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Resumo AP2- Farmacologia II

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ANTIPSICÓTICOS E TRATAMENTO DA MANIA 
 
Principais tópicos a serem abordados: 
− A hipótese dopaminérgica; 
− Farmacologia dos agentes 
antipsicóticos; 
− Outros usos terapêuticos; 
− Propriedades Farmacológicas dos 
Agentes para Mania. 
 
TRATAMENTO DA PSICOSE 
A psicose é um sintoma de doença mental - 
Senso distorcido da realidade; 
 
Transtornos de humor com características 
psicóticas; 
Psicose induzida por substâncias; 
Demência com características psicóticas; 
Delirium com características psicóticas; 
Transtorno psicótico breve; 
Transtorno delirante; 
Transtorno esquizoafetivo e esquizofrenia; 
Ambas têm o senso distorcido da realidade 
(psicose), pacientes não interpretam a 
realizade de forma correta. 
 
Pacientes podem desenvolver: 
− Alucinações (incluindo, auditivas, táteis 
e visuais); 
− Delírios (relacionado as crenças, 
paciente sente que está sendo 
perseguido); 
− Comportamento desorganizado e 
agitado; 
Os sintomas acima são tidos como positivos, 
uma vez que são passiveis de tratamento por 
fármacos. 
− Apatia (paciente não se importa com 
nada; sem emoção; sem motivação); 
− Avolição (começa e não termina, sem 
persistência para concluir um projeto); 
− Discurso desorganizado (paciente não 
consegue organizar as ideias) e Alogia 
(sem lógica); 
− Déficits cognitivos (dificilmente o 
paciente consegue aprender). 
Os sintomas acima são tidos como negativos. 
 
HIPÓTESE DOPAMINÉRGICA 
 
 
Pacientes que faziam uso de clorpromazina e 
haloperidol melhoram os sintomas tidos como 
positivos. 
A psicose tem envolvimento tanto em 
receptores de serotonina como de dopamina 
(5HT2A). 
Farmacos antipsicóticos incluem os: 
De primeira geração (atípicos): antagonistas de 
D2. Ex.: Clorpromazina e Haloperidol, esses 
são potenciais ao desenvolvimento de sintomas 
extrapiramidais; 
De segunda geração (típicos): atuam sobre 
receptores 5HT2A. ex.: clorzapina, esse 
diminue o desenvolvimento de sintomas 
extrapiramidais; 
Antagonistas parciais de D2, que atuam 
modulando a neurotransmissão 
dopaminérgica. 
 
O LSD mostrou que esse modelo 
dopaminérgico de ação antipsicóticos, será 
que todos os antipsicóticos têm que agir sobre 
os receptores dopaminérgicos? O LSD mostra 
que não, já que ele é um agonista de 5HT2A, 
levando a psicose muito intensas. Conclui-se 
que não só os receptores D2 estão envolvidos 
na psicose. 
 
COMO AGEM A DOPAMINA? 
 
 
 
Após liberação exocitótica, a DA interage com 
receptores pós-sinápticos (R) de tipos D1 e D2 
e autorreceptores pré-sinápticos D2 e D3. O 
termino da ação de DA ocorre principalmente 
por transporte ativo de DA nos terminais pré-
sinápticos por meio do DAT, com desanimação 
secundária pela MAO mitocondrial. A 
estimulação dos receptores D1 pós-sinápticos 
ativa a via Gs-adenililciclase-AMPc. Os 
receptores D2 acoplam-se através da Gi para 
inibir a adeniliciclase e através da Gq para 
ativar a via PLC-IP3-Ca2+. A ativação da via Gi 
também pode ativar canais de K+, levando à 
hiperpolarização. O Lítio inibe a degradação de 
IP e, portanto, aumenta o seu acumulo e as 
sequelas (mobilização de Ca2+, ativação de 
PKC, depleção de inositol celular. O lítio 
também pode alterar a liberação do 
neurotransmissor por uma variedade de 
mecanismos supostos. Os autorreceptores 
semelhantes a D2 suprime a síntese de DA 
diminuindo a fosforilação de TH limitante da 
velocidade e limitando a liberação de DA. Por 
outro lado, os A2R pré-sinápticos ativam a via 
adenililciclase-AMPc-PKA e, portanto, a 
atividade da TH. Todos os agentes 
antipsicóticos atuam em autorreceptores e 
receptores D2; alguns também bloqueiam os 
receptores D1. Os agentes estimulantes inibem 
a recaptação de DA pelo DAT, prolongando, 
assim, o tempo de permanência da DA na 
sinapse. Inicialmente no tratamento 
antipcicótico, os neurônios da DA liberam mais 
DA, mas, após tratamento repetido, entram em 
um estado de inativação da despolarização 
fisiológica, com redução da produção e 
liberação de DA, além de bloqueio continuado 
do receptor. 
Receptor D2 (metabotrópico, associado a 
proteína G inibitória, ou seja, quando o receptor 
é estimulado a dopamina ele leva a diminuição 
AMPc intracelular pós-sinápticos). 
 
REVISÃO DA FISIOPATOLOGIA RELEVANTE 
Nem toda psicose é esquizofrenia; 
Neurotransmissão dopaminérgica excessiva; 
 
DELIRIUM, DEMÊNCIA E PDP 
Delirium e demência (Alzheimer): deficiência na 
neurotransmissão colinérgica muscarínica; 
Infecção, desequilíbrio eletrolítico, 
comprometimento metabólico, medicamento 
anticolinérgico –> delirium; 
Primavanserina no tratamento da PDP à 
agonista inverso de 5-HT2A; 
Agonista inverso age semelhante a serotonina 
mais o efeito é totalmente contrario ao 
esperado. 
 
 
 
ESQUIZOFRENIA 
Fatores de risco: 
Pode ser decorrente de agressões infecciosas 
ou nutricionais do feto no 2º Trimestre; 
Complicações neonatais; 
Abuso de substâncias no final da adolescência 
e início da vida adulta (drogas, como: maconha, 
estases); 
Intensa variabilidade genética; 
Padrões epigenéticos. 
 
METAS GERAIS DA FARMACOTERAPIA 
Todo transtorno psicótico é tratado como se 
fosse esqueizofrenia? NÃO 
Tratamento antipsicótico de curto prazo 
(delirium, demência, TDM ou mania com 
características psicóticas, psicose induzida 
por substâncias); 
Tratamento antipsicótico de longo prazo 
(transtorno delirante, esquizofrenia, transtorno 
esquizoafetivo e PDP) esses fármacos 
funcionam muito bem para sintomas positivos; 
Amplictil (clorpromazina) pode ser utilizado 
para tratamento de enxaqueca; 
O tratamento contínuo com antipsicóticos 
reduz as taxas de recidiva em 1 ano de 80%, 
entre pacientes não medicados, para cerca de 
15%. 
 
