Aula01_FundamentosRedesComputadores

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EDUCAR PARA 
TRANSFORMAR
FUNDAMENTOS DE REDES DE 
COMPUTADORES
Leandro Reis Fonseca
profleandroreisfonseca@gmail.com
Redes de Computadores: Introdução e Modelos de 
Referência
Conteúdo Programático
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TRANSFORMAR
REDES DE COMPUTADORES: INTRODUÇÃO E MODELOS DE REFERÊNCIA
• Modelos de camadas: OSI e TCP/IP.
• Classificação das redes e comutação de pacotes.
Redes de Computadores: Introdução e Modelos de Referência
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Introdução às Redes de Computadores
• Mesmo fora do ambiente explícito da informática, todos nós temos contato com algum tipo de rede 
em maior ou menor grau.
TORRES, Gabriel.
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Introdução às Redes de Computadores
• As redes de computadores surgiram da necessidade da troca de informações, como por exemplo 
consultar informações bancárias por meio do caixa eletrônico.
• As redes não são uma tecnologia que podemos chamar de nova. Elas existem desde a época dos 
primeiros computadores, antes de os primeiros computadores pessoais (PCs) existirem (Evolução 
das redes: https://www.youtube.com/watch?v=mKdLaM5rNcU). 
• Entretanto, novas padronizações e tecnologias permitiram que computadores pudessem se 
comunicar melhor a um custo menor.
TORRES, Gabriel.
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Introdução às Redes de Computadores
• Com a queda do custo de implementação de redes, é praticamente impossível pensar em um 
ambiente de trabalho em que os computadores existentes não estejam interligados, por menor que 
seja esse ambiente.
TORRES, Gabriel.
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Introdução às Redes de Computadores
• Em resumo, pessoas e empresas pensam em montar uma rede basicamente por três motivos, tendo 
normalmente em vista o aumento da produtividade do trabalho e a redução de custos.
TORRES, Gabriel.
Compartilhamento de 
Dados 
Compartilhamento de 
Recursos 
Administração 
Centralizada
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Introdução às Redes de Computadores
• Uma rede de computadores é formada por, no mínimo, dois dispositivos interconectados com o 
objetivo de compartilhar recursos ou dados.
FREITAS, Rejane Cunha.
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Introdução às Redes de Computadores
• Outros cenários, mais complexos, como a Internet, por exemplo, necessitam de equipamentos de 
interconexão específicos para transmissão de dados (servidores, switches, roteadores e etc), para 
alcance de maiores distâncias e velocidades de transmissão.
FREITAS, Rejane Cunha.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Organization for 
Standardization) desenvolveu um modelo de referência teórico chamado OSI (Open Systems 
Interconnection), para que os fabricantes pudessem criar protocolos a partir desse modelo.
TORRES, Gabriel.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• Para entender com mais facilidade como as redes se comunicam, é necessário o estudo de um 
modelo teórico chamado Modelo OSI.
TORRES, Gabriel.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• CAMADA SETE – APLICAÇÃO: A camada de aplicação faz a interface entre a pilha de protocolos e 
o aplicativo que pediu ou receberá a informação através da rede. 
• Por exemplo, se você quiser baixar o seu e-mail com seu aplicativo de e-mail, ele entrará em contato 
com a camada de aplicação da pilha de protocolos de rede sendo usada, efetuando este pedido.
TORRES, Gabriel.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• CAMADA SEIS – APRESENTAÇÃO: A camada de apresentação, também chamada camada de 
tradução, converte o formato do dado recebido pela camada de aplicação em um formato comum a 
ser usado na transmissão desse dado, ou seja, um formato entendido pelo protocolo usado. 
• CAMADA CINCO – SESSÃO: A camada de sessão permite que duas aplicações em computadores 
diferentes estabeleçam uma sessão de comunicação. Nesta sessão, essas aplicações definem 
como será feita a transmissão de dados e coloca marcações nos dados que estão sendo 
transmitidos.
TORRES, Gabriel.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• CAMADA QUATRO – TRANSPORTE: A camada de transporte é responsável por pegar os dados 
enviados pela camada de sessão e dividi-los em pacotes de dados (nesta camada, pacotes de 
dados são chamados segmento de dados) que serão repassados para a camada abaixo dela, rede.
• CAMADA TRÊS – REDE: A camada de rede é responsável pelo endereçamento lógico dos pacotes 
de dados e também pela tradução de endereços lógicos em endereços físicos. Pacotes de dados 
podem ter prioridades diferentes.
TORRES, Gabriel.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• CAMADA DOIS – LINK DE DADOS: A camada de link de dados (também chamada camada de 
enlace) pega os pacotes de dados recebidos da camada de rede e os transforma em quadros ou 
células que serão trafegados pela rede, adicionando informações como o endereço da placa de rede 
de origem, o endereço da placa de rede de destino, dados de controle, os dados em si e dados de 
correção de erro.
• CAMADA UM – FÍSICA: A camada física pega os quadros enviados pela camada de link de dados e 
efetua a codificação de modulação do quadro, transmitindo o quadro através de sinais elétricos, 
luminosos ou de radiofrequência, dependendo se a rede usa cabos metálicos, fibra óptica ou é do 
tipo sem fio, respectivamente.
TORRES, Gabriel.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• A pilha de protocolos TCP/IP é atualmente a mais usada em redes. Isso se deve aos seguintes 
fatores: 
• O mais óbvio foi a popularização da Internet, já que essa pilha de protocolos foi criada para ser 
usada na Internet.
