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23/09/2020
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ESTABILIDADE DAS 
EMULSÕES
TECNOLOGIA FARMACÊUTICA III
Profa. Ivana Maria Póvoa Violante
Agradecimentos: Profa. Ana Paula Z. Frasson
• Quando se avalia a estabilidade de uma emulsão são
avaliados os fenômenos que levam à degradação e/ou
destruição do sistema emulsionado.
ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
A estabilidade das emulsões depende dos seguintes fatores:
• tamanho das partículas;
• diferença da densidade das fases;
• viscosidade da fase externa e da emulsão acabada;
• cargas das partículas;
• natureza, eficácia e quantidade do agente emulsivo;
• condições de armazenamento.
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Nas emulsões aniônicas a porção do 
tensoativo carregada negativamente 
se volta para a água, enquanto a 
porção lipofílica se volta para o óleo, 
interagindo com os íons desse. 
Assim, ocorre a formação de uma 
dupla camada difusa de cargas 
Potencial Zeta.
Esse potencial produzido pela dupla 
camada cria um efeito repulsivo 
entre as gotículas e, portanto, 
dificulta a coalescência. 
Em emulsões não iônicas a 
estabilização se dá pelo 
impedimento estérico e pela 
formação de pontes de H entre o 
tensoativo e a água.
ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
Uma emulsão estável se caracteriza:
• Ausência formação:
• cremeação
• coalescência
• Pela manutenção:
• aspecto
• cor 
• odor
• propriedades físicas originais
ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
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1. Formas de Instabilidade das Emulsões
• A instabilidade física das emulsões se manifesta através de um dos 
fenômenos:
Cremeação
Floculação
Coalescência
1.1 Floculação
É a adesão reversível das gotículas, com manutenção do filme interfacial e 
da individualidade, formando uma rede bidimensional, sem coalescência. 
Esse fenômeno é causado por cargas inadequadas na superfície da micela, o 
que reduz a força de repulsão entre essas.
http://docplayer.com.br/13764548-Universidade-federal-do-parana-bruno-campos-da-silva.html
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1.2 Cremeação
Fenômeno no qual as partículas da emulsão tendem a se separar,
sedimentando ou emergindo, conforme a densidade das fases.
Esse processo pode ser revertido pela agitação.
http://docplayer.com.br/13764548-Universidade-federal-do-parana-bruno-campos-da-silva.html
CREMEAÇÃO
• Glóbulos floculam e se
concentram porção específica.
• Resultado: 
• distribuição irregular do ativo
• produto de aparência ruim
• Mais característica em emulsões
O/A.
•  gotículas do óleo condensam
e emergem até a superfície do
crememenor densidade.
Reversível  métodos para 
minimizar:
• aumento da viscosidade da fase
externa aquosa.
• redução do tamanho dos
glóbulos com um
homogeneizador.
• igualar as densidades da fase
externa e interna  eliminando
tendência de uma fase separar-
se da outra.
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1.3 Coalescência
Coalescência
Cremeação
Floculação
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422008000600046
Processo no qual as gotículas emulsificadas se unem, formando gotículas
maiores que se separam da massa da emulsão. É um processo irreversível.
Quando um número grande de partículas coalesce ocorre a separação
completa das fases.
COALESCÊNCIA
• Quebra processo irreversível Perde-se filme circunda as partículas individuais.
Pode ser provocada:
• Quantidade insuficiente emulsionante ou co-emulsionante
• Decomposição do emulsionante
• Variações bruscas de temperatura
• Presença de elementos instabilizadores (eletrólitos, álcool)
• Incompatibilidades físico-químicas (aniônicos x catiônicos)
• Processo inadequado fabricação (tamanho partícula)
• Cálculo errôneo do valor de HLB
• Baixa viscosidade da fase externa
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Passos para separação de fases das emulsões:
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3240563/mod_resource/content/1/EMULS%C3%95ES.pdf
2. Fatores que Aceleram a Separação das Emulsões
• Hidrólise do tensoativo em pHs extremos
• Processos fotoquímicos
• Contaminação microbiana
• Eletrólitos
• Calor ou frio excessivo
• Embalagem inapropriada 
• Estresse mecânico durante o transporte
• Inversão de fases pela perda de água.
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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3240563/mod_resource/content/1/EMULS%C3%95ES.pdf
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3. TESTES DE ESTABILIDADE PARA EMULSÕES
Os testes de estabilidade são realizados aplicando-se condições 
de tensão para a rápida avaliação da estabilidade das emulsões.
3.1 Estabilidade Real
• As amostras devem ser
analisadas à temperatura
ambiente durante pelo
menos 3 meses.
3.2 Estabilidade Acelerada
• As amostras são
submetidas a condições
extremas de temperatura
(+ 50oC e -5oC) durante
uma semana, verificando-
se possíveis alterações.
• A probabilidade das
partículas se chocarem é
intensificada.
Temperatura
Viscosidade 
das emulsões 
Via de regra:
Temperatura:
•O aumento da temperatura é técnica
consagrada para acelerar reações químicas.
