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2 Comércio mundial

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15PROMILITARES.COM.BR
O COMÉRCIO MUNDIAL
O comércio internacional é um dos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento da economia dos países. Comércio significa a troca de 
bens e serviços por capital. Já o comércio internacional é caracterizado por essa troca a nível internacional, que acontece entre nações e não de 
forma interna dentro do país. Em grande parte dos países esse ramo representa uma fatia considerável do seu PIB.
A história desse tipo de comércio é antiga. Na antiguidade, por exemplo, os egípcios exportavam e importavam artigos de luxo e também 
compravam madeira para construir palácios. Outro exemplo são as expansões marítimas do século XV, que proporcionou um grande crescimento 
do comércio. Mas foi a partir do século XX que houve um destaque especial, ainda mais com a intensificação da globalização, onde houve um 
crescimento da população mundial, da produção industrial, o avanço dos meios de transporte e das telecomunicações, etc. Outro fato foi o 
desenvolvimento das empresas e, portanto, a necessidade de expansão.
À medida que ocorreu esta evolução, a participação dos países se tornou cada vez mais intensa, principalmente no pós-guerra. Esse crescimento 
trouxe transações que envolveram atividades de exportação e importação, investimentos, empréstimos e transações diversas.
ET
A
PA
S COMERCIAL INDUSTRIAL FINANCEIRO INFORMACIONAL
MERCANTILISMO LIBERALISMO KEYNESIANISMO NEOLIBERALISMO
D
O
U
TR
IN
A
S
Surgiu com os Estados 
nacionais absolutistas e 
vigorou durante o capitalismo 
comercial. Defendia a 
intervenção do Estado na 
economia e o protecionismo. 
Seus objetivos principais: 
fortalecer o Estado e 
aumentar a riqueza nacional 
via acúmulo de metais 
preciosos (ouro e prata) 
e obtenção de superávits 
comerciais. Para seus teóricos 
a riqueza vinha do comércio
Criticava o absolutismo e o 
mercantilismo: defendia, no 
plano político, a democracia 
representativa, a independência 
dos três poderes e a liberdade 
do indivíduo; e no econômico, 
o direito à propriedade, a livre 
iniciativa e a concorrência. Era 
contra a intervenção do Estado 
na economia e favorável à livre 
ação das forças do mercado. 
Para seus teóricos a riqueza vinha 
da indústria (produção).
Criticava o pensamento 
econômico clássico e o 
princípio da "mão invisível", 
do suposto equilíbrio 
espontâneo do mercado, por 
isso defendia a intervenção 
do Estado na economia para 
evitar crises de superprodução 
como foi a de 1929. Propunha 
o aumento dos gastos 
públicos como mecanismos 
para estimular o crescimento 
econômico e a geração de 
empregos. 
Buscar aplicar os princípios 
do liberalismo clássico 
ao capitalismo atual. 
Diversamente daqueles, 
os teóricos neoliberais 
não creem na regulação 
espontânea do sistema. 
Visando disciplinar a 
economia de mercado, 
aceitam uma intervenção 
mínima do Estado para 
assegurar a estabilidade 
monetária e a livre 
concorrência. Também 
defendem a abertura 
econômica/financeira e a 
privatização de estatais. 
TE
Ó
R
IC
O
S
Thomas Mun (1571 - 1641)
Economista inglês, um dos 
principais teóricos da doutrina 
mercantilista. 
Jean-Baptiste Colbert 
(1619 - 1683)
Ministro das finanças de 
Luís XIV, responsável pela 
aplicação das políticas 
mercantilistas na França. 
Adam Smith (1723 - 1790)
Economista escocês, um dos 
mais importantes teóricos do 
liberalismo clássico e um de seus 
fundadores. 
David Ricardo (1772 - 1823)
Economista inglês, tido 
como sucessor de Smith, deu 
importante contribuição à teoria 
econômica. 
John M. Keynes 
(1883 - 1946)
Economista inglês. O mais 
importante até meados 
do séc. XX; influenciou as 
políticas de recuperação da 
crise de 1929. 
Joan Robinson (1903 - 1983)
Economista inglesa, seguiu 
as propostas keynesianas e 
aperfeiçoou algumas delas.
Alexander Rustow 
(1885 - 1963)
Economista alemão, crítico do 
liberalismo clássico e criador 
do termo neoliberalismo. 
Milto Friedman 
(1912 - 2006)
Norte-americano, Nobel de 
economia (1976) e um dos 
continuadores das propostas 
neoliberais; assessorou os 
governos Reagan e Thatcher.
PO
TÊ
N
C
IA
S
No início, Espanha e Portugal; 
depois, Inglaterra, Países 
Baixos e França. 
No início, Grã-Bretanha; 
depois, Estados Unidos, França, 
Alemanha e Japão. 
EUA emergem como potência, 
seguidos por Alemanha e 
Japão; Grã-Bretanha perde 
influência.
EUA se mantêm como 
principal potência, seguidos 
por Japão e maiores 
economistas da União 
Europeia. 
16
O COMÉRCIO MUNDIAL
PROMILITARES.COM.BR
ET
A
PA
S COMERCIAL INDUSTRIAL FINANCEIRO INFORMACIONAL
MERCANTILISMO LIBERALISMO KEYNESIANISMO NEOLIBERALISMO
PR
O
C
ES
SO
S 
/ 
FA
TO
S 
M
A
R
C
A
N
TE
S
- 1494 - Tratado de 
Tordesilhas
- Grandes navegações 
(Expansão marítima europeia) 
- Colonialismo: partilha e 
exploração da América; 
comércio com Ásia e África
- Auge da Revolução 
comercial.
- 1498 - Viagem de Vasco da 
Gama às Índias via Atlântico.
- Mundialização do comércio.
- Utilização do trabalho 
escravo na América.
- Acumulação primitiva de 
capitais na Europa. 
- 1688 - Revolução Gloriosa 
(Inglaterra).
- 1776 - Início do processo de 
independência das colônias 
americanas
- Independência dos Estados 
Unidos
- Ocupação da África: 
interiorização
- Primeira Revolução Industrial.
- 1765 - 85 - Aperfeiçoamento 
da máquina a vapor por James 
Watt (Inglaterra).
- Utilização do carvão mineral.
- Indústrias inovadoras; têxtil, 
siderúrgica e naval.
- Disseminação do trabalho 
assalariado.
- 1822 - Independência do 
Brasil. 
- 1884 - 85 - Congresso de 
Berlim: partilha da África entre 
as potências Europeias.
- Imperialismo: partilha e 
exploração das colônias 
africanas e asiáticas.
- Segunda Revolução Industrial
- Utilização do petróleo e da 
eletricidade.
- Indústrias inovadoras: 
petroquímica, elétrica e 
automobilística.
- Expansão mundial do 
processo de industrialização.
- Monopólios e oligopólios. 
- 1886 - Construção do 
primeiro carro com motor a 
gasolina por Gottlieb Daimler 
(Alemanha).
- 1914 - 1918 - Primeira 
Guerra Mundial.
- 1929 - Crise econômica 
mundial.
- 1939 - 1945 - Segunda 
Guerra Mundial.
- Pós-guerra - Independência 
das colônias e surgimento 
dos países subdesenvolvidos. 
- 1990 - 2000 - Emergência 
da China como potência e 
surgimento das economias 
emergentes. 
- Globalização: expansão 
de capitais produtivos e 
especulativos.
- Terceira Revolução Industrial 
ou Revolução - Técnico-
científica. 
- 1946 - Construção 
do ENIAC, o primeiro 
computador pela Electronic 
Control Company (Estados 
Unidos). 
- Crescentes investimentos 
em P&D e agregação de valor 
aos produtos. 
- Ampliação do meio técnico-
científico-informal.
- Indústrias inovadoras: 
informática, robótica, 
telecomunicações e 
biotecnologia.
- Industrialização de países 
em desenvolvimento e 
expansão das multinacionais. 
- 1980 - 1990 - Crises 
financeiras em diversos 
países.
