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- Aula - SISTEMICA I - RESUMO

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SISTEMICA
Terapia familiar estrutural -> Salvador Minuchin
* comportamento familiar -> possui estrutura, que pode ser identificada pelos padrões consistentes, repetitivos, organizados e previsíveis.
Estrutura -> facilita a intervenção do terapeuta;
Função da terapia -> destinava-se a descongelar a família de hábitos rígidos, criando oportunidade para nova estrutura.
* precisava de técnicas que promoviam mudanças efetivas. Terapeuta tem participação ativa;
 -- Plano para analisar o processo das interações familiares (ESTRUTURA, SUBSISTEMAS e FRONTEIRAS);
************************************************
Estrutura -> É o padrão organizado que os membros da família interagem;
Descreve as sequencias que são previsíveis;
Envolve um conjunto de regras que governam a família;
Mudar a estrutura da família, poderá provocar efeitos perturbadores;
Crise é importante para mudança, mas devemos considerar um cenário seguro;
- A estrutura só é evidente quando se observa as interações reais entre os membros - 
Cada indivíduo é um subsistema e díade ou grupos maiores que compõem um subsistema e, todo membro da família desempenha muitos papéis em vários subgrupos;
SUBSISTEMAS -> Conjugal (esposo, esposa, marido, mulher....), Parental (casal, pais, democracia com liderança), fraternal (filhos, irmãos, aprende-se como negociar, cooperar, competir..) 
FRONTEIRAS -> barreiras invisíveis que envolvem os indivíduos e os subsistemas – servem pra proteger a autonomia da família e seus subsistemas.
Regras que definem quem participa e como. Para o bom funcionamento, as fronteiras devem ser nítidas;
Possível patologia
Difusas – família emaranhada //// rígidas – família distanciada
Hierarquia – incapacidade hierárquica na família. Ex. Pais não conseguem exercer função parental;
Alianças – desvio de conflito (bode expiatório) ou coalizão intergeracional. EX: triangulação entre mãe e filho ou pai e filho; Aliança muito forte entre mãe, pai ou filhos que afetem a relação do casal, parental e afins.
Símbolos da estrutura familiar;
Fronteira rígida, nítida e difusa -> ok
Coalizão -> { 🡪 distanciamento da pessoa para com seus membros e ao mesmo tempo, emaranhamento entre os outros membros
Conflito / rompimento -> 1 seta com espaço no meio
Desvio -> 1 seta
Envolvimento -> 2 traços
Super envolvimento -> 3 traços
FAMÍLIAS FUNCIONAIS -> Equilíbrio entre proximidade (afeto) e distanciamento (individualidade);
-> Colaboração entre os membros e abertura para novas experiencias;
-> famílias capazes de abandonar estratégias ineficazes para formular novas – Se adaptam à mudança;
-> Importância das fronteiras com família de origem;
->Readaptação dos papéis e funções com a vinda dos filhos e flexibilidades durante as etapas do ciclo vital; 
FAMÍLIAS DISFUNCIONAIS -> Repetição de soluções com as mesmas estratégias ineficazes;
-> As soluções constituem o problema. Ex: filho foi mal e apanha;
-> Evitam ou resistem a qualquer exploração de alternativas;
-> Desequilíbrio entre proximidade e distanciamento;
Símbolos para o genograma
OBJETIVOS DA TERAPIA -> mudar a estrutura familiar; 
-> Terapeuta ativo, que altera fronteiras, verifica subsistemas... mas a família que deve resolver.
Mudanças no processo 🡪 A família deve aceitar o terapeuta e vice e versa 🡪 Provoca crise através das intervenções 🡪 Gera estresse 🡪 Desequilibra a homeostase familiar 🡪 Transformação estrutural.
Necessário compreender a visão que a família tem de seus problemas;
Necessário reestruturar a formulação do problema, oferecendo uma visão construtiva;
Necessário usar representações dentro das sessões. Observa e modifica a estrutra da família no contexto imediato da sessão.
************************************************
Sistemica - aula 4 - entrevista casal e familia
PROGRAMA OFICIAL: demanda de cada membro do casal, sobre seu relacionamento,
funcionamento que eles entendem do casal
MAPA DO MUNDO: expectativa emocionais inconscientes. Que provavelmente não vão
conseguir alcançar verbalmente
EX: casal chega e rapaz diz para a esposa, ela sempre sai e acaba me deixando cuidando do
filho...;
Dependendo da demanda implícita do casal, pode ser que esteja dizendo que está com
saudade e não sabe dizer.
CONTRATO CONJUGAL: Espécie de contrato metafórico. Pode ser clara para ambos ou para
um sim e outro não.
FUNÇÕES DO CASAL: apoio mútuo, poder e igualdade, adaptabilidade, coesão, comunidação,
expressão das emoções, satisfação conjugal, flexibilidade, resolução de problemas...
TELEFONEMA INICIAL:
* Descrição do problema.
* Identificar todos os membros da família e outras pessoas envolvidas
* Quem encaminhou?
* quem deve comparecer? (Toda família)
CONSTRUÇÃO DE HIPOTESE:
Questões iniciais (Porque estão apresentando esse problema? Que eventos antecederam o
problema? Tentaram resolver?
Hipotese especulativa; ponto de partida. Ansiedade da mudança ativa conflitos anteriores
(ex. família foi assaltada na casa....)
