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Metodologia para avaliação de um software de gestão de bibliotecas comunitárias

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Metodologia para avaliação de um software de gestão de bibliotecas 
comunitárias 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem como objetivo adaptar uma metodologia para 
avaliação de um software para gestão de uma biblioteca comunitária. Com isso, 
será apresentado o contexto da biblioteca fictícia analisada como forma de 
nortear as perguntas que deverão ser realizadas para análise do software. 
Todavia, nesta etapa será criado apenas o modelo de metodologia, para em uma 
outra ocorrer a aplicação em um software específico. 
 
2 METODOLOGIA 
 
Para a elaboração do trabalho, foi realizado uma pesquisa bibliográfica no 
site de busca Google e Google acadêmico. Neles, foi inserido o seguinte termo 
pesquisável: metodologia para avaliação de software para bibliotecas. Dentre os 
trabalhos recuperados, destaca-se o livro de Cortê et al (2002), intitulado como 
“Avaliação de softwares para bibliotecas e arquivos: uma visão do cenário 
nacional”, que embasou a formulação das perguntas que contemplarão a 
metodologia de avaliação. 
 
3 CONTEXTO DA BIBLIOTECA 
 
 Abaixo será apresentada uma biblioteca fictícia baseada em dados e 
informações geradas aleatoriamente somente para desenvolvimento do 
trabalho. 
 
3.1 Biblioteca Comunitária Filipenses 
 
A Biblioteca Comunitária Filipenses surgiu a partir da iniciativa de um 
grupo de moradores da localidade Filipinas, com o objetivo de proporcionar 
informação e lazer para sua comunidade, assim como para os visitantes do local, 
sem qualquer distinção de classe, gênero, faixa etária e qualquer outro 
qualitativo. A biblioteca surge então como um lócus de democratização da 
informação em uma comunidade cujos residentes possuem carência financeira 
e informacional. 
Seu acervo conta com cerca de 4 mil itens, dentre estes livros didáticos, 
literários, religião e obras de referência (como dicionários e enciclopédias) fruto 
da doação da própria comunidade. Neste aspecto, a biblioteca tem um público 
bem diversificado, haja vista que atende tanto crianças, adolescentes e adultos. 
Quanto ao seu funcionamento, a comunidade doa material de escritório e 
limpeza, sendo os serviços realizados a partir de voluntários, tendo duas 
pessoas, também voluntárias, responsáveis pela administração da biblioteca de 
uma maneira geral. Uma delas é uma bibliotecária, moradora do bairro, que 
trabalha duas vezes por semana, enquanto a outra trabalha diariamente, de 
segunda à sábado, das 10h às 16h, horário em que a biblioteca funciona. 
Concernente à coleção, esta cresceu gradualmente, graças ao auxílio da 
comunidade e atualmente é uma importante fonte de pesquisa e lazer para 
crianças e adolescentes em fase escolar, assim como para adultos e idosos. 
Todavia, com o crescimento da quantidade de obras, foi detectada a 
necessidade de um sistema para catalogação das obras, visto que somente a 
descrição das mesmas no Microsoft Excel não mais atendia as necessidades. 
Da mesma forma, pretende-se, com a automatização da biblioteca, facilitar o 
processo de recuperação da informação concernentes às obras pertencentes ao 
acervo e sua localização. A partir disso, foi decidido por um software gratuito, 
devido à limitação dos recursos financeiros. A biblioteca possui dois 
computadores, fruto de doação de comerciantes da região, sendo um de uso 
interno dos funcionários e o outro para consulta ao acervo e navegação na 
Internet. 
O software escolhido precisa ser capaz de catalogar no mínimo 10 mil 
itens, possibilitar o empréstimo, renovação e devolução das obras, assim como 
o cadastro para os usuários, uma lista que gere o inventário de toda a coleção, 
busca por autor, título e assunto. Ademais, ele deve permitir o cadastro, edição 
e exclusão de registros bibliográficos. 
 
 
 
4 METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DE UM SOFTWARE 
 
 Abaixo serão apresentadas perguntas relativas às funcionalidades de um 
software, proveniente de uma adaptação feita com base na obra de Côrte et al 
(2002). Ademais, haverão perguntas necessárias e desejáveis, isto é, as 
perguntas necessárias são aquelas em que uma resposta positiva é o ideal para 
a escolha do software, já as perguntas desejáveis são aquelas em que uma 
resposta positiva é um ponto a mais para o software, mas uma resposta negativa 
também não o desqualifica. 
 
4.1 Processamento técnico, Seleção e Aquisição 
 
Para que o software atenda às necessidades da biblioteca, é necessário 
que ele esteja de acordo às seguintes perguntas: 
 
Necessários 
 
• Permite a identificação da modalidade de aquisição? 
• Permite a inclusão, exclusão, modificação de registros, campos e 
subcampos? 
• Na página de catalogação há campos e subcampos para a descrição 
formal e temática (assuntos e classificação) dos itens? 
• Permite a construção de lista de autoridade para autor e assunto? 
• Permite a construção de remissivas para autores e assuntos? 
• Permite a correção automática de todos os registros associados a um 
autor ou assunto mediante alteração na lista de autoridade? 
• Permite a atualização em tempo real na base de dados (inclusão, 
exclusão, modificação) nos registros de autoridade e demais índices, 
após o envio de novo registro ao servidor? 
• Permite a consulta na lista de autoridade durante o cadastramento de 
um registro? 
• Permite a indexação em tempo real com inclusão, exclusão e 
modificação dos índices? 
• Permite a atualização em lote? 
• Permite senha para as funções que atualizam dados? 
• Tem a possibilidade de duplicação de um registro para inclusão de 
novas edições? 
• Permite a atualização on-line? 
• Gera etiquetas com código de barra para cada documento? 
• Gera etiquetas para lombada com número de chamada? 
• Gera inventário do acervo? 
 
