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Dirofilariose: Verme do coração Filariose canina/ doença do verme do coração Nematoide – Dirofilaria immitis: tem dimorfismo sexual, fêmea maior Distribuição mundial (zonas tropicais e subtropicais) Verão: maior incidência Canídeos (principalmente cães), felinos e o ser humano (infecção acidental)-nódulos granulomatosos no pulmão inoculado no Subcutâneo →vai pras veias →Artéria pulmonar (onde ocorre cópula e libera ovos, e larvas) e VD (se fixam) Aedes, Culex e Anopheles: sugam sangue com as larvas Período pré-patente: 6 – 8M Infestação intensa: Sinais clínicos: Tosse, dispnéia, debilitação (pois podem ir pro pulmão) Sinais de insuficiência cardíaca direita, hipertrofia e edemas generalizados Diagnóstico: hemograma (pesquisa por Microfilária), RX torácico Desencadeiam processo inflamatório (aderência de plaquetas) e fibrose na artérias pulmonar e VD Leucócito mais estimulado: eosinófilo – processo inflamatório Infecção intensa: flebite, massas grandes dos parasitas, CID, glomerulonefrite relacionado com dirofilaria no tecido renal Dependendo da extensão: podem ir pro AD e cava Rangeliose: Protozoário (filo apicomplexa): Rangelia vitalli Peste do sangue/ febre amarela dos cães Brasil – Sul e sudeste (mais comum em zonas rurais e periurbanas) Ciclo e patogênese não foram esclarecidos ↑ taxa de mortalidade Cães jovens- maior ocorrência Possui nomenclatura tupi que significa orelha que sangra. (lesões na ponta auricular não cicatrizam) Amblyomma aureolatum (carrapato em cães de zona rural) Rhipicephalus sanguineus (carrapato zonas Peri urbanas) Extracelular e intracelular (vacúolo parasitóforo//causa lesões endoteliais) Sinais clínicos: Apatia, anorexia, febre intermitente, fraqueza, anemia, icterícia, linfadenomegalia generalizada, edema nos membros pélvicos, petéquias nas mucosas, hematêmese, rinorragia e hemorragia (principalmente nas serosas dos órgãos). Evolução clínica: dias – 3 meses. Depende da imunidade Macroscopia: Icterícia, anemia, linfadenomegalia, hepatomegalia, esplenomegalia (polpa branca), diátese hemorrágica (hemorragia em mucosas, coração, pulmões e intestino). Microscopia: Presença de vacúolos parasitóforos em células endoteliais (linfonodos, medula óssea, tonsilas, rins, plexo coroide, pulmões) + hiperplasia linfoide, infiltrado inflamatório (rim, coração, plexo coroide e fígado), trombos em vasos sanguíneos Patogênese: Anemia hemolítica (devido a resposta imunomediada) LESÃO ENDOTELIAL CID → Diátese hemorrágica → Coagulopatia de consumo Diagnóstico definitivo: encontrar o parasita (esfregaço, necropsia..) Diagnóstico diferencial: Babesiose, Erliquiose, Leptospirose Peste suína clássica (PSC): Cólera dos porcos ou febre do suíno Doença altamente contagiosa (entre porcos e javalis) Muito importante economicamente Vírus RNA (Gênero.: Pestevirus) PCE: controle e erradicação: desde 1992 Infecção Via Oronasal → agente se multiplica nas tonsilas → vão pra circulação- lesões sistêmicas Transmissão direta entre animais -parasitam monócitos, células endoteliais, macrófagos e algumas células epiteliais (agente tem tropismo) Quadro de diátese hemorrágica (CID e trombo) Formas: Cepa com ↑ virulência = doença aguda com alta mortalidade Cepa com ↓virulência = doença crônica ou inaparente Sinais clínicos (forma aguda grave): Febre alta, inapetência e depressão Período de incubação: 2 – 6 dias Morte: 10 a 20 dias após infecção Sinais clínicos (forma crônica): Febre intermitente, depressão Curso de aproximadamente 30 dias (morte ou recuperação) Lesão principal: Vasculite generalizada (agente se mult em células endoteliais)→ quadro hemorrágico Lesões mais concentradas principalmente nas extremidades e em regiões glabras (menos pelo) Macroscopia: Hemorragias difusas (rins, baço, linfonodos, bexiga e laringe) Microscopia: Infiltrado inflamatório, vasculite e úlceras hemorrágicas Infecção transplacentária: Variável (depende da virulência e fase gestacional- Aborto e natimortos; Leitões normais; Leitões com sinais neurológicos) Peste suína africana (PSA) Doenças hemorrágicas com sinais clínicos semelhantes a PSC Diferenciação: Exames laboratoriais – isolamento viral ou sorologia Doença exótica no Brasil – surto em 1978 Erradicado desde 1984 Vírus DNA (Gênero: Asfivirus) Infecção Via oronasal Contato direto entre suínos com sinais clínicos Contato