A partir disso, estudo da hipótese de trabalho
/// TERAPEUTA TEM QUE SER UM BOM ANFITRIÃO /// tem que ser acolhedor, tem que fazer
um bom rapport; O social é o fundamental na terapia de sistêmica. Fundamental todos se
apresentarem. Importante: explicar de como ocorrerá com tempo de duração.
DISCUSSÃO SOBRE O PROBLEMA: Esclarecer quais são as expectativas e objetivos;
FERRAMENTAS: GENOGRAMA = avalia o padrão de funcionamento da família.
PERGUNTAS CIRCULARES = Perguntas que não individualizam o problema.
Ex. O que faz seu marido qdo o seu filho a crítica.
Ao final da avaliação inicial, o profissional deve fazer uma recomendação.
Como encaminhar para outro profissional; Sugerir que não precisa ou que deve iniciar a
terapia; Terapeuta pode precisar de mais de uma sessão para conhecer a família.
QDO NÃO É RECOMENDADA: qdo a família não aceita o terapeuta como parte do seu sistema.
Qdo o sistema familiar não predispõe a mudança,
************************************************
TECNICAS DE TERAPIA FAMILIAR ESTRUTURAL -> Como produzir intervenções dentro do cenário familiar.
Reenquadramento: Fazemos um enquadramento do problema e a partir disso, reenquadramos dentro de uma realidade funcional. Pensando junto com a família como tentar resolver a questão, através de novas estratégias.
Técnicas: relevantes para o sucesso do enquadramento
Dramatização -> Terapeuta pede para a família dramatizar na sessão, uma determinada situação em que mostre como ela está disfuncional na família. Ex: filho usando drogas;
** A observação não é o paciente identificado, mas o foco será em toda a família **
focalização -> Produzir a montagem fotográfica da família, para escolher um foco do que está ocorrendo. Necessário que fique atento para não focar nos problemas que a família sente-se bem em mostrar, mas no que realmente é necessário.
** O papel do terapeuta é ajudar a família a mudar e não fazer com que se sintam cômodos **
intensidade -> é a intervenção do terapeuta, onde traz a sua mensagem à família. Os membros da família tem a escuta “seletiva”, ou seja, pode ter dificuldade no que quer escutar.
Observar se a mensagem realmente foi reconhecida pelos membros da família.
A intervenção varia de acordo com o grau de envolvimento do terapeuta; 
Técnicas de fronteiras -> Regulam a permeabilidade das fronteiras; trabalhando com a distância psicológica, alianças, lealdades familiares apresentadas...
** Terapeuta pode criar subsistemas diferentes, como separar na própria sessão as crianças dos adultos, ou por gerações, ou gêneros, para que possa delimitar a fronteira de cada.
************************************************
ESCOLA ESTRATÉGICA 
Objetivo da Terapia -> Descrever sequencias interacionais;
· Mecanismo de retroalimentação e manutenção de equilíbrio, ocorrendo de forma repetitiva e cíclica;
· Não tem como saber onde um ciclo começa e outro termina;
· Qualquer variação afeta os demais componentes;
Função social do sintoma: Comunicar a necessidade de mudança e realizar manutenção do sistema para a proteção da homeostase. 
* Na terapia estratégica, a iniciativa é do terapeuta;* Premissa básica: Terapeutas devem desenvolver uma prática ativa, diretiva e capacitada;
* Modelo essencialmente dedicado a intervenção clínica;
* Não há uma preocupação maior com a teoria utilizada para a explicação da origem do problema;
* Uma teoria serve para explicar a manutenção do problema e uma para explicar a mudança dele. 
EX 1: O que está mantendo esse problema? EX 2: Como modificar isso?
A meta é solucionar o problema presente, relacionado a queixa do cliente.
· Processo: 1 – Identificar problemas solucionáveis;
2 – Estabelecer objetivos;
3 – Planejar intervenções para atingi-los;
4 – Investigar as respostas que recebe para corrigir sua abordagem;
5 – Examinar o resultado da terapia para avaliar se foi efetiva;
** Quatro estágios de acordo com o problema, cliente e contexto envolvido **
ESTAGIO 1 – A primeira entrevista ou primeiros encontros:
1 – Fase social, que é a entrada da família no consultório, fazendo com que fiquem a vontade;
2 – Fase de discussão, que são perguntas feitas a respeito do problema apresentado;
3 – Fase da integração (interação), na qual os membros da família interagem entre si;
4 – Fase de estabelecimento de metas, no qual é proposta a elaboração de contrato terapêutico, onde é definido os problemas presentes e é definido meta;
5 – Atribuição de tarefas, o terapeuta dá as diretivas, ou seja, o tema de casa. Os clientes devem sair da sessão comprometidos com a resolução dos problemas e devem sair com esperança fundamentada de que farão este esforço.
ESTAGIO 2 – Preparação e cooperação
* Principalmente com clientes que não estão em crise;
* Atenção quando os clientes não estão motivados;
* Meta: Preparar os contextos terapêutico e social para a mudança;
* Caracteriza-se pela ênfase dada à preparação do contexto social para a mudança e pela conquista da cooperação do cliente;
* Manter a cooperação é um desafio constante.
ESTAGIO 3 – Resolução do problema
* Através de combinações de tarefas, diretivas, intervenções paradoxais, metáforas e entre outras técnicas, a busca pela solução do problema;
* Estratégias que não funcionam devem ser substituídas ou descartadas por novas. Se deu certo, continuar, caso negativo, mudar.