- 1999 - Criação do G-20 
- 2008 - Crise financeira 
mundial. Neoliberalismo em 
xeque. 
http://geododia.blogspot.com.br(adaptado)
As transformações econômicas mundiais ocorridas nas últimas 
décadas, sobretudo no pós segunda guerra mundial, são fundamentais 
para entendermos as dinâmicas de poder estabelecidas pelo grande 
capital e, também, pelas grandes corporações transnacionais. Além 
delas, não podemos deixar de mencionar a importância crescente 
das instituições supranacionais, que atuam como verdadeiros agentes 
neste jogo de interesses, como, por exemplo, o Fundo Monetário 
Internacional (FMI), o Banco Mundial, entre outros.
www.nexojornal.com.br
17
O COMÉRCIO MUNDIAL
PROMILITARES.COM.BR
O cenário que se afigura com a chegada destes novos agentes 
econômicos é imprescindível para compreendermos o significado da 
chamada globalização econômica. Esta tem como características:
• A ruptura de fronteiras, ou seja, tal ruptura é atribuída à 
dinâmica do capital, que circula livremente pelo globo, sem 
respeitar a delimitação de fronteiras territoriais;
• Perdada soberania local, ou seja, países, estados e cidades 
têm que se submeter à lógica do capital para conseguir gerar 
lucro em seus orçamentos;
• Expansão da dinâmica do capital, fato que se relaciona à 
ruptura de fronteiras, ou seja, o capital se dirige agora também 
à periferia do capitalismo, uma vez que as transnacionais 
compreenderam que a exploração (no sentido de explorar a 
força de trabalho diretamente) dos países subdesenvolvidos 
promoveria grandes lucros para estes.
Com o crescimento expressivo da atuação do capital em nível 
mundial, chegou-se a questionar o papel do Estado, isto é, o Estado 
seria de fato um agente importante neste processo ou atuaria como 
um impeditivo para a livre circulação do capital, uma vez que poderia 
criar regras ou leis que inviabilizariam a livre circulação do capital? 
Segundo este raciocínio, as transnacionais estariam comandando 
a dinâmica econômica mundial em detrimento dos Estados. Vale 
destacar que muitas empresas transnacionais passaram a desempenhar 
papéis que antes eram oferecidos pelo Estado, como serviços ligados à 
infraestrutura básica (exemplo: transporte e saneamento básico).
No entanto, as sucessivas crises geradas pelo capitalismo mostraram 
que o papel do Estado não se apagou, como pensavam alguns, pelo 
contrário, em momentos de crise financeira, o Estado é chamado a 
ajudar as empresas em dificuldade econômica. Portanto, o papel do 
Estado no contexto de globalização reestruturou-se, passando este a 
atuar como um salvador dos excessos econômicos promovidos pelas 
empresas nacionais ou internacionais, controlando taxas de juros, 
câmbios, manutenção de subsídios em setores estratégicos, bem como 
fiscalizando, direta e indiretamente, os recursos energéticos.
www.nexojornal.com.br
Diplomatique.org.br
PRINCIPAIS ORGANISMOS 
INTERNACIONAIS DO COMÉRCIO
Os organismos internacionais são organizações criadas a partir 
do pós-guerra, responsáveis por dar apoio ao sistema capitalista, ao 
processo de internacionalização das economias e também definir as 
regras referentes a esse comércio.
• Fundo Monetário Internacional (FMI) - Criado em 1994 
através do acordo de Bretton Woods tem a função de garantir 
a estabilidade financeira do mundo e ajudar os países em 
crises econômicas através de empréstimos.
• Banco Mundial - foi criado durante a 2ª Guerra Mundial 
com a função inicial de auxiliar e reconstruir a Europa pós-
guerra. Após essa reestruturação focou no auxilio a desastres 
naturais, ajudas humanitárias e outras necessidades advindas 
de conflitos, sendo seu principal foco contribuir para a 
redução da pobreza de países em desenvolvimento.
• Organização Mundial do Comércio (OMC) - em 1948 foi 
criado o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) com o 
objetivo de incentivar o crescimento da economia mundial, 
através de negociações de acordos entre os países, a fim 
de reduzir as barreiras comerciais. Mas, em 1994, o acordo 
se transformou na OMC, entrando em funcionamento em 
janeiro de 1995.
• Câmara de Comércio Internacional (CCI) - é um organismo 
não governamental, criado em 1919, composta pelas câmaras 
de comércio.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO 
(OMC)
Em funcionamento desde 1995 substituindo o GATT (Acordo Geral 
de Tarifas e Comércio), a OMC é uma instituição com personalidade 
jurídica que surgiu com o objetivo de proporcionar e regulamentar o 
livre comércio entre as nações participantes.
Durante os anos 30 (e principalmente durante o período da 
“Grande Depressão”) os EUA iniciaram a imposição de barreiras 
comerciais absurdas na tentativa de deter a crescente inflação que 
afetava o país. Essa atitude por parte dos norte-americanos levou 
outros países a fazer o mesmo em retaliação a política protecionista, 
dificultando o comércio entre os países e desestabilizando a economia 
mundial. Entretanto, as barreiras agravaram ainda mais a crise, 
fazendo com que, após a Segunda Guerra e através do Conselho 
Econômico e Social da ONU, EUA e Inglaterra convocassem uma 
Conferência sobre Comércio e Emprego onde apresentaram o GATT. 
A princípio o objetivo não era regulamentar o “livre comércio”, 
18
O COMÉRCIO MUNDIAL
PROMILITARES.COM.BR
mas sim garantir o acesso equitativo dos países membros aos mercados através de um documento que seria provisório, até a criação da OIC 
(Organização Internacional de Comércio, em inglês, Internacional Trading Organization – ITO) que acabou não saindo do papel.
Contudo, o surgimento de uma nova onda protecionista devido ao relativo fracasso da Rodada de Tóquio fez com que se realizasse a mais 
ambiciosa rodada de negociações, a Rodada do Uruguai, que culminou com a criação da OMC e grandes avanços na liberalização do comércio 
internacional.
A OMC surgiu com as atribuições de gerenciar os acordos multilaterais e plurilaterais de comércio sobre serviços, bens e direitos de propriedade intelectual 
comercial, além de servir de fórum para a resolução das diferenças comerciais e para as negociações sobre novas questões. Ficou estabelecido, também, que a 
OMC supervisionaria as políticas comerciais dos países e trabalharia junto ao Banco Mundial e ao FMI (Fundo Monetário Internacional) na adoção de políticas 
econômicas em nível mundial.
RODADAS DO GATT/OMC
DATA LOCAL
N° DE 
PAÍSES
COMÉRCIO 
AFETADO(US$)
1947 Genebra-Suíça 23 10 bilhões
1949 Annency-França 13 n.d.
1951 Torquay-Reino Unido 38 n.d.
1956 Genebra na Suíça 26 2,5 bilhões
1960-61 Rodada Dillon 26 4,9 bilhões
1964-67 Rodada Kennedy 62 40 bilhões
1973-79 Rodada Tóquio 102 155 bilhões
1986-94 Rodada do Uruguai 123 3,7 trilhões
2001-14 Rodada de Doha - Catar 148 n.d.
www.emaze.com
OS BLOCOS REGIONAIS
TOTAL(1):
Exportação: US$ 1,4 bilhão
Importação: US 1,6 bilhão
Saldo: - US$ 199,1 milhões
EUA/CANADÁ
Exportação: US$700,8 (61,9%)
Importação: US$ 831,1 (52,4%)
Saldo: - US$ 130,3 
EUROPA
Exportação: US$ 246,4 (21,8%)
Importação: US$ 609,0 (38,4%)
Saldo: - US$ 362,6 
ÁSIA
Exportação: US$ 40,3 (3,6%)
Importação: US$ 48,1 (3,0%)
Saldo: - US$ 7,8
OCEANIA
Exportação: US$ 5,0 (0,4%)
Importação: US$ 4,8 (0,3%)
Saldo: - US$ 0,2
ÁFRICA
Exportação: US$ 2,9 (0,3%)
Importação: US$ 3,4 (0,2%)
Saldo: - US$ 0,5
AMÉRICA LATINA E CARIBE
Exportação: US$136,2 (12,0%)
Importação: US$ 91,0 (5,7%)
Saldo: - US$ 45,2 
www.nexojornal.com.br
A OMC é regida por cinco princípios que devem ser seguidos 
pelos seus membros: o princípio da “não discriminação” garante 
tratamento igual a todos os membros no que se refere aos privilégios 
comerciais e aos produtos importados e nacionais, os quais não podem 
ter privilégios em detrimento dos importados; o segundo princípio é 
o da “previsibilidade” de normas e do acesso aos mercados através 
da consolidação dos compromissos tarifários para bens e das listas de 
ofertas em serviços; o princípio da “concorrência leal” que visa coibir 
práticas desleais de comércio (exemplo, dumping e antidumping); o 
princípio da “proibição de restrições quantitativas” como proibições 
e quotas permitindo apenas as quotas tarifárias desde que previstas 
nas listas de compromissos dos países; e o princípio do “tratamento 
especial e diferenciado para países em desenvolvimento”.
