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Mosca FILO ARTHROPODA Ordem Diptera Subordem Brachycera Antenas com três segmentos: Escalpo, pedicelo e flagelo Infraordem Muscomorpha: Antenas compostas de três segmentos com arista nua ou plumosa, geralmente inserida no flagelo Classe Insecta Ordem Diptera Subordem Brachycera Infraordem Muscomorpha Famílias de importância em Medicina Veterinária: ▫ Muscidae* ▫ Fanniidae ▫ Calliphoridae* ▫ Sarcophagidae ▫ Oestridae* ▫ Cuterebridae* ▫ Gasterophilidae ▫ Hippoboscidae CONSIDERAÇÕES GERAIS: ▫ Apresentam quatro faixas negras no mesonoto - torax ▫ Nervura mediana 1 (M1) curvada para a margem anterior da asa Três estágios larvares: Larva verminiforme e esbranquiçada Extremidade anterior mais fina e com ganchos (capturar alimento) Extremidade posterior: estigmas respiratórios (1, 2 ou 3 aberturas) de acordo com a fase larval = L1,L2 e L3, respectivamente Família Muscidae/ Gênero Musca Subfamília Muscinae Tribo Muscini CONSIDERAÇÕES GERAIS: ▫ Arista bipectinada (cerdas dos dois lados) ▫ Aparelho bucal lambedor Espécie: Musca domestica NOME POPULAR: Mosca doméstica, “mosquito”*** CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: ▫ Tamanho: +/- 9 mm Coloração: Tórax: cinza com quatro listras longitudinais escuras e largas no dorso Abdome: Amarelada Aparelho bucal: Lambedor Palpos maxilares médios Labela com pseudotraqueias (liquefaz o alimento sólido) Estigmas da larva: Abertura fora do centro Forma de letra “M” CICLO BIOLÓGICO: 1. Atraída por alimento humano, excrementos e concentração de matéria orgânica: Lixo, esgotos, jardins com adubação orgânica, resíduos de matérias-primas açucaradas 2. Fêmea receptiva à cópula aproximadamente 36 horas após a emergência da pupa 3. Reprodução 4. 4 dias após a cópula postura: 75 a 150 ovos por vez - 3 a 6 posturas - total de 350 a 900 ovos Postura: Fezes e material orgânico em decomposição 5. Incubação dos ovos: média 24 horas (32 - 35°C - 8 a 12 h; 23 - 26°C - 3 a 4 dias) 6. Eclosão dos ovos LARVAS (L1 a L3) em torno de 3 semanas Umidade extremamente importante para o desenvolvimento larval - caso não tenha = Dessecam pela ação dos raios solares 5. PUPA - No solo - 14 - 28 dias; temperaturas elevadas (verão) 4 - 5 dias; 6. ADULTOS: Sobrevive por volta de 30 dias A 30°C - de ovo a adulto = 10 dias A 16°C - de ovo a adulto = 46 dias Somente 10% dos ovos chegam a adultos, devido a temperatura! IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA E SAÚDE PÚBLICA: ▫ Transporte forético de microrganismos que causam doenças: Febre tifoide Cólera Disenteria Mastite bovina Protozoários, helmintos e namatoides ▫ Veiculadora de Dermatobia hominis ▫ Durante sua alimentação - regurgita sobre os alimentos - transmissão de patógenos ▫ GOTA DE VÔMITO: Hospedeiro intermediário de Habronema sp. em cavalos e Raillietina sp. Em aves Subfamília Muscinae Tribo Stomoxyini CONSIDERAÇÕES GERAIS: ▫ Semelhante a Musca domestica ▫ APARELHO BUCAL PICADOR-SUGADOR Machos e fêmeas hematófagos Espécie: Stomoxys calcitrans NOME POPULAR: Mosca dos estábulos CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: ▫ Semelhante a Musca doméstica, porém possui abdome mais largo, manchas no dorso e probóscida afilada escura utilizada para picar e sugar sangue. Quatro listras longitudinais no tórax ▫ Antena com arista pectinada (cerdas apenas de um lado) ▫ Larvas com dois estigmas com aberturas em forma de “S” BIOLOGIA: BIOLOGIA: ▫ Depois de ingurgitados, tanto machos quanto fêmeas: Ficam lentas - enquanto digerem o repasto sanguíneo HOSPEDEIROS: Preferência por equídeos, mas parasita vários