervos esplâncnicos
- fibras vasomotoras (controle do
fluxo sangüíneo para o canal)
● Parassimpático X simpático – ação no TD
- Simpático
- Parassimpático
⟶ Sistema Nervoso Entérico (controle
intrínseco)
● autossuficiente e principal controlador
- neurônios sensoriais e motores
unidos por interneurônios
● presente em todo a extensão do canal
● Composto por:
- Plexo mioentérico de Auerbach »
motilidade peristáltica
- Plexo submucosa de Meissner
» função secretora e movimentos
da mucosa
» fluxo sangüíneo local
● se interligam e têm controle cruzado
sobre as atividade
● Fibras sensitivas
- informam sobre conteúdo,
musculatura e secreções do
intestino
- interligadas com plexos próximos,
SNA (simpático) e SNC
● Mucosa
- Ep. pavimentoso estratificado
(queratinizado)
– células de Langerhans (APC)
- Lâmina própria
– glândulas cardioesofágicas
(tubulosas mucosas)
- muscular da mucosa (algumas
espécies)
● Submucosa
- TC denso fibroelástico
- glândulas esofágicas
(tubulo-acinosas)
– serosas (pepsinogênio -
precursor de pepsinogênio - e
lisozima - degrada parede
bacteriana)
– mucosas (muco)
● Muscular
- varia de esquelético a liso (espécie
e região)
● Adventícia
13 - epitélio bem queratinizado
4 - LP de tc conj da mucosa
9 - muscular da mucosa
14 - submucosa
5 - glândulas
6 - muscular
8 - circular interna - abaixo a long. externa
2 - adventícia
Principais mudanças
- Mucosa deixa de ter epitélio pavimentoso
estratificado e passa a ter o cilíndrico
simples mucoso. Começa a ter glândulas.
- Submucosa não tem mais glândulas.
- Ao invés de adventícia começamos a ter
uma serosa.
Características
- porção dilatada do TD
- produz: HCL, pepsina, renina, lipase
gástrica, hormônios parácrinos.
- apresenta cárdia, fundo, corpo, piloro,
pregas ou rugas da mucosa e submucosa.
- GP: fosseta gástrica (abertura da
glândula na superfície); glândulas na lp;
muscular da mucosa; submucosa (com
vasos grandes); túnica muscular; em
algumas regiões além da camada circular
e longitudinal, tem a camada oblíqua
long/elicoidal interna; serosa.
↳ Glândulas gástricas
Por que tem-se mais muco na entrada? O
estômago produz bastante ácido clorídrico,
então se houver refluxo esse ácido poderia
causar lesão, então por isso esse reforço. No
piloro também tem-se esse reforço para
proteger o duodeno.
- Mudança de epitélio pavimentoso
estratificado para cilíndrico simples
mucoso, gl cardioesofágicas
↳ Cárdia
● criptas (fossetas) são curtas, predomínio
de gl. mucosa.
↳ Fúndica
Mucosa
● criptas curtas e gl. formadas por muitos
tipos celulares
● ep. cilíndrico simples
● produção de muco
● íons bicarbonato
- presos no muco
- mantêm pH neutro próximo da
célula
● L. própria
- TC frouxo
- ocupado por glândulas fúndicas
● muscular da mucosa
- liso
- 2 a 3 camadas (L a OI – CE ou M –
LE)
Glândulas da região fúndica
Célula regeneradora: se diferencia em outras
células.
● célulastronco
● pequeno número
● alto índice proliferativo
● cilíndricas
● ribossomos
● núcleo basal
● origem de todos os tipos celulares –
glândulas e superfície de revestimento
Célula oxíntica: liberam íons que formam o
ácido clorídrico.
● produz
- HCl
- fator gástrico intrínseco
● glicoproteína (importante para abs da
b12 no íleo)
● carnívoros não necessitam da
glicoproteína
● núcleo basal
● citoplasma acidófilo
- vesículas (S. Tubulo vesicular)
- canalículos intracelulares
- mitocôndrias (cor acidófila)
Através da captação de CO2 e de íon
bicarbonato vai se formar ácido carbônico que é
degradado para formação do íon H. A partir do
cloreto de sódio absorvido, ele é degradado e
ocorre liberação do cloro.