Concluindo, a OMC garante o acesso equitativo entre os países 
através de quatro mecanismos: o processo de adesão, os princípios, 
as rodadas de negociações comerciais e as soluções de controvérsias. 
Bem mais ampla que o GATT (atualmente a terminologia é aplicada 
apenas ao acordo comercial sobre mercadorias), a OMC oferece 
uma base institucional semelhante ao FMI e ao Banco Mundial para 
as negociações em torno do comércio internacional e a cada nova 
rodada de negociações (a última foi a Rodada de Doha) consegue 
ampliar ainda mais a abertura dos mercados nacionais.
19
O COMÉRCIO MUNDIAL
PROMILITARES.COM.BR
Desde o final da II Guerra Mundial muitos países têm procurado 
diminuir as barreiras impostas pelas fronteiras nacionais aos fluxos de 
mercadorias, capitais, serviços, e até mesmo de mão de obra, na busca 
de aumentaros lucros das empresas, os empregos dos trabalhadores 
e seus respectivos PIBs, para o fortalecimento de suas economias. Os 
países podem se organizar em diferentes tipos de blocos regionais 
como zonas de livre comércio, uniões aduaneiras, mercados comuns e 
uniões econômicas e monetárias e, até política e militar.
O surgimento dos blocos econômicos coincide com a mudança 
exercida pelo Estado. Em um primeiro momento, a ideia dos blocos 
econômicos era de diminuir a influência do Estado na economia 
e comércio mundiais. Mas, a formação destas organizações 
supranacionais fez com que o estado passasse a garantir a paz e o 
crescimento em períodos de grave crise econômica. Assim, a iniciativa 
de maior sucesso até hoje foi a experiência vivida pelos europeus.
QUAIS SÃO OS TIPOS DE BLOCOS 
ECONÔMICOS ATUAIS 
• Zona de preferências tarifárias: é o começo de uma relação 
entre os países, havendo pequenas medidas que facilitam a 
troca de produtos. 
• Zona livre comércio: consiste na eliminação ou diminuição 
significativa das tarifas dos produtos comercializados entre os 
países-membros. 
• União Aduaneira: é uma relação entre os países que diminui 
impostos e torna os produtos de países externos ainda mais 
caros. 
• Mercado Comum: é um bloco econômico que conta com 
um grande nível de integração econômica, indo muito além 
de um acordo comercial, pois envolve a livre circulação de 
produtos, pessoas, bens, capital e trabalho, tornando as 
fronteiras entre os países quase inexistentes. 
• União Política e Monetária: consiste em um mercado que 
ampliou ainda mais o seu nível de integração, que passa a 
alcançar também o campo monetário. Adota-se, então, uma 
moeda comum que substitui as moedas locais ou passa a 
valer comercialmente em todos os países-membros. Também 
é criado um Banco Central do bloco, que passa a adotar uma 
política econômica comum para todos os integrantes. 
A União Europeia iniciou-se como uma simples entidade econômica 
setorial, a chamada CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, 
surgida em 1951) e depois, expandiu-se por toda a economia como 
“Comunidade Econômica Europeia” até atingir a conformação atual, 
que extrapola as questões econômicas perpassando por aspectos 
políticos e culturais. 
Além da União Europeia, podemos citar o NAFTA (North American 
Free Trade Agreement, surgido em 1993); o Mercosul (Mercado Comum 
do Sul, surgido em 1991); o Pacto Andino; a SADC (Comunidade de 
Desenvolvimento da África Austral, surgida em 1992), entre outros. 
A busca pela ampliação destes blocos econômicos mostra que o jogo 
de poder exercido pelas nações tenta garantir as áreas de influência 
das mesmas, controlando mercados e estabelecendo parcerias com 
nações que despertem o interesse dos blocos econômicos. 
Além disso, o jogo de poder também está presente internamente 
aos blocos, ou seja, existem países líderes dentro do bloco, que 
acabam submetendo os outros países do acordo aos seus interesses. 
Assim, nem sempre a constituição de um bloco econômico é benéfica 
a todos os membros; por exemplo, a constituição do NAFTA (México, 
Canadá e EUA) fez com que a frágil economia mexicana aumentasse 
ainda mais sua dependência em relação aos EUA. O Canadá, por 
sua vez, passou a ser considerado uma extensão dos EUA, dada sua 
subordinação à economia de seu vizinho.
Numa zona de livre comércio, como o acordo do Nafta (Acordo Norte-
Americano de Livre Comércio), busca-se apenas a gradativa liberalização 
do fluxo de mercadorias e de capitais dentro dos limites do bloco. Na 
união aduaneira, um estágio intermediário entre a zona de livre comércio 
e mercado comum, além da abolição de tarifas alfandegárias nas relações 
comerciais no interior do bloco, é definida uma tarifa externa comum, 
que é aplicada aos países fora do bloco. Assim, quando os integrantes 
da união negociam com outros países do mundo, embora haja exceções, 
utilizam uma tarifa de importação padronizada, igual para todos eles. O 
Mercosul (Mercado Comum do Sul) é um exemplo de união aduaneira. 
No caso de um mercado comum, como a União Europeia (caso único até o 
momento), há uma integração econômica plena. Existe uma padronização 
da legislação econômica, fiscal, trabalhista e ambiental; entre os países que 
compõem o bloco. Entre os resultados estão a eliminação das barreiras 
alfandegárias internas, a uniformização das tarifas de comércio exterior e 
a liberalização da circulação de mercadorias, serviços e pessoas no interior 
do bloco. No caso da União Europeia o auge da integração deu-se com a 
implementação da moeda única (euro), o que exigiu a criação do Banco 
Central Europeu. Assim, o bloco atingiu a condição de união econômica 
e monetária, embora continue funcionando como um mercado comum. 
A União Europeia também dá mostras de uma integração política e 
militar, com uma defesa mútua entre os integrantes do bloco em caso de 
necessidade. Existe ainda, paralelamente à formação de blocos regionais, 
os acordos bilaterais de livre comércio que integram países isoladamente 
ou que pertencem a algum bloco. Por exemplo, o México que pertence 
ao Nafta, firmou acordo com a União Europeia e o Chile, que por sua vez 
é associado ao Mercosul e tem acordos bilaterais com os EUA, a China 
e o Japão.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br
O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL
Brasil é a 9ª maior economia mundial, de acordo com os 
critérios de Produto Interno Bruto diretamente convertido a dólares 
americanos, e está entre as 10 maiores economias mundiais em 
critérios de “Paridade do poder de compra”, sendo a maior da 
América Latina, e está na 84ª posição no ranking do IDH (Índice de 
Desenvolvimento Humano). 
20
O COMÉRCIO MUNDIAL
PROMILITARES.COM.BR
Apesar de ter dado, ao longo da década de 90, um salto 
qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança 
mundial em diversos insumos, com reformas comandadas pelo 
governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, 
com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como 
joias, aviões, automóveis e peças de vestuário.
O Brasil é o 20° país em volume importado e o 24° em exportações. 