mamíferos: Homem, cão, bovinos e suínos Realizam vários repastos sanguíneos Uma mosca alimenta-se de vários hospedeiros em um dia LOCAIS: Cercas e paredes de casas e estábulos Voam e retornam ao mesmo lugar BIOLOGIA: ▫ Hábito diurno Localização do hospedeiro: ATRAÍDAS POR CO2- Respiração ▫ Picam as partes baixas do corpo: ABDOME E MEMBROS CICLO BIOLÓGICO: Oviposição 25 a 30 ovos por vez Material em decomposição Incubação 1 a 4 dias L1 a L3 20 dias Pupa 14 dias (Verão) e 3 a 4 meses (Inverno) Adultos Importância em Medicina Veterinária e Saúde pública: ▫ Anemia nos animais ▫ Principal veiculadora de Dermatobia hominis ▫ Transmite mecanicamente o Tripanossoma evansi ▫ Atua como hospedeiro intermediário de Habronema sp. ▫ Transmissora da AIE: Irritação do animal parasitado: picada dolorida, Não se alimenta direito, Perda de peso, Queda na produção ▫ Favorece o estabelecimento de miíase ▫ Nas orelhas: predispõem ao oto-hematoma Gênero Haematobia Espécie: Haematobia irritans NOME POPULAR: Mosca do chifre CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: ▫ +/- 6mm ▫ Arista pectinada ▫ Aparelho bucal com palpos longos (quase do tamanho da probóscida) CICLO BIOLÓGICO Fêmeas só saem do hospedeiro para fazer a oviposição ▫ Todo o desenvolvimento é nas fezes = ovo até adulto ▫ Ciclo curto: 16 dias Verão: 8 a 9 dias ▫ Tempo de vida: 20 a 50 dias Importância em Medicina Veterináriae Saúde Pública: ▫ Alimentam-se o tempo todo Anemia Irritação ▫ 30 dias perdas de até 40 kg - 500 moscas ▫ Veiculadora de ovos de Dermatobia hominis ▫ Prefere parasitar animais escuros Família Calliphoridae CONSIDERAÇÕES GERAIS: ▫ Aparelho bucal lambedor ▫ Coloração metálica ▫ Chamadas vulgarmente de moscas-varejeiras Subfamília Chrysomyinae Gênero: Cochliomyia ▫ Pronúncia: cocliomia CONSIDERAÇÕES GERAIS: ▫ Machos: Holópticos - olhos juntos ▫ Fêmeas: Dicópticas - olhos afastados ▫ Palpos muito curtos ▫ Flagelos claros (tendem ao amarelo) ▫ Arista bipectinada ▫ Tórax verde a azul metálico ▫ Três linhas negras longitudinais no tórax ▫ Basicosta com cerdas LARVAS: Verminiformes Parte posterior: trunca e com aberturas respiratórias Peritrema com estigmas alongados Parte anterior: Aparelho bucal com esqueleto cefálico Espinhos quitinizados em cada segmento do corpo Família Calliphoridae Gênero: Cochliomyia Espécie: Cochliomyia hominivorax Nome popular: Mosca da bicheira, Varejeira Características morfológicas: ▫ Basicosta da asa de cor preta ▫ Parte inferior da parafrontália com pelos pretos ▫ Estigmas da larva em forma de dedos separados ▫ Espinhos no final do corpo da larva: mais robustos ▫ Larva com tronco traqueal pigmentado e alongado Família Calliphoridae Gênero: Cochliomyia Espécie: Cochliomyia macellaria ▫ Causadora de miíase secundária Características morfológicas: ▫ Basicosta da asa de cor branca ou amarelada ▫ Parte inferior da parafrontália com pelos pretos ▫ Estigmas da larva em forma de dedos separados ▫ Espinhos no final do corpo da larva: mais robustos ▫ Larva com tronco traqueal mais claros e curtos Características Gerais: Machos e fêmeas adultos: Hábito diurno ▫ Podem voar mais de 40 km ▫ Aparelho bucal lambedor ▫ Alimentam-se de açucares vegetais (néctar) Fêmea: Exsudado de lesão cutânea e secreções de mucosas de mamíferos Adultos medem: 8 a 10 mm - Maturidade sexual após 36 a 48h da saída do pupário ▫ Machos copulam várias vezes - fêmea um única vez (2,6 min) ▫ Temperaturas abaixo de 15°C e superiores a 43°C - não são favoráveis para a cópula CICLO BIOLÓGICO REPRODUÇÃO OVIPOSIÇÃO PARCELADA: 300 ovos por vez - Até 2500 ovos; C. hominivorax: Lesões