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resumo esquizofrenia

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ESQUIZOFRENIA: 
Confesso que essa é a doença que mais tenho medo de desenvolver. Para entende-
la, precisei estudar primeiramente “psicose”, a qual está associada a interpretação e 
percepção erradas da realidade, sendo manifestadas como delírios e alucinações 
respectivamente. Trata-se de uma síndrome que pode ser primária (esquizofrenia) ou 
secundária. 
A esquizofrenia é um distúrbio psiquiátrico grave, crônico, heterogêneo, que causa 
deterioração progressiva das funções mentais e geralmente cursa com sintomas psicóticos, 
mas não obrigatoriamente. Antigamente, a doença era conhecida como uma demência 
precoce devido a semelhança de alguns sintomas. É levemente mais comum em homens e 
nesse grupo tende a abrir o quadro mais precocemente do que as mulheres. O início mais 
tardio da doença está relacionado a menos incapacidade funcional, além de ser mais 
característico do sexo feminino. 
A etiologia da doença não é bem definida (como quase tudo nesse módulo), mas sabe-
se que há influências genéticas e ambientais. Os fatores de risco para a patologia estão em 
anexo (1). A doença é dividida em fases: (1) período pré-mórbido; (2) prodrômico; (3) 
progressivo; (4) crônico. No desenvolvimento neuropsicomotor da criança já é possível 
identificar algumas anormalidades (anexo 2). Na adolescência, o paciente começa a ficar mais 
agressivo com os colegas, piora o desempenho na escola e passa a se isolar, bem como 
apresentar sintomas depressivos (período prodômico). Ocorre, então, o surto psicótico, no 
qual o paciente pode apresentar delírios, alucinações, embotamento afetivo-volitivo, 
caracterizando a fase progressiva da doença. Em seguida, temos a fase crônica, em que há 
disfunção sócio-ocupacional do indivíduo. 
Acredita-se que o transtorno seja resultado de um excesso de dopamina, 
principalmente na via mesolímbica (semelhante aos transtornos relacionados a substâncias). 
Além disso, tem-se redução do volume cerebral nos ventrículos, cerebelo, núcleo caudado, 
córtex pré-frontal, hipocampo e amígdala. Acomete mais a substância cinzenta. Alguns 
achados estão no anexo 3. 
Sabe-se que estressores ambientais podem desencadear o surgimento ou a 
recorrência de sintomas psicóticos nas pessoas vulneráveis. Ademais, há evidências de que 
eventos ambientais podem iniciar mudanças epigenéticas que podem influenciar a transcrição 
gênica e o início da doença. 
Os sintomas da esquizofrenia são classificados em positivos e negativos. Os primeiros 
incluem elementos não usualmente encontrados na população sem a doença, como 
alucinações auditivas, visuais ou sinestésicas, ideias bizarramente excêntricas ou delirantes, 
agitação psicomotora e uso de neologismos. Já os negativos estão associados a falta de uma 
 
regulação comportamental e são: embotamento afetivo, reclusão social, mutismo, diminuição 
ou incapacidade de realizar tarefas prazerosas ou complexas e negligência com a própria 
vida, higiene ou aparência. 
O diagnóstico é feito seguindo os critérios do DSM-5 (anexo 4), sendo que deve existir 
pelo menos 1 dos seguintes: delírios, alucinações e discurso desorganizado. Deve-se 
inicialmente, afastar outras causas de psicose, como depressão grave, uso de drogas, 
dilirium, entre outros. O tratamento é feito principalmente com antipsicótiocos. Existem 2 tipos: 
os típicos e os atípicos (anexo 5). Os primeiros são mais antigos e causam mais efeitos 
colaterais, como sintomas extrapiramidais e aumento da prolactina, pois inibem a via 
nigroestriatal e tuberoinfundibular. Em contrapartida, os atípicos causam menos efeitos 
indesejados, além de agirem também nos sintomas negativos, cognitivos e depressivos, uma 
vez que possuem, além da ação dopaminérgica, ação serotoninérgica. A associação de 
medicamentos só é feita em pacientes refratários (esquema em anexo 6). 
Também abordamos em tutoria os subtipos de esquizofrenia: paranoide, catatônica, 
desorganizada, indiferenciada e residual. Mas, na prática clínica essa diferenciação não é tão 
importante. 
Um dado curioso é que grande parte dos esquizofrênicos são tabagistas, fato que 
implica em maior prevalência de DPOC nessa população. Outras comorbidades são HIV e 
hepatite, devido ao comportamento de risco. Além disso, as medicações utilizadas para o 
tratamento causam ganho de peso. Desse modo, a obesidade e doenças cardiovasculares 
nesse grupo é importante. 
 
REFERÊNCIAS: 
MELEIRA, Alexandrina. Psiquiatria : estudos fundamentais / Alexandrina Maria Augusto da 
Silva Meleiro. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2018. 
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro. Compêndio de Psiquiatria. Porto 
Alegre: Grupo A, 2017. 9788582713792. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582713792/. Acesso em: 21 Jan 2021. 
 
ANEXOS: 
ANEXO 1: 
 
 
ANEXO 2: 
 
ANEXO 3: 
 
 
ANEXO 4: 
 
 
ANEXO 5: 
 
 
ANEXO 6:

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