↳ Regulação da secreção de HCl
● Fase Cefálica
- fatores psicológicos
- parassimpático (vago) – ACh -
gastrina
● Fase Gástrica
- alimento no estômago (distensão
da parede)
- hormônios parácrinos
• gastrina e histamina (DNES)
• ACh (vago)
● Fase Intestinal
- alimento no intestino
- hormônio endócrino
• peptídio inibidor gástrico (célula
K - ID)
Células zimogênica
● produz
– pepsinogênio
- ativado pelo HCl
– quimosina (renina gástrica)
– lipase gástrica
● cilíndricas com citoplasma basófilo
● grânulos apicais
● liberação dos grânulos
– estímulo nervoso
– estímulo hormona
Células enteroendócrinas: hormônios com ação
parácrina/endócrina.
● Argentafins ou argirófilas
● APUD (amine precursor uptake and
decarboxylation)
● DNES (difuse neuroendocrine system)
● 13 tipos
– diferentes produtos
– abertas ou fechadas
● grânulos basais
– liberados na LP
– efeito parácrino
– efeito endócrino
Célula mucosa do colo: produz muco na região
(neutro).
Qual a importância dessa distribuição?
Precisamos ter muco na superfície para
proteger a gl da liberação do ácido clorídrico.
Primeiro libera-se o muco, quando o ácido
clorídrico for liberado a gl já estará protegida e
por último libera-se o pepsinogênio, que só se
torna ativo no pH ácido da superfície.
Qual a importância dessa distribuição?
Precisamos ter muco na superfície para
proteger a gl da liberação do ácido clorídrico.
Primeiro libera-se o muco, quando o ácido
clorídrico for liberado a gl já estará protegida e
por último libera-se o pepsinogênio, que só se
torna ativo no pH ácido da superfície.
↳ Diferenças na mucosa das regiões cárdica e
pilórica
• Cárdica
- fossetas + rasas
- base das glândulas muito contorcidas
- céls principais ausentes
- céls parietais em pequena quantidade
- predomínio células mucosas de
revestimento
• Pilórica
- fossetas + profundas
- céls mucosa do colo tipo predominante
– muco e lisozima (bactericida)
• SUBMUCOSA
– típica
– elementos vasculares e linfáticos
• MUSCULAR
– oblíqua interna (longitudinal a helicoidal)
- região do cárdia
- nas demais esparsa
– circular média
- no piloro forma o esfíncter
– longitudinal externa (esparsa)
• SEROSA
↳ Piloro
● parecido, porém criptas bem profundas e
gl. mucosas.
↳ Rúmen
- sem muscular da mucosa
- fibras colágenas, elásticas e
reticulares que sustentam as
papilas.
Papilas do rúmen
• variam de acordo com a região
• variam de acordo com a alimentação
• altamente vascularizadas
• mantidas por rede de colágeno, elastina e
fibras reticulares
8 - ep pav. estr. bem queratinizado; 4 - lp; 9 -
fibras de tc conj da submucosa; 6 - parte da
muscular
↳ Retículo
- diferentemente do rúmen, tem-se
muscular da mucosa nas regiões da
prega reticular.
4 - muscular; 5- músculo na região da prega; 7
- submucosa; 2 - reforço de tc conj.
Além da musculatura longitudinal, tem-se a
transversal.
↳ Omaso
- diferentemente do rúmen, tem-se uma
compactação maior do alimento ingerido
para passar um menor volume pro
estômago glandular.
- possui reforço de muscular da mucosa
11 - muscular; 13 - ep bem queratinizado; 6 -
muscular da mucosa.