animais/humanos; C. macellaria:Matéria orgânica em decomposição e cadáveres OVOS Incubação 16 - 24 horas L1 (2 dias) L2 (3 dias)a L3 (3 dias) Tecido vivo ou Matéria orgânica em decomposição/cadáver PUPA solo 7 – 10 dias ADULTOS Importância em Medicina Veterinária e Saúde Pública: C. hominivorax: Causadoras de miíase primária C. macellaria: Causadoras de miíase secundária MIÍASE: Infestações dos vertebradosvivos com larvas de dípteros que, em certos períodos, alimentam-se dos tecidos vivos ou morto do hospedeiro, de suas substâncias corporais líquidas ou do alimento por ele ingerido. MIÍASE: CLÍNICAS: localização anatômica; Cutânea: Furunculosas (berne), rasteira e ulcerosas ou traumáticas; Cavitária: ouvido, nariz, vulva e boca; Orgânica: internas (ex: no intestino) MIÍASE: ETOLÓGICA: localização anatômica Pseudomiíase: (Acidental) Causadas por larvas de dípteros ingeridas com alimentos, podendo ocasionar distúrbios mais ou menos graves. Semiespecífica, facultativa ou secundária: ▫ Causadas por moscas necrobiotófagas, que se alimentam de tecido em decomposição. Ex: C. macellaria Específica, obrigatória ou primária: ▫ Causada por mosca biontófagas, que se alimentam de tecido vivo. Ex: C. hominivorax Miíase: ODOR CARACTERÍSTICO ▫ Veiculadoras de patógenos ▫ Abrem portas de entrada pra outros patógenos ▫ Danos/lesões teciduais Controle: ▫ Esterilização de machos com raios gama - (?) Machos estéreis copulam - fêmeas - ovos inférteis ▫ Lesões de pele: Repelente e cicatrizante Parte 2 Moscas Família Calliphoridae Subfamília Chrysomyinae Gênero: Chrysomya Pronúncia: crisomia ESPÉCIES: ▫ Chrysomya magacephala ▫ C. albiceps ▫ C. putoria ▫ C. rufifaceis CARACTERÓSTICAS MORFOLÓGICAS: TÓRAX: SEM LISTRAS LONGITUDINAIS, Cor metálica - de verde a azul, Brilho acobreado em algumas espécies Dimorfismo sexual pelos olhos Fêmeas - separados; Machos – juntos ▫ Arista bipectinada ▫ Palpos achatados lateralmente e parte distal mais larga, cinzenta e com cerdas bem longas LARVAS: C. albicepse C. rufifaceis: Várias projeções no corpo -aspecto de “larva cabeluda” C. magacephalae C. putoria: Sem projeções no corpo Estigmas em forma de dedos, direcionados para o peritrema, que é incompleto CICLOEVOLUTIVO: 3.000ovos-parcelasde50-150 Oviposição em matéria em decomposição Eclosãodaslarvas:1-3dias L1aL3:2a20dias PUPA: nosolo-3-7dias (verão),vários meses(inverno) Longevidade:60dias Importância em Medicina Veterinária e Saúde Pública: ▫ Miíase secundária ▫Transmissor de vários patógenos ▫ Adultas: alimentam-se da gota de vômito de moscas que tem hábito lambedor Controle: ▫ Larvas fazem controle natural-predadoras ▫ Tampar esterqueiras ▫ Evitar acúmulo de lixo=criatório de moscas ▫Micro-himenópteros, como pequenas vespas, furam as pupas para depositar seus ovos ▫Controle integrado: Biológico + químico Família Calliphoridae Subfamília Luciliinae Gênero: Lucilia Pronúncia: Lucília] ESPÉCIES: ▫ Lucilia eximia ▫L. cuprina ▫L.sericata CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Corpo metálico, nas cores cobre, verde ou azul Com ocelos Sem listras negras longitudinais no tórax Arista bipectinada Aparelho bucal lambedor Frontáliae parafrontália com cerdas prateadas Larvas com estigmas respiratórios em formas de dedos Peritrema fechado CICLO BIOLÓGICO: Semelhante aos outros califorídeos Duração: 12 dias Longevidade: Machos: 40 dias e Fêmeas: 50 dias Importância em Medicina Veterinária e Saúde Pública: ▫ Preferem fazer a postura em fezes de aves, lixo e carcaça de animais ▫ Provocam miíase secundária ▫ Relatos de miíase em ovinos: oviposição em lã suja L. sericata= tratamentos de lesões