ESTAGIO 4 – Finalização
* Termino da terapia: Com dez sessões a evolução do tratamento é revista;
* Envolve uma discussão sobre a mudança e sobre as possibilidades explicativas para sua ocorrência;
* Sucesso: Adequação bem sucedida a m novo estágio de vida;
* “Planejamento” ou prescrição de recaída: Ajuda o cliente a planejar sua conduta no caso de ocorrer recaída e a previne;
** Sessão de manutenção: ligações semestrais e depois anuais para verificar como está o caso.
· FERRAMENTAS
// Diretivas (ou tarefas dadas) // -> diretiva terapêutica é qualquer ato que o terapeuta solicita para a pessoa fazer, diretamente ou indiretamente.
1º - O objetivo da terapia é fazer com que as pessoas se comportem diferentemente e, como resultado, tenham experiencias subjetivas diferentes;
2º - Diretivas terapêuticas são usadas para intensificar o relacionamento com o terapeuta, pois quando diz para a pessoa fazer algo, este se torna envolvida na ação; 
3º - Diretivas terapêuticas são usadas para obter informações, como quando diz para a pessoa fazer algo, o modo ou maneira como ela responderá ou fará, dá muita informação ao terapeuta.
 - Quando o terapeuta diz a alguém para fazer algo diferente, está tentando mudar o comportamento numa família, dizendo aos seus membros que se comportem de maneira diferente da usual.
 
* Há diretivas implícitas em todas as comunicações que se estabeleçam entre paciente e terapeuta; 
* META: Fazer com que o paciente experiencie e possa adaptar-se a novos meios de interação;
* As sequencias mal adaptadas são substituídas por outras mais adequadas ou transformadas;
* De agir para a mudança – atualização pela experiência;
** Diretivas Diretas **
-> O terapeuta objetiva que desenvolvam ações específicas através de informação direta, ou seja, pedindo que façam isso; 
-> A influência do terapeuta é aberta e claramente identificável pelo paciente e a meta é clara;
** Função primária: Voltado diretamente para o problema presente na tentativa de resolve-lo;
** Função terminal: Auxilia a finalizar a terapia após resolução do problema;
** Função paradoxo ou diretiva paradoxais: Prescrição do sintoma (solicitar ao cliente que continue a ter o sintoma que deveria ser mudado em terapia – que fora combinado com o terapeuta). Em resposta, estes resistem mudando. Chega a uma situação onde sua tentativa de resistir é definida como “comportamento cooperativo” (ex dado em aula: jovem relaxado com sua sujeira. Sugerir que os pais não arrumem e peça para ele ser mais sujo. Vai chegar um momento em que ele terá que arrumar).
** Diretivas indiretas **
-> Diretivas que estão se debruçando mais com a ideia de que ao longo do processo terapêutico (terapeuta e cliente) haverá diretiva mais implícita.
EX: Pede-se que um casal comunique aos filhos que sairão para um passeio romântico (O casal passa por a mensagem que necessita de um momento de intimidade e ao mesmo tempo, fortalecimento da relação conjugal.
· HISTÓRIAS E METÁFORAS 
Como facilitadoras de redefinição e/ou ressignificação.
Importante pois estas histórias ou metáforas nos ajudam a dar sentido para coisas que muitas vezes no campo concreto são mais difíceis.
· RELAÇÃO TERAPEUTA-CLIENTE 
Familiaridade com o contexto: cliente sente que terapeuta está a par dos fatos do problema e do contexto social;
Apreço: Importância do cliente acreditar que o terapeuta gosta dele e/ou está empenhado em ajudar a resolver o problema;
Competência: Necessidade do sentimento de que o terapeuta sabe o que está fazendo;
Empatia: Exigência para um relacionamento cooperativo;
· AVALIAÇÃO DO PROGRESSO
Importante saber ou tentar identificar se o processo está sendo funcional.
Lembrando que o cliente é seu próprio juiz e este depende de seu próprio progresso para poder mudar
************************************************
ESCOLA DE MILÃO
** História ** 
* Escola de Milão é derivado da escola estratégica. Importante pois também fala de uma passagem de um modelo estratégico para outras possibilidades. 
* Desenvolvida pelos psiquiatras e psicanalistas milaneses: Mara Palazzoli, Luigi Boscolo, Gianfranco Cecchin e Giulia Prata.
3 vertentes = 1º - MRI (MENTAL RESEARCH INSTITUTE), 2º - JAY HAYLEY, 3º - MILÃO.
* Grupo se afastou da psicanálise na década de 70 e deu ênfase no tratamento da família como um todo, priorizando a observação intrafamiliar.
*** Geralmente fixado em 10 sessões, em casos raros, aumentava o número de sessões e com um intervalo com mais de uma semana entre uma e outra(média 10 a 15 dias), para dar justamente o tempo para a família tentar progredir.
 A escola de milão, trabalha muito com rituais, como desenhar brasões da família, desenhar dois espetos e um churrasco (pois une a família).
-> 1º contato é sempre telefônico (ou whatsapp) -> De preferencia se for responder, mande por áudio para ele poder escutar tua voz. Recolher o máximo de informação possível, como demanda, pacientes e entre outros.
Cada sessão é constituída por 5 partes => 1º parte: Pré-sessão – reunião com a equipe para a leitura da ficha ou do processo da sessão anterior. Gerar hipóteses do primeiro contato e é feito com todo mundo.
