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INTRODUÇÃO GERAL À NEUROPSICOLOGIA EVOLUÇÃO DA NEUROPSICOLOGIA . Trepanação : 4000 a.C. . O coração , e não o cérebro, como sede da alma : 3000 a.C. . Hipócrates : o cérebro envolvido com as sensações e inteligência ( 460 a 377 a.C. ) . Galeno e a descoberta dos ventrículos cerebrais. ( 200 – 130 a.D.) . Renée Descartes : pai da ação reflexa ( 1641) . Franz Gall: frenologia (1800) . Phineas Gage e seu médico John Harlow . Pierre Broca: descoberta do centro da fala (1861) . Carl Wernick : descoberta da área da interpretação da fala ( 1870) . Santiago Ramon y Cajal: descoberta do neurônio como unidade funda- mental do sistema nervoso ( 1887 ) . Charles Scott Sherrington: trabalho que fala da ligação da medula espi- nhal com o cérebro e com os músculos. . Aloysius Alzheimer: o primeiro a reconhecer a doença neuro- degenerativa (1900) . Graves Wilder Penfield: mapa topográfico do corpo humano no córtex cerebral (1920) . Bernard Katz: a transmissão sináptica ( 1970) . Roger Walcott Sperry: a lateralização da função cerebral (1974) PRINCIPAIS CASOS CLÍNICOS DA NEUROPSICOLOGIA 1. Caso Phineas Gage 2. Caso H.M. NEUROPSICOLOGIA DAS FUNÇÕES COGNITIVAS . Atenção . Memória . Fala . Linguagem . Visuoconstrução . Cognição ATENÇÃO TIPOS DE ATENÇÃO: 1. Atenção concentrada 2. Atenção alternada 3. Atenção sustentada 4. Atenção seletiva MEMÓRIA O QUE É MEMÓRIA Memória é o processo de aquisição, retenção e evocação de informações. ETAPAS PARA A MEMORIZAÇÃO DE UM EVENTO QUALQUER 1. Aquisição 2. Seleção 3. Retenção 4. Esquecimento 5. Consolidação 6. Evocação TIPOS DE MEMÓRIA 1. Quanto ao tempo de duração ou retenção: a) ultrarrápida: dura frações de segundos a alguns minutos. b) curta duração: dura minutos ou horas. c) longa duração: dura horas, dias ou anos TIPOS DE MEMÓRIA 2. Quanto à natureza: a) memória explícita ou declarativa. b) memória implícita ou não declarativa. c) memória operacional MEMÓRIA EXPLÍCITA É aquela que reúne tudo que só podemos evocar por meio de palavras. a) episódica: quando envolve eventos com datas, isto é, relacionados no tempo. b) semântica: quando envolve conceitos atemporais. MEMÓRIA IMPLÍCITA É aquela que não precisa ser dita com palavras e que nos faz lembrar de muitas outras coisas. a) memória de representação perceptual: é aquela que corresponde à imagem de um evento. b) memória de procedimentos: é aquela que diz respeito aos hábitos e habilidades. c) memória associativa: relaciona-se a algum tipo de resposta ou comportamento, associado a um estímulo. MEMÓRIA OPERACIONAL É aquela que armazenamos temporariamente informações úteis para o raciocínio imediato e para a resolução de problemas. MEMÓRIA ÁREAS E ESTRUTURAS NEURAIS ENVOLVIDAS NO MECANISMO DA MEMÓRIA 1. Córtex cerebral a) Lobo frontal b) Áreas parietais de associação 2. Amígdala 3. Hipocampo Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível LOCAIS DE CONSOLIDAÇÃO DOS VÁRIOS TIPOS DE MEMÓRIAS Memória de curta duração: córtex frontal Memória de longa duração: hipocampo Memória explícita: hipocampo e lobo temporal Memória de procedimentos: gânglios basais e cerebelo Memória episódica: hipocampo Memória semântica: córtex cerebral CAUSAS DE DÉFICIT DA MEMÓRIA Estresse, emocional, preocupações e ansieda- de. Traumatismo craniano, ablação cirúrgica, TPM, toxidade, anóxia, isquemia, eletroconvulsoterapia, amnésia funcional. CAUSAS DE DÉFICIT DA MEMÓRIA