Evolução 6 - Taxonomia- Resumo

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BIOLOGIA RESUMIDA – TAXONOMIA E SISTEMÁTICA PROFESSOR RAFAEL MARQUES 
 
BIOLOGIA RESUMIDA 
TAXONO MIA E S ISTEMÁTICA 
PROF. RAFAEL MARQUES 
Taxonomia x sistemática 
Taxionomia 
 Parte da biologia que classifica os seres 
vivos 
 Pode utilizar qualquer critério 
 Atualmente é responsável por descrever e 
nomear as espécies 
Ex.: Aristóteles: voadores, terrestre e aquáticos; 
Teofrasto: ervas, arbustos e árvores; Santo 
Agostinho: Nocivos, úteis e indiferentes 
 
Sistemática 
 Classificação por critérios evolutivos 
 São inseridos em grupos com outros 
organismos evolutivamente aparentados 
 
Sistemas artificiais x Sistemas naturais 
Artificiais 
 Não utilizam critérios evolutivos para a 
classificação 
Ex.: hábitats, porte físico e etc. 
 
Naturais 
 Utilizam critérios evolutivos para a 
classificação 
Ex.: Anatomia, fisiologia, embriologia e química 
comparada (bioquímica e genética) 
 
Características evolutivas utilizadas na 
classificação natural 
Órgãos homólogos 
 Características herdadas de um 
ancestral comum 
Grupo artificial formado por animais 
de hábitat aquático 
 
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 Indicam parentesco evolutivo 
OBS: características homoplásicas (não 
herdadas de um ancestral comum) não 
indicam parentesco evolutivo 
1. Análogas (mesma função; convergência 
adaptativa) 
2. Reversões evolutivas (presentes em 
ancestrais antigos e ausentes em ancestrais 
próximos) 
Ex.: escamas nos peixes, anfíbios e répteis 
 
Duas visões em relação à sistemática 
Fenética 
 Utiliza o maior número possível de 
características para medir o nível de 
parentesco 
 Quanto maior o número de características 
compartilhadas, maior será o grau de 
parentesco 
 Simplesmente compara o número de 
características semelhantes (em comum) 
 Mede quantitativamente o grau de 
similaridade entre dois ou mais grupos 
(taxonomia numérica) 
OBS: Nem todas as características indicam 
parentesco evolutivo, como é o caso das 
características análogas 
 
Filogenética 
 Compara o máximo de relações evolutivas 
(analisa somente caraterísticas homólogas) 
A filogenética se baseia na cladística 
 Área da evolução que elaboram hipóteses 
a respeito das relações evolutivas 
 Elabora diagramas para representar a 
história evolutiva dos grupos 
 Estes diagramas foram inspirados no famoso 
rabisco de Charles Darwin nos rascunhos do 
livro A Origem das Espécies 
 
Árvores filogenéticas ou cladogramas 
Representações gráficas da história evolutiva 
de um grupo 
Leva em consideração relações de 
parentesco e a passagem do tempo 
 
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OBS: o tempo é medido da base aos terminais 
de cada ramo 
Se baseia em características: 
 Pleisiomórficas: Está presente em um maior 
número de indivíduos (mais antiga) 
 Apomórficas: Está presesnte em um grupo 
mais restrito de indivíduos (mais recente); 
exclusiva e comum a todos do grupo 
 
Estruturas importantes dos cladogramas: 
 Raiz: ancestral comum a todos 
representados na árvore 
 Nó: eventos cladogenéticos 
 Ramo: eventos anagênicos 
 Terminais: grupos representados 
Princípio da parcimônia 
A melhor árvore filogenética é aquela que 
apresenta o menor número de passos 
evolutivos 
 
Ex.: Quem surge primeiro, mitocôndrias ou 
cloroplastos? 
 Mitocôndrias: presentes nas plantas e nos 
animais; 
 cloroplastos: ausentes nos animais e 
presentes nas plantas 
 1º surgem as mitocôndrias (animais e 
plantas) em seguida surgem os cloroplastos 
nas plantas 
Possíveis grupos encontrados na filogenia 
 
Monofiléticos: Todos os indivíduos possuem um 
único ancestral comum exclusivo! 
Irmãos: Dois, e somente dois, grupos que 
compartilham um ancestral comum exclusivo 
Parafiléticos: Quando o grupo não abrange 
todos os descendentes de um ancestral 
comum 
Polifiléticos: Grupos possuindo ancestrais 
distintos 
Interno: Grupos que estão sob análise 
Externo: Grupos próximos e aparentados ao 
grupo interno 
Princípios da taxonomia 
Karl von linée 
 Foi um naturalista sueco que viveu no 
século 18 
 