Em cada categoria, os produtos incluídos são: minerais: petróleo 
bruto, petróleo refinado, gás de petróleo, minério de ferro, minério de 
cobre, etc; produtos animais: carne bovina, carne de porco, carne de 
aves, crustáceos, queijos, leite, filés de peixes, etc.; transportes: carros, 
partes de veículos, helicópteros, aviões e similares, caminhões de 
entrega, etc; plásticos e borrachas: pneus de borracha, polímeros de 
etileno, polímeros de propileno, poliacetatos, etc; tecidos: suéteres de 
malha, camisetas de malha, colchas, algodão cru, tecidos sintéticos, 
etc; metais preciosos: ouro, joias, platina, diamantes, prata, etc; 
alimentos: vinho, destilados, ração animal, açúcar, extrato de malte, 
peixe processado; produtos vegetais: soja, trigo, chá, arroz, café, frutas 
ACORDOS COMERCIAIS
Participação no comércio mundial (por Blocos econômicos):
BLOCO DE 
PAÍSES
EXPORTAÇÃO 
MUNDIAL
IMPORTAÇÃO 
MUNDIAL
SALDO
US$ Trilhões Part.% US$ Trilhões Part.% US$ Trilhões
NAFTA 2,417 13,2 3,198 17,4 -0,781
ÁSIA 5,769 31,6 5,855 31,8 -0,086
UNIÃO 
EUROPEIA
6,636 36,3 6,595 35,9 0,041
AMÉRICA 
SUL/CARIBE
0,737 4,0 0,773 4,2 -0,036
ÁFRICA 0,599 3,3 0,628 3,4 -0,029
ORIENTE 
MÉDIO
1,334 7,3 0,771 4,2 0,563
EUROPA 
ORIENTAL
0,778 4,3 0,575 3,1 0,203
TOTAL 18,270 100,0 18,395 100,0 -0,125
BLOCOS 
DE PAÍSES
EXPORTAÇÃO 
BRASIL
IMPORTAÇÃO BRASIL SALDO
US$ Bilhões Part.% US$ Bilhões Part.% US$ Bilhões
NAFTA 31,8 13,1 45,1 18,8 -13,3
ÁSIA 77,7 32,1 73,2 30,6 4,5
UNIÃO 
EUROPEIA
51,2 21,1 54,7 22,8 -3,5
AMÉRICA 
SUL/CARIBE
49,6 20,5 35,0 14,6 14,6
ÁFRICA 11,1 4,6 17,4 7,3 -6,3
ORIENTE 
MÉDIO
10,9 4,5 7,4 3,1 3,5
EUROPA 
ORIENTAL/
OCIDENTAL
5,8 2,4 6,1 2,5 -0,3
PROVISÃO 
NAVIOS/ 
Ñ DEC
4,1 1,7 0,7 0,3 3,4
TOTAL 242,2 100,0 239,6 100,0 2,6
cítricas, etc; instrumentos: instrumentos médicos, LCDs, equipamentos 
ortopédicos,outros instrumentos de medida, etc; máquinas: circuitos 
integrados, telefones, computadores, equipamentos de transmissão, 
transformadores elétricos, etc; metais: alumínio bruto, cobre refinado, 
estruturas de ferro, ferro semifinalizado, barras de ferro, etc; produtos 
químicos: medicamentos empacotados, sangue humano e animal, 
hidrocarbonetos cíclicos, álcoois acíclicos, produtos de limpeza, 
produtos de beleza, etc.
O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial, 
assim como a Índia, Rússia e China. A política externa adotada pelo 
Brasil prioriza a aliança entre países subdesenvolvidos para negociar 
commodities com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e 
a Venezuela, vêm rejeitando o projeto da ALCA em discussão, apesar 
das pressões dos EUA. Existem também iniciativas de integração e 
cooperação econômica na América do Sul.
Seus maiores parceiros comerciais são a União Europeia, os 
Estados Unidos da América, o MERCOSUL e a República Popular 
da China. 
para:
CHINA ($40,9bi)
EUA ($27,2bi)
ARGENTINA ($14,3bi)
HOLANDA ($10,8bi)
ALEMANHA ($3,8bi)
Brasil exporta
 
de:
CHINA ($37,2bi)
EUA ($35,1bi)
ARGENTINA ($14bi)
ALEMANHA ($13,8bi)
NIGÉRIA ($ 8,77 bi)
Brasil importa
21
O COMÉRCIO MUNDIAL
PROMILITARES.COM.BR
Os acordos são ferramentas poderosas para inserir melhor as 
empresas brasileiras no mercado internacional, tanto via comércio 
quanto via investimentos. Essas ações são necessárias porque, em 
2015, as vendas externas brasileiras caíram 15,1% em relação a 
2014. Foi a quarta queda consecutiva das exportações. Em agosto de 
2016, os produtos brasileiros só têm acesso facilitado, livre de tarifas 
de importação e barreiras não tarifárias, a menos de 8% do mercado 
internacional, enquanto os dos Estados Unidos atingem 24%, os da 
União Europeia 45% e México, 57%. O Brasil já começou a fazer 
acordos com países da América do Sul como Peru, Chile e Colômbia. 
Mesmo as negociações sendo limitadas, este é um primeiro passo para 
ampliar o mercado das empresas nacionais.
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
01. (CFTMG 2018) O BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, 
China e África do Sul, tem papel relevante para a retomada da 
economia brasileira, na avaliação de especialistas entrevistados pela 
Agência Brasil.
O cientista político e coordenador do departamento de Relações 
Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 
Maurício Santoro, disse que o grupo reúne três dos maiores parceiros 
comerciais do Brasil e tem influência na definição de regras econômicas 
internacionais que podem favorecer o país.
“O grupo é importante para o Brasil, sobretudo em termos da 
possibilidade de ampliação de seus mercados de exportação para os 
demais integrantes. China, Índia e Rússia estão entre os dez maiores 
parceiros comerciais brasileiros. Os chineses, sozinhos, já compram 
25% de tudo o que o Brasil vende no exterior”, disse Santoro.
(Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia 
/2017-08/brics-eimportante-para-retomada-da-economia-brasileira-dizem>. 
Acesso em: 15 set. 2017 - adaptado.)
Nesse contexto, uma ação brasileira que está relacionada ao 
fortalecimento de sua parceria dentro do grupo é a
a) atuação na suspensão política da Venezuela no Mercosul.
b) cooperação na criação do novo Banco de Desenvolvimento.
c) equiparação de direitos promovida com a nova Lei de Imigração.
d) ampliação do controle estatal em concessões aos grupos internacionais.
02. (UERJ 2019)
O processo de globalização das últimas décadas vem redefinindo os 
fluxos de bens entre os países.
A partir do gráfico, a mudança dos locais de origem dos bens pode 
ser explicada pela seguinte característica do processo de globalização: 
a) Difusão espacial das fontes de matéria-prima.
b) Integração nacional dos centros de tecnologia.
c) Redistribuição territorial das atividades industriais.
d) Concentração regional dos mercados consumidores.
03. (UPF 2018) Sobre relações de comércio, é correto afirmar que:
a) a acentuada expansão do comércio verificada na segunda metade 
do século XX foi impulsionada, em grande parte, pelos avanços 
tecnológicos na área dos transportes e na área das comunicações, 
reduzindo distâncias e tempo.
b) a formação de blocos econômicos está associada à economia 
globalizada e competitiva, instituindo barreiras comerciais entre 
países formadores e entre diferentes blocos, privilegiando poucos 
países e reduzindo o poder de negociação de outros.
c) o Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica, criado em 
2016 e que envolve países da América, Ásia e Oceania, é um 
mercado de 40% do PIB mundial, aprovado pelo Parlamento e 
confirmado pelo presidente norte-americano no início de 2017.
d) o Mercosul, principal bloco econômico da América do Sul e do 
qual o Brasil é membro, foi criado nos primeiros anos de século 
XXI. É com esse bloco que o Brasil realiza o maior volume de suas 
exportações.
e) até o final do século XX, comércio, produção, finanças e tecnologia 
estavam concentrados nos países desenvolvidos; na entrada do 
século XXI, observa-se forte ascensão dos países periféricos no 
comércio mundial de produtos industrializados.
04. (ESPCEX/AMAN 2018) Leia os relatos a seguir:
Ao final da reunião ministerial da Organização Mundial do 
Comércio (OMC), em julho de 2008, a sensação foi de desalento, 
como fica evidente nas palavras do Ministro das Relações Exteriores, 
Celso Amorim: “É uma pena, pois para qualquer observador externo 
[...] seria inacreditável que, depois do progresso alcançado, nós não 
conseguimos chegar a uma conclusão”.
(Adaptado de: Sene, E.; Moreira, J.C. - Geografia Geral e do Brasil: espaço 
geográfico e globalização. 2ª ed. 2v. São Paulo: Scipione, 2012, p. 230.)
