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• Critérios para escolha: Digestibilidade, custo, osmolaridade, viscosidade, concentração calórica, facilidade de absorção, presença ou não de lactose, indicação clínica. → Proteínas: 14 a 20% do VCT normal. Ofertar AAs para retenção nitrogenada e ↑ massa muscular Relação kcal não-PTN/gN: 110:1 a 180:1 kcal não-PTN/gN. Fontes: Soja, caseína, gema de ovo, soro do leite, lactoalbumina. Podem estar intactas ou parcialmente hidrolisadas. É sugerido pelo menos 40% de AAs essenciais. – PTN intacta: TGI íntegro, requer capacidade de absorção/digestão completa, afeta pouco a osmolaridade da fórmula. – PTN parc. Hidrolisada (oligopeptídeos e pequenos peptídeos): ↓ capacidade de digestão/absorção, fontes: caseína, lactoalbumina. – PTN hidrolisada: indicada se houver comprometimento do TGI, não requer capacidade de abs/dig. – AAs cristalinos: Palatabilidade prejudicada, ↑ osmolalidade, somente quando houver reduzida capacidade gástrica (dig/abs). Fontes: L-aminoácidos (destaque para a glutamina!) → Carboidratos: 40 a 60% do VCT normal. Frutose, glicose, sacarose, maltodextrina, amido de milho. Lactose: Convencionalmente as dietas enterais são isentas de lactose. Mono, di, oligo e polissacarídeos. → Lipídeos: 30 a 40% do VCT normal. Fontes: Óleo de milho, soja, girassol ou canola. TCL: Requer capacidade digestiva e absorção *Não exercem função sob osmolalidade. TCM: Não requer capacidade digest/absor, absorvido pelo sistema portal. * Síndrome de reabsorção. *Baixo estímulo a contração da vesícula, rapidamente absorvidos. Lípideos estruturados: Requer absorção (capacidade) (PUFA + TCM) Ex: w3. * Ação positiva na modulação do sistema imune. AG poliinsaturados: Produção de eicosanoides, transporte de vitaminas lipossolúveis. → Vitaminas e minerais: De acordo com a patologia e necessidade do paciente. Cicatrização de feridas Paciente crítico: Nutrientes antioxidantes (A, C e E) Obs: Fórmulas enterais para insuficiência renal são propositalmente insuficientes em micronutrientes. → Fibras: 25 a 30 g/dia. Fontes: FOS, inulina, celulose, goma guar, goma arábica, amido resistente, pectina. Conteúdo em dietas enterais: 4 a 20 g/L. Benefícios: Fornece substrato energético colonócito-específico: Produzem AGCC, manutenção da integridade da barreira intestinal, atua na prevenção da constipação, diarreia, obesidade, DM. → Quanto a escolha da fórmula: 1. Quanto a forma de preparo: Industrializada: São aquelas preparadas industrialmente. Apresentam-se sob três formas: I. Em pó para reconstituição: Em geral, acondicionadas em pacotes hermeticamente fechados, em porções individuais (com 60 a 96 g) ou em latas (± 400 g). Necessitam de reconstituição em água ou em outro veículo líquido. II. Líquida “semipronta” para uso: São dietas já industrialmente reconstituídas. Apresentam-se em latas ou frascos, em quantidades suficientes para um horário de dieta. O volume das latas, em geral. Varia entre 230 e 260mL. III. Pronta para uso: É aquela que já se apresenta envasada, acondicionada em frascos e/ou bolsas próprias, que são diretamente acopladas no equipo. Em geral, exige administração contínua, por meio de bomba de infusão. Pode-se programar gotejamento intermitente se a apresentação do frasco assim o permitir. O volume dos frascos, em geral, varia de 1.000 a 1.500mL. Artesanal: São aquelas preparadas à base de alimentos in natura ou mesclas de produtos naturais com industrializados (módulos), liquidificados e preparados artesanalmente em cozinha doméstica ou hospitalar. 2. Quanto ao suprimento de nutrientes: Nutricionalmente completa: Dada a sua densidade calórica, fornece a quantidade de calorias adequada para suprir as necessidades do paciente sem que haja fornecimento de fluidos maior que o recomendado. Nutricionalmente incompleta: I. Suplementos: Em razão de sua densidade calórica, não atinge as necessidades calóricas do paciente, exceto se suplementar as suas recomendações de fluidos. II. Módulos: Módulos para nutrição enteral são as fórmulas compostas por um dos principais grupos de nutrientes: carboidratos, lipídios, proteínas, fibras alimentares ou micronutrientes (vitaminas e minerais). 3. Quanto a contribuição sobre o VCT %: Hipocalórica: Dieta que possui a menor densidade calórica dentre as fórmulas oferecidas, geralmente possui de 0,6 a 0,8 kcal/ml de dieta pronta. Normocalórica: Dieta que possui um nível normal de densidade calórica dentre as fórmulas oferecidas, geralmente possui de 0,9 a 1,2 kcal/ml de dieta pronta. Hipercalórica: Dieta que possui a maior densidade calórica dentre as fórmulas oferecidas, geralmente possui de 1,2 a 1,5 kcal/ml de dieta pronta. 4. Quanto a complexidade dos nutrientes: Polimérica: É aquela em que os macronutrientes, em especial a proteína, apresentam-se na sua forma intacta (polipeptídeo). Oligomérica: É aquela em que os macronutrientes, em especial a proteína, apresentam-se na sua forma parcialmente hidrolisada (oligopeptídeo). Elementar: É aquela em que os macronutrientes, em especial a proteína, apresentam-se na sua forma totalmente hidrolisada (aminoácidos). 5. Quanto a indicação: Padrão: São aquelas que pretendem suprir as necessidades nutricionais do paciente, de forma a manter ou melhorar o seu estado nutricional. Especializada: São aquelas que pretendem, além de otimizar o estado nutricional do enfermo, também atuar como coadjuvante no tratamento clínico do enfermo. Por exemplo, colaborar para o controle glicêmico ou então favorecer uma resposta imunológica. Em sua maioria veiculam os então denominados nutrientes farmacológicos. 6. Quanto a osmolaridade: Hipotônica: Solução com < 300 mOsm/kg de água. Isotônica: Solução com 300 a 550 mOsm/kg de água. Hipertônica: Solução com 550 a 750 mOsm/kg de água. Obs: Refletem a concentração de partículas osmoticamente ativas na solução (proteína, carboidratos, eletrolitos, minerais).
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