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BORDETELOSE OU TOSSE DOS CANIS

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BORDETELOSE OU TOSSE DOS CANIS
Grupo: Iris melo, raphael comerio, ragner Freitas, layla Garcia e marcus mulinario.
INTRODUÇÃO:
 A Bordetelose ou Tosse dos Canis é uma doença infectocontagiosa, caracterizada por provocar nos cães infecção respiratória contagiosa de início agudo que envolve tipicamente o trato respiratório superior (secreção naso-ocular e ataque agudo de tosse).
 Os sinais clínicos são dependentes da etiologia. Para cães que se infectaram com um único agente, a doença é geralmente branda e auto-limitante. Mas, é alta a ocorrência de infecções causadas por múltiplos agentes (principalmente a Bordetella bronchiseptica e o vírus parainfluenza canino (CPIV; do inglês, canine parainfluenza virus).
ETIOLOGIA:
 A traqueobronquite infecciosa (TIC) é uma doença que pode ser causada por múltiplos ou combinados agentes etiológicos;
 O principal é a bactéria B. bronchiseptica pois normalmente é o agente primário da tosse dos canis. Outros agente como o vírus da parainfluenza canina (CPIV), adenovírus canino do tipo 2 (CAV-2), adenovírus canino do tipo 1 (CAV-1), o vírus da cinomose (CDV), os micoplasmas e ureaplasmas, Herpesvírus, reovírus, também podem participar dessas infecções, embora sejam de menor importância;
 Algumas bactérias como Streptococcus sp, Pasteurella sp, Pseudomonas sp e vários coliformes, podem gerar um agravamento da doença, levando a uma pneumonia.
EPIDEMIOLOGIA:
 É uma doença que envolve vários agentes infecciosos, de forma isolada ou em conjunto, todavia, nem todos os patógenos podem estar envolvidos em surtos, que costumam ocorrer de forma sazonal, de outubro ao verão, podendo afetar cães de qualquer faixa etária. 
 A transmissão mais comum é através do contato direto entre cães ou indireto por aerossóis, pode se disseminar de forma rápida no ambiente, por fômites tornando-se frequente em locais onde se abrigam grandes quantidades de cães em exposições, abrigos para animais, lojas, hospitais veterinários, clinicas, entre outros. 
 Após o animal se infectar, os agentes virais poderão ser transmitidos para outros animais num período de quinze dias. Porém aqueles infectados por Bordatella bronchiseptica e micoplasmas podem se tornar portadores crônicos com eliminação persistente. 
SINAIS CLÍNICOS:
 Há duas formas de apresentações clínicas da doença, a primeira é caracterizada por um ataque de tosse seca e acomete cães vacinados contra CDV e CAV-1. Geralmente os cães mostram-se vivazes e alertas e a sintomatologia é branda e não há a presença de hipertermia;
Embora a doença possa afetar os cães o ano todo, esse tipo de Tosse dos Canis é geralmente sazonal, ocorrendo no outono e verão embora ainda não se conheçam os motivos;
 Já a segunda forma ocorre normalmente em cães sem vacinação ou exposição natural prévia aos agentes que causam a Tosse dos Canis. É provável que cães afetados tenham uma história recente de permanência em “pet shop”, canil ou hotel. Nesta forma, os sinais clínicos são mais severos.
SINAIS CLÍNICOS:
 Por se tratar de uma infeção das vias aéreas superiores dos cães, as alterações clínicas estão normalmente relacionadas à laringe, traqueia e brônquios, mas pode progredir para as vias aéreas inferiores nos casos mais graves, podendo evoluir para uma pneumonia ou broncopneumonia;
 O curso clínico geralmente varia entre 7 e 10 dias, e a manifestação mais comum é a tosse alta e sonora, com a ocorrência de acessos de tosse (paroxística), de início agudo, e que se torna mais evidente em momentos de excitação, exercício, ou pressão sobre a traqueia, sendo facilmente induzida por palpação traqueal;
 A tosse é em geral acompanhada por movimentos de mímica de vômito, muitas vezes confundidos com engasgos pelo proprietário. Os animais, em geral, estão ativos, normotérmicos e alertas;
 Os sinais podem se agravar caso ocorra infecção secundária, podendo ser observados sintomas como tosse produtiva, pneumonia/ broncopneumonia, secreção nasal e/ou ocular, espirro, êmese, e menos frequentemente, anorexia, depressão, linfadenopatia dos linfonodos mandibulares, dispneia e febre;
PATOGENIA:
 A B. bronchiseptica tem sido associada a infecções respiratórias em cães e gatos.
 Nos primeiros 3 a 6 dias a bactéria se multiplica, aumentando em número, depois sua multiplicação se estabiliza. É nesse momento que os primeiros sinais clínicos aparecerão e após duas semanas da infecção, o número de organismos começará a diminuir.