2º parte: Sessão – Processo de que os terapeutas de linha de frente estarão produzindo intervenções com base no que foi conversado na pré-sessão com base no que aparece no sistema familiar.
Solicitado que a família possa descrever o problema, geralmente quem acaba sendo o problema é o “paciente identificado” e colocar a questão para o sistema e não para o pcte identificado e perguntar quem notou a pessoa...
3º parte: momento da mensagem – Os terapeutas e observadores discutem a sessão e compartilham suas hipóteses e com essa discussão, chegarão a uma conclusão com o que irão falar para os pctes.
4º parte: comunicação da conclusão – Retornam para a sessão para comunicar a conclusão da sessão. A conclusãoconsiste em um comentário ou prescrição que são estudados de maneira a serem paradoxais e a ideia que sirva para encerrar o atendimento.
5º parte: pós-sessão: A equipe discute os comentários observados durante a sessão, formula hipóteses, como os terapeutas se sentiram, como será em diante, como acham que os pctes saíram da sessão.
ESCOLA EXPERIMENTAL
* Carl Whitaker (1912 – 1995)
* Fascinado em querer compreender a mente psicótica
* 1995 -> Nascimento da Psicoterapia Experiencial – criando o Atlanta Psychiatric Clinic com Thomas Malone, John Warketin e Richard Felder.
* Virginia Satir (1916 – 1988)
* 1951 -> Trabalho com família na prática privada
* 1955 -> Convidada para fundar programa de formação em residência psiquiátrica de Illinois (Aluno Ivan Boszormenyi-Nagy).
* 1959 -> Convidada por Don Johnson para fazer parte do MRI, foi diretora de treinamento;
* 1966 -> Diretora do Esalen Institute.
* Com suas mortes, os conceitos ficaram obsoletos, porém, atualmente em ênfase;
* Abordagens mais recentes: Leslie Greenberg e Susan Johnson – Terapia de casal focada na Emoção;
Richard Schwartz – Terapia familiar Sistemica Interna. Tem muito da experiencial. Vozes internas – nomeando as vozes internas. Eu tenho uma voz que só faz palhaçada (podemos nomear estas vozes).
Focos centrais:
· Ênfase no aqui-agora;
· Foco mais na experiencia emocional do que na dinâmica de interação;
· Auxiliar indivíduos a descobrirem emoções verdadeiras e libertá-los para laços familiares mais genuínos;
· Crença de que a raiz dos problemas familiares é a negação dos impulsos e a supressão emocional;
· Veem as interações da família como resultado de uma dança de seus membros com as projeções das defesas de outros (Ex. Pills entrevistando caso Dora – onde ele é grosseiro e ai ela mostrou e informou o que era sua raiva);
· As tentativas de provocar mudanças positivas nas famílias terão maior probabilidade de sucesso se seus membros entrarem em contato com seus reais sentimentos primeiro;
· Valorização da experiência vivencial;
· A causa fundamental dos problemas familiares é a supressão emocional;
· Trabalha de dentro pra fora, ajudando os indivíduos a descobrirem suas emoções verdadeiras (Quando o pcte for comunicar algo para a família, aquela pessoa deve iniciar falando “Eu me sinto de tal forma...”)
· Trabalha também no sentido de criar laços familiares mais genuínos aumentando a autenticidade ao compartilhar sentimentos.
EQUIPE REFLEXIVA
* Criador: Tom Andersen (psiquiatra norueguês). Ex. equipe do espelho (ela observa para auxiliar o terapeuta. Agindo como co-terapeuta) É um processo que é conversado com a equipe, questionado entre o grupo. Intervenção mais diretira, mais reflexiva e intensa afim de promover a reflexão dos pctes. Técnica utilizada pelos membros da equipe para dar um retorno para o sistema em relação ao que se percebeu da sua dinâmica e será reflexivo. 
Tom Andersen quando assumiu a psiquiatria na universidade, sua ideia era diminuir as interanções psiquiátricas. Com isso pensou com sua equipe uma forma.
* O contexto clínico do surgimento da equipe reflexiva foi marcada por uma mudança paradigmática;
* A inclusão do observador no sistema por ele observado.
* O tema da reflexão percorre um caminho filosófico que leva à flexibilidade;
* Podemos considerar como questão ética o pensamento crítico adotado pelo profissional;
* Nesta abordagem, a equipe de terapeutas também são observadores por trás do espelho;
* Quando chamado pelo terapeuta e, se autorizado pelos pctes, estes podem entrar na sala para fazer suas observações (não interagem com estes pois a forma como será falado vai ser mais para fazer uma reflexão ou para tomar determinada ação).
* A conexão com o membro da equipe reflexiva é essencial para que o trabalho seja vivenciado de forma eficaz por todos os elementos do sistema. 
-> Função da equipe reflexiva -> Levar a família a refletir sobre um assunto, considerado significativo pela equipe, que não ficou claro ou não foi mto explorado;
-> Tocar a família naqueles significados que são essenciais a uma melhor compreensão dos sentimentos, pensamentos, vivencias e etc.
* Dois sistemas inter-atuantes -> O sistema entrevistador (terapeuta de campo e os pctes presentes na consulta – família, grupo.....) e o sistema equipe reflexiva, que pode estar ou não atrás do espelho (composto por um número variável de terapeutas);
* Cada membro da equipe escuta silenciosamente e busca alternativas para a questão. Em um momento, falam entre si apresentando as ideias.