PRINCIPAIS FÁRMACOS 
Clopormazina; 
Loxapina; 
Haloperidol; 
Aripiprazol; 
Rispiridona (crianças); 
Alguns antipsicóticos precisam de maior 
atenção médica, pois podem ter ganho de peso, 
aumento da concentração de lipídios e glicose. 
 
FARMACOLOGIA - QUÍMICA 
Antagonismo de 5-HT2A; 
Agonismo parcial de 5-HT1A; 
Aripiprazol (agonismo parcial de D2). 
Hoje sabe-se que a CLOZAPINA é um ótimo 
fármaco para se tratar esquizofrenia refratária, 
mas não se sabe como ela age. 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
Antagonismo de D2; 
Agonismo parcial de D2; 
Quando esses fármacos ocupam mais de 78% 
de D2 nos núcleos da base o paciente acaba 
que apresentando os sintomas extrapiramidais; 
Quando esses fármacos ocupam de 60 a 75% se 
observa efeito antipsicótico. 
Para que se tenha uma melhora nos sintomas 
positivos é necessário a modulação de 
neurotransmissão de DOPAMINA. 
 
 
O aripiprazil a atividade dele é diferente dos 
fármacos de primeira classe, atuando como 
agonista parcial. 
 
Uma ocupação de mais de 78% dos receptores 
D2 nos núcleos da base está associada a um 
risco de SEP; 
Ocupações na faixa de 60 a 75% estão 
associadas à eficácia antipsicótica. 
 
TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA FÍSICA 
Desconhece-se a perda de eficácia com 
tratamento prolongado com antipsicóticos. 
 
ADME 
São altamente lipofílicos e acumulam-se no 
cérebro e pulmões (São desenhados para 
adentrar facilmente o SNC e rapidamente); 
Não deslocam outros fármacos ligados a pré-
albumina ou a albumina; 
Circulação fetal e leite materno (mães que 
utilizam esses fármacos devem ter muito 
cuidado). 
 
OUTROS FINS TERAPÊUTICOS 
Transtornos de ansiedade: 
− TOC – risperidona + antidepressivo; 
− TAG – monoterapia: quetiapina; 
adjuvante: risperidona; 
Síndrome de Tourette - aripiprazol é o único 
aprovado para diminuição dos sintomas; 
Autismo: risperidona e aripiprazol; 
Antieméticos (anti-vômitos, utilizações não 
convencionais). 
 
VER TABELAS 
 
EFEITOS ADVERSOS 
VER TABELA 
Actiasia – Prasil (metocompromida) O 
pacienteFica impertinência, inquietação e 
agitação) 
Quanto mais o antipsicótico for antagonista de 
D2 mais presente será esses efeitos. 
Os fármacos atuais são mais aceitáveis. 
 
TRATAMENTO DA MANIA 
Período de humor elevado: expansivo ou 
irritável e desafiadora (dona do mundo); 
Redução da necessidade de sono; 
Induzidapor medicamentos (agonistas de DA, 
antidepressivos e estimulantes); 
Induzida por substâncias de abuso (cocaína e 
anfetaminas); 
Transtorno bipolar do tipo I e tipo II 
(hipomania); 
Paciente passa do expansível à depressivo, 
caracterizando o transtorno bipolar. 
 
ANTICONVULSIVANTES 
Alguns anticonvulsivantes são utilizados para 
tratamento da mania aguda e manutenção; 
O valproato é muito utilizado para tratamento e 
profilaxia da mania. 
LÍTIO 
Carbonato de Lítio e Citrato de Lítio, são 
utilizados para tratamento da mania; 
O mecanismo de ação ainda não é definido; 
Atua no terminal pós-sináptico sobre o inositol 
monofosfatase alterando o metabolismo de 
trifosfato de inositol estabilizando o humor; 
Facilita a liberação de 5-HT; 
Estabilização do humor: 
− Valproato: mio-inositol-1-fosfato-
sintase; 
− Carbamazepina: Depleção de inositol; 
− Lítio e valproato: redução da renovação 
do ácido araquidônico nos fosfolipídeos 
de membrana no cérebro; 
 
FARMACOTERAPIA DO TRANSTORNO 
BIPOLAR 
Primeiramente checa se ele tem alguma 
alteração da função renal e cardíaca; 
Redução de suicídio em pacientes bipolares 
(pacientes bipolares tem alto risco de suicídio, 
principalmente do TIPO-1); 
Eficaz em depressão que não responde a 
antidepressivos. 
 
FARMACOLOGIA PULMONAR 
 
Principais tópicos a serem abordados na 
presente aula: 
− Mecanismos da Asma; 
− Mecanismos da DPOC; 
− Vias de fornecimento de fármacos aos 
pulmões; 
− Broncodilatadores; 
− Corticosteróides. 
 
MECANISMOS DA ASMA 
A Asma é uma doença respiratória crônica, até 
hoje não se sabe o comportamento intrínseco 
do músculo liso das vias respiratórias na asma; 
Sabe-se que existe obstrução e esta 
relacionada a contração do ML, ou seja, como o 
ML se contrai há obstrução das vias 
respiratórias no paciente asmático, mas não se 
sabe se essa contração é algo intrínseco dos 
asmáticos; 
A asma tem participação de várias células do 
sistema imune, incluindo linfócitos, eosinófilos, 
mastócitos, alguns linfócitos inatos; 
A asma é inicialmente estimulada pela 
exposição a alérgenos, mas pode se tornar 
autônoma, sendo essencialmente incurável; 
Como as células dendríticas podem ser as 
principais responsáveis pela asma? Elas 
participam ativando efetivamente linfócitos, 
elas reconhecem tipos de alérgenos que 
provavelmente não fossem danosas. 
O próprio epitélio das vias respiratórias é 
agredido pela atuação das células, e 
obviamente vão sofrer tanto com essas 
reações. Diante disso as células do ML 
respondem a esses estímulos agressores 
produzindo maior quantidade de células, 
mudando as conformações estruturais das vias 
respiratórias, à reparação do dano causado 
pela inflamação; 
Hipertrofia e hiperplasia de células 
respiratórias (músculo liso, vasos sanguíneos e 
células secretoras de muco); 
Deposição de colágeno no epitélio das vias 
respiratórias sub-eptelial; 
A gravidade da asma, em geral, não muda no 
decorrer dos tempos. Paciente corre risco de 
asmas. 
 
Nessa imagem mostra o aumento das fibras de 
colágenos, o que reflete no entendimento do 
estimulo agressor, mostrando o quanto ela 
altera a estrutura conformacional do epitélio do 
ML. 
Hoje tem-se o entendimento de que a Asma é 
autônoma, assim pode ser gerada sem que haja 
a presença de um estimulo, como um alérgeno. 
Resulta em Hiperplasia, angiogênese, 
hipertrofia/hiperplasia do tecido ou pela 
deposição de colágeno, característico da 
fibrose sub-eptelial, todas essas são alterações 
conformacionais que o epitélio das vias 
respiratórias desenvolve com a asma. Assim 
como também extravasamento de plasma 
(edema), tampão mucoso desfeito, 
descamação epitelia. O mecanismo da asma é 
totalmente imune. 
 