↳ Abomaso - estômago glandular
- mesma estrutura das glândulas
fúndicas
● Histofisiologia
↳ Rúmen: câmara de fermentação
- bactérias e protozoários: agem sobre as
fibras ingeridas produzindo ácidos graxos
de cadeia curta que serão absorvidos pela
mucosa do rúmen.
Ácidos graxos voláteis
- ácido acético (60%)
• fonte de acetil coenzima A (síntese de
lipídios).
• metabolizado pelos tecidos adiposo,
muscular e glândula mamária.
- ácido propiônico (25%)
• produção de glicose no fígado
(gliconeogênese)
- ácido butírico (15%)
• conversão a ácido -hidroxibutírico
(corpo cetônico) - fígado
• formação de corpos cetônicos (ác.
acetoacético) – músculo esquelético
↳ Retículo e omaso: ação mecânica, reduz a
massa ingerida em partículas pequenas.
- nas 3 regiões ocorre absorção dos ácidos
graxos
- microbiota
- fornece aminoácidos essenciais
(proteínas microbianas)
• proteínas vegetais
• nitrogênio não protéico
– uréia
» secreções salivares
» sangue – atravessa a mucosa
» suplementação alimentar
– fornece vitaminas do complexo B
• a partir do Cobalto da dieta
- Intestino delgado tem vilosidades e o
grosso não!
- No delgado, o duodeno (da mesma forma
que o esôfago) possui glândulas na
mucosa E SUBMUCOSA. O restante do
int. delgado possui glândulas somente na
mucosa.
Vilosidade; glândulas; submucosa; músculo;
serosa.
Grande superfície de absorção.
● Mucosa
- epitélio cilíndrico simples
- células absortivas superficiais -
células caliciformes
- células neuroendócrinas (DNES)
- lâmina própria
- TCF
- células do sistema linfático
- células musculares lisas
(contração da vilosidade) -
glândulas (ou criptas) intestinais
(ou de LIEBERKÜHN) ↪
células absortivas superficiais e
células caliciformes (P. Superior)
↪ células regeneradoras, células
neuroendócrinas (DNES), células
granulares acidófilas (Paneth) (P.
basal)
Célula Absortiva superficial
- cilíndricas
- borda em escova (microvilosidades e
glicocálix)
- funções: digestão (dissacarídeos e
dipeptidades), absorção (água e
nutrientes) e formação (quilomícron)
Após absorção vão para vaso linfático/vaso
sanguíneo.
Células caliciformes
- produzir muco para lubrificar intestino
- aumentam de número conforme vai indo
do delgado pro grosso.
Células neuroendócrinas
- 1% das células da superfície
- funções: hormônios parácrinos e
endócrinos
Células M (microfolder)
- fagocitose e transporte de antígenos
- regiões de nódulos linfáticos
Células regeneradoras (tronco)
Células granulares acidófilas (Paneth)
- piramidal
- grânulos eosinófilos apicais (possuem
lisozima, TNF alfa e defensina que agem
como antimicrobianos)
- ruminantes, equino, coelho e homem
- longa duração (20d)
Separada da submucosa pela muscular da
mucosa (fibras penetram na vilosidade para
auxiliar na contração da própria vilosidade).
● Submucosa
- tc denso não modelado
- fibroelástico
- rico suprimento linfático
- glândulas duodenais
- fluído mucoso alcalino (neutraliza
o quimo proveniente do estômago)
- urogastrona (peptídeo inibidor
gástrico, GIP; inibe produção de
HCL - céls parietais; aumenta atv
mitótica das céls epiteliais
● Muscular
- tipica com circular interna, long
externa e o plexo mioentérico.
● Serosa
Identificação: int. delgado por conta das
vilosidades e pelas gl. das submucosa, mas
sabemos que é o duodeno por conta das
glândulas na submucosa (outras regiões do
delgado não tem gl. na submucosa).