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 1758 – Systema Naturae: propõe sistema de 
classificação hierarquisada (táxons) 
1. Reino 
2. Filo 
3. Classe 
4. Ordem 
5. Família 
6. Gênero 
7. Espécie 
OBS: Táxons derivados (super ou sub) 
Ex.: Superfilo ou subordem 
Conceito de espécie 
Ponto de vista fixista 
 Conceito tipológico (Lineu) : grupo de 
indivíduos semelhantes a um ideal 
(holótipo) 
Ponto de vista moderno 
 Conceito biológico (Ernest Mayr): grupo de 
indivíduos potencialmente intercruzantes 
(direta ou indiretamente), gerando 
descendentes férteis 
 Conceito filogenético: grupos que se 
encontram na menor extremidade possível 
de uma árvore filogenética (apresentam 
origem evolutiva completamente isolada 
de outros grupos) 
 
Todo taxon deve ser um clado monofilético 
Táxon: Grupo de organismos de compartilham 
características semelhantes 
Clado: táxon encontrado numa árvore 
filogenética (reino, filo, classe, etc.) 
OBS: nem sempre será possível essa relação 
 
Classificação em reinos de Lineu (séc XVII) 
1. Animal (se locomove e se alimentam) 
Ex.: animais e protozoários 
2. Vegetal (não se locomove e não se 
alimentam) 
Ex.: Plantas, esponjas e corais (zoófitos), algas, 
fungos e bactérias 
Sistema de nomenclatura binário 
 
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Lineu propôs os sistema de nomenclatura das 
espécies que é utilizado até os dias atuais 
Regras de nomenclatura 
1. Todos os nomes científicos devem ser escritos 
com destaque e em latim. 
Ex: Homo sapiens (ser humano); Canis 
familiaris (cão); entre outros. 
2. A nomenclatura científica deve ser 
binominal, o que significa que todo ser vivo 
deve ter o nome científico composto por ao 
menos duas palavras, sendo a primeira para 
identificar o gênero e a segunda para 
denominar a espécie. 
Ex: Felis catus (gato) 
3. A nomenclatura do gênero é um substantivo 
e deve ser escrito sempre com a letra inicial 
maiúscula, já o nome da espécie é um 
adjetivo e assim deve possuir a letra inicial 
minúscula. 
Ex: Auracaria angustfolia (pinheiro-do-paraná). 
4. No caso de trabalhos científicos, após o 
nome do ser vivo se deve colocar o nome do 
autor que o descreveu. 
Ex: Treponema pallidum Schaudinn & 
Hoffmann, 1905 (bactéria causadora da sífilis). 
5. Se houver subespécie, deve escrever o 
nome que a designa depois do nome da 
espécie, com a inicial do nome em letra 
minúscula. 
Ex: Rhea americana alba (ema branca). 
6. Se houver subgênero, deve escrever o nome 
que o designa após o nome do gênero, com 
letra inicial maiúscula e entre parênteses. 
Ex: Anopheles (Nyssorhinchus) 
darlingi (mosquito-prego, transmissor da 
malária). 
 
Ernst Haeckel (séc XVIII) - Proposição de um 
3º reino 
1. Animal 
Ex.: animais 
2. Vegetal 
Ex.: plantas, algas e fungos 
3. Protista (organismos que não se encaixam 
bem como animais ou plantas) 
Ex.: protozoários e bactérias 
 
Édouard Chatton – 1925 - Descoberta das 
diferenças entre eucariontes e procariontes 
Copeland - Proposta de 4 reinos 
 
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1. Animal 
Ex.: animais 
2. Vegetal 
Ex.: plantas, fungos e algas 
3. Protista 
Ex.: protozoários 
4. Monera (organismos procariontes) 
Ex.: bactérias 
1969 – Classificação de whittaker 
 
1. Animal, animalia ou metazoa 
 Eucariontes 
 Pluricelular 
 Com ou sem tecidos 
 Heterótrofos por ingestão 
 Glicogênio como reserva 
 Sem parede celular 
Ex.: animais 
2. Vegetal, plantae, vegetalia ou metaphyta 
 Eucariontes 
 Pluricelulares 
 Com ou sem tecidos 
 Autótrofos fotossintetizantes 
 Amido como reserva 
 Com parede celular de celulose 
Ex.: brióftias, pteridófitas, gimnospermas e 
angiospermas3. Fungi 
 Eucariontes 
 Uni ou pluricelulares 
 Sem tecidos 
 Heterótrofos* por absorção com digestão 
extracorpórea 
 Glicogênio* como reserva 
 Parede celular de quitina* 
OBS: os “asteriscos” representam a semelhança 
entre fungos e animais 
4. Protista 
 Eucariontes 
 Uni (P e A) ou pluricelulares (A) 
 Heterótrofos (P) ou autótrofos (A) 
 Com (A) ou sem (A) parede celular 
Ex.: protozoários e algas 
5. Monera 
 Procariontes 
 Unicelulares 
 Heterótrofas ou autótrofas 
 Com ou sem parede celular (Mycoplasma) 
 
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Ex.: bactérias e cianobactérias 
1990 – Sistema dos 3 domínios de Carl woese 
Para este sistema foi utilizado o parâmetro RNA 
ribossômico 
 Foi observado uma maior similaridade entre 
as Archae e os eucariotos (que neste 
sistema estão incluídos no domínio Eukaria) 
1. Eubacteria 
2. Archeae 
3. Eukaria