inflamatórias em humanos e animais = tecido necrosado Família Sarcophagidae Gênero: Sarcophaga Pronúncia: Sarcófaga CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: ▫LARVAS: Com estigmas respiratório sem forma de dedos, os quais estão sempre em posição oposta à abertura do peritrema que é incompleto (Estigmasemformadededosquenãosedirecionamparaaaberturadoperitrema Peritremaincompleto) Moscas de médio porte ▫ Coloração escura acinzentada (sem brilho metálico) ▫ Três listras negras longitudinais no tórax ▫ Aparelho bucal funcional lambedor ▫ Abdome com manchas negras (parece xadrez) CICLO BIOLÓGICO: Fêmeas: Larvíparas Até 50 larvas por vez Tempo total de ciclo: 10 a 30 dias Vantagem sobre as moscas ovíparas na competição por carcaças Larviposição (L1): Cadáveres ou matéria orgânica em decomposição ( L1 -L2 -L3 -PUPA (solo ou locais escuros e protegidos) 1 a 2 semanas, ADULTOS -REPRODUÇÃO -LARVIPOSIÇÃO...) Importância em Medicina Veterinária e Saúde Pública: ▫ Miíase secundária ▫ Pseudomiíase Veiculadora de patógenos Moscas com o aparelho bucal afuncional ADULTOS: Não se alimentam LARVAS: Causam miíase Família Oestridae Gênero: Oestrus Pronúncia: Oéstrus Espécie: Oestrusovis Hospedeiros: Ovinos Caprinos Larvas: Se desenvolvem nas fossas nasais dos animais CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Olhos pequenos e bem separados Fronte com crateras Flagelo com arista nua LARVAS: Grandes com uma placa peritremáticaem forma de “D” Estigmas porosos L1 -1 a 3 mm -Segmentada -filas transversais de espinhos e dois ganchos bucais fortes e curvos L2 -1,5 a 12 mm -poucos espinhos no segundo segmento L3 -20 mm -branca quando jovem e amarelo-pardo próximo da pupação Dorso: bandas quitinosas largas, desprovidas de espinhos (2º segmento)*** BIOLOGIA: ADULTOS: Muito ativas nos meses quentes (primavera e verão) Voo = horas de máxima luminosidade Sobra: Agrupadas CICLO BIOLÓGICO: ▫ Fêmeas fecundadas: LARVIPOSIÇÃO-30a50porvez-até500 L1imersasemumamucosidadenasimediaçõesdasfossasnasais ▫LARVAS: Migram para os seios nasais, paranasais e frontais L1L2: 15dias-verão;7-9meses-temperaturasbaixas L2L3: Média 25 a 35 dias (10 a 11 meses: condições climáticas adversas) LARVAS: Irritação das mucosas sinusais, cornetos e cavidade nasal-podendo chegar aos seios frontais Alimentam-se de sangue, tecidos da mucosa e muco L3 Maduras (3cm)- deixam a narina por conta própria ou por espirros SOLO: Enterram-se (PUPA), Clima quente:25-30dias, Estaçãofria:2a3meses ADULTOS: Não se alimentam- peças bucais rudimentares Cópula: no solo Frequentam os mesmos locais do hospedeiro São atraídas pelo CO2 e odor do hospedeiro Número de larvar encontradas parasitando: 5a30 Importância em Medicina Veterinária e Saúde Pública: ▫ L2 e L3: Inflamação dos seios frontais e infecções ▫“PRAGA DE VERÃO” Irritação dos animais: Estressados, Tentam esconder o focinho para evitar a postura das larvas Raramente é mortal Cérebro: perda de equilíbrio, andar em círculos e morte Controle: Produtos químicos sistêmicos ÉPOCA DE MAIOR INCIDÊNCIA (PRIMAVERA) ▫Objetivo: Interromper o ciclo não deixando a larva se desenvolver Família Cuterebridae Gênero: Dermatobia Pronúncia: Dermatóbia Espécie: Dermatobia homins Nome popular: Berne (fase larval) Hospedeiros: Mamíferos (mais importantes são os bovinos, cães e homem) CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: ADULTOS: 12 mm de comprimento Cabeça e tórax castanhos Abdome azul metálico Pernas amarelas Arista pectinada superiormente LARVAS: Espinhos e ganchos na parte mais larga do corpo, Estigmas respiratórios na parte mais estreita PUPAS: Espiráculos respiratórios proeminentes: Forma de dois TUFOS AMARELOS BIOLOGIA: ▫ Vivem em ambiente silvestre: Matas, florestas, beiras de rio, fazendas ▫ Maiores que a Musca domestica: 2 a 3 vezes ▫Reprodução constantes ▫ Poucos dias de vida: não apresentam aparelho bucal funcional ▫ NÃO VÃO ATÉ OS ANIMAIS: Depositam massa de ovos (1 ovo por segundo) no abdome de vetores foréticos: (Musca domestica; Stomoxys calcitrans) ▫ Levam os ovos até os animais: PREFERÊNCIAS*** ▫ Animais de pelo escuro = reflexão da onda luminosa Fêmeas: Várias posturas parceladas - total de 800 ovos OVO OPERCULADO: Em contato com o a pele do hospedeiro: Opérculo se abre -larva se projeta de dentro do ovo Se não alcança o hospedeiro: voltapara o ovo e o opérculo se fecha Importância em Medicina Veterinária e Saúde Pública: Lesões nodulares Porta de entrada de patógenos e miíase Desvalorização do couro Irritação de animais CONTROLE: ▫ QUÍMICO: Uso de inseticidas tópicos, injetáveis ▫ BIOLÓGICO: Com uso de parasitoides Parasióides: Micro-himenópteros Predadores: Formigas, ácaros, pássaros Fungos: Metarhizium, Beauveria Bactérias: Bacillusthurigiensis ▫ MANEJO INTEGRADO: Inseticida + raças resistentes (zebu) Impedir acesso dos animais a mata e capoeiras (?) ▫ Combate aos foréticose saneamento do ambiente ▫ Remoção das larvas individualmente Homem e cão ▫ Inseticidas: pulverização, brinco, pour-on, sistêmico (endectocida) Família Gasterophilidae Gênero: Gasterophilus Pronúncia: Gasterófilus Espécies: Gasterophilus nasalis Gasterophilus intestinalis Gasterophilus haemorrhoidalis (não tem no Brasil) HOSPEDEIROS: Equinos LOCALIZAÇÃO: Larvas no duodeno e estômago CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: ADULTOS: Recoberto de pelos sedosos e amarelos Lembra a abelha (aspecto e zumbido) 10-15 mm de comprimento; Extremidade posterior alongada e recurvada ventralmente (fêmeas); Olhos separados em ambos os sexos LARVAS: Grandes, Ganchos orais em forma de foice, Corpo segmentado: coberto de espinhos 1 fileira: Gasterophilus nasalis -(Espinhos longos) 2 fileiras: Gasterophilus intestinalise Gasterophilus haemorrhoidalis Estigmas respiratórios com aberturas cheias de trabéculas Ovos: Gasterophilus nasalis- Amarelados – pelos do lábio inferior (ganacha) Gasterophilus haemorrhoidalis- Pretos Gasterophilus intestinalis-Amarelados -patas dianteiras Importância em Medicina Veterinária e Saúde Pública: Oviposição: Irritação Estresse Perda de peso Larvas-penetração no lábio e língua: incomodo e prurido ▫ G. nasalis: antes de ser deglutida -faringe (1 a2 semanas) = asfixia ▫ G. haemorrhoidalise G. intestinalis: vão direto para o estômago TODAS AS ESPÉCIES: Preferem se fixar no piloro e duodeno (ÚLCERA-CÓLICA) G. nasalise e G. intestinalis: Saem direto nas fezes como peristaltismo G . haemorrhoidalis: fixa-se no plexo hemorroidário antes de sair nas fezes Prolapso retal e Tétano Importância em Medicina Veterinária e Saúde Pública: Relatos: Humanos, Cães e Coelhos CONTROLE: Cortar pelos da ganachano verão Escovar Esponja com inseticida ou água morna (estímulo térmico=eclosão) Eliminar ovos e matar larvas Ivermectina: eliminação das larvas do estômago CONTROLE GERAL DAS MOSCAS Controle higiênico: ▫Esterqueiras ▫ Compactação das fezes ▫ Espalhar as fezes camadas finas Larvas não sobrevivem aos raios solares ▫ Moscas não depositam ovos em fezes fermentadas Gases e ácido láctico matam as larvas Inseticidas: ▫ Não são muito eficientes: Algumas moscas são resistentes ▫Equídeos: Troca de cama: 10 -15 dias, Evitar a proliferação de moscas
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