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Aula_chromista-chidridio_zigo_BASIDIO

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Fungos 
Fitopatogênicos: 
FILO OOMYCOTA 
Reino Protozoa 
Divisões (Filos) dos fungos (Dictionary, 2008) 
Plasmodiophoromycota 
Myxomycota 
Acrasiomycota 
Dictyosteliomycota 
Reino Chromista 
Oomycota 
Hyphochytriomycota 
Labyrinthulomycota 
Reino Fungi 
Chytridiomycota 
Blastocladiomycota 
Zygomycota 
Ascomycota 
Basidiomycota 
Fungos Mitospóricos 
Morfologia 
Estruturas somáticas 
 
 
Talo micelial/sistema vegetativo: 
 
hifas sem septos (cenocíticas), diploides. 
Hifas cenocíticas 
- Parede celular: β-glucanas e celulose, quitina ausente 
 
- Presença de haustórios: em alguns gêneros como os agentes de míldios 
REPRODUÇÃO 
Assexuado Sexuada 
 
Assexuada: esporos endógenos. 
Estruturas reprodutivas assexuais 
 - Tipo de esporóforo: Esporangióforo (zoo) 
 - Zoósporo – móvel desprovido de membrana ciliada. 
 - Esporângio (zoo) 
Germina (= conídio) 
 míldios 
Origina zoósporos biflagelados 
 (clivagem citoplasmática) 
Zoósporo 
Zoósporos: biflagelados 
Liso (chicote) função: impulsão 
Ornamentado mastigonemos (“tinsel”) função: 
orientação. 
. 
 Zoósporos: 
Interior do zoosporângio. 
Interior de uma vesícula. 
Tipo de esporângios/zoosporângio: 
 
Formas: variam conforme os gêneros e espécies de oomicetos envolvidos. 
 
Podem ser: 
Pouco diferenciado da hifa vegetativa: ordem saprolaginales 
Lobuloso ou globoso: Pythium 
Papilados, limoniformes: Phytophtora 
Estruturas reprodutivas sexuais 
 - Gametângio Feminino: Oogônio (1 ou + oosferas) 
 - Gametângio Masculino: Anterídio 
Meiose 
gametângica 
Plasmogamia: contato de gametângios 
Obs.: órgãos sexuais: gametângios; 
 Células sexuais: gametas; 
Esporo sexual: Oósporo - parede espessa, sobrevivência resultante da 
interação de dois materiais geneticamente compatível, após o processo de 
plasmogamia e cariogamia (na formação do oósporo não ocorre a formação da 
maiose/diploide) 
Anterídio 
Oogônio 
Oósporos 
Classificação (Dictionary, 2008) 
Classe Oomycetes 
Ordens importantes: 
-Albuginales, família: albuginaceae 
-Pytiales, família: pythiaceae 
-Peronosporales, família: peronosporaceae 
 
FAMÍLIA ALBUGINACEAE 
 
Gênero: Albugo (30 espécies) 
A espécie mais conhecida é candida , ataca crucíferas. 
Parasita obrigado 
Albugo 
a – Zoosporângios catenulados 
b- Tecido vegetal 
C - Zoosporangióforo distinto das 
hifas somáticas e de crescimento 
determinado. 
Foto: Agrios (2005) 
Danos: Albugo candida x 
ferrugens brancas (plantas 
hortícolas) Baixo prejuízo 
econômico. 
 
 
 
ORDEM PYTIALES 
 
FAMÍLIA PYTHIACEAE 
 
Gênero: Pythium 
 
Amplamente distribuídos nos solos e água de todo o mundo. 
Vivem como organismos saprófitos sobre restos de plantas e animais 
mortos, bem como parasitas atacando as raízes fibrosas das plantas. 
 
Quando os solos úmidos encontram-se densamente infestados por 
Phythim, este ataca todo tipo de sementes e plântulas que 
emergem. 
 
 
 
 
 
Característica do gênero: Pythium 
 
 Zoosporangióforos: não distinto do micélio normal, com 
crescimento indeterminado, 
 Zoósporos: externamente ao zoosporângio em vesículas 
evanescentes. 
 
Gênero Pythium. 
 A - Zoósporos; 
B – Vesícula evanescente; 
C– Zoosporângio; 
D – Zoosporangióforo; 
E - Oosporo 
oósporo 
Danos: podridões em sementes e raízes, tombamento de mudas e 
podridões moles em órgãos suculentos. 
Danos ocasionados por Pythium sp. 
Foto: Agrios (2005) 
Ordem: Peronosporales 
Família: Peronosporaceae 
 
Importantes agentes entre eles os causais dos míldios. 
 
