Buscar

Bloqueios atrioventriculares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Priscilla Prado – turma 22 B 1 
 Bloqueios atrioventriculares 
NÓ AV 
Fica no folheto septal da valva tricúspide, anterior ao ostio do seio coronário. É nutrido 90% pela coronária 
direita e 10% pela circunflexa (coronária esquerda). Uma oclusão coronária pode levar à um prejuízo do nó 
AV. A velocidade de condução dentro do nó é extremamente lenta, para fazer a pausa fisiológica entre a 
contração atrial e ventricular, gerando o segmento PR no ECG. Quando o nó AV encontra-se prejudicado, o 
estímulo atrial não é transmitido ao ventrículo, logo o paciente precisa de um marca-passo. 
 
ECG de feixe de His 
A : átrio 
H : feixe de His 
V : ventrículo 
A-H normal : até 200ms. É o intervalo 
PR do ECG normal 
H-V normal : até 55ms 
Bloqueio nodal parcial : AH longo e HV normal. 
Bloqueio infranodal parcial: AH normal e HV longo. 
O BAV não leva um alargamento de QRS, só um bloqueio de ramo 
(intraventricular)! 
 
 
 
Bloqueio nodal total : não tem H nem V porque o 
estímulo para no A. 
 
Bloqueio infranodal total (feixe de His) : não tem V, 
porque o estímulo para no H. 
 
Priscilla Prado – turma 22 B 2 
CLASSIFICAÇÃO 
BAV I grau : todo impulso atrial passará para o ventrículo (1P – 1QRS), porém com um atraso maior = PR > 
200ms (5q). Nesses casos, é um bloqueio nodal e tem intervalo A-H > 200ms. 
 
BAV II grau 
• MI / sequência de Wenckebach : aumento progressivo do PR, acelerando a frequência cardíaca até 
levar à um bloqueio de onda P (1P sem QRS). Geralmente é um bloqueio nodal (do nó AV), com 
intervalo PP constante. Identificar P bloqueada ➛ contar PR pré e PR pós ➛ PR pré deve ser maior que 
o PR pós. Quando tem um QRS estreito, o paciente tem uma evolução benigna; mas se tem um QRS 
largo, pode ter bloqueio de ramo, podendo ser então um bloqueio infranodal (de feixe de His). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• MII : PR fixo com bloqueio súbito de onda P = não ocorre alteração de frequência cardíaca. É um 
bloqueio infranodal, que necessita de marca-passo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• 2:1 : 1 onda P normal e 1 onda P bloqueada. 
 
Priscilla Prado – turma 22 B 3 
• Alto grau : 3:1, 4:1, sempre com PR fixo. 
 
 
 
 
 
BAV III grau / total : não ocorre passagem de estímulo do átrio para o ventrículo, gerando uma dissociação 
AV, onda cada câmara terá uma frequência comandada por um marcapasso diferente. Poderá ocorrer 
sobreposição de onda P e complexo QRS, gerando a onda A em canhão no PVJ. Geralmente o novo 
marcapasso do ventrículo tem ritmo juncional, o que não alarga o QRS, mas se QRS for largo, é um sinal de 
mau prognóstico. Necessário implantar um marcapasso. 
[ ausência de onda A no PVJ = sem contração atrial = sem onda P no ECG = fibrilação atrial ] 
 
 
 
 
 
TODO BAV T É UMA DISSOCIAÇÃO AV, MAS NEM TODA DISSOCIAÇÃO AV É UMA BAV T.

Continue navegando