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ESCROTO AGUDO
INTRODUÇÃO
-Síndrome escrotal aguda é caracterizada por: dor súbita + aumento de volume (edema) + hiperemia na região escrotal
-geralmente: unilateral 
-alguns casos: febre, náuseas, vômitos e dor abdominal
*disuria, hipertermia local
-desencadeado por: isquemia, inflamações, traumatismos e encarceramento herniário
-Situação de emergência -> na impossibilidade de diagnóstico etiológico seguro leva a cirurgia de urgência 
-Levar em conta para o diagnóstico: idade, sintomas e achados do físico
TORÇÃO DE TESTÍCULO
-uma causa de escroto agudo
-interrupcao do suprimento sanguineo testicular causada pela rotação do cordão espermático 
-1:158 homens podem apresentar torção do cordão espermático antes dos 25 anos 
-incidência anual: 1:4.000
-Freqüência bimodal: pico na fase perinatal e próximo a puberdade
-90% dos casos: fase pós-puberal -> incidência: 14-16 anos 
-Tipos de torção:
· Extravaginal: o cordão torce acima da inserção da membrana vaginal
· Intravaginal: inserção alta da membrana vaginal, fazendo o testículo ficar pendurado como o “badalo de um sino” facilitando sua rotação -> 12% dos homens tem e geralmente é bilateral
-anamnese+ EF-> avaliar:
· Trauma local e atividade esportiva
· Epididimite e inflamação testicular
· Temperatura atmosférica
· Procedimentos cirúrgicos prévios
· Transmissão genética
QUADRO CLÍNICO
= a chave lá em cima
-dependendo do tempo e do grau de torção -> os dados do exame físico são mais acentuados e a palpação fica mais difícil pela falta de cooperação do pct
-gravidade da torção define-> intensidade do comprometimento vascular
-4-8h de torção: grave dano isquêmico, com repercussão permanente para a morfologia testicular e para a espermatogênese 
-Após 12h: poucos testículos podem ser salvos
-suspeita de torção: cirurgia indicada imediatamente
-Trauma escrotal ou de exercício físico vigoroso -> precedem a torção, muitas vezes.
EXAME FÍSICO
-SINAL DE ANGEL: elevação e horizontalizacao do testiculo
-SINAL DE PRHEN: permanência da dor após elevação do lado escrotal afetado
-REFLEXO CREMASTÉRICO: ausente. Manutenção da mesma posição após estimulo na porção superior medial da coxa.
EXAMES LABORATORIAIS
-exame qualitativo de urina (EQU)
-urocultura
EXAMES DE IMAGEM
-realizados nos casos duvidosos, se não demandar muito tempo
-USG com Doppler colorido 
· Mais rápida, menos invasiva, bons resultados e disponível em mais hospitais. 
· Sensibilidade: 88,9% e especificidade: 98,8% 
-Quando o diagnostico de torção não pode ser afastado com segurança -> indicação de exploração cirúrgica
TRATAMENTO
-Distorção manual: indicada para fins temporários de alivio da dor e redução de danos isquêmicos ate o seguimento cirúrgico 
CIRÚRGICO->
-incisão na rafe mediana do escroto abordando o lado afetado
-testículo comprometido é destorcido e envolto em compressas banhadas com soro fisiológico morno 
-gonada inviável: retira-se
-Orquidectomia: 
· Pct com mais de 8h de torção 
· Sem fluxo da USG com Doppler
· Sem sangramento cerca de 10 minutos após incisar a membrana vaginal
-Quando houver algum grau de reperfusão, deve-se fixá-lo à bolsa -> orquidopexia
-40% dos testículos não podem ser salvos e + de 25% a gônada considerada viável evolui para atrofia
-testículo contralateral-> orquidopexia preventiva 
-pacientes devem ser acompanhados por pelo menos 6 meses para reavaliação de sua funcionalidade e tamanho testicular
-Pesquisas em animais->
-fenômeno isquemia-reperfusao que corre durante a torção e distorção, libera radicais livres que agridem o testiculo
-considerar que pode haver dano no testiculo contralateral, devido a formação de ancorpos antiesperma (resposta ao dano isquêmico)
-Fascitomia-> na síndrome compartimental testicular com lesão na microcirculacao; melhora da irrigação é evidente 
-na orquiectomia ou evolução com atrofia-> considerar colocação de prótese (melhor na fase da adolescência)
-na torção pré-natal, geralmente há massa escrotal unilateral endurecida de coloração escura e pele da bolsa aderida a massa, reflexo da evolução prolongada. Faz os mesmos procedimentos cirúrgicos, so protela se houver condições clínicas adversas de risco anestésico.

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