Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Desenvolviment� d� Sistem� Urinári� Genes do desenvolvimento urogenital: Os genes específicos para a formação do desenvolvimento urogenital é WT1, EF-1 (fator estereodoigênico-1) e DAX-1 Todo o desenvolvimento renal ocorre mediante sinalização epitélio mesenquimais. O mesênquima expressa WT1(supressor de tumor de Willms), um fator de transcrição que confere competência para ele responder a indução do broto ureteral. Ele também regula a produção do fator neurotrófico derivado da glia (GDNF) e do fator de crescimento de hepatócitos (HGF) pelo mesênquima e essas proteínas estimulam a ramificação e o crescimento do brotos ureterais que produzem BMP7 e FGF2. A conversão do mesênquima em epitélio para a formação dos néfrons é dependente do WNT9B e WNT6. Interconexão entre Sistema urinário e genital: O sistema urinário e genital estão intimamente relacionados tanto embriologicamente quanto anatomicamente, especialmente no adulto do sexo masculino. A mesma crista urogenital irá formar tanto a parte urinária quanto a parte genital. A parte gonadal formará as gônadas, já a parte urinária se formará a partir do cordão nefrogênico. Origem: mesoderma intermediário - final da 4 semana. Crista Urogenital: Inicialmente formam-se os cordões nefrogênicos que irão se elevar formando as cristas urogenitais. Estas mesmas cristas darão origem às partes urinárias pelas cristas neurogênicas (ou cordão) e a parte que dá origem ao sistema genital que é a crista genital. Os rins começam seu desenvolvimento antes do sistema genital e é constituído pelos RINS que excretam urina; pelos URETERES que levam a urina dos rins para a bexiga; pela BEXIGA que armazena temporariamente a urina; pela URETRA que leva a urina da bexiga para o meio exterior. ➔Na 4o. semana surgem os cordões nefrogênicos; ➔Elevação longitudinal do mesoderma intermediário de cada lado da aorta dorsal; ➔Subdivide-se em duas porções: cristas nefrogênicas e cristas genitais. Folheto que origina a estrutura embrionários dos rins, a pelve renal e o ureter: Rim e pelve renal surgem a partir do mesoderma intra-embrionário intermediário, sendo que o broto uretérico dá origem à pelve renal (os cálices renais maiores, os cálices renais menores e os ductos coletores) enquanto que o blastema metanefrogênico origina o rim (todos os componentes histológicos do néfron). Já a bexiga urinária e a uretra têm origem a partir do seio urogenital, divisão da porção anterior da cloaca (que se divide pela formação do septo urorretal). Estes órgãos surgem a partir do endoderma, do ectoderma (o epitélio da mucosa presente na fossa navicular) e do mesoderma intra-embrionário lateral, folheto esplâncnico (ou visceral). Formação da Bexiga e Uretra: A bexiga é formada pela divisão da cloaca em canal anorretal e seio urogenital e isso ocorre devido a descida do septo urroretal. ➔A extremidade do septo irá forma o corpo perineal. ➔No seio urogenital podem ser distintas duas partes: a) uma mais superior e volumosa, chamada de canal vesico uretral e b) outra inferior, mais plana no sentido látero-lateral e deslocada ventralmente, conhecida por seio urogenital definitivo. ➔Com o desenvolvimento, a posição do ponto de desembocadura dos ductos mesonéfricos modifica-se consideravelmente por causa de sua absorção na parede do seio. Como resultado, os ureteres, inicialmente evaginações dos ductos mesonéfricos, terminam por desembocar separadamente na bexiga Posteriormente, esse revestimento é substituído por epitélio endodérmico, de modo que a parede da bexiga urinária passa a ser revestida por um epitélio de origem endodérmica O canal vesicuretral originará a bexiga urinária e a parte superior da uretra. Inicialmente, a bexiga urinária é contínua com o alantoide, mas quando essa cavidade se oblitera, o ápice da bexiga une-se à região umbilical por um cordão fibroso espesso, o úraco. ➔Úraco é um canal intraembrionário que inicialmente comunicava a cloaca com o alantoide. No adulto, recebe o nome de ligamento umbilical mediano. Desenvolvimento do seio urogenital definitivo varia de acordo com o sexo do embrião. O epitélio da bexiga é de origem endodérmica da parte vesical do seio urogenital. As outras camadas (conjuntivo e muscular) de sua parede são derivadas do Mesoderma Esplâncnico adjacente. O canal vesicouretral originará a bexiga urinária e a parte superior da uretra. http://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas3.php Desenvolvimento do seio urogenital definitivo varia de acordo com o sexo do embrião. Sequência de formação dos diferentes néfricos: Pronefro → Rins cervicais - Rudimentar e não funcionantes; Mesonefro → Rim