• Outro fato que tornou o TCP/IP popular é que ele possui arquitetura aberta e qualquer fabricante 
pode adotar a sua própria versão do TCP/IP em seu sistema operacional.
TORRES, Gabriel.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• O TCP/IP usa conceitos similares aos do modelo OSI, contudo em uma estrutura de camadas um 
pouco diferente.
TORRES, Gabriel.
FREITAS, Rejane Cunha.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• A arquitetura TCP/IP é hoje formada por um vasto conjunto de protocolos que se distribuem pelas 
diferentes camadas.
FREITAS, Rejane Cunha.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• Camada de Aplicação: equivale às camadas cinco, seis e sete do modelo OSI. É esta camada que 
“conversa” com programas instalados em seu computador. Por exemplo, quando você clica em seu 
programa de e-mail para baixar e-mails ou entra o endereço de um site em seu browser (Internet 
Explorer, Chrome, Firefox etc.), o programa faz um pedido a esta camada da pilha TCP/IP.
TORRES, Gabriel.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• Camada de Transporte: é um equivalente direto da camada de transporte (camada quatro) do 
modelo OSI. Esta camada é responsável por pegar os dados enviados pela camada de aplicaçãoe 
transformá-los em pacotes (que nesta camada são chamados datagramas UDP – User Datagram
Protocol ou segmentos TCP – Transmission Control Protocol), a serem repassados para a camada 
de rede.
TORRES, Gabriel.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• Camada de Rede: é equivalente à camada três (Rede) do modelo OSI, sendo responsável por 
receber os pacotes de dados provenientes da camada de transporte (segmentos TCP e datagramas 
UDP) e dividi-los em datagramas, adicionando a informação do endereço lógico de origem e o 
endereço lógico de destino (endereços IP).
TORRES, Gabriel.
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Arquitetura de camadas OSI e TCP/IP
• Camada de Enlace e Física: elas suportam vários protocolos (Ethernet, PPP, Frame Relay, ATM, 
WLAN). Assim, uma rede interligada por TCP/IP pode ser uma rede local (LAN – Local Area 
Network) ou uma rede de ampla abrangência (WAN – Wide Area Network).
FREITAS, Rejane Cunha.
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Classificação das Redes e Comutação de Pacotes
• As Redes podem ser classificadas de acordo com o tamanho da área geográfica que elas 
abrangem. As classificações mais comuns são: PAN (Personal Area Network), LAN (Local Area 
Network), CAN (Campus Area Network), MAN (Metropolitan Area Network) e WAN (Wide Area 
Network).
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TORRES, Gabriel.
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Classificação das Redes e Comutação de Pacotes
• PAN (Personal Area Network): são redes de curta distância (poucos metros), como a tecnologia 
Bluetooth, que permite a conexão sem fio de fones de ouvido a telefones celulares bem como 
teclados e mouses sem fio a computadores dotados desta tecnologia. 
• É também chamada WPAN (Wireless Personal Area Network) quando a transmissão é feita sem 
fio (o que ocorre na maioria das vezes).
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TORRES, Gabriel.
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Classificação das Redes e Comutação de Pacotes
• LAN (Local Area Network): mais conhecida como rede local, é o tipo mais comum de rede, 
abrangendo o espaço de uma sala, escritório ou mesmo um prédio inteiro. Se a rede ocupar mais de 
um prédio então ela é maior do que uma rede local e, portanto, se encaixa em outra classificação. 
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TORRES, Gabriel.
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Classificação das Redes e Comutação de Pacotes
• CAN (Campus Area Network): também chamada rede de campo, é uma rede maior que a rede 
local, com abrangência de mais de um prédio – em outras palavras, é composta de pelo menos duas 
redes locais interligadas. As redes de universidades, hospitais e de grandes empresas normalmente 
caem nesta classificação.
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TORRES, Gabriel.
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Classificação das Redes e Comutação de Pacotes
• MAN (Metropolitan Area Network): rede metropolitana é uma rede maior do que a rede de campo, 
podendo abranger até mesmo uma cidade inteira. Na rede de campo os prédios que fazem parte da 
rede estão relativamente próximos uns dos outros e o cabeamento entre eles é normalmente feito 
pela própria empresa. No caso das redes metropolitanas, os prédios podem estar distantes uns dos 
outros – em bairros diferentes, por exemplo. 
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TORRES, Gabriel.
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Classificação das Redes e Comutação de Pacotes
• WAN (Wide Area Network): também chamada rede de longa distância, abrange uma área maior do 
que apenas uma cidade. A Internet é o melhor exemplo de uma WAN, muito embora alguns autores 
tenham criado uma categoria específica para ela: GAN (Global Area Network ou rede global). 
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TORRES, Gabriel.
Referências
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• MACEDO, Ricardo Tombesi et al. Redes de computadores. 2018.
• TORRES, GABRIEL. Redes de computadores 2ª edição. Rio de Janeiro: Clube do Hardware, 2019.
• FREITAS, Rejane Cunha. Protocolos de Redes de Computadores. Rio de Janeiro: SESES, 2016.
• KUROSE, James F. E ROSS, Keith W (Biblioteca Virtual). Redes de Computadores e a Internet: uma 
abordagem top-down. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2013.
• TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
• FARREL, Adrian. A internet e seus protocolos: uma análise comparativa. 1. ed. Rio de Janeiro: 
Elseiver, 2005.