** Segundo Tom Andersen, as perguntas que se tornam saudáveis e construtivas são as perguntas adequadamente incomuns. Estas perguntas adequadamente incomuns são ao mesmo tempo intrigantes e sedutoras, fazendo com que o pcte se sinta motivado a responder e a sair do lugar onde havia fincado os pés.
* As mensagens que esta equipe passa, pode ser por escrito, através do brincar com fantoches, pessoalmente....;
* As perguntas se referem ao que ocorreu na sessão;
* As ideias apresentadas são tentativas de compreensão, de forma afetiva;
* Conotação positiva;
* As reflexões tentam mostrar várias faces do dilema;
 
TEORIA DO APEGO
* Teoria da ligação -> John Bowlby (1907 – 1990 / Formação psicanalítica).
* Se propõe a conceituar a propensão que nós vamos ter de estabelecer vínculos afetivos fortes (forte = ao longo da vida, manifestando nas mais variadas relações);
* Explicar distúrbios emocionais que a separação e a perda involuntárias dão origem;
A teoria da ligação acaba considerando várias coisas, como:
* A expressão das emoções humanas e dos animais (Darwin); Experiências com macacos(Harlow); Apego e imprinting em aves (Lorenz) e situação estranha (mary ainsworth – vídeo que a mãe sai e o bebe fica sozinho);
* Comportamento de ligação -> Definição = Qualquer forma de comportamento cujo objetivo é alcançar e mante proximidade com outro indivíduo claramente identificado, considerando mais apto para lidar com o mundo. A ligação persiste no ciclo vital e há envolvimento emocional.
Nem sempre esta ligação será funcional. As vezes pode ser relação abusiva entre a figura de apego e a que está em desenvolvimento.
* Características: 
-> Especificidade (escolhidos, ordem clara de preferencia – ex criança em crescimento), Duração (maior parte do ciclo vital), Ontogenia (formação até 8-9 meses e ativo até 3 anos).
-> Envolvimento emocional (intensidade na formação, manutenção, rompimento e renovação);
-> Organização (desenvolvimento e refinamento do sistema, representações do eu e do mundo, exploração do ambiente)
-> Aprendizagem (distinguir familiar do estranho; ligação mesmo com punições)
-> Função biológica (quase todos mamíferos; proteção contra predadores / Característica evolutiva)
* APEGO x DEPENDÊNCIA -> A dependência -> Não serve para manutenção da proximidade; Não é específica; Não é associada a uma emoção forte; Nenhuma função biológica atribuída; Implicações de valores opostas ao conceito de ligação. 
* EXPLORAÇÃO -> é muito importante para a ligação, pois a partir da exploração conseguimos criar uma base segura. Ela também se apropria do ambiente (sobrevivência) e maior autonomia com o que está ao redor e com isso, consegue lidar melhor com a adversidade e saber lidar com esta alternância.
- As manifestações de comportamentos desse quadro conceitual, dependerá do sexo, circunstâncias, idade e figuras de ligação.
* ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO -> Reação normal e saudável a separação involuntária; Mudanças súbitas no nível de estímulo (faz parte, ex trabalho e escola da criança – figuras de apegos voltarão, não serão abandonadas); podendo se manifestar com raiva, depressão, desligamento emocional e etc.
* BASE SEGURA -> Quando temos um cuidador sensível quando entra rapidamente em sintonia com o ritmo natural de seu bebe, por estar atento aos detalhes de seu comportamento, estar feliz em satisfazer aquela necessidade da criança. As crianças também podem ter o mesmo comportamento de apego com qualquer pessoa que passe muito tempo com elas.
-> Os detalhes doapego são apreendidos durante a interação cuidador e bebe;
-> Interação também depende das condições de nascimento da chd, do olhar, do timing e entre outros;
-> Na vida adulta, em situação de risco ou sofrimento, este tipo de comportamento retorna e a sua intensidade vai variar de acordo com a intensidade do stress ou de como foi na infância;
-> Porto seguro: Ao tempo em que se propõe uma base segura, temos uma exploração do mundo exterior por parte da chd; Estar pronto para dar assistência, quando solicitados; Poder retornar certo de que será bem vindo e nutrido física e emocionalmente; Ser confortado se houver um sofrimento e encorajados se estiverem amedrontados;
-> OBJETIVO: Construir um modelo representacional de si mesmo como sendo capaz de se ajudar e merecedor de ser ajudado se surgirem dificuldades.
* PARENTALIDADE PATOGÊNICA (Algo que vai contra a base segura) -> Forte peso das experiencias da infância na determinação do modo como os pais tratam seu filho.
-> Ausencia de resposta persistente de um ou ambos pais e/ou depreciação;
-> descontinuidade da parentalidade (prisão, hospitalização...)
-> ameaça do sistema parental não expressar amor;
-> ameaça de abandono familiar;
-> ameaça de abandonar o outro, matar ou cometer suicídio.
-> indução de culpa à criança.