Mike Froman, o representante do governo dos Estados Unidos 
para assuntos de comércio internacional, escreveu um artigo publicado 
ontem pelo jornal Financial Times que a agenda do desenvolvimento 
da Rodada de Doha, iniciada 14 anos atrás, deveria ser substituída, 
porque ela simplesmente não produziu resultados.
(www1.folhauol.com.br/mercado/2015/12/1719245_negociações.da.rodadadoha.)
O fracasso atribuído por Celso Amorim e Mike Froman às sucessivas 
negociações acerca do comércio internacional de commodities e de 
bens industrializados deveu-se, principalmente, ao fato de que
a) não houve consenso, entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, 
acerca do comércio de bens e serviços ambientalmente sustentáveis.
b) os países desenvolvidos exigiram que os países em desenvolvimento 
eliminassem os subsídios oferecidos pelos governos destes países 
às suas produções agrícolas, a fim de ampliar a participação de 
seus próprios produtos agrícolas no comércio internacional.
c) o tema da liberalização do comércio agrícola e de bens não 
agrícolas continuou a figurar como principal entrave político nas 
relações de comércio entre os países desenvolvidos e os países em 
desenvolvimento.
d) não houve consenso entre países desenvolvidos e em 
desenvolvimento acerca da redução das emissões de gases de 
estufa e do comércio mundial dos créditos de carbono, a fim de 
desacelerar o aquecimento global.
e) ocorreu, por parte da OMC, a imposição de medidas impopulares 
para o equilíbrio das contas públicas dos países subdesenvolvidos, 
com vistas a atenuar os efeitos da crise financeira sobre os fluxos 
globais de comércio.
05. (UFU 2018) Considere o seguinte texto:
TARIFA SOBRE AÇO PODE CAUSAR “RECESSÃO PROFUNDA”, 
ALERTA DIRETOR-GERAL DA OMC
Em meio à tensão gerada pelo anúncio do presidente americano, 
Donald Trump, que pretende impor tarifas sobre as importações de 
22
O COMÉRCIO MUNDIAL
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aço e de alumínio nos EUA, o diretor-geral da Organização Mundial do 
Comércio (OMC) disse que os estados-membros da entidade devem 
impedir “a queda dos primeiros dominós” de uma guerra comercial. 
Segundo o dirigente, a política de “olho por olho nos deixará todos 
cegos, e o mundo em depressão profunda”.
(Disponívelem: <https://oglobo.globo.com/economia/tarifa-sobre-aco-pode-causar-
recessao-profunda-alertadiretor-geral-da-omc-22457430>. Acesso em: 20 de mar, 2017.)
A referida recessão comercial entre os países membros da OMC com 
o anúncio do aumento das tarifas sobre o aço e sobre o alumínio pelo 
governo americano se relaciona ao fato de que ela pode 
a) ampliar o comércio de mercadoria em todo o mundo a partir da 
redução do preço dos produtos com a instalação de uma guerra 
comercial.
b) gerar uma diminuição no valor dos produtos comercializados 
entre os países membros, prejudicando o PIB desses países.
c) desencadear um aumento de barreiras comerciais em todo o 
mundo, dificultando o comércio global.
d) melhorar a relação comercial entre EUA e China, cujo comércio 
não envolve aço e alumínio.
06. (FUVEST 2019) Analise o gráfico:
Com base no gráfico referente à pauta das exportações brasileiras, é 
correto afirmar que, no período analisado, houve
a) ampliação do setor secundário, especialmente de bens de capital 
intermediários.
b) consolidação do Brasil como exportador de alta tecnologia, cujo 
percentual vem se ampliando na pauta de exportações brasileiras. 
c) fortalecimento do setor primário e declínio do setor de maior valor 
agregado.
d) maior peso do setor primário, pela primeira vez na história 
econômica brasileira.
e) diminuição da agroindústria nas exportações e aumento do peso 
dos bens manufaturados.
07. (ESPCEX/AMAN 2019) “Desde o início da década de 1980, a 
China tem sido a economia que mais cresce no mundo, a uma taxa 
média de 10% ao ano […]. Como consequência desse impressionante 
crescimento, entre 1980 e 2010 o PIB chinês aumentou 2.810% e se 
tornou o segundo maior do planeta.”
(SENE, Eustáquio & MOREIRA, J.C. Geografia Geral e do Brasil: Espaço 
Geográfico e Globalização (2). 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2012, p.199.)
Dentre os fatores associados a esse avanço econômico podem-se 
destacar:
I. a presença de enormes reservas de minérios e combustíveis fósseis 
no subsolo chinês que concede ao País autossuficiência em termos 
de matéria-prima e fontes de energia e o caracteriza como grande 
exportador mundial de petróleo.
II. o modelo de economia planificada que, promovendo crescimento 
econômico com equilibrada distribuição de renda, amplia o 
mercado consumidor interno chinês, um dos mais gigantescos do 
mundo, e elimina as desigualdades sociais.
III. a liberalização econômica e os baixos custos da mão de obra, 
principal fator de competitividade da indústria chinesa, têm sido 
fundamentais para o crescimento econômico do País.
IV. o esforço chinês em atrair indústrias intensivas em capital para as 
chamadas zonas de desenvolvimento econômico e tecnológico, 
fazendo com que nas últimas décadas o País esteja entre os 
maiores receptores de investimentos produtivos do mundo.
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas.
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.
08. (CFTMG 2018) Os gráficos a seguir referem-se ao comércio 
exterior brasileiro.
Sobre a dinâmica econômica internacional, afirma-se que
I. O superavit brasileiro nas transações com a União Europeia deve-
se aos acordos bilaterais firmados recentemente.
II. As trocas comerciais do Brasil com países emergentes e em 
desenvolvimento geram maior superavit do que com nações 
desenvolvidas.
III. O deficit do Brasil em relação aos Estados Unidos deve-se ao 
predomínio de exportações brasileiras com baixo valor agregado.
IV. A participação do Brasil em organismos de cooperação como o 
Mercosul e o BRICS gera expressivo deficit no país.
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) III e IV.
23
O COMÉRCIO MUNDIAL
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09. (UNESP 2018) Analise os gráficos.
A partir dos gráficos, conclui-se que o Brasil se destaca por
a) importar bens primários sem concorrência local.
b) exportar bens de consumo com elevado valor agregado.
c) importar mercadorias com baixo valor agregado.
d) exportar bens de produção com custo subsidiado.
e) exportar produtos com baixo valor agregado.
10. (FUVEST 2017) Em 2015, os Estados Unidos (EUA), país que não é 
membro da OPEP, tornaram-se o maior produtor mundial de petróleo, 
superando grandes produtores históricos mundiais, de acordo com a 
publicação Statistical Review of World Energy (BP) - 2015.
Sobre essa fonte de energia, é correto afirmar: 
a) A queda da oferta de petróleo, em 2015, pelos países não 
membros da OPEP é resultado do uso de fontes de energia 
alternativas, como os biocombustíveis, e também da expansão 
das termelétricas.
b) O Brasil, país que não é membro da OPEP, destaca-se pela 
exploração de jazidas de petróleo em rochas vulcânicas do 
embasamento cristalino do pré-sal.
c) O crescimento da produção de petróleo nos EUA, que levou esse 
país à condição de maior produtor mundial em 2015, deu-se pela 
exploração das jazidas de óleo de xisto.
d) A elevação da produção de petróleo em países da OPEP, como 
Arábia Saudita, Rússia e China, é resultado da alta dos preços 
dessa commodity em 2015.
e) A exploração das jazidas de óleo de xisto do subsolo oceânico 
foram fatores para a industrialização de países, como México, 
Japão e EUA.
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. (UERJ 2017)
As agências de classificação de risco avaliam a maior ou menor 
possibilidade de prejuízo que cada país oferece aos investidores, 
principalmente em função do grau de estabilidade política e 
econômica desses mesmos países.
Com base no mapa, é possível reconhecer que a China tem 
grande peso como investidor em dois grupos de países classificados 
como de alto risco. O primeiro grupo é o dos aliados políticos, como o 
Irã e a Coreia do Norte. Já o segundo grupo inclui as nações nas quais 
os chineses possuem um forte interesse comercial.