MECANISMOS DA DPOC 
DPOC= Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. 
Predomínio de neutrófilos, macrófagos, CTL e 
Th17 (células produtoras de mediadores 
inflamatórios); 
Diferente da ASMA o DPOC vai gerar 
estreitamento e fibrose (representando 
agressão crônica) das vias respiratórias mais 
pequenas, devido a células fagocíticas, além de 
destruição do parênquima pulmonar e 
destruição das paredes alveolares; 
Características clinicas: 
− Ao expirar apresenta aprisionamento e 
hiperinsuflação (pulmão inflado e o 
paciente demora muito a desinflar) 
melhora com broncodilatador; 
− Falta de ar ao esforço; 
Diferentemente da ASMA que já começa com 
obstrução significativa na DPOC é uma 
obstrução progressiva; 
Como não se tem tantos mediadores 
inflamatórios, os corticosteróides não possuem 
grande benefício; 
Nenhum tratamento anti-inflamatório efetivo. 
 
Até hoje não se sabe todos os constituintes do 
cigarro, o fato é que gera uma resposta 
inflamatória, ativação de enzimas que causam 
danos ao tecido, por ativação das proteases. 
Com a agressão continua das células epiteliais, 
têm-se ativação do mecanismo de reparo, e 
sabe-se que nem todo tecido tem capacidade 
de reparação, uma vez que, está dependerá 
das características das células presentes no 
tecido, ocorrendo deposição de colágeno em 
decorrência das vias áreas destruídas e nisso 
reflete nas funções normais do pulmão, haverá 
dificuldade para respirar. Haverá destruição 
dos alvéolos pulmonares pelo mecanismo 
inflamatório sustentando por células th17 e 
hipersecreção de muco, em resposta aos 
estímulos patológicos. 
 
VIAS DE FORNECIMENTO DE FÁRMACOS AOS 
PULMÕES 
 
VIA INALATÓRIA 
Via preferida para Asma e DPOC; 
Cromoglicato dissódico e fármacos 
anticolinérgicos; 
Agonistas BETA2 e corticosteroides (atuam 
inibindo a produção de citocinas 
próinflamatórias); 
Menor risco de efeitos colaterais sistêmicos 
(CSI=corticoide inalatório); 
Precisa-se analisar alguns critérios: 
Tamanho da partícula: 2 a 5 micrometros DAMM 
(diâmetro aerodinâmico médio da massa) para 
deposição nas vias respiratórias. De acordo 
com o diâmetro há direcionamento do fármaco 
para trato respiratório superior ou inferior, 
assim se depositando. 
Farmacocinética: 10 a 20% entra nas vias 
respiratórias inferiores com um IDMp (inalador 
dosimetrado e pressurizado). 
Quanto maiores forem as partículas menos 
absorção vai ter do fármaco e se for menor que 
2 pode ser que essa partícula entre e saia sem 
deposição. 
Nem todo fármaco pode ser por via inalatória. 
 
O IDMp tem efeito direto sobre células-alvo ou 
absorção pela circulação brônquica: 
 
Dispositivos de administração: 
Inaladores dosimétricos pressurizados (IDMp): 
− Propulsor HidroFluoroAlcano (HFA) gás 
utilizado na pressurização; 
− Esses possuem de 50 a 200 doses; 
Principais fármacos: 
− Aerolin (sulfato de salbutamol) Agonista 
BETA2; 
− Clenil (corticoide, evita efeito sistêmico). 
Crianças pode fazer a utilização desses 
fármacos por meio de uma câmara expansora. 
A câmara expansora: 
− Redução da velocidade e do tamanho 
das partículas; 
− Melhora a evaporação do propulsor; 
− Aumenta a proporção de fármaco nas 
vias respiratórias inferiores; 
− Redução da deposição orofaríngea de 
CSI e redução dos efeitos colaterais; 
− Facilita a utilização para crianças 
pequenas. 
 
OBS.: Fármacos utilizados por essa via, após 
aplicação os pacientes devem realizar higiene 
da boca, alguns fármacos podem gerar 
candidíase, principalmente os corticoides e 
pela via IPS. 
 
INALADORES DE PÓ SECO (IPS) 
Pó seco disperso por turbulência de ar na 
inalação; 
Dificuldade de crianças com menos de 7 anos. 
 
NEBULIZADORES 
Nebulizadores de jato à Fluxo de ar ou oxigênio; 
Nebulizadores ultrassônicos (muito cuidado, 
pois pode alterar o fármaco); 
É preferido quando se quer liberação de doses 
mais elevadas de fármacos; 
Principalmente para Lactantes e crianças 
pequenas; 
 
VIA ORAL 
Doses muito maiores em comparação com via 
inalatória 20:1 (não viável para pulmão, devido 
a maior toxidade devido a maior concentração); 
VIA PARENTERAL 
Pacientes em estado crítico. 
BRONCODILATADORES 
Os broncodilatadores relaxam músculo liso 
contraído in vitro; 
Reversão imediata da obstrução das vias 
respiratórias in vivo (Para asmáticos é 
excelente,devido esse efeito imediato); 
São Agonistas BETA2 adrenérgicos, junto com 
teofilina e com agentes anticolinérgicos, ambos 
têm a capacidade de broncodilatar; 
Alguns fármacos como o cromoglicato 
dissódico (Cromolerg) impede a 
broncoconstrição (apenas por via inalatória); 
Anti-LT possuem pequeno efeito 
broncodilatador; 
Corticosteróides sem efeito sobre a contração 
do músculo liso, pacientes asmáticos que 
fazem uso de corticosteroides é devido ao 
processo inflamatório. 
Principal fármaco: Aerolin (sulfato de 
salbutamol). 
 
AGONISTAS BETA2 ADRENÉRGICOS 
Broncodilatadores MAIS EFICAZES com efeitos 
colaterais mínimos; 
QUÍMICA 
Não há diferenças clinicamente significativas 
na seletividade; 
Duração de ação semelhante entre os 
diferentes tipos de sais (3 a 6 horas); 
MODO DE AÇÃO 
Atuam promovendo a broncodilatação através 
da proteína Gs (estimulatoria) ligada a 
adenililciclase, a AMPc e PKA; 
Outra função importante é a atuação 
indiretamente: 
− Inibindo a liberação de mediadores 
broncoconstrictores das células 
inflamatórias; 
− Inibindo a neurotransmissão dos nervos 
das vias respiratórias, favorecendo o 
relaxamento. 
 
