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Exercício Mamíferos

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EXERCÍCIO – MAMÍFEROS 
 
 
1- Explique a origem e a evolução dos mamíferos, traçando sua linhagem sinápsida 
desde os primeiros ancestrais amniotas até os mamíferos verdadeiros. 
No que concerne a evolução dos mamíferos, teve sua origem a partir de um grupo de 
amniotas, classificado como synapsideos não mamíferos, tal classificação é composta de 
pelicossauros e terapsideos, a partir do mais derivado dos terapsideos, os cinodontes houve a 
radiação dos mamíferos tendo como base o surgimento de características decisivas, como a 
endotermia. 
 
2- Descreva as adaptações funcionais e estruturais que aparecem entre os primeiros 
amniotas, delineando o plano corpóreo dos mamíferos. Quais os atributos dos 
mamíferos você considera especialmente importantes para o seu sucesso da sua 
irradiação. 
Nos primeiros amniotas muitas características funcionais recebem um destaque particular, 
em particular o ovo amniótico envolvido por três diferentes membranas que suprem o 
embrião em relação à alimentação e proteção. 
 
3- Acredita-se que os pêlos tenham evoluído entre os terápsideos como uma adaptação 
para o isolamento térmico, mamíferos modernos adptaram-nos para diversos outros 
propósitos. Descreva-os. 
Ainda nos mamíferos atuais os pelos conservam sua função primitiva de isolamento 
térmico, sendo acrescentadas atualmente em questões de proteção como barreira mecânica em 
caso de impacto e física com filtração em mucosas, atuando na camuflagem em alguns casos 
específicos ou mesmo atratividade reprodutiva. 
 
4- Descreva a localização e a(s) principal (s) função(ões) de cada uma das seguintes 
glândulas da pele : glândulas sudoríparas (ècrinas e apócrinas), glândulas 
odoríferas, glândulas sebáceas e glândulas mamárias. 
• Glândulas Sudoríparas Écrinas: Difundidas ao longo da extensão corpórea, 
apresentam, portanto principalmente a função de regulação térmica. 
• Glândulas Sudoriparas Apócrinas: Localizadas especialmente nas axilas e 
área pubiana nos seres humanos, tendo sua atuação acentuada por situações de 
estresse é também considerada uma glândula de cheiro considerando a fauna 
bacteriana dessas áreas. 
• Glândulas odoríferas: Essas glândulas são em geral usadas tanto para afastar 
predadores como para atrair parceiros em potencial, sendo inexistentes em mamíferos 
com olfato pouco desenvolvido. 
• Glândulas sebáceas: As glândulas sebáceas em geral estão associadas aos folículos 
capilares, produzindo secreções lubrificantes para os pelos visando evitar o ressecamento 
ou mesmo tendo caráter hidrofóbico em mamíferos natantes. 
• Glândulas mamárias: A posição das glândulas mamarias podem variar de acordo 
com a espécie, sendo encontradas no plano peitoral, abdominal ou inguinal, associadas 
aos mamilos, sendo responsáveis pela lactação e secreção do leite. 
 
5- Defina “difiodonte” e “heterodonte” e explique por que ambos os termos aplicam-se 
a dentição dos mamíferos. 
Ambas as classificações dentárias se aplicam aos mamíferos, considerando que são 
referentes a variáveis diferentes onde os difidontes são referentes ao tempo, abarcando dentes 
temporários, enquanto os heterodontes abarcam as características funcionais dos três 
principais tipos dentários entre os mamíferos incisivos (cortantes), caninos (atuam “rasgando” 
tecidos) e molares (associados a função de trituração). 
 
6- Descreva o hábito alimentar de cada um dos seguintes grupos: insetívoros, 
herbívoros, carnívoros e onívoros.Dê exemplos de um desses grupos. 
• Insetivoros: Apresentam como sua principal fonte alimentar insetos. Ex: Bem-te-vi, sapos, 
rãs, etc. 
• Herbivoros: Se alimenta exclusivamente de tecidos vegetais. Ex: Juciliara que se alimenta 
de tudo que é mato. 
• Carnivoros: Se alimenta exclusivamente de tecidos animais. Ex: Ursos, leões, etc. 
• Onivoros: Se alimentam tanto de tecidos animais quanto vegetais. Ex: Lobo Guará que se 
alimenta de roedores, aves, mel, frutos entre outros. 
 