Um fator econômico prioritário que justifica esse interesse comercial é: 
a) incentivo à indústria local.
b) desenvolvimento de tecnologia.
c) acesso ao mercado consumidor.
d) suprimento de matérias-primas.
02. (ESPCEX/AMAN 2016) “Desde 2007, o saldo comercial brasileiro vem 
apresentando tendência de queda, puxada pelo mau comportamento 
do setor industrial, e em consequência da perda da competitividade da 
economia brasileira”
(Fonte: oglobo.globo.com/opniao/comercioexterior – Consulta em 26/03/2015).
A perda sistêmica de competitividade da indústria nacional e a 
consequente queda de sua participação na formação da riqueza 
nacional estão associadas, dentre outros:
I. aos elevados custos de deslocamento dos produtos de exportação, 
em virtude do predomínio das rodovias e da precária integração 
entre os modais de transporte.
II. à grande dispersão espacial da indústria brasileira em regiões 
historicamente periféricas.
III. à baixa taxa de inovação da indústria brasileira, aliada ao fato 
de essa inovação estar mais relacionada à aquisição de máquinas 
e equipamentos do que ao desenvolvimento de novos produtos.
IV. aos inúmeros acordos bilaterais assinados pelo País, restringindo o 
número de seus parceiros comerciais no mercado externo.
V. à fraca mecanização das operações portuárias de embarque e 
desembarque e à intricada burocracia nos portos, provocando 
atrasos e congestionamentos nas exportações.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas.
a) I, II e IV.
b) II, IV e V.
c) I, III e V.
d) I, II e III.
e) III, IV e V.
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O COMÉRCIO MUNDIAL
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03. (USF 2016) Observe as informações contidas no gráfico a seguir.
A China é, na atualidade, o principal parceiro comercial do Brasil. 
Porém, ao analisar apenas os valores, pode-se omitir informações 
importantes sobre produtos exportados e importados pelo Brasil. 
Nesse contexto, pode-se concluir que
a) a pauta de exportações do Brasil para o Mercosul apresenta 
produtos com maior valor agregado se comparada às exportações 
para a China.
b) a China importa do Brasil uma gama de produtos, em especial, 
autopeças para veículos, automóveise derivados de petróleo.
c) a China é o maior fornecedor de petróleo ao Brasil, garantindo, 
dessa forma, a segurança energética não só do Brasil como dos 
demais países do Mercosul.
d) a principal diferença nas exportações do Brasil para a China e para 
o Mercosul está na predominância das commodities na pauta de 
exportações para o Mercosul.
e) a crise hídrica que afeta o Brasil desde 2013 fez com que as 
importações de arroz da China aumentassem significativamente, 
garantindo a segurança alimentar do país.
04. (UFU 2016) Países mais ricos da Europa ajudam os agricultores 
com R$ 326 bilhões por ano.
Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciou uma rodada 
de negociações para facilitar o comércio internacional e estimular o 
aumento da produção agrícola, mas nenhum acordo importante foi 
firmado. Uma das principais fontes de discórdia é a ajuda que os 
países ricos dão a seus agricultores – os chamados subsídios agrícolas.
(Fonte: <http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL449953-9356,00-VEJA+
COMO+OS+SUBSIDIOS+DOS+PAISES+RICOS+AFETAM+O+MERCADO+DE+ALIMENTOS.
html> Acesso em: 8 de jan. 2016.)
A prática econômica exposta é considerada um entrave nas 
negociações organizadas pela OMC, porque
a) inviabiliza a agricultura de subsistência.
b) inflaciona o preço dos produtos no mercado internacional.
c) eleva a produção de commodities nos países emergentes.
d) torna desigual a competição pelos mercados.
05. (UNESP 2016) Analise a imagem abaixo:
Considerando os cenários encontrados nos gráficos e os conhecimentos 
sobre o consumo mundial de energia primária, é correto afirmar que 
a) os países membros da OCDE diminuíram sua participação 
percentual no consumo mundial de energia primária em resposta 
ao aumento em seu padrão de consumo.
b) o consumo mundial de energia primária entre os países 
desenvolvidos aumentou em razão da crise econômica no período. 
c) a China aumentou sua participação percentual no consumo 
mundial de energia primária devido ao seu desligamento do bloco 
dos Tigres Asiáticos.
d) os países subdesenvolvidos aumentaram sua participação 
percentual no consumo mundial de energia primária em função 
do aumento em seu dinamismo econômico.
e) o Oriente Médio registrou o maior aumento percentual no 
consumo mundial de energia primária devido ao crescimento de 
sua produção industrial.
25
O COMÉRCIO MUNDIAL
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06. (PUC-CAMP 2016) No passado, navios a vapor representavam 
o principal meio de transporte de cargas intercontinentais. Hoje, 
navios de grande calado cruzam os oceanos num ir e vir frenético que 
impulsiona o comércio mundial representado no esquema a seguir.
Da análise do esquema, pode-se concluir que
a) a expansão mundial das trocas comerciais ocorreu simultaneamente 
à diminuição do protecionismo comercial, antiga prática exercida 
pelas potências econômicas.
b) os canais marítimos como o Panamá e o Suez são cada vez mais 
fundamentais para a expansão do comércio entre as grandes 
potências mundiais.
c) a mundialização das trocas comerciais é um elemento importante 
para reduzir o peso da geopolítica nas relações entre os países e 
regiões do mundo.
d) as trocas comerciais têm caráter global, mas representam um fator 
de diferenciação entre as grandes potências econômicas e o resto 
do mundo.
e) a ampliação das políticas neoliberais no mundo tem frustrado a 
expansão do comércio principalmente entre os países emergentes 
e as grandes potências.
07. (EBMSP 2016) Observe o gráfico:
Na manhã de segunda-feira, 31 de agosto de 2015, sem nenhuma 
causa específica evidente, as ações chinesas entraram em parafuso. 
No fim do dia, a Bolsa de Xangai despencou 8,5%. A queda repercutiu 
em todo o mundo. Na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil, o 
princípio de pânico desencadeou um movimento de manada na venda 
apressada de ações. Há algumas semanas, os sinais de uma freada 
mais acentuada do que o previsto na economia vinham causando 
oscilações intensas no mercado financeiro chinês.
(SAKATE, Marcelo. A China assusta. Veja. São Paulo: Abril, 
e. 2441, a. 48, n.35, 2 set. 2015, p. 62-67. Adaptado.)
Considerando-se as informações do texto, o gráfico e os 
conhecimentos sobre a economia chinesa e o mercado mundial, 
pode-se afirmar que: 
a) a valorização da moeda chinesa e a falta de transparência na 
divulgação de informações sobre a economia indicam que a China 
vive uma crise sem precedência.
b) a importância da China pode ser explicada pela sua economia já 
que é a maior investidora em pesquisa e desenvolvimento.
c) O alto poder aquisitivo da população, tanto urbana quanto 
rural, e o grande mercado interno explicam por que a China é a 
locomotiva da economia mundial.
d) Os limitados recursos naturais e o aumento nos preços das 
commodities no mercado internacional explicam a atual crise no 
sistema financeiro.
e) A insegurança sobre a situação da economia chinesa potencializa 
as incertezas tanto dos investidores quanto do mundo das 
finanças, já que significa risco e volatilidade.
08. (MACKENZIE 2016) “Estados Unidos, União Europeia e Japão 
apresentaram uma queixa na Organização Mundial do Comércio 
contra a China por causa de suas restrições em relação à exportação 
de minerais conhecidos como terras raras. O comissário europeu para 
o Comércio, Karel De Gucht, disse que a postura chinesa viola acordos 
comerciais e prejudica produtores e consumidores em todo o mundo.”