Agonista BETA2 age sobre o receptor BETA2 
acoplado a proteína Gs, a subunidade alfa ativa 
a Adenililciclase, que tranforma o ATP 
(intracelular) em AMPc, esse será utilizado pela 
Proteina quinase A (PKA) pra fosforização 
várias proteínas. Em decorrência da 
fosforização da PKA vai ter relaxamento da 
musculatura lisa. 
 
EFEITOS ANTI-INFLAMATÓRIOS 
Além disso os BETA2 Adrenérgicos têm efeito 
claro também sobre a liberação de mediadores 
por mastócitos e prevenção do extravasamento 
microvascular após a exposição a mediadores; 
Efeito insignificante sobre a inflamação 
crônica. 
 
USO CLÍNICO 
 
AGONISTAS BETA2 DE AÇÃO CURTA (BAAC) 
Mais usados e mais efetivos no tratamento da 
ASMA em virtude de seu antagonismo funcional 
da broncoconstrição; 
Quando IDMp ou IPS, possuem pouco efeitos 
colaterais sistêmicos e ação rápida; 
Efetivos contra exercício, ar frio e alérgenos; 
A inalação é preferível à administração oral, 
mesmo que o paciente tenha esses gatilhos, 
eles vão ser bons para deflagração desses; 
Salbutamol deve ser usado “quando 
necessário” com base nos sintomas e não 
regularmente e seu uso aumentado indica 
necessidade de mais terapia antiinflamatória*; 
*Quando necessário associar a um corticoide, 
pois, o efeito anti-inflamatórios é muito 
pequeno desses fármacos; 
Os BAAC’s são degradados pela enzima 
catecol-O-metiltransferase e 
monoaminoxidase; 
Duração de 3-4 h; 
EXEMPLOS: Salbutamol, levossalbutamol, 
metaproterenol, terbutalina e pirbuterol; 
 
AGONISTAS BETA2 DE AÇÃO LONGA (BAAL) 
Mais famosos: Salmeterol, formoterol e 
aformoterol; 
Ação broncodilatadora por mais de 12 horas; 
Protegem da broncoconstrição por período 
semelhante; 
Melhoram o controle da asma (2x/dia) em 
comparação com os BAAC (4-6x/dia), assim, 
tornam-se preferível a utilização dos BAAL’s; 
Os fármacos, como o Indacaterol, vilanterol e 
olodaterol possuem ação de mais de 24 horas 
administrados 1x/dia; 
Na DPOC podem ser usados em combinação 
com corticosteroides inalatórios ou 
anticolinérgicos; 
BAAL NUNCA devem ser usados isoladamente 
na asma, pois ele dar um efeito de 
broncodilatação, porém o efeito anti-
inflamatório é muito pequeno, e o paciente 
acredite que ele está bem, mas não tem efeito 
bom para crises retardadas, necessitando de 
um tratamento de corticoides afim de evitar 
uma crise mais grave; 
 
INALADORES COMBINADOS 
BAAL + CSI (fluticasona + salmeterol; 
budesonida + formoterol); 
Simplifica a terapia e melhora a adesão ao 
tratamento; 
Fornecimento às mesmas células da via 
respiratória; 
TOLERÂNCIA 
Tratamento contínuo com agonista pode levar a 
infrarregulação do receptor (o nº de receptor 
pode diminuir); 
Tolerância de repostas não respiratórias 
mediadas por beta2 é rapidamente induzida em 
indivíduos normais e asmáticos; 
Em asmáticos, nenhuma tolerância vista nos 
efeitos broncodilatadores, mas sim nos 
broncoprotetores; 
 
 
 
SEGURANÇA EM LONGO PRAZO 
Aumento de morte por asma na Nova Zelândia; 
Aumento de risco de morte com todos os 
inalatórios, com risco maior com o fenoterol 
(berotec); 
Dose alta do broncodilatador em associação a 
tratamento anti-inflamatório eficaz; 
Aumento da morbidade por asma com a 
utilização regular de agonistas BETA2, não 
sendo visto com salbutamol; 
Os BAAC somente devem ser utilizados 
mediante demanda para controle dos sintomas, 
e se forem necessários com frequência 
>3X/semana necessitam de CSI. 
 
METILXANTINAS 
Principal: Teofilina (principal metilxantina de 
uso clínico); 
Menos efetiva que os agonistas BETA2, porém 
utilizado para pacientes hipersensíveis aos 
BETA2. 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
As metilxantinas agem bloqueando o AMPc 5’ 
(produto da degradação do AMPc) se inibe a 
degração vai ter mais ação do AMPc (ver 
anteriormente); 
Inibição das fosfodiesterases; 
Antagonismo dos receptores de adesonisa, a 
qual causa broncoconstrição; 
Estimulam a não liberação de IL-10 (respostas 
TH2-que envolve as asmas); 
Impede a translocação de NF-"B; 
Efeitos pró-apoptóticos sobre eosinófilos e 
neutrófilos; 
Ativação de histona-desacetilase; 
Efeitos anti-inflamatórios muitos discretor; 
Asma leve, o tratamento oral crônico com 
teofilina inibe a resposta tardia ao alérgeno 
inalado; 
Reduz a infiltração de eosinófilos e LTCD4+ nas 
vias respiratórias (bloqueia liberação de IL-10); 
DPOC, reduz o número total e a proporção de 
neutrófilos no escarro; 
A retirada de teofilina resulta no agravamento 
da DPOC. 
 
 
 
FARMACOCINÉTICA E METABOLISMO 
A dose de teofilina é de 5-15 mg/L; 
CYP1A2; 
Existem algumas restrições para utilização de 
teofilina. 
 
PREPARAÇÕES E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
Aminofilina intravenosa: asma aguda grave; 
6 mg/kg 20 a 30 min; 
Os agonistas BETA2 nebulizados são 
preferíveis a aminofilina intravenosa; 
 
EFEITOS COLATERAIS 
 
 
ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS 
MUSCARÍNICOS 
Tem finalidade também de broncodilatação; 
Vinda do estudo das SOLANACEAE - Datura 
stramonium; Brugmansia suaveolens; 
Atropina, hiosciamina e escopolamina, 
fumados para alívio da asma; 
Compostos quaternários menos solúveis: 
brometo de ipratrópio; 
Antagonistas colinérgicos com efeitos via 
receptores M3; 
Agem antagonizando a Acetilcolina, essa leva a 
broncoconstrição e secreção de muco; 
Citocinas como TNF-alfa aumenta a expressão 
de colina acetiltransferase; 
Esses fármacos não tem nenhum efeito sobre 
mastócitos histamina e LTs; 
 
USO CLÍNICO 
Menos eficazes que os agonistas BETA2 na 
asma; 
Broncodilatador adicional em pacientes 
asmáticos não controlados com um BAAL; 
Podem ser considerados quando o controle 
com agonistas BETA2 não é eficaz; 
Excesso de tremor em idosos e quando teofilina 
causa problema; 
Na DPOC podem ser tão eficazes ou mesmo 
mais do que agonistas BETA2. 
 
