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Formação do Sistema Respiratório

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Formação do Sistema Respiratório 
 
É na quarta semana do desenvolvimento que o sistema 
respiratório começa a surgir a partir do divertículo 
respiratório, que é uma protuberância na parede 
ventral do intestino anterior. O aparecimento e a 
localização do broto pulmonar dependem do aumento do 
ácido retinóico (AR). 
Septo traqueoesofágico→ separa a traqueia do 
intestino anterior, dividindo este anteriormente no 
divertículo respiratório (broto pulmonar) e 
posteriormente no esôfago. O contato entre eles é 
mantido pela laringe, que é formada pelo tecido do 
quarto e do sexto arco faríngeo. 
 
As anomalias na divisão do esôfago e da traqueia pelo 
septo traqueoesofágico resultam em atresia esofágica 
associada ou não a fístulas traqueoesofágicas (FTEs). 
 
Estas anomalias ocorrem em aproximadamente 1 a cada 
3.000 nascimentos, são predominantes no sexo 
masculino, e 90% delas resultam na porção superior do 
esôfago terminando em fundo cego e no segmento 
inferior, formando uma fístula com a traqueia. 
A laringe se origina no endoderma também, mas as 
cartilagens e os músculos são formados a partir do 
mesênquima do 4º e 6º arcos faríngeos, por volta do 
período da formação das cartilagens o epitélio laríngeo 
também se prolifera originando vacuolizações, que são 
os ventrículos faríngeos que produzem um par recesso 
lateral, cujo formam as pregas vocais falsas e 
verdadeiras. 
O broto pulmonar se desenvolve em dois brônquios 
primários: direito (3b) e esquerdo (2b). A partir daí os 
brônquios (secundários (lobares), segmentares, 
intrassegmentares, saco alveolar) vão se desenvolvendo 
cada vez mais ao passar das semanas, até as fases de 
desenvolvimento alveolar. É importante saber que esse 
desenvolvimento ocorre até uns 10 anos pós-natal, pra 
que se alcance alvéolos maduros e maior capacidade 
pulmonar. 
 
Originalmente os pulmões primordiais se expandem para 
dentro dos canais pericárdio-peritoneais da cavidade do 
corpo. Posteriormente ocorre a formação da pleura, 
cavidade pleural. →pleura parietal→ pleura visceral. 
 
 Embriologia respiratória 
 
 
 
Maturação dos Pulmõe
 
 No período do 7º mês há uma quantidade suficiente de 
sacos alveolares e capilares maduros para troca gasosa 
adequada. 
Células alveolares epiteliais alveolares do tipo II produzem o 
surfactante, aproximadamente após 26º semana, uma 
substância extremamente importante para manter o saco 
alveolar aberto. O surfactante é como se fosse uma película de 
fosfolipídeos, proteínas e íons cálcio que diminui a tensão 
superficial na interface ar- alvéolo. 
A ausência ou a concentração insuficiente de surfactante no 
prematuro causa a síndrome da angústia respiratória do recém-
nascido (SARRN), dado o colapso dos alvéolos primitivos (doença 
da membrana hialina). 
Condições necessárias para a mudança para a troca gasosa 
autônoma (após 32 semanas) 
 
 
 Vias estimuladoras do desenvolvimento pulmonar 
 
 
Durante o período do estágio alveolar, ocorrem movimentos 
respiratórios fetais que são muito importantes pois= Estimulam a 
maturação de pneumócitos, estimulam vias de sinalização para o 
crescimento normal adequado do órgão e suas estruturas 
internas. Além de estimular a musculatura respiratória para o 
momento pós-natal. 
Ao nascimento os pulmões estão com metade do seu volume 
preenchido com líquido amniótico; Acontece a perda desse líquido 
através da boca, vasos sanguíneos e linfáticos, e substituição por 
ar→ permitir a ventilação adequada. 
 
 
 
 
 
 Medicamentos para pré- maturos 
para auxiliar no amadurecimento pulmonar 
 O uso de corticoide antenatal visando promover a maturação 
pulmonar de fetos com risco de prematuridade ao nascer é 
preconizado pelas diretrizes, uma vez que é a única intervenção 
possível para auxilia na prevenção de desfechos respiratórios 
adversos que é considerada a principal causa de morbimortalidade 
nesses bebês. 
Ações dos corticoides: 
 Aceleração do desenvolvimento dos pneumócitos tipos 1 
e 2; 
 Mudança bioquímica e estrutural com melhora da 
mecânica pulmonar; 
 Indução dos pneumócitos tipo 2 com produção de 
surfactante; 
 Melhora absorção do fluido pulmonar após o 
nascimento; 
 Pode estimular maturação de outros tecidos. 
Conclui-se que o corticoide estimula a síntese e a liberação do 
surfactante no alvéolo pulmonar. Sua utilização no período 
antenatal está associada à redução não apenas na incidência da 
síndrome de angústia respiratória, como também de outras 
complicações.

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