7- Que características anatômicas separam os primatas de todos os demais mamíferos? 
Muitas características anatômicas são acentuadas nos primatas, entre elas a presença de 
glândulas mamarias, cérebros desenvolvidos e um sistema sensorial apurado, porém em 
relação aos demais mamíferos é interessante citar a presença de cinco dedos, com ênfase nos 
polegares opositores e sua capacidade de ficar eretos. 
8- De que maneira diferem os gêneros Australopitecus e Homo, que coexistiram por 
pelos menos 2 milhões de anos? 
As principais diferenças se devem ao aspecto evolutivo, uma vez que o gênero Homo 
além de apresentar um cérebro relativamente maior que do Australopitecus, desenvolveu 
destreza manual que viabilizou a produção de ferramentas, que culminaram por ser usadas em 
seu próprio benefício. 
 
9- Quais os principais atributos que tornam única a posição dos humanos na evolução 
animal? 
 
Cérebros bem desenvolvidos em conjunto com a capacidade de fazer pensamentos racionais, 
polegares opositores, capacidade de fala, postura ereta. 
 
10- Descreva e diferencie os padrões reprodutivos dos monotremados, marsupiais e 
mamíferos placentários. 
Monotremados: os embriões desse grupo se desenvolvem no útero das fêmeas por 
alguns dias. Eles são alimentados pelos nutrientes de um saco vitelínico. Após quase 15 
dias uma casca é produzida em volta do embrião formando um ovo. As fêmeas põem os 
ovos e as equidnas os carregam em uma bolsa para mantê-los aquecidos e os ornitorrincos 
os chocam em um ninho. Os animais não têm mamilos, mas têm glândulas mamárias para 
a produção do leite. O leite sai por poros e escorrem nos pelos da região abdominal das 
fêmeas. Nos machos, os testículos (órgão produtor de espermatozoides) ficam na região 
abdominal e o pênis (órgão utilizado para introduzir os espermatozoides nas fêmeas) 
ficam na cloaca. 
 Marsupiais: O aparelho reprodutor dos marsupiais é bem diferente dos demais 
mamíferos. As fêmeas possuem dois úteros, duas vaginas laterais e uma vagina mediana, 
também chamada de canal pseudovaginal. As vaginas laterais servem apenas para 
conduzir o esperma para o interior dos úteros. O canal pseudovaginal permanece fechado 
até o momento do parto, quando se abre para permitir o nascimento do filhote. Já os 
machos possuem um pênis bifurcado que possibilita a disseminação do sêmen para o 
interior das duas vaginas da fêmea. Os marsupiais possuem apenas a placenta cório-
vitelínica, desenvolvida a partir de membranas embrionárias. O período de gestação 
costuma ser muito breve, em geral por volta de 40 dias. Os marsupiais recém-nascidos são 
chamados de altriciais. Este nome é atribuído a todos os filhotes que nascem num estágio 
pouco desenvolvido e, por isso, dependem de um cuidado parental intensivo. Os frágeis 
marsupiais nascem com cerca de 2 a 5 cm de comprimento, ainda não enxergam nem 
possuem pêlos. No entanto, os seus membros anteriores são bem desenvolvidos assim 
como os músculos faciais e da língua. Estas características permitem que eles se prendam 
fortemente aos mamilos existentes no interior do marsúpio e comecem a mamar 
imediatamente. Os filhotes permanecem no marsúpio até completar seu desenvolvimento. 
 Os placentários fazem parte do grupo dos Térios, infraclasse Eutheria e classe 
Mammalia. São chamados de placentários pois têm placenta cório-vitelínica e a placenta 
corioalantóidea. Seus filhotes se desenvolvem completamente dentro do útero materno. O 
sistema reprodutor masculino tem os testículos, produtores de gametas (espermatozoides) 
e o pênis, órgão introdutor do lado externo do corpo. O sistema reprodutor feminino é 
completamente interno ao corpo na região abdominal. O útero, onde o embrião é 
implantado e se desenvolve, é ligado aos dois ovários (produtores dos gametas, óvulos) 
pelas tubas uterinas direita e esquerda. O útero ainda forma, junto com a abertura vaginal, 
um canal para o nascimento do filhote (canal cervical ou colouterino). A fecundação é 
interna. Os espermatozoides são liberados no canal vaginal e são levados até as tubas 
uterinas com ajuda muscular do útero. Lá acontece, então a fusão dos gametas e o zigoto 
(primeiro estágio de desenvolvimento) começa se encaminhar para o útero. Chegando no 
útero o zigoto se fixa a parede uterina (endométrio), que irá se desenvolver e diferenciar 
em estruturas para suportar, alimentar e proteger o embrião. 
 