ESCOLHAS TERAPÊUTICAS 
Os Antagonistas Colinérgicos Muscarínicos de 
AÇÃO CURTA (AMAC), como o brometo de 
ipratrópio (Ipatrópio) está disponível como 
IDMp e preparação nebulizada; 
Início lento da broncodilatação (30 a 60 
minutos); 
AMAL brometo de tiotrópio é administrado 
1x/dia; 
Pode-se fazer a associação de: 
− BAAC/AMAC; 
− BAAL/AMAL. 
Pacientes que tem glaucoma de ângulo fechado 
não podem utilizar ACM, pois, piora. 
 
 
SULFATO DE MAGNÉSIO 
Muito efetivo quando adicionado a um agonista 
BETA2 nebulizados para adultos e crianças na 
asma aguda grave; 
 
ATIVADORES DE CANAIS DE K+ 
Cromacalim e levocromacalim com efeitos 
pequenos; 
Nebulização problemática; 
Melhor entre esses 3. 
 
ANÁLOGOS DO POLIPEPTÍDEO INTESTINAL 
VASOATIVO 
Não é mais tão utilizado; 
Rapidamente inativado (2 minutos). 
 
CORTICOSTERÓIDES 
Os CSI são terapias de primeira escolha para 
asma de todos os pacientes, exceto aqueles 
com doença mais leve; 
Pouco eficazes na DPOC; 
 
 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
Aumento ou diminuição da transcrição gênica 
pelo complexo corticoide-GR por meio de sua 
ligação a elementosreguladores proximais; 
Podem interagir com fatores de transcrição e 
moléculas co-ativadoras no núcleo. 
 
 
Atua a nível nuclear alterando a expressão de 
vários genes associados a inflamação, atuam 
sobre a CBP HAT e HDAC2. Na HDAC2 ela atua 
diminuindo a produção de pró-inflamatório, e 
na GR atua aumentando a transcrição de genes 
repressores inflamatórios. 
Podem atuar também no NF-KB (um dos 
principais fatores de transcrição envolvido na 
transcrição genica desses genes pró-
inflamatórios). 
 
EFEITOS ANTI-INFLAMATÓRIOS NA ASMA 
Aumento da transcrição de genes anti-
inflamatórios e diminuição na transcrição de 
genes inflamatórios. 
 
 
EFEITO SOBRE A RESPONSIVIDADE BETA2 
ADRENÉRGICA 
Potencializam os efeitos dos agonistas BETA2 
nos músculos lisos dos brônquios e evitam ou 
revertem a dessensibilização dos receptores 
beta nas vias respiratórias; 
Evitam ou revertem o desacoplamento dos 
receptores BETA2 para Gs; 
Os agonistas BETA2 também intensificam a 
ação dos glicocorticoides; 
 
FARMACOCINÉTICA 
Parte do que é inalada atinge a circulação 
sistêmica; 
Parte dos corticoides ficam na orofaringe; 
Enxaguar a boca e descartar o enxague tem um 
efeito semelhante da utilização do espaçador, 
uma vez que os corticoides inibem a resposta 
imune na cavidade oral, assim tornam o 
ambiente suceptivel para patógenos, como a 
candida; 
O dipropionato de beclametasona e a 
ciclesonida são pro-fármacos que liberam o 
corticoide após as estearases pulmonares 
agirem; 
Ciclesonida como IDM e spray nasal; 
Budesonida e o propionato de fluticasona tem 
maior metabolismo de primeira passagem do 
que DPB. 
 
Nasonez, busonid e avamys, são os mais 
populares. 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E DOSAGEM 
 
CORTICOSTERÓIDES INALADOS NA ASMA 
Terapia de primeira escolha para todos os 
pacientes com asma persistente; 
Se precisar usar um agonista BETA2 por mais 
de 2x/semana então usar CSI; 
Para a maioria dos pacientes os CSI devem ser 
usados 2x ao dia; 
A administração 1x/dia é efetiva quando as 
doses são menores que 400 ug; 
Doses acima de 800 ug/dia por IDMp 
necessitam de câmara expansora. 
 
CORTICOSTERÓIDES INALADOS NA DPOC 
CSI não tem nenhum efeito sobre a progressão 
da DPOC; 
 
ESTERÓIDES SISTÊMICOS 
Predinisona e predinisolona: 30 a 40 mg por dia; 
A redução gradual não é necessária após um 
curso curto de terapia; 
Primeiro escolha deve ser os inalados; 
Dose única pela manhã, pois coincide com o 
aumento diurno do cortisol no plasma e produz 
uma menor supressão suprarrenal. 
 
 
 
EFEITOS ADVERSOS 
Inibição de corticotropina e cortisol na hipófise; 
Supressão do eixo hipotálamo-hipófise-
suprarrenal (HHSR) só ocorre com doses de 
predinisona acima de 7,5 a 10 mg/dia; 
Doses de esteroides após terapia oral 
prolongada devem ser reduzidas lentamente; 
Síndrome de abstinência: cansaço, dores 
musculoesqueléticas e, ocasionalmente, febre; 
Retenção de líquidos, aumento do apetite, 
ganho de peso, osteoporose, fragilidade 
capilar, úlcera péptica, hipertensão, diabetes, 
catarata e psicose; 
Rouquidão e fraqueza da voz em professores e 
cantores. 
 
FARMACOLOGIA DO SIST. DIGESTÓRIO 
 
FISIOLOGIA DA SECREÇÃO GÁSTRICA 
Nosso estomago tem a presença de grandes 
secreções de ácidos como o ácido gástrico 
(Ácido clorídrico-HCl) e enzimas capaz de 
degradar vários complexos como a pepsina. 
Esses são extremamente danosos, não sendo 
capaz de agredirem o estômago devido as 
mecanismo de defesa característico do 
estomago. 
Algumas alterações podem acarretar em perda 
desse mecanismo de defesa, uma vez 
desprotegido pode levar ao adoecimento. 
Os mecanismos de defesa de mucosa são 
derivados do estimulo do Ácido araquidônico. 
A farmacologia com anti-inflamatórios não 
esteroidais causam inibição na alguns 
derivados do ácido araquidônico, acarretando 
na perca da proteção do mecanismo protetores 
da mucosa. 
A secreção de H+ (ácidos) é regulada por 
fatores como Acetilcolina e Peptídeo liberador 
de gastrina - GRP (neuronais); histamina (H2) (a 
secreção pode ser parácrina) e gastrina 
(endócrino); 
Os receptores estão presentes nas células 
parietais do corpo e fundo do estômago e nas 
células ECL, na presença destes atuam 
regulando a liberação de histamina; 
Sinapse a partir das fibras vagais pós-
ganglionares; 
A produção de ácido inicia-se com o estimulo 
visual ou por estimulo olfativo a partir de 
estímulos descendentes do núcleo dorsal do 
nervo vago, essa fase se caracteriza por 
“cefálica” da secreção ácida; 
Haverá também a liberação de uma molécula 
conhecida como Gastrina (indutor mais potente 
da secreção ácida): 
Produzida por: 
− Ativação do SNC; 
− Distensão local (presença de alimento 
no estomago); 
− Componentes químicos do conteúdo 
gástrico. 
No caso do nervo vago, existe uma sinalização 
por meio das fibras vagais, via liberação GRP e 
a sinalização dos receptores BB2 (alça de 
retroalimentação para produção de gastrina); 
 
Mucosa do corpo ou do antro do estomago. 
 