Gêneros: Phytophthora, Peronospora, Pseudoperonospora, 
Plasmopara e Bremia. 
Gênero: Phytophthora 
Zoosporangióforo: distinto do micélio normal. 
Zoósporos: são sempre produzidos dentro do zoosporângio, sendo este do tipo 
globoso variando em forma (de piriforme a limoniforme). 
Phytophthora infestans: a característica 
dessa espécie é o alargamento na base das 
ramificações dos zoosporangióforos. 
 
Danos: “damping-off”, podridões de raízes em plantas jovens e adultas, 
inclusive em árvores, podridões de tubérculo, necrose em órgãos da parte área 
de plantas, incluindo podridões do colo e podridões de frutos em plantas anuais 
e arbóreas, e queima de folhagem e ramos jovens em culturas anuais 
(requeimas). 
 
Foto: Agrios (2005) 
Danos ocasionados por Phytophytora em plantas arbóreas. 
Foto: Agrios (2005) 
Diferença entre Phythphotra x Pythium 
 
Formação: zoósporo, zoosporangióforo 
 
zoósporos: 
 
Pytium: diferenciados em vesícula mucilaginosa. 
 
Phythphtora: diferenciados diretamente nos esporângios, de onde são 
liberados. 
 
 
Zoosporangióforo: 
 
Pytium: não se diferenciam das hifas assimilativas. 
 
Phytophthora: ramificam-se simpodialmente, porém ainda tem crescimento 
indeterminado. 
 
Ainda nesse grupo agentes causadores de mildios: 
Todos parasitas obrigatórios e produtores de hautório intracelures nos seu 
hospedeiros. 
 
Entre os gêneros mais representativos podemos citar: Peronospora, 
Pseudoperonospora, Plasmopara e Bremia. 
 
 
Estes gêneros são diferenciados com base: 
 
 Na morfologia dos seus zoosporangióforos, tem crescimento determinado 
e forma bem definida, ramificando-se de maneira distinta para cada gênero. 
 
 Os zoosporângios, são formados nos ápices das ramificações dos 
zoosporangióforos. 
 
 Pelo hospedeiro no qual ocorrem, uma vez que existe uma 
especialidade muito grande do parasita com a planta hospedeira. 
Gênero: Peronospora 
 
Zoosporangióforo: apresenta ramificações dicotômicas, terminando em 
pontas que sustentam um único esporângio. 
Zoosporângio : germina produzindo micélio diretamente. 
Peronospora 
Danos: Espécies importantes: 
P. destructor (míldio do alho e cebola); 
P. parasitica (míldio das crucíferas); 
P. pisi (míldio da ervilha); 
P. tabacina (míldio do fumo); 
P. manshurica (míldio da soja); 
P. effusa e P. parasitica (míldio do espinafre); 
P. sparsa (míldio da roseira); 
P. farinosa (míldio da beterraba) 
P. trifoliorum (míldio do trevo). 
Agente etiológico: Peronospora 
manshurica (Naumov) Syd. In 
Gaum. 
Peronospora sojae F. Lehm. F.A. 
Wolf. 
Míldio da soja 
Herbário virtual/UFRGS 
Gênero: Pseudoperonospora 
 
Morfologicamente idêntico a Peronospora. 
Diferença: zoosporângio há formação de zoósporos. 
Pseudoperonospora 
est – Estigma 
zp – Zoosporângio 
zf - Zoosporangióforo 
zo - Zoósporos 
Dano: Espécie importante: P. cubensis (míldio das 
cucurbitáceas). 
Gênero: Bremia 
 