(http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011 
/07/110704_china_minerais_raros_bg.shtml)
A respeito do tema Terras Raras em destaque no texto, é incorreto 
afirmar que 
a) a China detém cerca de 97% da produção de terras raras, com 
aproximadamente 130 mil toneladas por ano, e responde por, 
aproximadamente, 95% do mercado exportador global. A Índia, 
que produziu 3 mil toneladas em 2011, aparece em um distante 
segundo lugar.
b) entre as terras raras figuram materiais como o neodímio, utilizado 
em discos rígidos de computador; o lantânio, usado em lentes 
de câmeras e telescópios, e o praseodímio, utilizado para criar 
materiais de alta resistência usados em motores de aviões.
c) oficialmente a China justifica a limitação nas exportações para 
proteger o meio ambiente, já que as terras raras são de difícil 
extração e alguns desses minerais são radioativos.
d) apesar de possuir abundância de mão de obra barata, a extração 
de Terras Raras é considerada na China a atividade profissional 
de maior remuneração e o país cumpre rigidamente as normas 
internacionais de periculosidade no que tange a exploração de 
elementos radioativos.
e) no Brasil, a importância econômica dos minerais raros começa a 
ganhar conotação política. No Congresso Nacional, deputados 
e senadores chegaram a criar um núcleo especial dentro da 
Comissão de Ciência e Tecnologia para discutir o peso do insumo 
no futuro da economia, a indústria e até mesmo o espaço 
geopolítico que o Brasil pode ocupar nos próximos anos.
09. (MACKENZIE 2019) O colapso da economia argentina agita o 
tabuleiro político faltando pouco mais de um ano para as eleições 
gerais. Para reabrir a torneira do crédito, o Fundo Monetário 
Internacional (FMI) e os investidores privados exigem do presidente 
Mauricio Macri um plano econômico que elimine o deficit fiscal. Mas 
alcançar esse objetivo requer duros cortes nos gastos públicos e um 
acordo com a oposição peronista, um cenário pouco propício para as 
aspirações de reeleição de Macri em 2019.
A equipe econômica, muito contestada, anunciará [...] uma série 
de medidas destinadas a restabelecer a confiança dos mercados, 
enquanto os argentinos procuram como se resguardar de uma crise 
que se agrava cada vez mais.
(Crise econômica encurrala Mauricio Macri. El País, 02 set. 2018. Disponível em: 
<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/01/internacional/1535819596_593507.
html> Acesso em: 21 set. 2018.)
Considerando a reportagem acima e seus conhecimentos sobre o 
assunto tratado, avalie as afirmativas.
I. Desde o início de 2018, houve grandedesvalorização do peso 
em relação ao dólar, o que exigiu a intervenção do Banco Central 
26
O COMÉRCIO MUNDIAL
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argentino no mercado cambiário para sustentar a moeda.
II. De acordo com a maior parte dos especialistas, a Argentina é o 
país da América Latina onde reformas impopulares, relacionadas 
a ajustes fiscais, são realizadas com mais facilidade, devido às 
heranças do peronismo.
III. A situação econômica da Argentina só não é pior em decorrência 
do eficiente controle da inflação, priorizado pela equipe 
econômica do governo. A expectativa é que o país feche 2018 
com índice de 5,5%, um pouco maior que o do Brasil.
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
10. (UNESP 2016) O comércio internacional tem sido marcado por 
uma proliferação sem precedentes de acordos preferenciais de 
comércio regionais, sub-regionais, inter-regionais e, em especial, 
bilaterais (denominados Acordos Preferenciais de Comércio – APC). 
Atualmente, são poucos os países que ainda não fazem parte desses 
acordos. Com o impasse nas negociações da Rodada Doha da OMC, 
a alternativa das principais economias do mundo, como Estados 
Unidos, União Europeia e China, foi buscar a celebração de APC como 
forma de consolidar e ter acesso a novos mercados. O receio de boa 
parte dos países desenvolvidos, de economias em transição e em 
desenvolvimento de perderem espaço em suas exportações levou-os a 
aderir maciçamente aos APC.
(Umberto Celli Junior e Belisa E. Eleoterio. “O Brasil, o Mercosul e 
os acordos preferenciais de comércio”. In: Enrique Iglesias et al. (orgs.). 
Os desafios da América Latina no século XXI, 2015.) 
É correto afirmar que a Rodada Doha, iniciada pela Organização 
Mundial do Comércio em 2001, constitui 
a) um encontro multipolar que procura orientar o modo de produção 
e as questões relativas à organização, distribuição e consumo nos 
países centrais e periféricos.
b) uma reunião eletiva que busca regularizar os fluxos comerciais 
entre blocos econômicos e o seu período de duração.
c) um conjunto normativo que procura regularizar a exportação 
de produtos desenvolvidos pelas economias periféricas sem o 
pagamento de royalties.
d) uma cartilha de diretrizes que busca padronizar os custos de 
produção e os preços finais de produtos agrícolas básicos.
e) um fórum internacional que objetiva solucionar impasses em 
questões tarifárias, sobre patentes e ações protecionistas entre 
países desenvolvidos e em desenvolvimento.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. (UFRN) No contexto da globalização, uma tendência crescente é 
a formação de blocos econômicos regionais. Esses blocos apresentam 
diferentes níveis de integração. Um desses níveis é a zona de livre 
comércio que se caracteriza pela
a) criação de uma moeda única a ser adotada pelos países membros.
b) livre circulação de mercadorias provenientes dos países membros.
c) unificação de políticas de relações internacionais entre os países 
membros.
d) livre circulação de pessoas, serviços e capitais entre os países 
membros.
02. (UFAL) Em 1 de Janeiro de 1994, o Acordo de Livre Comércio 
da América do Norte (NAFTA) entrou em vigor. O NAFTA criou uma 
das maiores zonas de comércio livre do mundo, que agora liga 450 
milhões de pessoas que produzem 17 trilhões de dólares em bens e 
serviços. O comércio entre os países do NAFTA vem crescendo desde 
que o acordo entrou em vigor.
(Disponível em: http://www.ustr.gov. Acesso em: 08/12/2013)
O NAFTA se tornou um dos mais importantes blocos econômicos do 
mundo, apesar de fazer parte dele apenas
a) EUA, Canadá, Venezuela e Brasil.
b) EUA, Canadá e Inglaterra.
c) EUA, Canadá, Brasil e Argentina.
d) EUA, Canadá e México.
e) EUA, Canadá, México e Brasil.
03. (UFAM) No planisfério está destacado em negrito um bloco 
econômico que não foi motivado pela proximidade geográfica, pois 
vários países de continentes diferentes participam dele. Foi oficializado 
em 1993 e pretende estabelecer a livre troca de mercadorias entre os 
países-membros até 2020. Identifique-o.
 pt.m.wikipedia.org
a) Comunidade Econômica Eurasiática (CEEA).
b) Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC).
c) Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
d) Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
e) Associação de países da África, Caribe e Pacífico (ACP).
04. (IFBA) Leia.
AONDE OS EMERGENTES QUEREM CHEGAR?
“(...) Dois eventos centrais para os países emergentes serão 
realizados em Brasília em abril: a Cúpula Índia-Brasil-África do Sul 
(Ibas) e a Cúpula Brasil-Rússia-Índia-China (Bric). (...) Esperamos 
que estes encontros tenham grande ressonância para o futuro da 
cooperação Sul-Sul, assim como o novo papel dos países emergentes 
na política global.”
(ROY, Tathin. Aonde os emergentes querem chegar? 
Folha de São Paulo. São Paulo, 11 de abril de 2010. Opinião. p. A3.)
Este novo papel que os países emergentes citados no texto representam 
na política global se refere
a) ao seu extensivo combate à fome, pobreza e exploração do 
trabalho infantil, através de ações e programas governamentais.
b) à posição de membros efetivos no Conselho de Segurança da 
ONU, inclusive liderando missões, como foi o caso do Brasil no 
Haiti.
c) à sua recente equiparação em termos bélicos a países como 
Estados Unidos e Japão, o que os eleva ao patamar de potências 
militares.
27
O COMÉRCIO MUNDIAL
PROMILITARES.COM.BR
d) ao aumento da sua influência e poder na governança econômica 
global, devido aos bons índices de crescimento de suas economias.
e) ao protagonismo nas questões ambientais e de desenvolvimento 
sustentável, visto que diminuíram significativamente suas 
emissões de gases estufa.
05. (IFBA) Mercosul debaterá espionagem e segurança da internet. No 
momento em que novas denúncias de espionagem foram trazidas a 
público (...), dessa vez envolvendo quebra de sigilo das comunicações 
de e-mail, SMS, chamadas telefônicas e até mesmo navegação na 
Internet da presidente Dilma Rousseff e seus assessores diretos, os 
ministros do Interior – o equivalente à Casa Civil no Brasil – e da Justiça 
dos países que compõem o Mercosul e outros associados ao bloco se 
preparam para discutir as denúncias de espionagem e a segurança da 
Internet. Os ministros dos países membros e associados se reunirão no 
dia 8 de novembro, nas Ilhas Margarita, na Venezuela, e debaterão 
também outras questões, como fluxos migratórios, jogos de futebol, 
delitos cibernéticos e integração de dados entre os países do bloco.
