Estruturas extraembrionária

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O embrião é envolto por anexo  
embrionários que o protegem:   
- Cavidade amniótica   
- Âmnio  
- Saco vitelino   
- Córion   
 
Placenta  
A placenta é composta de uma  
porção fetal originária do saco  
coriônico (anexos embrionários) e  
uma porção materna , derivada do  
endométrio (decídua).   
  
  
  
Anexos embrionários  
Córion : é a membrana mais externa  
dos anexos embrionários,  
envolvendo o embrião e as demais  
estruturas extra-embrionárias. Suas  
células (vilosidades coriônicas)  
penetram no endométrio para  
permitir a transferência de  
nutrientes do sangue materno para  
o feto. Possui origem a partir do  
mesoderma extra-embrionário e  
trofoblasto.   
 
Mesoderma extraembrionário  
somático + citotrofoblasto +  
sinciciotrofoblasto = córion  
 
Cinza - sinciciotrofoblasto   
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Vermelho escuro- lacunas  
trofoblásticas preenchidas com  
sangue materno   
Verde- citotrofoblasto   
Vermelho claro - mesoderma  
extraembrionário somático  
Âmnio : é a membrana que constitui  
a bolsa amniótica, que envolve e  
protege o embrião, derivado dos  
amnioblastos. Os amnioblastos  
envolvem essa membrana e são  
responsáveis pela produção do  
líquido amniótico.   
 
3- Retículo extra-embrionário   
4- Membrana exocelômica   
5- Cavidade amniótica (definitiva)   
6- Citotrofoblasto   
7- Sincíciotrofoblasto (lacunar)   
8- Lacunas trofoblásticas   
9- Cavidade exocelômica   
Líquido amniótico : é composto por  
98% de água, íons, carboidratos,  
proteínas e lipídeos, o volume varia  
conforme a espécie e a sua origem é  
que inicialmente é secretado pelas  
células do âmnio, mais tarde, ele se  
forma a partir da atividade dos rins  
do feto. Sua função é fornecer  
possibilidade de movimento do feto,  
impede a aderência do feto no  
âmnio, propiciar uma temperatura  
adequada e amortecer choques  
mecânicos e absorver as pressões  
das contrações uterinas durante o  
parto.   
Saco vitelínico : suas principais  
funções são: armazenar substâncias  
nutritivas, o endoderma do saco  
vitelino participa da formação da  
parede do intestino primitivo e o  
mesoderma do saco vitelino forma  
os primeiros vasos sanguíneos  
eritrócitos do embrião.   
 
8- Amnioblastos   
9- Tampão   
11- Multiplicação do hipoblasto   
 
  
- Placenta coriovitelina até 42 dias  
de gestação, saco vitelino involui e  
placenta corioalantóide.  
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- Saco vitelino une-se ao cório  
 
- Saco vitelino substitui o cório  
Legenda:   
Azul (linha contínua) - cório  
Azul (linha pontilhada) - âmnio  
Vermelho - alantóide   
Verde - saco vitelino  
Alantóide : invaginação do saco  
vitelino, formam-se sangue e vasos  
sanguíneos nas paredes da  
alantóide. As veias e artérias do  
cordão umbilical formam-se a  
partir destes vasos.   
 
Classificação Placentária  
Barreira materno-fetal:   
Epiteliocorial : epitélio do útero  
justaposto ao córion fetal (éguas e  
porcas). A circulação materna e  
fetal neste caso estão separadas  
por 6 camadas celulares . Placenta  
adequada.  
 
Endoteliocorial : o epitélio uterino é  
digerido e o córion fetal se une ao  
endotélio do vaso do endométrio  
uterino . Neste a circulação materna  
e fetal estão separadas por 4  
camadas celulares. Cadelas e gatas  
possuem este tipo de placenta.  
Placenta decídua.    
Sinepiteliocorial : epitélio uterino é  
arborizado e os trofoblastos estão  
em contato direto com as células  
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endoteliais dos vasos sanguíneos  
uterinos maternos em regiões  
denominadas placentomas (união  
das carúnculas uterinas com os  
cotilédones fetais ) (entre 70 e 120),  
formando pontos de interação que  
não agridem a parede uterina.  
Placenta adecuada, presente em  
ruminantes.   
 
Hemocorial : corresponde a placenta  
de maior intimidade pois o córion  
fetal está em contato quase direto  
com o sangue da mãe. Neste caso,  
apenas 3 camadas celulares  
impedem a mistura do sangue fetal  
com o materno. Este tipo de  
placenta ocorre nas mulheres,  
coelhas, camundongas e cobaias .  
Placenta decídua.   
 
Formato da área de junção  
materno-fetal (vilosidade  
coriônicas)  
Placenta zonária : o córion forma  
uma cinta na região central ou  
equatorial da placenta onde estão  
as vilosidades coriônicas, presente  
nos carnívoros.  
 
Placenta difusa : o córion está  
aderido em qualquer local na  
superfície endometrial. Presente nos  
equinos e suínos.  
 
 
Placenta difusa : o córion destes  
animais possui estruturas ovais -  
cotilédones ( vilosidades ) ligam-se à  
carúncula uterina , dando origem ao  
placentoma. Os cotilédones estão  
dispostos espaçadamente e por  
toda superfície da membrana  
coriônica. Presente em ruminantes.   
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Placenta discoidal : as vilosidades  
coriônicas ficam dispostas formando  
um círculo ou disco. Presente em  
primatas, humanos e roedores.   
 
Classificação quanto à implantação:   
Placenta decídua : trofoblasto  
invade a parede uterina até o  
miométrio. Presente em primatas e  
carnívoros.   
Placenta não-decídua : trofoblasto  
invade apenas o endométrio  
proliferado. Presentes nos equinos,  
ruminantes e suínos.    
  
  
  
Período gestacional  
  
Espécie    Dias   Meses  
Bovinos   270-290   9  
Bubalinos   298-317   10  
Equinos   330-345   11  
Caprinos   145-151   5  
Ovinos   144-152   5  
Suínos   112-115   3M 3Sem  
3Dias  
Caninos   56-59   2  
Felinos   64-68   2  
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