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FEBRE FEBRE (Febris/Fovere) A febre caracteriza-se por um distúrbio na regulação do centro termorregulador do hipotálamo, ela pode ser causada por substâncias tóxicas, ou por distúrbios no próprio cérebro. Há cinco características semiológicas da febre que ajudam no diagnóstico e prognóstico: 1. INICIO (Como começou?): Pode ser de forma gradual, onde normalmente o paciente destaca um sintoma da síndrome febril, ou súbita, onde a febre é acompanhada dos sinais e sintomas da síndrome febril. 2. INTENSIDADE (Qual a intensidade?): Podendo ser leve ou febrícula, moderada, alta ou elevada. Referência utilizando a aferição da temperatura axilar: • Febre leve ou febrícula: até 37,5°C • Febre moderada: de 37,5-38,5°C • Febre alta ou elevada: acima de 38,5°C 3. DURAÇÃO (Quanto tempo durou?): Passando de uma semana é considerada prolongada. A duração é importante pois há doenças que causam febres prolongadas como tuberculose, malária e septicemia. 4. EVOLUCAÇÃO (Como evoluiu?): A febre pode evoluir de formas diferentes sendo estas: • Do tipo contínuo ou persistente: onde há oscilações diárias de temperatura entre a máxima e mínima inferior a 1ºC (p. ex. febre tifoide). • Do tipo remitente: oscilações diárias além de 1ºC, não havendo apirexia (p. ex. tuberculose). • Do tipo intermitente: quando há alternância do paroxismo febril e estado de apirexia. É ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal; cotidiana (manhã/tarde), terçã (um dia) ou quartã (dois dias). (p. ex malária). • Do tipo recorrente, recidivante ou ondulante: quando há alternância de alguns dias de apirexia. (p. ex. doença de Hodgkin) 5. TÉRMINO (Fez algo para melhorar a febre?): A terminação da apirexia pode fazer- se de forma gradual, vários dias, e denomina-se: Desfervescência em lise. Ou subitamente, em um dia ou horas, denominando-se: Desfervescência em crise (p. ex. malária). Referência bibliográfica - Manual de semiologia médica: a prática do exame físico / Gilberto Yoshikawa, Roberto Chaves Castro, Orgs. – Belém: EDUEPA, 2015. - Semiologia médica Vieira Romeiro. – 11. Ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1968 - Semiologia médica Celmo Celeno Porto; co-editor Arnaldo Lemos Porto. -7. ed.- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014 - https://www.medicinanet.com.br - https://www.uptodate.com/ https://www.medicinanet.com.br/ https://www.uptodate.com/
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