Deficiência de ácido fólico, neoplasias, hematoma subdural, distúrbios da tireóide, síndrome da fadiga crônica, desequilíbrio hormonal, meningite, distúrbios do sono, encefalite límbica, esquecimento senil benigno. CAUSAS DE DÉFICIT DA MEMÓRIA Lesão cerebral, demência vascular, demência frontal, Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, Esclerose Múltipla. FATORES RELACIONADOS COM A PERDA DA MEMÓRIA Álcool Drogas Medicamentos Fumo Cafeína MUDANÇAS NA MEMÓRIA COM O ENVELHECIMENTO O que poderia mudar: a) aparentemente torna-se mais difícil aprender coisas novas. b) torna-se-ia mais difícil a concentração da atenção nas coisas mais importantes. c) as informações não seriam processadas com tanta rapidez d) haveria dificuldades para encontrar as palavras certas. MUDANÇAS NA MEMÓRIA COM O ENVELHECIMENTO O que não muda: a) a memória de longo prazo muda muito pouco. b) a capacidade de sintetizar informações e formar opiniões sólidas devido às experiências passadas. ALTERAÇÃO DA MEMÓRIA AMNÉSIA: ausência de lembranças evocáveis. HIPOMNÉSIA: diminuição de lembranças evocáveis. HIPERMNÉSIA: quando as lembranças são evocadas com muita vivacidade e exatidão. PARAMNÉSIA: distúrbios da qualidade da evocação da memória TIPOS DE AMNÉSIA Amnésia retrógrada Amnésia anterógrada Amnésia transitória PARAMNÉSIAS Ilusões mnêmicas: são lembranças fictícias, ou seja, a recordação de alguma coisa irreal. Alucinações mnêmicas: são criações imaginativas com aparência de reminiscências e lembranças, porém não correspondem a nenhuma imagem de épocas passadas. Fabulações: consiste no relato de temas fantásticos que, na realidade, nunca aconteceram. PSICOPATOLOGIA DA MEMÓRIA A memória no Transtorno Bipolar. A memória na depressão. A memória na esquizofrenia. A memória na epilepsia. ESTRATÉGIAS DE TREINAMENTO DA MEMÓRIA ESTRATÉGIAS INTERNAS: 1. Estimulação através de jogos e exercícios. 2. Imagem visual. 3. Método dos lugares. 4. Método de associação. 5. Método de elaboração. 6. Método de organização. 7. Método de repetição ESTRATÉGIAS DE TREINAMENTO DA MEMÓRIA ESTRATÉGIAS EXTERNAS: 1. Planejamento dos compromissos. 2. Anotações. 3. Recados. 4. Lista dos afazeres. 5. Uso de agendas. 6. Uso de recursos eletrônicos. FALA . Conceito de fala . Mudez . Afasia LINGUAGEM 1. Linguagem verbal 2. Linguagem de sinais PRAXIAS TIPOS DE PRAXIAS 1. Praxia ideomotora 2. Praxia ideatória 3. Praxia construtiva COGNIÇÃO . Formação do processo cognitivo . Estratégias para a formação do pro- cesso cognitivo . Uso dos órgãos dos sentidos para o processo cognitivo. COGNIÇÃO SOCIAL . Conceito . Componentes da Cognição social: a) percepção emocional b) percepção social c) teoria da mente d) estilo de atribuição ESTRUTURAS NEUROLÓGICAS ENVOLVIDAS NA COGNIÇÃO SOCIAL E OS COMPORTAMENTOS ANTISSOCIAIS . Córtex pré-frontal . Amígdala . Ínsula ALTERAÇÕES NEUROPSICOLÓGICAS 1. Transtorno do Déficit de Atenção e Hipera- tividade 2. Distúrbios específicos de aprendizagem: dislexia e acalculia 3. Autismo TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Avelino Leonardo da Silva TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) O QUE É O TDAH: É um distúrbio de comportamento que se caracteriza pela dificuldade em manter a atenção, acompanhada por inquietude acentuada (hiperatividade) e impulsividade. SINTOMAS DO TDAH A) EM RELAÇÃO À ATENÇÃO: Dificuldades para se concentrar em tarefas Não presta atenção a detalhes ou comete