torácico, abdominal e lombar - Desenvolvido e funciona por tempo breve; Metanefro → Rins permanentes ou definitivos. - Pronefro: São estruturas rudimentares que aparecem ao final da 4ª semana como aglomerados de células (Néfrotomos) e estruturas tubulares na região do pescoço e os ductos pronéfricos correm caudalmente e abrem-se na cloaca. Os pronefros rudimentares logo se degeneram, porém os ductos pronéfricos persistem e são utilizados pelo próximo conjunto de rins. - Mesonefro: Esses grandes órgãos alongados aparecem ao final da 4ª semana após a degeneração do pronefro. São estruturas bem desenvolvidas e funcionam como rins interinos até que os permanentes se desenvolvam. Eles são constituídos por glomérulos e túbulos mesonéfricos. Estes túbulos se abrem no ducto mesonéfrico e este se abre na cloaca. Quando os primeiros túbulos se alongam formam uma alça em S e envolvem um tufo de capilares que formam o glomérulo e ao redor destes formará a cápsula de Bowman e eles desembocam no ducto mesonéfrico ou ducto Wolffiano. - Metanefro: São considerados os rins permanentes que começam a se desenvolver no ínicio da 5ª semana e iniciam seu funcionamento cerca de 4 semanas mais tarde. O seu desenvolvimento ocorre através de um broto ureteral e este dá origem ao ureter, a pelve renal, aos cálices maiores e menores e a aproximadamente 1 a 3 bilhões de túbulos coletores. A formação da urina é continua por toda a vida fetal. Os produtos de excreção são transferidos, através da membrana placentária para o sangue materno para ser eliminado e estes se desenvolvem por duas fontes: divertículo metanéfrico ou broto ureteral e massa metanéfrica do mesoderma intermediário. O divertículo metanéfrico é uma invaginação do ducto mesonéfrico perto da entrada da cloaca. Ambos os primórdios do metanefro são de origem mesodérmica. O Divertículo metanéfrico é o primórdio do ureter, pelve renal, cálices e túbulos coletores. Ao alongar-se, o divertículo penetra no mesoderma metanéfrico induzindo a formação da massa metanéfrica do mesoderma intermediário. Para esta interação são necessários os oligossacarídeos N-ligados. A haste do divertículo se transforma em ureter e sua extremidade cefálica forma a pelve renal. As primeiras quatro gerações de ramificações dos túbulos coletores formam os cálices maiores e próximas quatro gerações formam os cálices menores, enquanto as gerações remanescentes formam os túbulos coletores. A extremidade de um grupo de células de cada túbulo induz um grupo de células mesenquimais da massa metanéfrica a formar pequenas vesículas e estas se transformam no túbulo metanéfrico. Estágios da Néfrogenese: À medida que os túbulos renais se desenvolvem suas extremidades são invaginadas por glomérulos → corpúsculo renal e seu túbulo contorcido proximal, alça de henle e túbulo contorcido distal formam o néfron. Entre a 10ª e 18ª semana de gestação, o número de glomérulos aumenta gradativamente; a seguir, eles aumentam rapidamente até a 32ª semana, quando é atingido seu limite superior. Túbulo Urinífero: O túbulo urinífero é constituido por duas partes embriologicamente diferentes: -Néfron: derivado da massa metanéfrica do mesoderma (blastema metanéfrico) - Túbulo coletor: derivado do divertículo metanéfrico. Os capilares presentes nos glomérulos são ramificações da aorta dorsalEstudos mostram que a ramificação do divertículo metanéfrico depende da indução pelo mesoderma metanéfrico e que a diferenciação dos néfrons depende da indução pelos túbulos coletores. Formação da Uretra: No sexo masculino, distinguem-se duas partes: 1) uma pélvica, pequena, que forma o segmento inferior das uretras prostática e membranosa e 2) uma longa parte fálica que forma a uretra peniana. No sexo feminino, o seio urogenital feminino definitivo forma uma parte da uretra. - O epitélio da maior parte da uretra masculina e da uretra feminina inteira é derivado do endoderma do seio urogenital. Consequentemente, o epitélio da parte terminal da uretra é derivado do ectoderma da superfície. O tecido conjuntivo e o músculo liso da uretra em ambos os sexos são derivados do mesênquima esplâncnico. Alteração da posição dos rins: Inicialmente os rins permanentes encontram-se na pelve. À medida que o abdome e a pelve crescem, gradativamente os rins se situam no abdome e se afastam um do outro. Eles atingem a sua posição final por volta da 9ª semana. Com essa alteração da posição, também o suprimento sanguíneo é alterado. Quando atingem os níveis mais elevados recebem o suprimento da aorta e quando entram em contato com as adrenais, sua “ascensão”cessa. Os rins recebem ramos arteriais mais cefálicos da aorta abdominal e tornam-se as artérias renais.
Compartilhar