↳ Duodeno
- vilosidades mais altas e largas
- células caliciformes em menor número
- glândulas duodenais na submucosa
↳ Jejuno
- vilosidades mais finas
- maior nro. de células caliciformes que o
duodeno
- sem glândulas na submucosa
↳ Íleo
- vilosidades menores
- placas de Peyer
- sem glândulas na submucosa
↳ Histofisiologia
- atividade imunológica
- atividade secretora
- estímulo nervoso e hormonal (secretina
e colecistoquinina; gl. intestinais que
secretam muco e fluído aquoso)
- movimentação do intestino
- contrações segmentares e propulsoras
- digestão e absorção
- lipídeos, proteínas e carboidratos
- Porções: Ceco, Cólon, Reto, Ânus (ou
canal anal)
- Função: absorve água, íons e vitaminas
(B e K), compacta o quimo em
fezes,órgão fermentador (herbívoros
não-ruminantes)– AGV
Sem células M e de Paneth
- muscular externa (longitudinal)
– taenia ceci e coli (feixes de m liso e
fibras elásticas)
- suínos, eqüínos e humanos ceco e cólon –
histologicamente semelhantes
• Reto
– taenias ausentes
– túnica serosa na porção cranial e adventícia
na porção retroperitonial
– mucosa com muitas células caliciformes
– túnica muscular com fibras elásticas
• Ânus
– junção muco-cutânea
– muscular interna
– esfincter anal interno – (m. lisa)
– muscular externa – termina junção ânus-reto
– esfincter anal externo (m. esquelética)
– glândulas perianais
↳ Fígado
- função exócrina e endócrina – mesma
célula (hepatócito)
- dividido em lobos
- envolvido por peritônio
- Cápsula – TC denso (cápsula de Glisson)
- recobre todo o órgão (exceto porta
hepatis)
- rica em fibras elásticas
- ligada com o TC interlobular (escasso)
Espaço porta
10: espaço porta; 4:sinusóides hepáticos
4: veia centro lobular;
12: capilares sinusóides hepáticos; 8:
macrófagos hepáticos; 2: células endotleliais
10: veia porta; 6: artéria hepática (ramo);
3: ramo do ducto biliar; 9: vasos linfáticos]
↳ Unidades hepáticas
Aspecto morfológico
– Lóbulo Hepático clássico
- foco - veia central
Aspecto funcional
– Lóbulo Portal
- foco – ducto biliar interlobular
Aspecto vascular
– Ácino Hepático
- foco – ramos vasculares (a. hepática e
veia porta)
● Lóbulos e Ácinos
- Lóbulo hepático (clássico): contém uma
veia central e componentes da tríade
portal nos vértices do hexágono. A
quantidade de sangue oxigenado que
vem pela artéria é bem mais concentrado
na periferia desse lóbulo do que no
centro.
- Lóbulo portal: inclui porções daqueles
lóbulos cujos canalículos bilíferos drenam
para o mesmo ducto bilífero. Os limites
são as veias centrais dos 3 lóbulos
clássicos. O centro é o ducto bilífero que
coleta a bile de todos os canalículos
bilíferos.
- Ácino hepático: 3 zonas de um ácino são
definidas pelo tec hepático que recebe
sangue de um ramo da artéria hepática,
conduzindo o sangue para a veia central
oposta. A direção do fluxo arterial
determina um gradiente metabólico do
espaço periportal próximo à tríade portal
(zona 1) até a zona de drenagem (zona
3).
- Normalmente lesões começam do centro
para a periferia.
- Dosagens sanguíneas de uma série de
metabólitos podem revelar alterações no
fígado (indicativos de lesão hepática).
● Placas de Hepatócitos e Sinusóides
↳ Células
→ Célula de Kupffer - macrófago hepátic
→ Célula estrelada hepática - VIT A
- em casos de cirrose, começa a se depositar
colágeno no espaço de Disse, diminuindo a
oxigenação dos hepatócitos, o que leva à uma
inflamação que ativa linfócitos que levam
toxinas que acabam agindo sobre a célula
estrelada, mudando a função, ao invés
armazenar e produzir vit A, ela começa a
produzir e armazenar muito colágeno do tipo 1,
ocorrendo fibrose, perda de função hepática e
morte.