indireto: ingestão de comida com carne de porco contaminados Todas as faixas etárias são igualmente acometidas Formas de apresentação x virulência: Sinais clínicos (doença aguda): cepa mais virulenta: Taxa de mortalidade em torno de 90%, febre alta, anorexia, leucopenia grave e morte em até 10 dias. Período de incubação: 5 a 7 dias Aborto em fêmeas gestantes Sinais clínicos (doença crônica): febre intermitente, emaciação, aumento de volume das articulações e sinais respiratórios Fase aguda: quadro de diátese hemorrágica (hemorragias) Macroscopia: Linfoadenomegalia generelizada, edema, pericardite serofibrinos, congestão, edema e hepatização pulmonar (pulmão pesado, avermelhado) Microscopia: Vasculite, degeneração fibrinoide, necrose e apoptose intensa. Arterite viral equina: Doença específica de equino Distribuição mundial Vírus RNA (G.: Arterivirus) Caracteristicas: Panvasculite (alteração em vasos linfáticos, sanguíneos); aborto e problemas respiratórios Já foram detectados Anticorpos em equinos no Brasil Infecção via respiratória ou venérea durante a fase aguda vírus penetra nos Macrófagos → multiplica se nos linfonodos → organismo predisposição pelos Miócitos (musc. Lisa): panvasculite (artérias, veias e vasos linfáticos) Sinais clínicos: Febre, anorexia, depressão, leucopenia, rinite, conjuntivite e edema (médioventral e membros) Aborto em éguas gestantes Pneumonia e morte em potros neonatos Macroscopia: Congestão, edema, hemorragia e derrames cavitários (ascite, hidrotórax..) Microscopia: Vasculite, necrose fibrinoide, trombos e áreas de infartos Diagnóstico diferencial: Rinopneumonite equina Diagnóstico definitivo: Isolamento viral; detecção viral nos tecidos Infecção estreptocócica suína: Streptococcus suis Infecção ambiental – porta de entrada: umbigo (cordão umbilical) Quadros de meningite e bacteremia: neonatos animais com < 1 semana de vida = septicemia fatal Animais mais velhos: Lesões supurativas em alguns órgãos, mas podem se curar Patogênese: - proliferação com bacteremia: variável de acordo com a virulência e status imunológico do animal Formação de endocardite valvular Diagnóstico definitivo: Isolamento do agente. Erisipela suína: Mundialmente conhecida – prejuízos na suinocultura Doença sistêmica causada pela bactéria Erysipelothrix rhusiopathiae Bactéria Gram-positiva Causa arterite em bovinos, caprinos e ovinos Infecção via ingestão de água e alimentos Eliminação do agente via oronasal e fezes Animais imunossuprimidos, filhotes e idosos são mais susceptíveis Fase aguda: Septicemia, febre alta, prostração, anorexia 3º dia: lesões cutâneas em formato de losango Arteriolite → presença de hemorragias e trombos Fase subaguda: menos grave – poucas lesões na pele, febre moderada e apetite normal Fase crônica: bactérias locais com formação de lesões articulares e endocardite valvular. Outros órgãos: Tromboembolismo bacteriano Diagnósticos diferenciais: PSC, PSA, Streptococcus suis, Actinobacillus suis Diagnóstico definitivo: Testes sorológicos (ELISA), titulação por microaglutinação ZOONOSE VASOS SANGUÍNEOS: Sistema arterial Microcirculação Sistemavenoso ARTÉRIAS : Aneurisma Equinos: S. vulgaris Cães: S. lupi Suínos: Deficiência de cobre Ruptura Traumatismo Equinos: Ruptura de aorta Alterações degenerativas Arteriosclerose (turbilhonamento?) x Aterosclerose (acúmulo de lipídios) Trombose “coágulo” aderido a parede CID Lesão endotelial constante Embolia Trombos ou corpos que se deslocam Alterações inflamatórias Arterites: Infecções e doenças imunomediadas Neoplasias Hemangioma e hemangiossarcoma Principais causas de arterite nos animais domésticos Virais: Arterite Viral Equina e Herpesvirus equino tipo I (Equinos) PSC e PSA (suínos) PIF (gatos) Febre Catarral maligna (bovinos) Lingua Azul (ovinos) Parasitárias: Strongylus vulgaris (Equinos) Angiostrongylus vasorum, Dirofilaria immitis, Spirocerca lupi e Leishmania donovani (Cães) Onchocerca armillata (bovinos) Elaeophora obstrusus (ovinos) Bacterianas: Histophilus somni (bovinos) Erysipelotrys rhusiopathiae Actinobacillus pleuropneumonie (suínos) Micotica: Aspergilose Zigomicose VEIAS Dilatação Flebectasia (incomum) Teleangectasia (capilares) Condenação do fígado no abate Alterações inflamatórias Flebites PIF Extensão de infecções locais (metrite e hepatite) Aplicações IV inadequadas
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