11- Defina os seguintes grupos: Prototheria, Theria: Metatheria e Eutheria 
 
Prototheria: Agrupa animais primitivos ovíparos, exemplos: equidnas, ornitorrincos 
Theria: É uma subclasse de mamíferos que integra as infraclasses Marsupialia e Placentalia. 
O grupo distingue-se dos Prototheria (monotremados) pela capacidade de dar à luz crias 
desenvolvidas total ou parcialmente no corpo das fêmeas, sem recorrer à proteção de ovos. 
Matatheria: Os marsupiais (latim científico: Marsupialia) constituem uma infraclasse de 
mamíferos que se distinguem dos demais de sua classe, como os monotremados e 
placentários, por sua anatomia e fisiologia reprodutiva: são vivíparos com finalização do 
desenvolvimento no marsúpio, isto é, são animais que apresentam, em sua maioria e nos 
indivíduos do sexo feminino, uma dobra de pele a qual origina uma bolsa ou marsúpio 
provido com glândulas mamárias. 
Eutheria: É um grupo de mamíferos que abrange os placentálios e todos os mamíferos 
extintos mais aparentados aos placentálios do que aos marsupiais. São mamíferos vivíparos 
com placentas bem desenvolvida, o que garante o completo desenvolvimento do novo 
indivíduo, dentro do organismo. 
 
12- Descreva a evolução convergente de tipos ecomorfológicos de mamíferos. 
 
Cetáceos e primatas: Existe uma considerável diversidade de mamíferos, quando trata-se de 
evolução e convergências dentro do grupo, os cetáceos, conhecidos golfinhos, baleias e botos, 
diferem totalmente dos mamíferos terrestres, no que diz respeitos caracteres morfológicos, 
fisiológicos e obviamente ecológicos. O que mantém os distintos representantes no grupo 
mammália é o fato de presentarem glândulas mamárias e realizarem (exclusivamente as 
fêmeas) a produção de um composto nutricional para os filhotes até certo período do 
crescimento destes. 
 
13- Quando apareceram as glândulas mamárias? 
 
As glândulas mamarias aparecem nos primeiros mamíferos, acredita-se que eram 
monotremados. Assim, possuíam glândulas mamarias, mas não tinham mamilos, um exemplo 
seria o Morganucodon que viveu no início do Jurássico. Contudo o Adelobasileus é considerado 
o mamífero mais velho, e viveu durante o Triássico, devido a isso o surgimento da glândula 
mamária possivelmente ocorreu durante o Triássico. 
 
14- O maior tempo de gestação favoreceu os placentários? 
O maior investimento energético na reprodução pelos marsupiais vem durante o período 
estendido de lactação na pós-gestação, enquanto os eutérios investem a maioria da sua energia no 
desenvolvimento intra-uterino 
 
15- Os marsupiais deram origem aos placentários? 
 
Sim. Estudos recentes mostra que o surgimento da placenta só ocorreu após a extinção dos 
dinossauros, cerca de 65 milhões de anos atrás, apesar de os mamíferos já existirem, sendo 
provavelmente mamíferos monotremados. 
 
16- Explique como ocorreu os ossos do ouvido médio (bigorna e martelo) 
 
Estudos embriológicos demonstraram que o martelo e a bigorna da orelha média, eram 
homólogos aos ossos angular e quadrado que formavam a articulação mandibular ancestral dos 
Gnathostoma. O grupo de ossos que forma a orelha média dos mamíferos foi utilizada para a 
audição entre todos os sinapsídeos (ao menos a partir dos pelicossauros mais derivados). A 
princípio esta forma de audição era provavelmente adequada para os primeiros Synapsida, os 
quais, como os ectotérmicos com pouca ingestão de alimento, não utilizavam muito a mandíbula 
para comer. Mas os Synapsida mais derivados, possuíam uma taxa metabólica mais elevada, 
necessitando de mais alimento. A partir disso, uma nova articulação mandibular evoluiu, assim 
esse grupo de osso passou a ocupar apenas a função de audição, evoluindo posteriormente para o 
que conhecemos hoje de ouvido médio. A separação final dos ossos da orelha média da maxila 
inferior, de mamíferos verdadeiros, está correlacionada com um aumento no tamanho do 
prosencéfalo dos mamíferos. A expansão do crânio, durante o desenvolvimento embrionário, para 
acomodar a expansão do encéfalo, deslocaria estes ossos de suas posições originais. 
 
