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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA I DOCENTE: LUCIANA AMARAL DE FARIA SILVA DISCENTE: GABRIEL DE JESUS SANTOS LISTA 6 DE EXERCÍCIOS: CARBOIDRATOS 1. Quais ligações na α-D-glicose devem ser rompidas para que sua configuração mude para β-D-glicose? R- Para alterar a configuração de α-D-glicose para β-D-glicose, o grupo terminal do 1° carbono deve ser hidrolisado, com o grupo hidroxila do 5° carbono da glicose. 2. Quais ligações convertem D-glicose a D-manose? R- Sabendo que as duas são epimeros, pode-se então dizer que a mudança na configuração do 2° carbono e sua conexão com o grupo hidroxila converte esses dois açúcares. 3. Descreva as características estruturais comuns e as diferenças para cada par: a) Celulose e glicogênio R- Tanto a celulose quanto o glicogênio são polissacarídeos e há resíduos de glicose em suas estruturas, mas os tipos de ligação glicosídica e a existência de ramificações são diferentes. A celulose tem uma estrutura linear não ramificada de carbono β1 de uma molécula e no 4° carbono de outra molécula, ou seja, unidades D-glicose conectadas entre si pela ligação entre β1 e, o 4° carbono, enquanto o Glicogênio tem uma estrutura bastante ramificada, sendo composta de resíduos de glicose. Sua cadeia principal D-glicose está conectada em α1 e 4° cabono, e o ponto de ramificação está em α1 e, o 6° carbono. Portanto, esses polissacarídeos são diferentes em decomposição, estrutura e propriedades. Vendo que o corpo humano não digere celulose, como a capa presente no milho. b) D-glicose e D-frutose R- Ambos os carboidratos têm 6 átomos de carbono e estão ligados entre si por ligações simples, logo, eles fazem parte das hexoses sendo os mais comuns na natureza. Entretanto, apesar de serem hexoses, apresentam diferentes grupos funcionais, a D-glicose é um aldeído, enquanto a D-frutose é uma cetona. No entanto, ambos os açúcares são monossacarídeos com simetria, ou seja, apresentam quiralidade, mas, a D-glicose tem 4 centros quirais, enquanto a D-frutose possue 3. c) Maltose e sacarose R- As duas são dissacarídeos, e com isso podem ser hidrolisadas através de quebras glicosídicas, para produzir monossacarídeos. Entretando, em suas diferenças, a cadeia principal da maltose está conectada por ligações glicosídicas do tipo α1 e 4° carbono, e um de seus monossacarídeos também possui um carbono anomérico livre, sendo uma extremidade redutora de Cu2+, já a cadeia principal da sacarose é ligada através de α1 e 2β, e, ainda, sua estrutura não tem carbonos livre anomérico(diferindo da maltose) e não tem extremidade redutora. 4. A lactose existe em duas formas anoméricas, mas nenhuma forma anomérica da sacarose é conhecida. Por quê? R- Ela é um dissacarídeo, sendo composto de um monossacarídeo de glicose e um monossacarídeo de frutose. A ligação glicosídica depende da ordem entre carbono 1 e 2β. Portanto, pelo fato de dois grupos redutores participarem da ligação glicosídica, o glicolídeo não possui um carbono anomérico livre em sua estrutura, o que salienta a inexistencia de sua forma anomérica. 5. Explique a diferença entre um hemiacetal e um glicosídeo. R- O hemicetal apresenta uma estrutura cíclica formada pela reação do álcool e do aldeído, normalmente acontecendo no grupo carbonila covalentemente ligado ao oxigênio de uma hidroxila presente no 5° carbono. Enquanto, o glicosídeo apesenta uma estrutura derivada da reação do hemiacetal, que possui um carbono anomérico livre com álcool, formando um acetal com ligação glicosídica entre os outros acetais. 6. O Teste de Benedict é utilizado para identificação de carboidratos redutores e não- redutores. A coloração inicial do reagente de Benedict é azul. A reação abaixo esquematiza o princípio do Teste de Benedict, baseado na redução de íons Cu2+ a Cu+, sob aquecimento e em meio básico, com formação de um precipitado vermelho-tijolo. Nessa reação, o aparecimento de um precipitado de coloração vermelho-tijolo indica que os íons Cu2+ do reagente de Benedict foram reduzidos a Cu+, ou seja, indica a presença de um açúcar redutor. Durante uma aula prática, o Teste de Benedict foi utilizado com diferentes soluções: água, solução de amido, solução de sacarose e solução de glicose, separadamente. Complete a tabela com as soluções utilizadas, relacionando a cor observada, antes e após aquecimento com o reagente de Benedict: Resultado do Teste de Benedict antes a após aquecimento. Cor Obervada Antes do Aquecimento Cor Obervada Após o Aquecimento Solução Testada Azul Azul Água Azul Azul Solução de sacarose Azul Sobrenadante azul com precipitado vermelho (pouco intenso) Solução de amido Azul Sobrenadante límpido com precipitado vermelho-tijolo (intenso) Solução de glicose REFERÊNCIAS 1. NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 2. BORGES, Júlio César. Aula de Bioquimica I: Carboidratos e glicídeos. Instituto de Quimica de São Carlos. USP. São Paulo. Encontrado em: http://graduacao.iqsc.usp.br/files/Aula13BioqI_Carboidratos.pdf. Acessado em: 30 de abril de 2021. 3. BARBOSA, L. C. A. de. Introdução à Química Orgânica. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
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