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Sistema Genital

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A determinação do sexo cromossomico  
é determinado na fertilização com o  
espermatozóide transportando o X ou o  
Y e o oócito transportando o X, sendo  
que o gene Y (SRY) quem determina o  
sexo (regula a expressão de outros  
genes), expressando o fenótipo  
masculino.   
As gônadas se desenvolvem ventral ao  
mesonefro formada por epitélio  
celomático, mesenquimal mesodérmico  
e células germinativas primordiais que  
dão origem a crista gonadal.   
A formação da gônada indiferenciada é  
através de cordões de células epiteliais  
dos túbulos e da cápsula glomerular  
penetram na crista genital. Formando  
numerosos cordões irregulares (cordões  
sexuais ou cordões gonadais) formando  
as gônadas indiferenciadas.   
 
A diferenciação dos testículos se dá  
pelo gene SRY para o fator  
determinante do testículo (FDT), assim  
dando a diferenciação testicular  
passando pelos processos de  
condensação dos cordões sexuais  
primitivos, penetração na medula da  
gônada indiferenciada, cordões  
seminíferos (forma de ferradura) e  
túbulos seminíferos (contorcidos e  
retos) com isso começando a produção  
do hormônio antimulleriano (AMH) e as  
células de sustentação (Sertoli).  
A gônada masculina vem da  
diferenciação das células germinativas  
em espermatogônias, os cordões exuais  
(epitélio celomático + mesênquima) em  
túbulos seminíferos com as células de  
sustentação (Sertoli) e as células do  
mesênquima em células intersticiais.   
 
A descida do testículo é diferente em  
cada espécie.   
 
 
Espécie   Início da  
descida  
Testiculo  
no Canal  
Inguinal   
Testículo  
no  
Escroto  
Bovino   15,8 cm  
CSS  
22 cm  
COS  
40 cm  
COS  
Ovino   15 cm  
CCS  
17,5 cm  
COS  
25 cm  
COS  
Suíno   Dia 65  
p.c  
Dia  
85-90  
p.c  
Ao  
nascimen 
to  
Equino   Dia 45  
p.c0  
Antes do  
nascimen 
to  
Ao  
nascimen 
to   
Canino   -   Dia 3-4  
p.p  
Dia  
35-40  
p.p  
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A gônada feminina é dada pelos  
cordões sexuais primitivos da região  
cortical para a medular do futuro  
ovário gerando um rompimento dos  
cordões sexuais fazendo a formação de  
grupos isolados de células que são  
células foliculares contendo oogônia  
que geram o folículo primordial.   
 
 
As células germinativas se diferenciam  
em oogônias, os cordões sexuais em  
folículos e a região em degeneração em  
medula.   
O desenvolvimento do sistema de  
ductos é feito em estágio indiferenciado  
possuem ductos indiferenciados (ductos  
mesonéfricos ou ductos de wolff e  
ductos paramesonéfricos (ductos de  
Muller)).   
 
1. Crista genital   
2. Glomérulo   
3. Túbulos mesonéfricos   
4. Ducto mesonéfricos ou wolff  
5. 5 ductos paramesonéfricos ou  
de Muller  
O ducto mesonéfrico ou de wolf nos  
machos é responsável pela produção  
do hormônio antimulleriano (AMH) e  
produção dos hormônios andrógenos,  
sendo dividido em epidídimo e ducto  
deferente.   
 
→ Ducto mesonéfrico (parte caudal) :  
glândulas genitais acessórias (ampola  
do ducto deferente e glândula  
vesicular).   
→ Endoderma do seio urogenital  
(uretra) : glândulas genitais acessórias  
(próstata e glândula bulbouretral).   
Ducto paramesonéfrico ou de Muller  
nas fêmeas desenvolvem-se  
lateralmente as gônadas, invaginação  
do epitélio celomático lateralmente  
aos ductos mesonéfricos.   
 
→ Ausência do MIS - substância  
inibidora mulleriana.   
→ Desenvolvimento do ducto muller  
(paramesonéfricos).   
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Existem diversos tipos de úteros , como  
pode observar na imagem:  
 
A. Coelha - útero duplo  
B. Carnívoros - útero bicórneo   
C. Porca - útero bicórneo  
D. Vaca e ovelha - bicórneo   
E. Égua - bicórneo   
F. Mulher - simples   
O desenvolvimento da genitália  
externa começa com a fase  
indiferenciada do desenvolvimento  
sexual embrionário, com as seguintes  
fases:  
Células mesenquimais ao redor da  
membrana cloacal formando as pregas  
cloacais (D e E) formando o tubérculo  
genital.   
 
Em seguida ocorre a separação da  
cloaca divida em duas fases a  
membrana cloacal que forma a  
membrana anal e urogenital e fase de  
pregas cloacais que forma a prega  
anal e a prega urogenital, no macho  
irá acontecer que o tubérculo genital  
alonga-se ventrocranialmente e a  
prega urogenital sofre uma fusão na  
uretra peniana no corpo do pênis.  
 
Depois esse tubérculo genital se divide  
em endoderma que forma a uretra  
peniana e em mesênquima que forma a  
túnica albugínea, corpos cavernosos e  
esponjosos do pênis. A prega  
urogenital se desenvolve em pênis e  
uretra peniana. Intumescência genital  
“bolsas escrotais” forma o escroto.  
Na fêmea , o tubérculo genital se  
transforma em clitóris e a prega  
urogenital em lábios vulvares, não  
existindo fusão.   
 
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Pode existir algumas anomalias como  
o animal hermafrodita que as 2  
gônadas ocorrem no mesmo indivíduo,  
sendo um defeito nos estágios iniciais  
do desenvolvimento gonadal podendo  
ocorrer em todas as espécies de  
animais domésticos, especialmente os  
suínos.   
A pseudohermafrodita que consiste em  
uma gônada e sistema de ducto de um  
sexo e genitália externa e caracteres  
sexuais secundários do sexo oposto, o  
macho pseudohermafrodita é mais  
comum nos animais domésticos  
podendo causar insulficiência na  
produção de hormônios testiculares  
fetais nos cães e suínos, já nos bovinos,  
ovinos e suínos possui ausência de  
receptores nas células alvo.   
Freemartin ocorre em gêmeos (XX e  
XY), hipóteses hormonais e celular,  
sendo a fusão de 90% das membranas  
corialantoideanas antes da  
diferenciação sexual hipótese hormonal  
em bovinos e ovinos.   
 
 
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