 
Nº 1, 2 e 3. No nº 1 mostra as sinapses 
colinérgicas a partir de fibras ganglionares 
descendentes do SNC e essa ACh é 
responsável pela ligação do receptor de ACh 
M3, regulação positiva (DOWN REGULATION) 
de via dependente de cálcio (proteína Gq) 
através do IPq que aumenta a atividade da 
bomba de prótons (AT Pase) essa coloca 
hidrogênio para fora ao passo em que ela 
coloca prótons de potássio para dentro da 
célula pariental, essa vai ter canais de Cloreto 
e potássio por meio do grandiente de 
concentração (equilíbrio osmótico). Fora da 
célula vai ter grande quantidade de hidrogênio 
o que caracteriza o meio ácido. 
Outra via é através da estimulação da célula 
ECL, através da ativação do receptor M2 
através do neurônio (sinapse com liberação do 
peptídeo liberador de gastrina, que ativa 
receptor BB2) que irá estimular a produção de 
gastrina (produzidas pelas células G) que iná 
interagir com o receptor CCK, por meio desse a 
célula produz e libera Histamina, que se liga ao 
receptor H2 (dependente de AMPc: proteína 
Gs) que vai modular a liberação do Canal de H+ 
e K+, liberando H+ (ácido). 
A gastrina também pode agir diretamente via 
CCK2 presente na célula parental, estimulando 
a produção de íons H+. 
Uma via com regulação negativa é por meio da 
interação de prostaglandina E2 (PGE2) e 
prostaglandina I2 (PGI2) (ambas importantes 
pela citoproteção). A PGE2 atua no receptor 
EP3 presente na célula parenteral que ativa a 
proteína Gi inibindo a produção de AMPc 
intracelular assim não tendo liberação de ácido 
para o meio extracelular. A PGI2 atua sobre o 
receptor EP2 na célula epitelial superficial 
produtoras de muco e bicarbonato para 
citoproteção contra os ácidos produzidos. 
A mesma sinapse que estimula a produção de 
ácido possui uma contra regulação para 
produção de mecanismos citoprotetores. 
 
FARMACOLOGIA 
Fármacos que atuam antagonizando os 
receptores muscarínicos (presentes nas 
células ECL, epiteliais superficiais e nas células 
parietais) esses não impedem a 
neurotransmissão por meio do peptídeo 
liberador de gastrina, assim ainda teria 
produção de ácidos; 
AINES causam perda da citoproteção, uma vez 
que agem bloqueando a PGE2 e PGI2, que 
atuam na citoproteção; 
Fármacos que atuam antagonizando os 
receptores H2 (presentes nas células parietais) 
ex: fármacos de sufixo tidina; 
Fármacos antiácidos (atuam bloqueando H+); 
Inibidores da Bomba de prótons (atuam 
regulando o canal de H+ e K+ ATPase) esses 
utilizados para refluxo gastroesofágico. 
 
Células D antrais são as principais 
responsáveis pela citoproteção junto com as 
células epiteliais produtoras de muco. As 
células D produzem a somatostatina, principal 
inibidor de produção de ácido gástrico; 
Pacientes em infecção por Helicobacter pylori 
tem células D diminuídas, consequentemente 
diminuição da somatostatina e extença 
produção de ácido e consequentemente 
grandes teores de gastrina! 
 
DEFESA GÁSTRICA CONTRA O ÁCIDO 
(JUNÇÃO GASTROESOFÁGICA) 
Ângulo de HIS; 
Compressão do diafragma; 
Esfíncteresofágico inferior, que fecham 
evitando a regurgitação. 
Quem protege toda a mucosa interna da 
produção de ácido são a PGI2 e PGE2 através 
da secreção de muco e retenção do 
bicarbonato secretado; 
IBUPROFENO e ALCOOL: detonam a 
citoproteção. 
 
INIBIDORES DA BOMBA DE PROTONS (IBP) 
Exemplos: Omeprazol, esomeprazol, 
lansoprazol, dexlansoprazol, rabeprazol e 
pantoprazol; 
Eficácia similar em doses comparáveis; 
Essas drogas são profármacos, são ativados 
por meio dos canalículos da bomba e atuam 
causando a inativação irreversível das 
moléculas da bomba; 
Geralmente os IBPs são utilizados antes da 
primeira refeição, pois, a quantidade de H+ K+ 
aumenta após o jejum (principalmente, durante 
a noite); 
Hipersecreção de rebote (a célula entende que 
ta sendo inibida, assim ela produz mais enzimas 
para substituir as enzimas inativadas; 
 
ADME 
30 min. antes refeição; 
2 a 5 dias de tratamento com uma dose única ao 
dia para obter a inibição de 70% das bombas; 
Alguns pacientes podem relatar Hepatopatia 
grave: diminuição do efeito da esomeprazol e 
lansoprazol; 
 
USOS TERAPÊUTICOS 
Cicatrização de úlceras gástricas e duodenais; 
Utilizados para tratamento do Refluxo 
gastroesofágico (DRGE); 
Erradicação de H. pylori (associado ao câncer 
gástrico) tratamento é feito junto com 
antibióticos. 
 
EFEITOS ADVERSOS 
Náusea, dor abdominal, constipação, 
flatulência e diarreia; 
Miopatias subaguda (raras), artralgias, 
cefaleias, nefrite intersticial e exantemas 
cutâneos; 
Diminui absorção vitamina B12; 
Risco de fraturas ósseas (cuidado com idosos e 
pacientes com osteoporose); 
Sujeitos a infecções hospitalares; 
Hipergastrinemia e hiperplasia de ECL; 
Polipose de glândula fúndica e gastrite atrófica; 
Doença renal crônica e demência; 
 
ANTAGONISTA DOS RECEPTORES H2 
Substituídos pelos IBPs; 
Fármacos de sufixo -tidina. 
 