erros por descuido Não presta atenção ao que lhe é dito Tem dificuldades em seguir regras e instruções Dificilmente consegue terminar uma atividade que começa Desorganização com as tarefas e materiais escolares Perde coisas importantes Distrai-se facilmente com coisas que não tem nada a ver com o que está fazendo Esquece compromissos e tarefas B) EM RELAÇÃO AO GRUPO DE SINTOMAS: HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE Fica remexendo as mãos e/ou as pernas quando sentado Não para sentado por muito tempoPula e corre excessivamente em situações inadequadas ou tem uma sensação de inquietude interna Costuma ser barulhento para jogar ou divertir-se Costuma ser muito agitado Fala demais Responde as perguntas antes de serem terminadas Tem dificuldade de esperar a sua vez em qualquer situação Intromete-se em conversas ou jogos dos outros Sempre arruma uma desculpa para não ficar quieto. C) ABORDAGENS QUE PODERÃO SER FEITAS A RESPEITO DO TDAH É necessário ter todos esses sintomas para a criança ou jovem ser portador de TDAH? Idade para o início dos sintomas Os ambientes dos sintomas O fato de parar quieto e apresentar concentração numa determinada atividade exclui o diagnóstico de TDAH? É possível ter TDAH sem apresentar dificuldades? Dificuldades que se apresentam nas crianças com TDAH. A falta de atenção por si só implica em ter hiperatividade ou impulsividade? Frequência de TDAH em crianças e adolescentes. Outros problemas que acompanham o TDAH. Quem tem TDAH sempre vai ter o problema? Mudanças da apresentação dos sintomas de acordo com a fase do desenvolvimento das crianças e adolescentes. Exames necessários para o diagnóstico do TDAH. Quem pode diagnosticar o TDAH. CAUSAS DO TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE MAL FUNCIONAMENTO CEREBRAL Lesões cerebrais Química cerebral Atividade cerebral Baixa atividade elétrica Menor fluxo sanguíneo para algumas regiões cerebrais Atividade maior do S.A.R.A. AJUDA ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TDAH Esclarecimento familiar sobre o TDAH Intervenção psicoterápica com a criança ou adolescente Intervenção psicopedagógica Orientação de manejo para a família Orientação de manejo para os professores. DISTURBIOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM .Agnosia .Acalculia .Afasia .Dislexia .Agrafia .Apraxia .Disortografia .Disgrafia TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA Conceito do Autismo: . O Autismo é um distúrbio que se apresenta como uma desordem no desenvolvimento, que se manifesta desde o nascimento e que afeta a comunicação, a interação social, o interesse e a realidade. 1943 – O psiquiatra austríaco Leo Kanner observou e descreveu 11 crianças. Quadro clínico: principal sintoma era uma incapacidade para se relacionarem com outras pessoas, situações e ambiente. CARACTERÍSTICAS OBSERVADAS NESSAS CRIANÇAS . Ausência de antecipação . Falta de aconchego no colo . Distorções na linguagem (ecolalia) . Falta de contexto do uso das palavras . Repetição de atividades . Repetição de movimentos . Resistência à mudanças . Indícios de um bom potencial intelectual CARACTERÍSTICAS DO AUTISMO .Aparece no 1º ano de vida até os 3 anos. .As crianças apresentam aspectos saudáveis. .Causas desconhecidas: desde problemas genéticos até problemas pré, peri e pós natal. .Há variações de grau no autismo. SINTOMAS QUE AJUDAM O RECONHECIMENTO DO AUTISMO: 1. retrai-se e isola-se das outras pessoas 2. não mantém contato visual 3. resistência ao contato físico 4. não demonstração de medo diante de perigos reais 5. age como se fosse surdo 6. não aceita mudança de rotina 7. usa as pessoas para pegar objetos 8. interesse e apego a objetos 9. agitação desordenada e estereotipias. Critérios diagnóstico para o transtorno autista de acordo com DSM V. A) Os déficits sociais e de comunicação. 