* MODELOS DE APEGO -> APEGO SEGURO (Modelo ideal) -> Base segura (figuras paternas estarão disponíveis); pode explorar seu ambiente; sob estresse mostra confiança em obter cuidado e proteção; Na escola será colaborador e prestativo;
-> Quando adulto, acha relativamente ficar intimo das pessoas e se sente a vontade quando precisar depender delas e deixar que elas dependam de mim. Não me preocupo com frequência em ser abandonado;
* APEGO ANSIOSO -> Comportamento imaturo para sua idade e pouco interesse em explorar o ambiente; Atenção aos cuidadores de maneira preocupada; Após separação, fica bastante incomodado; Na escola tente a ser emocionalmente afastado e hostil ao mesmo tempo que busca muita atenção;
-> Quando adulto, acha que os outros são relutantes em ficar tão intimo quanto gostaria. Com frequencia se preocupa se seu parceiro realmente a ama.
* APEGO EVITATIVO -> Interagem pouco com os cuidadores; Mostram-se pouco inibidas com estranhos e chegam a se engajar em brincadeiras durante a separação dos cuidadores; Mantém distância e não procuram os cuidadores para obter conforto quando são reunidas;
-> Confiança compulsiva (aguentar firme, fazer tudo por si, desmoronar sob estresse);
-> Quando adulto, não se sente inteiramente a vontade tendo intimidade com os outros.
* APEGO DESORGANIZADO -> Considerado o modelo de apego mais grave. Se manifesta com comportamentos contraditórios (dois aparecem ao mesmo tempo); Impulsividade, apreensão (expressado por brabeza, confusão facial ou expressões de transe e perturbações).
** E NA TERAPIA? -> A ideia que o terapeuta também possa servir como um porto seguro e mais, possa garantir que ele também faça esse movimento, no qual ele pode contar com o terapeuta e precisa explorar sua própria vida também. Incentivando sua autonomia e consolidando outras relações seguras. 
TERAPIA FAMILIAR BOWENIANA -> Influencia forte da psicanalise / Terapia que abrange o olhar para o contexto familiar mais amplo, além das interações familiares. 
-> Importância e a influência da família de origem (influência da transgeracionalidade). O que não resolvemos com nossa família de origem, são os negócios inacabados mais importantes em nossas vidas.
-> Principais figuras: Bowen (apego ansioso e apego funcional – diferenciação de self), Monica McGoldrick e Betty (ciclo vital familiar) e James Framo (trabalho com casais e influencias de bowen
* Pressupostos teóricos: Preocupados mais na teoria do que na técnica. Se concentra em duas forças de vida: As que ligam as personalidades da união familiar e as que lutam para se libertar pela individualidade. O desiquilíbrio em direção à união. A diferenciação como a capacidade para o funcionamento autônomo, ajuda as pessoas a evitar ficar aprisionadas em polaridades reativas. Premissa central: O apego emocional não resolvido a uma família deve ser resolvido antes de se diferenciar uma personalidade madura e saudável.
* Diferenciação do Sel -> Bowen divide em duas etapas, sendo o intrapsíquico e interpessoal = Intrapsiquico é toda influencia que traz da psicanalise (questão do ics) e interpessoal das relações que o sujeito tem ao longo de sua vida.
-> Intrapsiquico – capacidade de separar sentimento de pensamento. Pessoas diferenciadas conseguem fazer o filtro antes de dar uma resposta. As que não são diferenciadas, normalmente reage com uma resposta imediatamente (sem calcular o peso dela). 
-> Já a pessoa diferenciada não é alguém impassível, que só pensa e não sente. Pelo contrário, é capaz de equilibrar pensamento e sentimento, capaz de emoções fortes e espontaneidade, mas também de objetividade e contenção dos impulsos emocionais.
-> A ausência de diferenciação entre sentimento e pensamento ocorre juntamente com a ausência de diferenciação de si próprio e os outros (interpessoal).
-> Como são menos capazes de pensar claramente, as pessoas indiferenciadas reagem emocionalmente as regras da família ou outras pessoas de autoridade, positivamente ou negativamente. Tendem a estar fusionadas com os outros. Dificil se separar dos outros.
Já as diferenciadas, são capazes de tomar decisões definidas sobre as questões, porque conseguem decidir em que acreditam e depois agir conforme suas crenças. Tem contato íntimo com os outros sem ser moldada por eles.
Triângulos -> Frequentemente ocorre entre duas pessoas e uma terceira; Relacionamentos não são estáticos e passam por ciclos de proximidade e distanciamento; Quando distantes, triângulos tem a maior possibilidade de se desenvolver.
-> Normalmente, o cônjuge que experimenta o maior desconforto une-se com outra pessoa como uma forma de ganhar um aliado (ex. esposa magoada com o distanciamento do marido, pode aumentar o envolvimento com seu filho); Pode ocorrer de uma terceira pessoa (amigo, filho...) que fica sensibilizada com o conflito, move-se para oferecer tranquilidade ou apaziguar a situação;
-> Transmissão transgeracional -> Transmissão do processo emocional da família través das gerações; Em toda geração, a criança mais envolvida na fusão terá um nível mais baixo de diferenciação do self, enquanto a menos envolvida terá um nível mais alto de diferenciação; O problema do pcte identificado é um produto do relacionamento dos pais daquela pessoa, que por sua vez, é um produto de seus próprios pais (gerações).
-> Desenvolvimento familiar normal -> As famílias variam ao longo de um contínuo, desde a fusão emocional até a diferenciação; O funcionamento ideal é quando os embros são relativamente diferenciados, deixando a ansiedade baixa e quando os pais estão em bom contato emocional com suas famílias de origem; Muitas pessoas tendem a reduzir o contato com suas famílias, para evitar a ansiedade e conflito, porém carregam questões inacabadas sob forma de sensibilidades não resolvidas que desencadeiam relações intensas onde forem.