Zoosporangióforo: ramifica dicotômicamente, porém, nos ramos 
terminais aparece uma formação semelhante a um cálice com 
quatro pontas proeminentes as quais sustentam os 
zoosporângios. 
Bremia 
Dano: Espécie importante: B. lactucae (míldio da alface). 
Foto: Agrios (2005) 
Gênero: Plasmopara 
Zoosporangióforos: as ramificações são ortogonais c/ terminação 
tricotômica, apresentando um único zoosporângio em cada uma das 
curtas ramificações terminais. 
Danos: Espécies importantes: 
P. viticola (míldio da videira); 
P. halstedii e P. helinthi (mildio do girassol), 
P. pussila (míldio do gêranio). 
(Fotos: G. Nakashima). 
P. viticola 
(míldio da videira); 
Hospedeiro Patógeno 
Cucurbitáceas Pseudoperonospora cubensis 
Alface Bremia lactucae 
Cebola Peronospora destructor 
Sorgo Peronosclerospora sorghi 
Milho Peronosclerospora maydis 
Cana de açúcar Peronosclerospora sacchari 
Soja Peronospora manshurica 
Fumo Peronospora tabacina 
Videira Plasmopara viticola 
Roseira Peronospora sparsa 
Tomate e batata Phytophthora infestans 
Reino Protozoa 
Divisões (Filos) dos fungos 
Plasmodiophoromycota 
Myxomycota 
Acrasiomycota 
Dictyosteliomycota 
Reino Chromista 
Oomycota 
Hyphochytriomycota 
Labyrinthulomycota 
Reino Fungi 
ChytridiomycotaBlastocladiomycota 
Zygomycota 
Ascomycota 
Basidiomycota 
Fungos Mitospóricos 
Filos Blastocladiomycota e Chytridiomycota 
- Esses dois filos compunham o filo Chytridiomycota na 9ª edição do 
dicionário de 2001. 
- Estudos conduzidos em 2006 (James et al., 2006), envolvendo 
sequenciamento do DNA que codifica o RNA ribossomal, revelaram 
que o grupo era heterogêneo e propuseram separação nesses dois 
filos, separação essa adotada pela 10ª edição do dicionário. 
- Constituem um grupo pequeno de fungos, com pouca importância 
fitopatológica. 
Características: 
- São os únicos fungos verdadeiros que reproduzem por meio de 
zoósporos; 
- Os zoósporos, são uniflagelados, com um flagelo tipo chicote, 
posicionado posteriormente. 
- São patógenos veiculados pelo solo, que atacam as raízes ou outros 
órgãos subterrâneos e, eventualmente a parte aérea das plantas. 
 Reprodução assexuada: 
Zoósporos: 1 flagelo tipo chicote, posterior 
 
 
 
Zoosporângios: liberação papila 
 opérculo 
 tubo de descarga 
Opérculo Tubos de descarga 
Estruturas 
assexuais: 
 Reprodução sexuada 
Conjugação planogamética: gameta móvel: plasmogameta 
 
 Reprodução sexuada 
Conjugação (fusão) de gametângios: esporângio (ou esporo) de repouso 
Somatogamia: anastomose de rizóides/ esporângio (ou esporo) de repouso 
Filo Blastocladiomycota 
Ordem: blastocladiales 
Gênero importante: Physoderma 
 
P. maydis 
Característica: sobrevive no solo ou tecido infectado por meio de 
zoosporângios de repouso, dotado de parede espessas, que em 
condições favoráveis, na presença de água livre, libera zoósporos 
haploides. 
endobiótico policêntrico, 
operculado 
Dano: Physoderma maydis x mancha parda do milho 
Outro representante importante: Physoderma alfafae x galha da coroa 
da alfafa, recentemente conhecido como Urophlyctis alfafae, na última 
edição do dicionário, foi reclassificado como P. alfafae. 
Foto: Agrios (2005) 
Filo Chytridiomycota 
Ordem: Chytridiales 
Gêneros importantes: Synchytrium e Opidium 
 
S. endobioticum: verrugose preta da batata (as vezes assume 
importância econômica). 
O. brassicae: vetor de diversos vírus de plantas. Esta espécie ataca 
comumente as raízes de repolho, mas pode infectar ampla variedade de 
plantas. 
Synchytrium endobioticum 
endobiótico, holocárpico, inoperculado 
Foto: Agrios (2005) 
Synchytrium endobioticum 
Foto: Agrios (2005) 
O. brassicae 
Filo Zygomycota 
 
Esporos: imóveis, os aplanósporos, formados por clivagem citoplasmática no 
interior de esporângios e disseminados passivamente pelo vento. 
 
Talo micelial haploide, bem desenvolvido e asseptado. 
Estruturas especializadas 
- Rizóides 
- Estolões: hifas aéreas (colonização rápida) 
Etruturas assexuadas 
- Esporângiósporos (aplanósporos) – clivagem citoplasmática 
- Esporângios 
- Esporangióforos 
- Columela (importância taxonômica) 
Reprodução sexual: Copulação gamentagial 
 
formação do zigosporôngio, contendo no seu interior, um zigósporo, esporo 
de repouso diploide, de parede espessa, resultante da conjugação ou fusão 
de dois gametângios morfologicamente sililares . 
Esporo sexual: Zigósporo 
Reprodução sexuada 
Zigóforo 
Progametângios 
Gametângios 
 Zigosporângio 
(com um zigósporo) 
Ordem: Mucarales 
Familia: Mucoraceae 
Gênero importante: Rhizopus e Mucor. 
 