→ Hepatócitos
• poligonais com 1 ou 2 núcleos
• propriedades diferentes dependendo da
localização
• ricos em organelas – múltiplas funções
• domínios
– lateral (entre hepatócitos)
- junções comunicantes
- canalículos biliares
- microvilosidades e zônulas de oclusão
(auxiliam para a bile ir para o canalículo e
não extravasar no hepatócito)
- Na+ , K+ ATPASE e adenilciclase
– sinusoidal (espaço de Disse)
- microvilosidades
- Na+ , K+ ATPASE e adenilciclase
↳ Sistema de Ductos Biliares
↳ Histofisiologia
• metabolismo dos lipídios
– absorção e degradação dos quilomícrons
– síntese e armazenamento de fosfolipídios,
colesterol e corpos cetônicos
• metabolismo dos carboidratos
– manutenção da glicemia
- glicogênese
- glicogenólise
- gliconeogênese
• transformação da amônia em uréia
– amônia eliminada do sangue
• metabolismo das proteínas
– 90% proteínas do plasma
- fatores de coagulação
- complemento
- carreadoras
• armazenamento de vitaminas
– A, D e B12
• degradação de hormônios e desintoxicação de
drogas e toxinas
– lisossomos e REL (metilação, conjugação, e
etc.)
• atividade imunológica
– Ig A – bile – canal alimentar
– macrófagos - Células de Kupffer
- eritrócitos
- microrganismos
• regeneração
– proliferação dos hepatócitos
– volta ao normal
– roedores: até 70%
– mamíferos maiores: bem menor
– modulada pela célula de Ito (TGF e , EGF, IL)
• produção da bile
– água, sais biliares (ácidos biliares),
glicuronato de bilirrubina (pigmento biliar),
fosfolipídios, colesterol, lecitina, eletrólitos
(sódio, cloro e bicarbonato) e Ig A.
– metabólitos de drogas e metais pesados
processados pelos hepatócitos
Grande parte dos componentes da bile são
reaproveitados.
↳ Sais biliares
– produção dos sais biliares
– recirculação enterohepática
↳ Vesícula biliar
• forma de saco
• armazenamento, concentração e liberação da
bile
– retira NaCl e água
• camadas
– mucosa
- sulcos profundos (seios ou criptas de
Rokitansky-Aschoff)
- epitélio cilíndrico simples (céls claras e
com borda em escova)
- Lâmina Própria – gl mucosas (na região
do colo)
– muscular
- fibras oblíquas
- músculo liso (CCK e ACh)
– serosa/adventícia
↳ Pâncreas
• glândula exo-endócrina
• Porção exócrina
– glândula tubulo-acinosa composta
• Cápsula
– TC denso (delgada)
– septos
- lóbulos
- sistemas vascular, nervoso e ductos
- Parecido com as glândulas salivares, as
únicas diferenças são que no pâncreas
não tem a célula mioepitelial e não tem
ductos estriados, apenas intercalares.
Além disso, o ducto intercalar se projeta
pra dentro do ácino.
● Porção secretora
• Célula acinosa
– forma piramidal
– porção basal
- núcleo
- citoplasma basófilo
- receptores (colecistoquinina e
acetilcolina)
– porção apical
- grânulos acidófilos (enzimas
pancreáticas)
– 20 tipos de enzimas
– variam conforme a dieta
- zônulas de oclusão
• não possui célula mioepitelial
↳ Sucto Pancreático
• fluido alcalino (pH = 8,0)
– eletrólitos
- Na+ , K+ , Ca++, HCO3 - e etc.
– enzimas
- amilase, lipase, RNase, DNase
– pró-enzimas
- tripsinogênio, quimiotripsinogênio,
procarboxipeptidase e proelastase
– peptídio inibidor da tripsina
- protege a célula de ativações acidentais
• Célula centroacinosa/ductal
– íon bicarbonato e água

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