(Disponível em http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/mercosuldebatera-
espionagem-e-seguranca-da-internet (adaptado) Acesso em: 09 de setembro de 2013.)
Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o Mercosul, 
analise as sentenças abaixo:
I. Atualmente, o Mercosul é formado por quatro países membros: 
Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela. Em 2012, o Paraguai 
foi expulso devido ao processo de impeachment do presidente 
Fernando Lugo.
II. As reuniões do Mercosul, além de tratarem de questões 
comerciais, também são voltadas para temas das esferas política, 
cultural e esportiva, o que demonstra o objetivo de integração 
entre os países membros.
III. Atualmente, o bloco se classifica como um mercado comum, 
depois te ter passado pelos estágios de união aduaneira e de área 
de livre comércio. Esse atual estágio é caracterizado pela livre 
circulação de pessoas, bens, serviços e capitais.
IV. Esse bloco econômico foi criado com a assinatura do Tratado de 
Assunção, em 1991, por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. 
Com isto, objetivavam a integração dos quatro Estados membros 
por meio do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC).
Estão corretas apenas as alternativas
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
06. (UCS) Os blocos regionais surgiram devido às reformas econômicas 
impulsionadas pelo processo de globalização, pelo desenvolvimento 
das comunicações e pela ampliaçãodas trocas comerciais. O objetivo 
era facilitar o comércio entre os países-membros. Analise a veracidade 
(V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo sobre os blocos 
econômicos.
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente os 
parênteses, de cima para baixo.
NÍVEL DE 
INTEGRAÇÃO
CARACTERÍSTICAS/
OBJETIVOS
EXEMPLOS
( ) Zona de Livre 
Comércio
Eliminação de algumas 
barreiras tarifárias e de tarifas 
que incidem sobre o comércio 
entre os países do Grupo.
Mercosul
( ) União 
Econômica e 
Monetária
Os países-membros de 
uma zona de livre comércio 
adotam uma mesma tarifa 
nas importações provenientes 
de mercados externos, a 
Tarifa Externa Comum (TEC), 
com moeda única.
Nafta
( ) Mercado 
Comum
Adoção de níveis tarifários 
preferenciais: tarifas 
comerciais entre os países-
membros do Grupo são 
inferiores às tarifas cobradas 
de países não membros.
União 
Europeia
a) V – V – V
b) V – F – F
c) F – V – V
d) V – F – V
e) F – F – F
07. (PUC-RS) Chama-se “pauta de exportações” a relação de produtos 
que um país exporta. Sobre esse processo, é correto afirmar que
I. é importante que essa pauta tenha produtos de menor valor 
agregado possível.
II. os países desenvolvidos agregam alta tecnologia às mercadorias 
exportadas.
III. os países industrializados centrais fabricam e exportam produtos 
da indústria de ponta.
IV. México, Brasil e Argentina são países latino-americanos que 
fabricam e exportam matérias-primas minerais e vegetais.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
08. (UEMA) Observe no mapa os maiores deslocamentos da produção 
de commodities do globo.
(TAMDJIAN, James Onnig; MENDES, Ivan Lazzari. Geografia: estudos 
para a compreensão do espaço, v.1. São Paulo: FTD, 2010. - adaptado)
Considerando esses deslocamentos, o oceano que assume, 
atualmente, o papel comercial das grandes rotas econômicas pelas 
dinâmicas que nele se aglutinam é
a) o Atlântico, pela sua extensa área e intensa rota comercial, pelo 
crescimento das economias da Europa, da África e da América.
b) o Ártico, por fazer parte de acordos econômicos internacionais, 
alcançando a Federação Russa, a América e a Península 
Escandinava.
c) o Antártico, por constituir a base econômica no prolongamento 
meridional do oceano Atlântico, influenciando na América e na 
Ásia.
d) o Índico, por ser receptor dos rios mais importantes para a 
economia do globo, influenciada pela ocorrência das monções na 
Europa e na América.
e) o Pacífico, pelo crescimento das economias da Ásia, especialmente 
o Japão e a China, somando-se à economia dos Estados Unidos.
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O COMÉRCIO MUNDIAL
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09. (UEA) Um informe publicado ontem pela Organização Mundial 
do Comércio (OMC) com avaliações de especialistas de todo o mundo 
alerta que as barreiras comerciais chinesas e a falta de uma política 
exportadora no Brasil colocaram o País em poucos anos “no degrau 
mais baixo” na cadeia de fornecimento de bens para a economia 
chinesa. De um lado, o Brasil se transformou em fornecedor de 
produtos sem qualquer valor agregado, enquanto passou a importar 
um volume cada vez maior de bens tecnológicos da China. O caso 
da soja é um exemplo. 95% das vendas brasileiras do produto 
para a China embarcaram sem qualquer tipo de processamento. As 
exportações de óleo de soja e de farinha não ocorreram. Isso por 
conta da estratégia da China de desenvolver sua própria indústria 
da soja, impondo tarifas de importação aos produtos de maior valor 
agregado na cadeia da soja.
(O Estado de S.Paulo, 10.07.2013. Adaptado.)
O cenário do comércio bilateral apontado pelo texto reforça
a) a dependência brasileira na exportação de commodities e o 
protecionismo do governo chinês em seu setor industrial.
b) o projeto brasileiro de exportação para países não americanos e a 
inexperiência chinesa nas trocas globais.
c) a deficiência da política de relações exteriores brasileira e a recusa 
chinesa em realizar comércio com o Brasil.
d) a proposta brasileira de não ser um país agroexportador de 
commodities e o avanço no diálogo com o governo chinês nas 
questões de comércio.
e) o sucesso brasileiro em dar vazão à sua produção de commodities 
e a política de desenvolvimento agrícola na China.
10. (UFPA) A multiplicação dos acordos bilaterais, tratados de livre 
comércio e de blocos econômicos regionais constitui um dos fenômenos 
mais marcantes do cenário mundial pós-Guerra Fria. Neste contexto, 
ocorre destaque para a União Europeia, considerado o bloco econômico 
com maior nível de integração e que enfrenta nos últimos anos uma 
grave crise econômica. Sobre a crise europeia e o bloco União Europeia 
é correto afirmar que:
a) o crescimento econômico deste bloco está em descompasso com 
o resto do mundo, uma vez que, enquanto seus países membros 
têm lento crescimento econômico, os países que compõem outros 
blocos apresentam rápido crescimento, principalmente os que 
compõem o NAFTA.
b) a crise na Europa foi causada pela dificuldade de alguns países 
europeus em pagar as suas dívidas. Alguns países da região, a 
exemplo da Grécia e Portugal, não vêm conseguindo gerar 
crescimento econômico suficiente para honrar os compromissos 
firmados junto aos seus credores ao longo dos últimos anos. Tal 
fato é grave e poderá ultrapassar as fronteiras da chamada “Zona 
do Euro”.
c) alguns países, a exemplo da Alemanha e França, que possuem 
maior desenvolvimento tecnológico, estão isentos desta recente 
crise econômica. O término da Guerra Fria e a reunificação alemã 
influenciaram na reformulação do equilíbrio geopolítico europeu.
d) a crise atinge todos os países integrantes do bloco com a mesma 
proporção, sendo o desemprego estrutural e conjuntural um 
dos mais sérios problemas dos países integrantes deste bloco 
econômico.
e) a economia mundial tem experimentado um crescimento lento 
desde a crise financeira dos Estados Unidos entre 2008 e 2009. 
A crise americana atravessou fronteiras e influenciou no resto do 
mundo, inclusive na Europa e no contexto da União Europeia, 
atingindo na mesma proporção todos os países integrantes deste 
bloco.
 
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B
02. C
03. A
04. C
05. C
06. C
07. E
08. C
09. E
10. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D
02. C
03. A
04. D
05. D
06. D
07. E
08. D
09. A
10. E
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B
02. D
03. B
04. D
05. C
06. E
07. E
08. E
09. A
10. B
ANOTAÇÕES

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