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HELMINTOS - DIPYLIDIUM CANINUM

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Os helmintos têm grande importância 
para a saúde pública devido ao alto 
potencial de causar doenças em 
humanos. 
O Dipylidium caninum é um cestoide de 
distribuição mundial que habita o 
intestino delgado de cães e gatos. 
Vários tipos de cestoides podem infectar 
o intestino de cães, mas raramente 
causam uma doença grave. 
O D. caninum é o cestoide mais comum 
em cães e gatos. 
 
 
O Dipylidium caninum apresenta 
distribuição cosmopolita no cão 
doméstico e gatos domésticos, mas 
raramente causa doença grave. 
Eventuais casos de infecção em seres 
humanos, particularmente em crianças, 
podem ocorrer. 
Este parasita também infecta os 
carnívoros selvagens prevalentemente 
nas famílias Canidae e Hyaenidae. 
Embora a literatura cite o D. caninum 
como o cestoide mais comum em cães, 
sua incidência parece ser baixa. 
Como por exemplo, estudos feitos em 
Goiânia revelaram prevalência de 
infecção por D. caninum de 0,3% em 
cães domiciliados e de 1% em cães 
errantes. 
Já estudos feitos em Guarulhos, 
revelaram uma prevalência de 2,4% do 
parasita em cães domiciliados. 
Acredita-se que ele seja considerado 
ais comum em cães, devido ao fato de 
 
 
que a maioria desses animais se 
alimenta de comida industrializada e 
possui acesso restrito às presas 
naturais, diminuindo a incidência de 
infecção por outros cestoides. 
Não há predisposição racial ou por sexo 
e/ou idade relatadas em literatura. 
 
 
 
O Dipylidium caninum é um cestoide, 
vulgarmente conhecido como “vermes 
chatos”, pertencente à ordem 
Cyclophyllidae, família Dipyliddidae e 
gênero Dipylidium. 
A infecção se dá pela ingestão de 
proglótides gravídicas, as quais são 
eliminadas com as fezes ou saem de 
forma ativa pelo ânus. 
A infecção pode ocorrer ainda pela 
ingestão acidental de seu principal 
hospedeiro intermediário (pulga ou 
piolho) contendo o parasita ou o ovo. 
 
Também chamado de tênia pepino, o D. 
caninum possui o corpo achatado e 
segmentado com aspecto semelhante a 
uma fita. 
Na sua forma adulta mede de 20 a 60 
cm de comprimento por 2 a 4 mm de 
largura e parasita o intestino delgado 
@naaramedvet 
INTRODUÇÃO
 
EPIDEMIOLOGIA 
ETIOLOGIA E 
CARACTERÍSTICAS 
dos caninos, felinos e acidentalmente o 
homem. 
 
Na sua forma de proglótide, se 
assemelham com grãos de arroz ou 
semente de pepino. 
Eles são hematófagos, ou seja, se 
alimentam de sangue e têm a 
possibilidade de infectar humanos, 
portanto, é uma zoonose. 
O estádio larval cisticercoide localiza-se 
na cavidade geral dos hospedeiros 
intermediários. 
O ciclo de vida do D. caninum envolve a 
ingestão de pulgas infectadas com 
larvas cisticercoides pelos cães. 
Os cães infectados eliminam as 
proglótides grávidas que possuem 
forma de semente de pepino em suas 
fezes, e essas proglótides no ambiente 
são consumidas por larvas de pulga. 
 
O período de incubação, ou seja, 
período desde a aquisição do parasita 
até a manifestação da doença é de 
aproximadamente 2 a 3 semanas. 
As alterações intestinais resultantes da 
infestação de larvas adultas no intestino 
delgado incluem enterite e aumento de 
volume abdominal. 
Quanto às alterações comportamentais 
resultantes da saída de proglótides do 
ânus em direção ao períneo, podem 
ocorrer: prurido que leva o coçar em 
posição de trenó e presença de 
proglótides nas fezes e na região 
perineal. 
 
Os animais podem apresentar sinais 
mais graves de acordo com o grau da 
infecção e da quantidade de parasitas 
no organismo. 
Esses sinais podem ser: anemia com 
consequente perda de peso e 
prostração, crescimento tardio, vômitos, 
fortes dores abdominais, falta de 
apetite, diarreia crônica e em casos de 
infestação intensa do parasita 
Dipylidium caninum pode até ocasionar 
ataques epilépticos. 
 
 
O diagnóstico pode ser feito por meio da 
visualização das proglótides no bolo 
fecal ou na região perianal do animal. 
Além disso, o prurido anal que leva o 
animal a ficar na posição de trenó leva a 
suspeitar desta afecção. 
No entanto, a confirmação da doença é 
feita pelo exame croproparasitológico, 
com o qual é possível visualizar as 
prolglótides e/ou cápsulas ovígeras. 
DIAGNÓSTICO 
 
 
 
 
O tratamento da verminose causada 
pelo parasita Dipylidium caninum é feito 
com a utilização de medicamentos do 
tipo vermífugos e anti-helmínticos, 
geralmente de uso oral e com grande 
capacidade para eliminar vermes, larvas 
e ovos. 
São diversos os princípios ativos desses 
medicamentos, que utilizam 
substâncias como Albendezol, 
Prazicantel, Cambedazol, Febantel. 
Deve-se, ainda, além tratar os animais 
infectados, promover higiene ambiental, 
recolhendo as fezes dos animais (cães 
e gatos) e evitar a presença dos 
hospedeiros intermediários (pulgas e 
piolhos). 
 
Referências Bibliográficas 
CACHORROS Blogs. Verminoses – 
Dipylidium Caninum / Tratamento. 
Publicado em set. 2010. Disponível em: 
http://cachorrosblogs.blogspot.com.br/2
010/09/cachorros-verminoses-
dipylidium-caninum_7670.html . Acesso 
em: 21 fev. 2017. 
PETERSON, M. E.; KUTZLER, M. A. 
Pediatria em Pequenos Animais. Rio de 
Janeiro: Elsevier, São Paulo, 2011, p. 
526. 
PETS e Dicas. Dipilidiose em Cães e 
Gatos: Sintomas, Diagnóstico e 
Tratamento. Disponível em: 
http://www.petsedicas.com/2014/05/Dip
ilidiose-em-caes-e-gatos-Sintomas-
Diagnostico-e-Tratamento.html . Acesso 
em: 21 fev. 2017. 
RODRIGUES, D. S. de A. et al. 
Dipilidiose em Cães – relato de caso. 
PUBVET, v. 10, n. 3, p. 197-199, mar. 
2016. 
 
 
TRATAMENTO

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