 Ela pode persistir no aparelho respiratório por aproximadamente 3 meses. Os primeiros sinais clínicos de infecção por CPIV aparecem no pico da replicação do vírus, em 3 a 6 dias após a infecção e a transmissão ocorrerá por 8 a 10 dias pós-infecção.
 Parece não existir estado de portador para este vírus e infecções secundárias por outros patógenos ocorrem devido ao dano causado no epitélio da traquéia. 
PATOGENIA
 Cães com colonização de B. bronchiseptica no trato respiratório desenvolvem sinais clínicos, sinais radiográficos e doença pulmonar mais severos se inoculados com CPIV, do que cães sem a colonização da bactéria
 Portanto, em infecções mistas de B. bronchiseptica e CPIV, a injúria dos órgãos é maior e o animal poderá apresentar quadro de pneumonia. O pico da replicação nas infecções por CAV-2 também ocorre em 3 a 6 dias após a infecção.
 Em animais imunocompetentes, a infecção tem curta duração e o vírus usualmente não será mais isolado após 9 dias. O CAV-2 pode promover infecção nas células alveolares, levando a uma pneumonia intersticial.
DIAGNÓSTICO:
 O diagnóstico clínico é baseado no histórico do animal associado ao exame físico, e por eliminação das outras causas de tosse. Na anamnese, devem-se obter informações sobre o habitat do animal, os locais anteriormente visitados, situações anteriores de estresse, e o possível contato com animais infetados com TIC ou sobre o seu estado vacinal contra os agentes desta enfermidade. Hemograma de rotina e provas bioquímicas são auxiliares para se estabelecer o estado geral do animal e monitorá-lo.
 Exames radiográficos podem ser necessários quando há ocorrência de complicações do quadro (p.ex., pneumonia/ broncopneumonia), ou para que se descartem outros diagnósticos diferenciais.
 Culturas bacterianas da secreção da aspiração transtraqueal, lavagem traqueal ou broncoalveolar, ou swabs estéreis do epitélio traqueal podem definir os organismos causadores da doença, ou ainda, testes sorológicos e reação em cadeia pela polimerase (PCR) para detecção do(s) agente(s) envolvido(s).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
 Também é importante excluir condições patológicas que possam mimetizar a sintomatologia da TIC através da realização de exames complementares específicos. 
 Dentre as várias doenças que têm a tosse como sinal clínico, incluem-se como principais diagnósticos diferenciais: colapso de traqueia, cardiopata, bronquiectasia, corpos estranhos em vias aéreas, parasitos (Oslerus osleri), bronquite crônica, edema pulmonar, pneumonia / broncopneumonia, neoplasia broncopulmonar.
 Normalmente a Tosse dos Canis se diferencia dessas doenças por ser muito contagiosa e pelo período de incubação de 3 a 10 dias.
TRATAMENTO:
As formas leves de TIC são quase sempre autolimitantes dispensando tratamento, resolvendo entre 4 dias e 3 semanas. Porém, o desconforto do animal justifica que se aplique um tratamento para melhorar a sua qualidade de vida;
Até ao momento não é conhecido nenhum tratamento específico para a TIC. Normalmente, opta-se por uma terapia de suporte incluindo o uso de antibióticos, corticosteroides, mucolíticos, broncodilatadores ou antitussígenos para diminuir a severidade dos sinais clínicos. Aconselha-se repouso ao animal afetado durante 7 a 10 dias para reduzir a irritação das vias aéreas.	
PROFILAXIA:
 As medidas profiláticas que reduzem a propagação da doença são: um programa completo de vacinação, a limpeza completa e a desinfecção do local onde esteve um animal infectado, principalmente em canis após surtos;
 Manter sempre as mãos limpas após o manuseio ou contato com animais infectados,realizar quarentena em cães recém chegados e nos que estão com a suspeita da doença, evitar superpopulação de animais, realizar a nutrição adequada, além de manter o ambiente ventilado.
CONCLUSÃO:
 Conclui-se por meio deste estudo, que esta doença é sazonal ocorrendo em sua grande maioria no outono e no verão, afeta animais de qualquer faixa etária, e pode ser prevenida, sendo o melhor meio de prevenção a vacina, quando não é tratada pode levar o animal a uma pneumonia bacteriana secundaria, e em seguida a óbito.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
 Disponível em: <http://revistas.unilago.edu.br/index.php/revista-cientifica/article/view/227>
 Disponível em <https://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2004/04_out_dez/V22_N4_2004_p279-286.pdf>
 Disponível em: <https://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13679/tosse-dos-canis-revisao-de-literatura>
Disponível em: < https://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2004/04_out_dez/V22_N4_2004_p279-286.pdf> 
Disponível em: <TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA CANINA – REVISÃO DE LITERATURA; Cláudio Santos BRITO; Docente do curso de Medicina Veterinária UNILAGO; Alessandra Maria CORTEZI Deriane Elias GOMES; Docentes do curso de Medicina Veterinária UNILAGO>
Disponível em: < http://www.nobivac.com.br/pdf/CanineDiseasesInfoNobivac.pdf>

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