1. comprometimento acentuado nos comportamentos não verbais: contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interação social. 2. dificuldade e fracasso no desenvolvimento de relacionamento com seus pares. 3. ausência de tentativas de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas. 4. ausência de reciprocidade social ou emocional. 5. atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada. 6. acentuado comprometimento da capacidade de iniciar ou manter uma conversa 7. linguagem repetitiva ou idiossincrática. 8. ausência de jogos ou brincadeiras de interação social. B) Comportamentos repetitivos e restritivos 1.preocupação insistente com um padrão estereotipado e restrito de interesse. 2.adesão aparentemente inflexível a rotinas. 3.maneirismos motores estereotipados. 4.preocupação persistente com partes de objetos. 1. AUTISMO SINDRÔMICO (autismo secundário ou comorbidades autísticas) 2. AUTISMO NÃO SINDRÔMICO (primário ou idiopático) NEUROANATOMIA E ESTUDOS DE NEUROIMAGENS . Cérebros grandes. . Aumento do volume da substância branca. . Neurônios pequenos no sistema límbico. . Cerebelo pequeno ( com número reduzido de célu- las de Purkinje). . Diminuição da área da linguagem ( área frontal es- querda) . Anormalidades no tronco encefálico. . Diminuição de neurônios da área pré-frontal ETIOLOGIA FATORES BIOLÓGICOS: Associação a: .rubéola congênita .fenilcetonúria .esclerose tuberosa .síndrome de Tourette B) FATORES GENÉTICOS O autismo parece ser decorrente de efeito epigenético e/ou da interação de múltiplos genes. C. FATORES PRÉ, PERI e PÓS-NATAL Relatos mais frequentes: .sangramento materno após o 1º tri- mestre de gestação. .mecônio no líquido amniótico .sofrimento respiratório .eritroblastose fetal .anemia neonatal D) FATORES ANATÔMICOS: .diminuição do cerebelo .diminuição do tronco encefálico E) FATORES PSICOSSOCIAIS: .mudanças na família .nascimento de novo irmão F) FATORES AMBIENTAIS: .Nascimento no inverno .Intoxicação por chumbo DOENÇAS QUE PODEM SER ASSOCIADAS AO TRANSTORNO AUTISTA 1. Retardo intelectual; 2. Epilepsia de Pequeno Mal; 3. Esquizofrenia Infantil; 4. Depressão anaclítica; 5. Afasia 6. Síndrome de Down MAL DE ALZHEIMER DEMÊNCIA Demência é um grupo de sintomas que se caracteriza por declínio progressivo das funções intelectuais. A forma mais comum de demência é o Mal de Alzheimer. Número de pessoas com Alzheimer: .No mundo todo: 35,6 milhões .Previsão para 2030: 65,7 milhões .Previsão para 2050: 115,4 milhões .No Brasil: 1,2 milhão ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO . Idade . Sexo . Baixa escolaridade . Alumínio . Outros fatores. ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO . Idade . Sexo . Baixa escolaridade . Alumínio . Outros fatores. NEUROPATOLOGIA 1. Aspectos microscópicos: . Proteína Tau . Proteína Beta amilóidea 2. Aspectos macroscópicos . Diminuição dos hemisférios cerebrais . Sulcos corticais mais alargados . Ventrículos cerebrais dilatados GENÉTICA DO MAL DE ALZHEIMER 1. existência do componente genético 2. genética da D.A. de início precoce 3. genética da D.A. de início tardio NEUROQUÍMICA NO MAL DE ALZHEIMER 1. Neurotransmissor: Acetilcolina (Ach) 2. Síntese de Ach: Acetil-CoA + Colina 3. Diminuição de colina acetiltransferase 4. Butilcolinesterase aumentada 5. Diminuição do precursor Acetil-CoA NEUROQUÍMICA NO MAL DE ALZHEIMER 1. Neurotransmissor: Acetilcolina (Ach) 2. Síntese de Ach: Acetil-CoA + Colina 3. Diminuição de colina acetiltransferase 4. Butilcolinesterase aumentada 5. Diminuição do precursor Acetil-CoA Núcleos de Meynert SINTOMAS DO MAL DE ALZHEIMER 1. Esquecimento 2. Dificuldades com a memória 3. Dificuldades com a linguagem 4. Agnosia 5. Problemas de capacidade cognitiva 6. Perda de interesses por coisas que antes eram agradáveis 7. Alterações no padrão de sono 8. Dificuldades com o ato de escrever 9. Dificuldades com a estruturação espacial. DIAGNÓSTICO 1.Diagnóstico diferencial2.Diagnóstico considerando os sintomas principais 3.Exames complementares EVOLUÇÃO DA DOENÇA FASE INICIAL: Duração: de 2 a 4 anos. Marca característica: comprometimento da memória recente ou de fixação. Episódios de desorientação espacial. Ocorrem alterações na orientação temporal. Apatia, passividade e desinteresse. Irritabilidade, intolerância, egoísmo e agressividade. Sintomas de depressão. Dificuldade de comunicação. Distúrbios de sono FASE INTERMEDIÁRIA: Duração: de 3 a 5 anos. Instalam-se as afasias, as apraxias e as agnosias. Início das dificuldades motoras. Marcha prejudicada. Lentificação global dos movimentos. Diminuição da massa muscular. Diminuição dos movimentos dos membros superiores ao andar. Total desorientação espacial. Dificuldades para reconhecer familiares e cuidadores. Suspeita de conspiração para ser enviado a um asilo. Queixas de roubo de objetos e de dinheiro. Podem apresentar quadros de agitação e de alucinações. Repetição de palavras e frases sem nexo e sem interrupções. Vocabulário bastante limitado. FASE FINAL: Duração: varia de acordo com alguns fatores. Distúrbios de linguagem, alucinações, tremores e movimentos involuntários costumam evoluir para pior. A memória remota estará quase toda comprometida. Capacidade intelectual e iniciativa já deterioradas. Agravamento das alterações neurológicas. Indiferença ao ambiente e a tudo que o cerca. Não reconhece mais as pessoas próximas. FASE TERMINAL: Duração: em geral 1 ano. Restrição ao leito/poltrona praticamente durante todo o tempo. Adoção da posição fetal. Os membros inferiores adotam posição fletida junto ao tórax. A cabeça pende em direção ao peito. A coluna também se flexiona. As contraturas dos membros inferiores tornam-se inextensíveis e irrecuperáveis. Surgem lesões em várias partes do corpo. Alimentação por sucção ou por via enteral. TRATAMENTO 1. Tratamento preventivo 2. Tratamento medicamentoso TRATAMENTO PREVENTIVO O tratamento preventivo é feito com a utilização da estimulação do cérebro. 1. Ginástica cerebral 2. Neuróbica EPILEPSIA Epilepsia é um distúrbio do cérebro em que as ativida- des das células nervosas são perturbadas. FATORES QUE PODEM DESENCADEAR UMA CRISE EPI- LÉPTICA: 1) súbita mudança de intensidade luminosa 2) febre alta 3) ansiedade 4) uso de drogas e medicamentos 5) traumatismo craniano 6) doenças como miningite e neurocisticercose CLASSIFICAÇÃO DA EPILEPSIA 1. Epilepsia do Pequeno Mal 2. Epilepsia do Grande Mal a) Focal b) Não focal
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