-> Desenvolvimento dos transtornos do comportamento -> Os sintomas resultam do estresse que excede a capacidade do individuo para lidar com ele. Esta capacidade é função da diferenciação.
-> Objetivos da terapia -> Reduzir a ansiedade e aumentar a diferenciação do self; Presume-se que os problemas sejam inerentes ao sistema, não a pessoa e a mudança no self é buscada através da mudança no relacionamento com os outros; modificação deve ocorrer no triangulo mais importante da família: o casal; Terapeuta cria um novo triangulo, com ele próprio para auxiliar.
GENOGRAMA NA FAMILIA -> Muito importante para a terapia sistêmica. 
Murray Bowen -> Chamava de “Diagrama da família” -> conceito de transmissão transgeracional: A importância das famílias de origem na explicação, compreensão e transformação das dinâmicas familiares atuais.
-> Nomenclaturas: Arvore genealógica, Familiograma, Genetograma e Genograma (maisutilizados).
-> Diferenças da árvore genealógica é que com o genograma conseguimos utilizar para mapear não só os antepassados, mas como é a relação com sua família. Genograma é uma representação da família ao longo do tempo, permitindo uma visão multigeracional, abrangendo pelo menos três gerações (avós, pais e filhos).
-> Utilizações mais frequentes do genograma é para a detecção de fatores de risco; Registro de antecedentes pessoais e familiares; Identificação de necessidades, problemática e recursos familiares; Detecção de famílias disfuncionais; Detecção de problemas psicossociais; Utilização clínica;
OBJETIVOS DO GENOGRAMA -> Permite a organização de informações relativas a família, como: Composição, idade dos elementos, profissões, dados importantes relativamente a cada pessoa, constituição dos diferentes agregados familiares e principais marcos da vida da família.
OBJETIVOS NA TERAPIA -> O genograma é utilizado como um instrumento para: Engajar a família; Destravar o sistema; Rever dificuldades familiares; Verificar a composição familiar; Clarificar os padrões relacionais familiares; identificar a família extensa;
-> O modo como o genograma é feito dispõe as informações da família graficamente de forma a oferecer uma visão compreensiva dos complexos padrões familiares.
-> Possibilita a criação de uma série de hipóteses sobre como o problema clínico da família pode conectar-se ao contexto, bem como a evolução de ambos, problema e contexto, ao longo do tempo;
-> Ampliar a conexão clínica;
-> Amplia a possibilidade de análise de forma mais adequada as queixas e sintomas;
-> Permite uma visão objetiva e lógica dos padrões de repetição de hábitos de vida, relações intrafamiliares e patologias sendo de muita utilidade em situações de doenças de traço familiar ou hereditário;
-> Possibilita ao profissional e à família uma visão mais nítida dos padrões e relações familiares que se repetem de geração em geração e que interferem no processo saúde – doença.
-> Permite uma avaliação de risco familiar que deve ser avaliada junto com os membros da família e profissional de saúde;
-> Possibilita uma apropriação maior da história da situação familiar e de seus pacientes;
-> Possibilita organizar adequadamente as ações de prevenção e atenção a saúde voltada a eles;
EFEITOS DO GENOGRAMA -> Na família: Auxilia os integrantes da família a se verem de maneira distinta, ao mesmo tempo que facilita a união das famílias na terapia.
No entrevistador: Permite uma perspectiva que facilita a identificação de problemas familiares ao longo do tempo e do espaço.
No terapeuta e na família: Auxilia numa perspectiva global do ponto de vista histórico, ou seja, sua informação estrutural, vincular e funcional interpretada na forma horizontal (no contexto familiar) e vertical (gerações);
COMPONENTES DA CONSTRUÇÃO -> Traçado da estrutura familiar; Registro da informação familiar; Demonstração das relações familiares.
1º é desenhado os avós, 2º é desenhado os filhos dos avós (pais, tios...) e 3º é desenhado filhos, primos..... (Lado esquerdo primeiro são os homens / Os filhos mais velhos sempre são os primeiros da esquerda e faz em ordem decrescente para a direita conforme filhos mais jovens).
ANALISE DO GENOGRAMA -> Eixo Horizontal: Momento atual da interação familiar e o contexto familiar;
Eixo vertical ou transgeracional: Posiciona a pessoa frente a sua família de origem (papeis e funções).
OPERACIONALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO -> Entrevista clínica: Com toda a família, com algumas pessoas (casal) ou com uma pessoa
Construção do genograma: Em três níveis: 1 – Traçado da estrutura familiar, 2 – Registro de informação familiar e 3 – Demonstração da relação familiar. Com isso, além de ser investigativo, se torna terapêutico também, pois a família vai estar se relacionando o tempo inteiro e trazendo históricos que viveram.
TERAPIA NARRATIVA -> Como a terapia narrativa bebe mais da literatura pós moderna (se enquadra como construcionista) – Entende como uma construção.
* Michael White -> Utilizado a 2º cibernética; Trabalho no contexto social-construcionista; A experiencia humana pode ter múltiplas interpretações; As realidades são construções; As pessoas constroem significados e não o modo de se comportarem.
