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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DO JÚRI DA COMARCA DE CAMPOS DO JORDÃO. Autos de Inquérito Policial nº xxxxx Nome, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº ..., inscrito no CPF/MF sob o nº ..., residente e domiciliado à Rua ..., nº ..., bairro, CEP ..., por seu advogado e procurador com poderes especiais (instrumento em anexo), nos termos do art. 31, do Código de Processo Penal, vem respeitosamente perante a presença de Vossa Excelência, propor QUEIXA-CRIME SUBSIDIÁRIA em face de Guilherme Balbino, nacionalidade, estado civil, funcionário público federal, portador do RG nº ..., inscrito no CPF/MF sob o nº ..., residente e domiciliado à Rua ..., nº ..., bairro, CEP ..., com fundamento no art. 5º, LIX, da C; art. 100, §3º, do CP e nos termos do art. 41, do CPP, baseadas nas provas colhidas no inquérito policial, ante a inércia do Ministério Público em propor ação penal, pelos seguintes motivos: I – Dos Fatos e Fundamentos Jurídicos Consta dos autos que, no dia 21 de agosto de 2020, nesta cidade e comarca de Campos do Jordão, Guilherme Balbino, já qualificado, agindo consciente e voluntariamente, efetuou disparos de arma de fogo em direção à Giovana, sua namorada, os quais ocasionaram a morte da vítima na mesma data e local, conforme descrito em laudo pericial. Verte dos autos de inquérito policial, ainda, que a vítima e o querelado se encontravam em férias, nesta comarca, e que diversas testemunhas presenciaram o momento em que o querelado mirou a arma em direção à vítima, em meia a uma brincadeira, ato contínuo, efetuou disparos que foram causadores da morte de Giovana. Cabe ressaltar que, há muito, findou-se o prazo legal previsto no art. 46, do CPP para o oferecimento da denúncia por parte do Ministério Público, que se quedou inerte desde 04 de março de 2021. Assim, em cumprimento ao que lhe é facultado pelo disposto nos artigos 29 e 46, do CPP, o querelante, parte legítima, vem propor Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, a fim de ver o querelado processado pelo crime de homicídio, conforme os fundamentos abaixo. Depreende-se da investigação que o querelado praticou a conduta tipificada no art. 121, caput, do CP, porque conscientemente e voluntariamente praticou disparos de arma de fogo assumindo o risco de causar a morte da vítima. Em que pese a alegada brincadeira, o querelado assumiu o risco de causar o resultado morte, porque não agiu com a cautela esperada, ao não verificar se a arma estava desmuniciada. Assim, ao praticar os atos nestas circunstâncias, assumiu o risco do resultado, devendo incidir nas penas do art. 121, do CP. II – Do Pedido Pelo exposto, requer-se após a manifestação do MP, nos termos do art. 29, do CPP, seja recebida e autuada esta queixa-crime e citado o querelado para que compareça perante este r.Juízo e responda aos termos da presente ação penal sob pena de revelia, para que ao final seja pronunciado e, após plenário do júri, condenado pelo crime previsto no art. 121, caput do CP. Igualmente, requer-se a intimação das testemunhas do rol abaixo para depor em juízo, em dia e hora a serem designados, sob as penas da lei, bem como fixado o valor mínimo de indenização nos termos do art. 387, do CPP. Nestes termos, pede deferimento. Local/Data Assinatura OAB/ nº Rol de Testemunhas: 1. Nome qualificação, endereço 2. Nome qualificação, endereço 3. Nome qualificação, endereço 4. Nome qualificação, endereço 5. Nome qualificação, endereço 6. Nome qualificação, endereço
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