Desejáveis 
 
• É compatível com os campos do AACR2 (nível 2)? 
• Possui controle de datas de recebimento do material adquirido? 
• Permite o controle estatístico mensal dos materiais recebidos? 
• Permite a identificação do doador? 
• Permite a elaboração de lista desiderata? (que é usada para incentivar a 
doação de itens relevantes à biblioteca) 
• Permite cadastrar imagem (capa do livro) nos registros bibliográficos? 
• Permite a incorporação de textos digitados para sinopses e/ou resumos 
dos livros? 
• Permite a elaboração de referência bibliográfica em consonância com as 
normas da ABNT? 
 
4.2 Busca e recuperação 
 
Para a busca e recuperação é necessário que o software permita à 
consulta de dados já cadastrados na base, desta forma, surgem as seguintes 
perguntas: 
 
Necessário 
 
• Pesquisa no campo de autor? 
• Pesquisa no campo de título? 
• Pesquisa no campo de assunto? 
• Pesquisa no campo de tipo de documento? (lex: livros didáticos, livros 
de referência…. etc.) 
• Possibilidade de selecionar os registros desejados e imprimi-los? 
• Há indicação da disponibilidade do item consultado? 
• Ordenação dos resultados da busca por autor? 
• Ordenação dos resultados da busca por título? 
• Ordenação dos resultados da busca por data cronológica? 
• Ordenação dos resultados da busca por tipo do documento? 
• Permite a visualização do número de registros recuperados? 
• Os dados das obras podem ser visualizados, inicialmente (na tela inicial 
de recuperação dos registros), a partir de seus dados básicos (tipo de 
documento, autor, título, editora e ano de publicação)? 
• Os dados das obras podem ser visualizados, detalhadamente, em um 
momento posterior a tela inicial de recuperação? 
 
Desejável 
 
• Pesquisa no campo de série? 
• Pesquisa no campo de local? 
• Pesquisa no campo de editor? 
• Pesquisa no campo de ano? 
• Pesquisa no campo de idioma? 
• A obras podem ser visualizadas em formato de referências 
bibliográficas? 
• As obras podem ser visualizadas em formato de ficha catalográfica? 
• O usuário pode reservar um item a partir da página dos resultados da 
pesquisa? 
 
4.3 CirculaçãoPara a circulação é necessário que o software realize alguns processos 
para que o empréstimo ocorra de maneira eficiente na biblioteca e para isso 
levantamos os seguintes questionamentos: 
 
Necessário 
 
• Permite a definição de parâmetros? (conforme a política de empréstimo, 
horário de funcionamento etc.) 
• Permite cadastro de usuários? (Inclusão, exclusão e alteração de 
dados) 
• Permite o controle integrado dos processos de circulação? 
• Realiza aplicação automática de suspensões com bloqueio automático 
de empréstimo em caso de atraso ou cadastro desatualizado? 
• Permite o bloqueio/ desbloqueio do usuário por meio de ação manual? 
• Permite a visualização, no empréstimo, da cota permitida e da cota atual 
do usuário? 
• Realiza consultas? (relativas aos usuários ou à situação dos 
documentos) 
• Gera relatórios e estatísticas? (sobre a utilização do acervo) 
• Permite execução de rotinas de circulação, com ou sem leitores 
óticos? 
 
Desejável 
 
• Permite ao usuário acessar o sistema online? 
• Permite que o usuário faça renovação online? 
• Permite que o usuário faça reservas online? 
• Permite o envio automático de email para aviso de data de devolução? 
• Permite o envio automático de email para cobrança de material em 
atraso? 
 
5 CONCLUSÃO 
A metodologia apresentada aqui é uma adaptação do livro de Côrte et 
al. e se adequa ao contexto da Biblioteca Filipenses - sendo esta fictícia e criada 
somente para utilização nesta pesquisa - e não à todas as bibliotecas 
comunitárias. Logo, a metodologia apresentada aqui é restritiva no sentido de 
que não abarca um tipo de biblioteca como um todo, mas sim um contexto 
específico. 
Seu uso possibilitará que o software PHL seja avaliado de forma objetiva, 
com base nas características da unidade de informação ao qual será submetido. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
CÔRTE, A. R. e. Et al. Avaliação de softwares para bibliotecas e arquivos: 
uma visão do cenário nacional. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Polis, 2002. 
Disponível em: 
<http://abecin.org.br/data/documents/CORTE_ALMEIDA_ROCHA_LAGO_Avali
acao_de_softwares_para_bibliotecas_e_arquivos_2_ed.pdf>. Acesso em: 22 
abr. 2018. 
 
______. Automoção de bibliotecas e centros de documentação: o processo de 
avaliação e seleção de softwares. Ci. Inf., Brasília, v. 28, n. 3, p. 241-256, set./ 
dez. 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v28n3/v28n3a2.pdf>. 
Acesso em: 22 maio 2018. 
 
TROCA, A. de O. R. Aplicação do método paramétrico na escolha de 
software de automação de bibliotecas. 2013. 38f.: il. Trabalho de Conclusão 
de Curso (Graduação)-Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de 
Informação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. 
Disponível em: <http://hdl.handle.net/11422/1058> Acesso em: 30 mai. 2018. 
 
http://www.scielo.br/pdf/ci/v28n3/v28n3a2.pdf

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