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1 FISIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 SNC ⇢ Encéfalo e Medula Espinal SNP ⇢ Nervos cranianos, nervos espinais, gânglios (conjunto de corpos neurais), plexos entéricos e receptores sensoriais na pele. SN Somático: Voluntário, predomina na musculatura estriada esquelética SN Autônomo: Seus nervos inervam partes involuntárias como as vísceras, dividindo-se em simpático e parassimpático SN Entério: Específico do sistema gastro-intestinal Funções ⇢ SENSITIVA: Feita por fibras aferentes ⇢ INTEGRADORA: Feita pelo SNC ⇢ MOTORA: Feita por fibras eferentes Contração de músculo esquelético SNS Contração de musculo liso SNA Induz secreção de glândulas NEURÔNIO É a unidade funcional básica CORPO CELULAR/SOMA: Possui canais de extravasamento de Na+, sempre abertos CONE DE IMPLANTAÇÃO: No segmento inicial (zona gatilho), possui ↥ qnt. de canais de Na+ dependentes de voltagem, explicando o fluxo anterógrado do impulso nervoso. (do axônio de um neurônio precedente para os dendritos do neurônio subsequente) Se um estimulo no corpo celular foi suficiente para atingir o limiar, os canais de Na+ vão abrir, uma vez que os do segmento inicial são dependentes de voltagem, levando a despolarização. Tipos de neurônios ⇢ MULTIPOLAR: Do Encéfalo, medula e neurônios motores ⇢ BIPOLARES: Retina, orelha interna, área olfatória do Encéfalo ⇢ UNIPOLAR: Neurônios sensoriais 2 FISIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 ⇢ CÉLULA DE PURKINJE: Presente no cerebelo (árvore dendrítica) ⇢ CÉLULA PIRAMIDAL: Presente no córtex cerebral AGRUPAMENTOS DE TEC. NERVOSO Gânglios: Grupos de corpos celulares neuronais SNP Núcleo: Grupo de corpos celulares neuronais SNC Nervo: Feixes de axônios no SNP Trato: Feixes de axônios no SNC Subst. Branca: ↥ qnt. axônios mielinizados. Encéfalo (interior), Medula (periférica) Subst. Cinzenta: ↥ qnt. axônios amielinizadas e corpos celulares. Encéfalo (periférica), Medula (central – borboleta) SINAPSES Química: Feita por neurotransmissores (sinal elétrico ⇢ sinal químico ⇢ sinal elétrico) Unidirecionalidade Maioria das sinapses usadas pelo SNC Mais lenta, apresenta um Retardo sináptico, que é essa diferença de tempo. Elétrica: Feita por junções comunicantes GAP (sinal elétrico ⇢ sinal elétrico ⇢ sinal elétrico) Bidirecional, depende da concentração iônica Musc. Liso e cardíaco Divisão da sinapse ⇢ TERMINAIS SINÁPTICOS 80 - 95% nas superfícies dos dendritos 5 - 20% no corpo celular ⇢ FENDA SINÁPTICA ⇢ MEMB. PÓS SINÁPTICA EIXO SOMATOSSENSORIAL - AFERENTE Receptores sensoriais (pele, músculos, articulações) Nervos periféricos SNC (todos os níveis da Medula Espinal, Tronco Encefálico, Cerebelo, Tálamo e Córtex Cerebral) OBS: Ser um sinapse excitatória (entrada de Na+ e Ca++) ou inibitória (saída de Cl ou K+) depende do receptor neuronal na memb. pós sináptica. 3 FISIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 A informação sensorial é conduzida para o SNC e pode ir para diversas áreas do SNC Reação cerebral imediata ou armazenamento de informação (memória) EIXO MOTOR – EFERENTE É controlado por: Medula Espinal, Tronco Encefálico, núcleos da base do Encéfalo, Cerebelo e Córtex motor. Enviam os neurônios motores para: Controlar a contração musc. Esquelética Controlar a contração musc. Lisa Controlar a secreção de glândulas Níveis funcionais do SNC ⇢ MEDULA ESPINAL: Movimento de marcha Reflexos de retirada Reflexos de estiramento Reflexos que controlam vasos sanguíneos locais, movimentos gastro-intestinais e excreção urinária. ⇢ SUBCORTICAL: Atividades subconscientes Ponte e Bulbo regulação da pressão arterial e respiração Ponte, Bulbo, Mesencéfalo e Cerebelo equilíbrio e postura Sist. Límbico e Hipotálamo padrões emocionais ⇢ CORTICAL: em associação com o nível subcortical Sem o córtex, as ações subcorticais são imprecisas Essencial para os processos de pensamento Armazenamento de memórias RECEPTORES IONOTRÓPICOS: Sítio de ligação do neurotransmissor está em um canal iônico EX: Recep. Ionotrópico da ACETILCOLINA ⇢ permite o Na+ entrar na memb. pós sináptica (é excitatório) Recep. Ionotrópico GABA⇢ permite a entrada de Cl na memb. pós sináptica (é inibitório, hiperpolariza a membrana, deixando-a mais