17- O que caracteriza os primeiros mamíferos 
 
Os primeiros mamíferos eram pequenos e, segundo seus dentes, insetívoros. Provavelmente, 
noturnos e solitários em seu comportamento, com a ligação entre mãe e filho sendo a única 
relação social forte. Tinham grandes lobos olfatórios, indicando a importância do sentido do 
cheiro e, proporcionalmente, hemisférios cerebrais maiores até mesmo do que o dos cinodontes 
derivados. 
 
Os mamíferos também apresentam molares com oclusão precisa, a qual é criada pelo arranjo 
dos dentes superiores e inferiores. Podemos determinar isso nos fósseis porque os dentes 
apresentam facetas de desgaste distintas, produzidas pela abrasão e demonstrando que eles 
sempre se encontram da mesma maneira. A oclusão precisa torna possível às cúspides cortar o 
alimento totalmente. Apresentavam difiodontia. 
 
A cóclea, na orelha interna, não é altamente enrolada, não possuem uma aurícula, ou orelha 
externa. Acredita-se que eles produziam leite pelas glândulas mamárias, mas não apresentam 
mamilos. 
 
18- Explique como ocorreu a evolução da lactação nos mamíferos 
 
As glândulas mamárias parecem estar intimamente relacionadas com o tipo de glândulas 
associadas ao pelo (glândulas sebáceas). Portanto, elas provavelmente tinham a capacidade de 
secretar quantidades pequenas de materiais orgânicos, como fazem as glândulas sebáceas 
atualmente. Uma sugestão para a evolução da lactação é a de que estas glândulas, originalmente, 
secretavam substâncias (feromônios agregados) sinalizadoras aos filhotes, para que 
reconhecessem a mãe e para que ficassem próximos. 
 
Um cenário evolutivo, relacionado especificamente às propriedades do leite, foi criado por 
Blackburn e seus associados (1989). Como eles notaram, todo o leite contém proteínas 
relacionadas a enzimas lisossômicas que atacam bactérias; até mesmo o leite humano contém 
propriedades antimicrobianas. Os pesquisadores sugeriram que o uso original do leite era o de 
proteção dos ovos, em um ninho, contra os microrganismos. Uma vez que a secreção deste tipo 
evolui, qualquer alteração evolutiva para uma secreção mais nutritiva e contínua, acidentalmente 
ingerida por um filhote, poderia trazer benefícios. Este protoleite poderia, inicialmente, 
suplementar a reserva do ovo e, então, posteriormente, substituí-lo 
 
19- Qual (is) as teorias que explicam a origem da lactação 
 
Caroline Pond (1977) argumentou que a oclusão precisa e a difiodontia indicam a presença de 
lactação nos primeiros mamíferos, ela aponta que a oclusão precisa não funcionaria com o 
sistema de erupções múltiplas da substituição dentária (polifiodontia), observada em répteis 
viventes e em sinapsídeos não-mamalianos, pois somente um dente totalmente pronto entra em 
oclusão com o seu equivalente na outra metade da mandíbula. Isso poderia ser especialmente 
verdadeiro para os dentes longos e pontudos dos primeiros mamíferos, para os quais uma 
pequena deficiência na oclusão poderia quebrá-los. O monitoramento preciso da oclusão é menos 
importante nos mamíferos com dentes planos, tais como os humanos. 
 
De acordo com sua teoria um animal somente poderia reduzir o número de conjuntos de 
dentes se houvesse leite no início de sua vida. Se os recém-nascidos se alimentassem apenas de 
alimento líquido, a mandíbula poderia crescer mesmo sem nenhum dente, e dentes permanentes 
poderiam surgirmais posteriormente na vida do animal. Assim, se um animal apresenta oclusão 
precisa e difiodontia, ele deve ter evoluído, antes, a lactação.

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