MECANISMO DE AÇÃO E FARMACOLOGIA 
Atuam através da competição reversível com 
histamina; 
Menos potentes que os IBPs; 
Cicatrização de úlceras, podendo ser 
associados com o IBPs, atuando sobre a 
secreção de ácido noturna; 
 
 
ADME 
Pico de concentração de 1 a 3 horas; 
Excreção renal. 
 
USOS TERAPÊUTICOS E EFEITOS ADVERSOS 
Cicatrização de úlcera duodenal (UD) e úlcera 
gástrica (UG); 
Tratar DRGE; 
Baixa incidência de efeitos adversos; 
Distúrbios hematológicos; 
Maioria das interações ocorre com a 
cimetidina; 
Tolerância e rebote com medicações 
supressoras de ácido: 
Tolerância com os antagonistas de H2 3 dias 
após início do tratamento; 
 
FÁRMACOS QUE AUMENTAM AS DEFESAS DA 
MUCOSA GÁSTRICA 
 
MISOPROSTOL 
Análogo sintético da PGE1, fármaco utilizado 
para prevenção da lesão da mucosa por AINE; 
Liga a EP3, que estimula Gi; 
PGE2 estimula a secreção de mucina, 
bicarbonato e aumento do fluxo sanguíneo; 
Alcança efeito em 30 min e dura até 3 h; 
200 ug 4x/dia profilaxia úlcera; 
Pacientes podem relatar diarreia e cólicas 
abdominais; 
Agravamento da doença inflamatória intestinal; 
EXTRAMAMENTE Contraindicado na gravidez; 
SUCRALFATO 
Muito utilizado; 
Esse fármaco é um polissacarídeo sulfatado; 
O sucralfato no estomago vira uma gosma que 
protege contra lesões por ácido, evitando a 
hidrólise das proteínas da mucosa mediada 
pela pepsina assim evitando a erosão e úlcera; 
pH < 4,0 tornam a ligação cruzada, tornando-se 
um polímero viscoso e pegajoso; 
6 horas aderido; 
Estímulo a PG e EGF. 
 
USOS TERAPÊUTICOS E EFEITOS ADVERSOS 
Pneumonia hospitalar por IBP; 
Inflamação/ulceração da mucosa que não 
respondem a supressão do ácido (inibidor de 
ácido + sucralfato); 
Estômago vazio, 1 h antes das refeições; 
Evitar em insuficiência renal; 
Inibe absorção de fluoroquinolonas 
(Antibióticos). 
 
ANTIÁCIDOS 
Vantagens dos antiácidos: Preço, 
acessibilidade, rapidez e palatabilidade; 
Bicarbonato de sódio é muito hidrossolúvel e 
podem acarrentar em risco para cardiopatas e 
renais; 
O Carbonato de cálcio (CaCO3) neutraliza 
rápido, porém a liberação de CO2 pode causar 
eructação (peidos kk), náuseas, distensão 
abdominal e flatulência (arrotos); 
As combinações de hidróxido de Magnésio 
(Mg2+) e de Alumínio (Al3+) são preferidas pela 
maioria dos especialistas; 
Simeticona (luftal) é um surfactante que pode 
diminuir a formação de espuma (anti gases); 
Gastrol (indicado); 
 
USOS TERAPÊUTICOS E EFEITOS ADVERSOS 
VO 1 e 3h após refeição e ao deitar; 
30 a 60 minutos refluxo grave; 
Eliminados do estômago vazio em cerca de 30 
min; 
Alimentos elevem o pH e prolongam para 2 a 3 
h; 
Al3+, Ca2+ e Mg2+ são menos absorvidos do 
que Bicarbonato de sódio (NaHCO3), sendo 
preferíveis os complexos de Alumínio, Cálcio e 
Magnésio; 
15% do Ca2+ VO é absorvido, apresentando 
hipercalcemia transitória, pois esses pacientes 
fazem uso crônico de antiácidos, 
principalmente os que tem muito cálcio; 
2 horas antes ou depois de outros fármacos 
(quelante); 
 
REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE) 
Erosão na mucosa; 
Estenose e metaplasia de Barret (controlar); 
Melhores para erradicação de H. pylore. 
VER TABELA 49-2 
SINTOMAS GRAVES E SECREÇÃO NOTURNA 
DE ÁCIDO 
IBP pode ser ingerido 2x/dia, se o paciente a 
noite acorda tossindo seco, irritação na 
garganta por conta da regurgitação de ácido, 
então o paciente pode apresentar erosão nos 
dentes em decorrência do ácido; 
2/3 dos pacientes ainda continuam produzindo 
ácido particularmente noite, assim faz-se 
necessário um tratamento combinado de 
inibidor de bomba de prótons e anti-
histamínicos; 
 
TRATAMENTO DAS MANIFESTAÇÕES EXTRA-
INTESTINAIS DA DRGE 
Dor torácica não-cardíaca, asma, laringite, 
tosse seca crônica, dentre outros; 
 
DRGE E GRAVIDEZ 
30 a 50% das pacientes têm refluxo ácido; 
Desaparece pós-parto; 
Contribui para náuseas; 
2/3 continuam produzindo ácido 
particularmente noite. 
Maioria categoria B (seguros); 
Para pacientes grávidas são indicados Anti-
ácidos e sucralfato são primeira escolha; 
Sintomas os sintomas piorarem muda para 
ranitidina; 
Lansoprazol, pantoprazol e omeprazol são mais 
seguros. 
 
DRGE E PEDIÁTRICA 
Acima de 10 anos trata-se igual ao adulto para 
tratamento de refluxo; 
Abaixo de 10 anos precisa ter cuidado com os 
IBP, pois, piora a infecção do trato respiratório; 
Infecções do trato respiratório e gastrenterite, 
que devem ser cuidadosamente considerados; 
 
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA 
 
Agressores: Pepsina e ácido. 
Controladores: Mucina, bicarbonato, 
prostaglandina, oxido nítrico, peptídeos e 
fatores de crescimento. 
A ulcera ocorrerá em pacientes com maior 
secreção basal de ácido, ou seja, secretores 
noturnos de ácido; 
60% U Duodenal está associada a H. pylori, 
pois, diminui a produção de sulmatastantina. 
VER TABELA 49-3 
Pacientes que tem ulcera e vai ser submetido a 
um procedimento que desencadeará um 
processo inflamatório, indica-se a utilização de 
Pantoprazol. 
 
É interessante a utilização desses inibidores, 
pois, pacientes que não receberam profilaxia 
para secreção de ácidos, a doença crônica 
com recidiva de 1 ano; 
Eliminação do H. pylori do estômago; 
É interessante o IBP para ulcera péptica por 
conta de coagulação, o inibidor melhora a 
coagulação porque ele inibe a dissolução do 
coagulo, o pH mais elevado aumenta a 
formação de coágulo e previne sua dissolução; 
Cuidado com os AINES senhores dentistas, 
minimizar o efeito de AINES principalmente em 
pacientes com ulceras. 
 
