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STRONGYLUS VULGARIS É a espécie mais patogênica para equinos. Hospedeiros: equinos e asininos Localização: intestino grosso (adultos no ceco e cólon) Possuem cápsula bucal bem desenvolvida, com dois dentes arredondados. Os adultos são hematófagos. Produzem ovos PATOGENIA • É a espécie mais patogênica para equinos • Causa lesões pelas larvas, como na artéria mesentérica cranial e seus ramos, consistindo em tromboembolias e endoarterites. Resultando em cólicas e infarto do intestino grosso • Suas formas adultas causam anemia e apatia, por serem hematófagos e se alimentarem de tampões da mucosa intestinal, lesionando e causando hemorragias e rupturas dos nódulos na parede intestinal, deixando úlceras e cicatrizes circulares. Causam anemia e apatia nos animais. CICLO BIOLÓGICO Ovos são liberados pelas fezes e passa tempo no ambiente, que compreende a fase pré-parasitária, no qual vai ter desenvolvimento para L3 L3 adentram na mucosa e chegam na submucosa do intestino grosso (ceco e colon) e realizam a muda para L4 Lesão no endotélio e no parênquima intestinal pela passagem da larva, ocorrendo liberação de PAF, grande quantidade de liberação de fibrina, formando trombos e êmbolos Esses trombos e êmbolos a partir dos vasos da submucosa, obstruem os vasos de menor calibre e causa isquemia das alças intestinais do intestino grosso. As L4 penetram em pequenas artérias na submucosa e chegam na artéria mesentérica cranial, fazendo a muda para L5 Após a muda para L5 durante vários meses, eles retornam a parede intestinal através dos vasos oriundos da art. mesentérica Ocorre a formação de nódulos e lesões na artérias (causando arterites) ao redor das larvas, principalmente na parede do ceco e colon Ruptura desses nódulos a medida que aumentam de tamanho, liberando os adultos na luz intestinal, ocorrendo diferenciação sexual e deposição de ovos pela fêmea L3 tem bainha de proteção, protegendo contra o suco gástrico. Ocorre desenvolvimento em L3 em aproximadamente 2 semanas. Ingestão da L3 na pastagem ou água contaminada. Período pré-patente: 6 a 7 meses. SINAIS CLÍNICOS Anemia Apatia Perda da condição física Vários graus de cólica Diarréia Anorexia Debilidade progressiva Estase intestinal Ruptura intestinal e morte DIAGNÓSTICO • Anamnese (história de pastejo) • Sinais clínicos (perda de condições físicas do animal e anemia) • Palpação (aumento de dor na origem do mesentério) • OPG para identificação de ovos nas fezes • Exame post-mortem: Vermes adultos no intestino, necrose do intestino resultante da obstrução de vasos, gerando hipóxia. CONTROLE • Equinos acima de 2 anos devem ser tratados com anti-helmínticos de amplo espectro • Novos animais deverão ser introduzidos ao rebanho apenas após o tratamento com anti- helmíntico • Uso do sistema de rotação de pastagens para redução da ingestão de L3. • Eliminação correta dos materiais fecais dos cavalos.
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