negativa) METABOTRÓPICOS: Sítio de ligação do neurotransmissor está em um receptor associado a proteína G, o qual poderá abrir canais iônicos ou ativar 2º mensageiro intercelular EX: Recep. Metabotrópico de ACETILCOLINA ⇢ permite a abertura de canais de K+ e sua saída da memb. 4 FISIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 (é inibitório, hiperpolariza a membrana deixando-a mais negativa) NEUROTRANSMISSORES (NT) NT de moléculas pequenas Ação rápida, normalmente em receptores ionotrópicos Sintetizados no citosol do terminal sináptico, e armazenado em vesículas por T. ativo primário Quando sofrem exocitose, suas vesículas são recicladas EX: ACETILCOLINA AMINAS: Noraepinefrina, epinefrina, dopamina e seratonina AMINOÁCIDOS: GABA, glicina, glutamato e aspartato ÓXIDO NÍTRICO: não é secretado e armazenado em vesículas, é produzido quando necessário. Neuropeptídeos Ação lenta Sintetizados no corpo celular e transportados pelo fluxo axônico A vesícula sofre autólise, não é reutilizada EX: HORM. HIPOTALÂMICOS SUBSTÂNCIA P (sensação de dor lenta) ENCEFALINAS ENDORFINAS EVENTOS ELÉTRICOS DURANTE EXCITACÃO Potencial de membrana em repouso: - 65mV Potencial Pós Sináptico Excitatório Estímulo na memb. pós sináptica Influxo de Sódio (Gradativamente) Potencial vai para -45mV Se esse valor for o lamiar, canais de Na+ do segmento inicial vão abrir e gerar a despolarização da memb. Mudança de voltagem que facilita o neurônio PS a desencadear um potencial de ação. Remoção de NT’s ↠ Difusão ↠ Ação enzimática ↠ Recaptação célular, pelos neurônios ou neuroglia 5 FISIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 Resultante da entrada de cátions, como o Na+ Glutamato e Aspartato são NT excitatórios Potencial Pós Sináptico Inibitório Inibição na memb. pós sináptica Efluxo de K+ Potencial vai para -70mV A hiperpolarização dificulta o neurônio PS a desencadear um potencial de ação Resultante da saída de K+ ou entrada de Cl Glicina e GABA são NT inibitórios SOMACÃO NO POTENCIAL PÓS-SINÁPTICO É necessária pois uma única terminação libera NT suficiente apenas para causar um potencial excitatório PE de 1mV. Somação Temporal: Um neurônio recebe muitos PE em um curto tempo PPS é uma “somação” dos estímulos recebidos em determinado tempo Somação Espacial: Um neurônio recebe muito PE de vários neurônios pré-sinápticos PPS é uma “somação” dos estímulos recebidos em diferentes locais da membrana OBS: A Acetilcolina pode excitar ou inibir dependendo do receptor ↠ A amplitude do potencial depende da INTENSIDADE do estímulo ↠ Se poucas sinapses ocorrem em cima do neurônio pós-sináptico, temos a CONDUÇÃO DECREMENTAL que é a restauração do potencial de memb. em repouso a medida que este se propaga pelos dendritos, poiso sódio vai retornando ao LEC pelas bombas NA+/K+ A intenção é atingir o limiar para abrir os canais de Na+ do segmento inicial, gerando um potencial de ação. ↠ Quanto maior for a INTENSIDADE DO ESTÍMULO supra limiar (acima do limiar), maior será a frequência dos PA’s 6 FISIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 INIBICÃO PRÉ-SINÁPTICA Pode ocorrer uma sinapse no botão pré- sináptico, onde chegam NT de um botão pré-sináptico e agem no mesmo, no qual se tem íons Na+ em direção ao terminal. É a entrada de Cl ou saída de K+ que vai inibir a ação do Na+ em abrir os canais de Ca++, o que vai inibir a sinapse que ocorreria posteriormente. Características das transmissões sinápticas ⇢ FADIGA: Convulsão epilética causa fadiga Exaustão total ou parcial dos estoques de NT nos terminais axonais Mecanismo protetor contra a atv. Neuronal excessiva ⇢ EFEITO DA ACIDOSE Deprime drasticamente a atv. Neuronal (Coma) ⇢ EFEITO DA ALCALOSE Aumenta s excitabilidade neuronal (Crises convulsivas) ⇢ EFEITO DA HIPÓXIA: A falta de O2 por alguns segundos leva à ausência de excitabilidade neuronal (ATP em falta) ⇢ EFEITO DAS DROGAS Inibitório: Anestésicos – bloqueiam os canais de Na+ Excitatório: Cafeína, Teofilina (chá preto), Teobromina (chocolate) – estimulam os canais de Na+, Estricnina (veneno de rato) – bloqueia as sinapses inibitórias, ocorrendo contrações involuntárias, que pode acarretar Tetania generalizada que leva a parada respiratória
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