•A decomposição das emulsões por aquecimento
não provoca alterações químicas, mas se
relaciona com a mudança nas características de
solubilidade dos componentes da emulsão ou
com a facilitação do processo de coalescência.
3.2.1 Condições de Tensão
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Assim, estes testes devem ser realizados em temperaturas
moderadas (45-50oC) que não provoquem rápida desemulsificação.
Muitas vezes são aplicados ciclos térmicos mantendo
o produto em temperatura ambiente por 24 horas,
seguindo 2 horas a -5 °C e 24 horas a 45 °C.
Se ocorrer separação das fases nestas condições 
pode-se dizer que a emulsão é instável.
T amb. 
24h
-5 °C 2h
45 °C 
24h
Estes estudos devem reproduzir condições possíveis de armazenamento,
portanto testes em temperaturas muito elevadas (75-85oC) são irrelevantes.
Centrifugação:
• Podem ser aplicadas forças moderadas, empregando-
se velocidades entre 2.000 e 5.000 rpm, durante um
curto período, em várias temperaturas, com a
finalidade de avaliar a estabilidade das emulsões.
• Este método aplica-se primordialmente para emulsões
fluidas nas quais a sedimentação ou a cremeação
constituem a principal causa de instabilidade.
3.2.1 Condições de Tensão
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Vibração:
•A agitação suave pode reproduzir
condições de transporte.
•Geralmente aplica-se cerca de 10 a 100
ciclos /minuto, durante horas ou dias em
agitador mecânico.
3.2.1 Condições de Tensão
3.2.2 Testes Realizados
A) Inspeção Visual:
• Pode ser realizada com auxílio de lente
de aumento ou iluminação especial.
• Através deste método pode-se verificar
a separação das fases ou a instabilidade
da emulsão.
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B) Determinação do pH:
• Para a determinação do pH através de métodos colorimétricos ou
potenciométricos, as amostras semissólidas ou sólidas devem ser dissolvidas
em água.
• Portanto emulsões viscosas (cremes) podem ser diluídos a 10% em água,
enquanto que para emulsões fluidas pode-se empregar uma diluição a 20%.
• Deve-se observar que o pH esteja próximo ao fisiológico, sendo compatível
com a região onde será aplicado, e que todos os componentes sejam
estáveis nesta faixa.
• Variações do pH podem indicar reações internas, as quais podem levar à
decomposição.
3.2.2 Testes Realizados
C) Determinação da Viscosidade:
•Geralmente realizada com viscosímetro de Brookfield,
com spindle adequado para produtos viscosos,
podendo a velocidade variar entre 0,3 e 30 rpm.
• O resultado é dado em cP (centipoise).
3.2.2 Testes Realizados
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D) Avaliação da espalhabilidade:
• O equipamento utilizado consta de um conjunto de placas e contraplacas de vidro, sob os 
quais posiciona-se uma folha de papel milimetrado.
• A aplicação da amostra se dá através de um orifício em uma das placas, a qual é retirada
logo após o preenchimento do orifício. Sobre a amostra são aplicadas no máximo 20
placas de vidro com peso previamente determinado, em intervalos de 1 minuto,
verificando-se a área abrangida, pela medida do diâmetro nos eixos vertical e horizontal.
3.2.2 Testes Realizados
• Os resultados são expressos em
Espalhabilidade(Ei) da amostra em função da
massa aplicada, de acordo com a equação:
Ei = d2 . 
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Onde: 
• Ei = espalhabilidade da 
amostra para peso i (cm2)
• d = diâmetro médio (cm)
E) Centrifugação:
• Consiste em submeter a amostra à 
velocidade de 3000 rpm durante 30 
minutos. 
• Após verifica-se se houve separação 
das fases.
F) Tamanho/contagem de partículas:
• Pode ser realizada através de
contador Coulter, diluindo-se a
amostra na fase contínua.
• A contagem ou determinação do
tamanho das partículas por
microscopia requer tempo, mas tem
a vantagem de fornecer informações
visuais diretas sobre a distribuição do
tamanho das partículas na emulsão.
• Atualmente métodos de contagem
automática podem fornecer dados
sobre a distribuição do tamanho das
partículas.
3.2.2 Testes Realizados
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Testes de Estabilidade – Resumindo:
Aspectos 
macroscópicos: 
• devem ser
brancas,
homogêneas e
fluidas;
Condutividade 
elétrica: 
• é elevada pois
aproximadamente
50% da emulsão é
água;
Estabilidade 
acelerada: 
• avaliar nas
temperaturas de
50°C e -5°C, além
de centrifugação e
exposição às
radiações solares;
Tamanho das 
partículas: 
• em microscópio
comum.
• em geral as
partículas
apresentam
tamanhos entre 5
e 20 m e os
glóbulos internos
na ordem de
nanômetros;
Estudo 
microscópico: 
• utiliza-se
microscópio de
contraste com
aparelhagens
óticas ou
fotográficas.
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