H. PYLORI 
Para o tratamento não se trata com 
claritromicina e metronidazol, pois apresentam 
resistência. 
A Gastrite, Ulcera Gástrica, Ulcera Duodenal, 
adenocarcinoma gástrico e linfoma gástrico de 
células B, são característicos da infecção; 
Associação de Antibióticos para evitar 
resistência; 
IBP aumenta a eficácia do Antibiótico 
(amoxicilina ou claritromicina, resistência a 
H.pylori); 
10 a 14 dias de tratamento; 
Efeitos adversos em 50% dos pacientes; 
Resistência a claritromicina e metronidazol; 
 
 
O Vimovo (AINE + ezomeprazol). 
 
ANTINAUSEANTES E ANTIEMÉTICOS 
 
NÁUSEAS E VÔMITOS 
Reflexo protetores para livrar o estômago e 
intestinos de substânciastóxicas; 
A náusea serve como um estímulo aversivo não 
condicionado para aprendizado e memória; 
Vômito: Associado a atividade do centro de 
êmese na formação reticular lateral do 
mesencéfalo-tronco encefálico, próxima da 
Zona do Gatilho Quimiorreceptora (CTZ) na 
área postrema; 
A CTZ não possui Barreira Hematoencefálica, e 
isso facilita a monitoração ativa do sangue e do 
líquido cerebrospinal para transmitir ao centro 
de êmese, o qual provocará náuseas e vômitos 
(algo toxico); 
Existem núcleos que levam informações do 
intestino pelo nervo vago (via Núcleo do Trato 
Solitária) e nervos aferentes esplâncnicos via 
medula espinal, o qual provocará náuseas e 
vômitos (algo toxico); 
Córtex cerebral (náuseas) se fala de 
informações em camada e até mesmo do 
aparelho vestibular (cinetose), podem provocar 
enjoo; 
Náusea é diferente de êmese, a náusea pode 
ser decorrente do efeito colateral de 
medicações, distúrbios do SNC e GI, infecções; 
Náusea: controlada pelo córtex insular, 
cingulado anterior, orbitofrontal, 
somatossensorial e pré-frontal (pouco efeito); 
 
 
 
Ondansetrona = Vonal; não é indicado para 
gravidez. 
Escopolomina está presente no BUSCOPAN. 
Os 3 primeiros são indicados para sintomas 
mais leves; 
Aprepitanto são indicados para sintomais mais 
tardios; 
E os dois últimos para sintomas mais leves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A
SS
O
C
IA
D
O
S 
ANTAGONISTAS DE 5-HT3 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
Mais eficazes para tratamento de náusea e 
vômito por Quimioterapia e pós-cirúrgico em 
criança e adultos; 
Ineficazes na redução de êmese e náusea 
tardias (24 h depois) e êmese e náuseas 
preemptivas; 
Principalmente o Ondansetrona e 
palonosetrona (alto custo); 
Serotonina é liberada pelas células do intestino 
delgado em resposta a quimioterápicos (não 
são seletivos, agredindo todas as células, 
incluindo intestino delgado) a toxicidade desse 
estimula aferentes vagais, com alta 
concentração nos receptores no NTS e CTZ; 
 
USOS TERAPÊUTICOS E EFEITOS ADVERSOS 
Náusea por QT e por irradiação do abdômen 
superior; 
Hiperêmese gestacional (vomal não é mais 
indicado); 
Poucos ineficazes na cinetose; 
Palonosetrona pode ser útil na êmese tardia; 
Associação entre Palonosetrona + netupitanto 
+ dexametasona (Akynzeo), para tratamento de 
náusea e vômito agudo e tardio; 
30 minutos antes da QT por IV por 15 minutos; 
O akynzeo é utilizado 1 h antes da QT por VO + 
Dexametasona. 
 
VER TABELA 50-6 
 
ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DA 
DOPAMINA 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
Fenotiazinas: proclorperazina e clorpromazina, 
utilizados como antinauseantes e antieméticos 
para QT (sobretudo para os efeitos tardios), 
cinetose e GI; 
Efeitos extrapiramidais; 
Benzamidas: Distúrbios motores do GI e êmese 
tardia (metoclopramida, atua antagonizando 
receptores de Dopamina, conhecido 
popularmente por plasil, sendo muito bom para 
distúrbios motores do GI); 
Olanzapina: antagonista de D1 a D4 e 5-HT2; 
Esses fármacos são administrados para êmese 
tardia junto com 5-HT3 + corticoide; 
 
ANTI-HISTAMÍNICOS 
Cinetose e êmese pós-operatória; 
Atuam nos aferentes vestibulares e dentro do 
tronco encefálico; 
Ciclizina, meclizina, prometazina e 
difenidramina. 
Dimenidrinato (dramin) muito utilizado para 
êmese causada por movimento. 
 
ANTICOLINÉRGICOS 
Buscopan é um escopolamina utilizado na 
cinetose; 
Pouca atividade em náusea e vômito pós-
operatório; 
Sem atividade nas náuseas por QT. 
 
 
ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DE 
NEUROCININA (NK1) 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
Náusea na QT: fase aguda e fase tardia; 
Os 5-HT3 bons na êmese aguda, porém, não 
são eficientes nos êmeses tardias, então se 
associa esses fármacos com os NK1, muito 
eficiente para pacientes que fazem QT; 
Antagonistas de NK1 tem efeito na náusea 
tardia; 
O Aprepitanto e rolapitanto, são os mais 
utilizados. 
 
CANABINOIDES - DRONABINOL 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
São fármacos isolados da Cannabis sativa 
(maconha); 
Principais: Dronabinol e nabilona (derivado 
sintético); 
Esses fármacos agem através da estimulação 
de CB1 em CTZ e centro emético; 
O uso quando outros anti-eméticos não 
funcionam; 
Supervisão do paciente é necessária, pois o 
paciente pode apresentra: euforia, sonolência, 
afastamento, tontura, ansiedade, nervosismo, 
pânico etc, e reações paranoides e distúrbios 
do pensamento; 
 
GLICOCORTICÓIDES E ANTI-INFLAMATÓRIOS 
Dexametasona também é utilizado como 
antiemético, é provável que parte da emese 
seja decorrente da inflamação peritumoral e 
produção de prostaglandinas; 
Diminuição da inflamação e prostaglandina, 
assim aliviando a náusea e êmese. 
 
BZD 
Lorazepam e alprazolam; 
Utilizados na clinica para diminuição da êmese 
de pacientes, além de serem ansiolíticos. 
 
SOLUÇÕES DE CARBOIDRATOS 
FOSFORADAS 
Muito utilizados para crianças e adultos; 
Alívio de náusea por VO; 
Emetrol; 
 
SUCCINATO DE DOXILAMINA E PIRIDOXINA 
São antagonistas H1 + vitamina B6; 
Náusea leve e moderada na gestação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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