* Construcionismo social = Abordagem que pressupõe a crítica, antiessencialismo, relativizar formas de compreensão das realidades, vai questionar as verdades impostas do que é a família (deve ser questionadas para que as pessoas possam viver como elas quiserem pois não sabemos o que é uma verdade para uma família), considerar que temos uma determinação cultural e histórico (muito importante), linguagem (sentidos e significados) e relação sujeito-contexto.
* Linguagem = Compostas tanto por sentidos (aspectos subjetivos) quanto por significados (Produções determinada em grupos sociais); Giro linguístico; Consideramos os discursos (Entendemos como práticas sociais pois são mediadas pela linguagem) como feminismo, machismo, heteronormatividade, etc...
* Self -> A terapia narrativa também possui o self dialógico (eu-mim). Não como algo fechado daquela pessoa, mas como uma conversa. Eu (processo mental que observa e dá autoria ao mim) e Mim (Compreende o self de várias formas diferentes e por estas diferenças estar produzindo conversas); Processo aberto e em constante transformação; Descrição de si mesmo por si e pelo outro (racional).
* Para o terapeuta construir em sessão: Princípios e objetivos -> Localizar, gerar ou ressuscitar histórias; repensar o self a partir das histórias, (Re)construir e consolidar novas narrativas; Questionamento das realidades existentes; Questionamento das discriminações; Terapeuta deve desconstruir estas histórias, introduzir questionamentos, dúvidas para a pessoa ter alternativas de novas histórias;
* Pressupostos -> 1) Objetificação do problema: O problema é algo separado das pessoas; O problema é opressivo e afeta o sistema; Indivíduo com um self-diagnóstico em constante construção (); Terapia de inclusão social e não de isolamento com a patologia.
2) Problemas se situam em contextos interacionais e culturais: Nós colocamos para fora este problema e ele está no entre relação. Vamos compreender este problema de forma interacional a partir de um contexto cultural.
-> A história dominante influencia as pessoas e são contadas para uma determinada “audiência” (história dominante é como a pessoa conta a sua história de uma maneira central)
-> Localizar problemas no contexto da cultura;
* Produção de novas histórias -> Três grandes momentos -> Desconstrução (fragilizar narrativas dominantes, ou seja, as que a pessoa já possui e como ela conta); Reconstrução (explorar ativamente a construção de alternativas); Consolidação (buscar formas de consolidação das novas narrativas).
* Etapas para novas histórias -> 1) Se distanciar da história antiga (como sair da história antiga e externalizar seu problema; O problema fica como entidade separada, com vontade própria e que quer dominar a família; O problema é o problema – não a pessoa ou o relacionamento)
* A externalização do problema é um meio de se diminuir sua influência.
2) Fazer perguntas sobre o problema já externalizado (Confrontação da culpa para trabalhar em conjunto contra o problema). 
-> Técnicas: O terapeuta aponta para a possibilidade de se fazer duas descrições de um mesmo problema. Onde o problema tem influencia sobre a família e outra onde a pessoa tem influencia sobre o problema; 
-> Criação de novas ideias sobre o self e família;
*Externalização -> História do problema x História de exceções (valorizar as exceções); 
-> Meio de diminuir a influência da história do problema, permitindo que o sujeito observe-o de outra forma; 
-> Dupla descrição: O problema tem influência sobre a pessoa, família e relacionamento; Pessoa ou família tem influência na vida do problema;
* Perguntas de externalização -> “Sou gay e sofro com isso” -> De que forma a discriminação contra a homossexualidade afeta você? (terapeuta pergunta)
-> É o primeiro passo na desconstruçãodos significados da história. As pessoas se fortalecem se separando do problema e tendo poder sobre ele.
* Perguntas de desconstrução -> Desconstrói significados já experimentados e fazem a pessoa perceber que a história narrada pode ter sido outras influências que não são necessariamente as próprias. “Sou pior que os outros por ser gay”; “O que faz a sexualidade ser vista assim” (terapeuta)? ; “Em que momentos da vida você sentiu isso” (terapeuta)?
* Perguntas de reconstrução histórica -> A ideia é possamos utilizar essas histórias trazidas pelos pacientes a fim de produzir narrativas alternativas;
-> O ato de contar novamente uma história é como escrevê-la de novo;
-> Os resultados únicos contradizem a história dominante;
-> Trabalho com o tempo (Daqui a tantos anos, quando este problema já tiver ficado para trás, que passos você dirá que tomou?)
-> Perguntas que também remetem desejos e preferências destas pessoas (É isto que preferes ou algo diferente?)
** Importância de se dar um “título” a história alternativa ou gravá-la, fazer um certificado, ritual que lembre do potencial e dos resultados únicos;
* FERRAMENTAS -> Metáforas; Cartas; Linha do tempo; Histórias paralelas; Co-construção de textos; Conversação sobre sentidos em palavras; (Re)construção de histórias; adjetivos em substantivos; perguntas de exteriorização, certificados; convidados externos.
* Resumo do processo terapêutico -> Produzimos indagações de “aproximação” para conhecer as pessoas, separando-as do problema e estabelecendo desde o início suas competências; 
-> Fazemos perguntas sobre o problema, falando do mesmo como algo separado do cliente (externalização);
-> Terapeuta convida família a vivenciar o problema de forma diferente, como algo que não faz parte dela;
-> Pedimos que membros da família façam pesquisa sobre oportunidades que exerçam influência sobre o problema (Ex: histórias de exceção – este tipo de pesquisa);
Encaixar acontecimentos em uma outra história possível (exteriorização, desconstrução, reconstrução histórica).

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