Características: parasitas fracos, saprófitos habitante de solos 
(comum) 
Ocorrem em frutos, alimentos e outros materiais em decomposição. 
 
R. Stoloniferer x podridão mole de frutos e órgãos de reserva 
carnosos de plantas, na fase pós – colheita, durante 
armazenamento, transporte e comercialização destes produtos. 
 
 
B. Danos ocasionados por Ryzophus sp. 
E. Zigósporo 
D. Estruturas assexuadas 
Basidiomycota: 
características gerais e classificação 
 
Reino Protozoa 
Divisões (Filos) dos fungos (Dictionary, 1995) 
Plasmodiophoromycota 
Myxomycota 
Acrasiomycota 
Dictyosteliomycota 
Reino Chromista 
Oomycota 
Hyphochytriomycota 
Labyrinthulomycota 
Reino Fungi 
Chytridiomycota 
Zygomycota 
Ascomycota 
Basidiomycota 
Fungos Mitospóricos 
Basidiomycota: características gerais e classificação 
Segundo maior grupo entre os fungos (+ 22.000 spp) 
 
Doenças de importância: Ferrugem, caries e carvões 
 
Alguns decompositores de madeira 
2. Morfologia 
 Sistema 
Vegetativo 
-Leveduriforme 
(poucas spp.) 
- Micelial: hifas bem desenvolvidas, ramificadas e septadas 
Ex: Filobasidiella neoformans 
Patógeno de seres humanos 
(portadores de AIDS) 
Septado: doliporo, poros simples, 
 
 grampo de conexão 
Micélio primário: haplóide, monocariótico (da germinação do basidiósporo) 
Micélio secundário: dicariótico, com grampos de conexão (da somatogamia entre 
 2 micélios primários – Anastomose ou espermatização) 
 Exceção: ferrugens e carvões não têm grampo de conexão 
Micélio terciário: nos corpos de frutificação 
 Hifas generativas: dicarióticas, parede fina, grampo de conexão (férteis) 
 Hifas esqueletais: parede grossa, não ramificadas, estéreis 
 Hifas ligadoras: parede grossa, ramificadas, estéreis 
generativa 
esqueletal 
ligadora 
Sistema reprodutivo 
Esporos de origem assexual: 
Conídios (origem mitótica) em algumas espécies 
Uredósporos (ferrugens) 
Esporos de origem sexual 
Basidiósporos (meiósporos) exógenos 
 
Podendo ser: tipicamente unicelulares, uninucleados ou binucleados e 
haploides. Forma: globosa, oval, alongada, de banana, salsicha, ou 
outras. Podem ser hialinos ou coloridos e ter ornamentações (espinhos, 
verrugas.... 
 
 Plasmogamia pode ser: somatogamia (anastomose) 
 espermatização 
Basidiocarpos (Basidiomas)/frutificações:/esporóforos 
Basidiocarpos com himênio exposto – basidiósporos projetados (balistósporos) 
Basidiocarpo com himênio não exposto – basidiósporos não projetados, 
 liberação passiva 
Basídios livres: ferrugens e carvões 
Basídio: estrutura que suporta os basidiósporos (esporos) resultantes da 
cariogamia e meiose podem ser divididos em três partes: 
 
Probasídio: local ou fase onde ocorre cariogamia 
 
Metabasídio: local ou fase onde ocorre meiose 
 
Esterígmas: projeções do metabasídio (porção entre 
o metabasidio e os basidiósporos). 
Holobasídio: basídio não septado 
Fragmobasídio: basídio septado (dividido em septos transversais e 
longitudinais) 
Os basidios podem ser: 
Classes: 
Pucciniomycetes 
Exobasidiomycetes 
Ustilaginomycetes 
Agaricomycetes 
Pucciniomycetes 
Ordem Pucciniales. 
 
 Fungos normalmente chamados de ferrugens, pelo aspecto típico ferruginoso 
das manchas causadas em diversas plantas dos quais são patogênicos. 
 
 
Não existe basidiocarpo (corpo de frutificação) nesta ordem. 
 
 Morfologia 
A) Talo somático/hifas 
- Micelial, geralmente intercelular 
-Micélio primário: monocariótico e haplóide. Resulta da germinação dos 
basidiósporos e tem crescimento limitado. No ciclo das ferrugens, origina os 
órgãos sexuais (espermogônios) 
-Micélio secundário: dicariótico (n+n), maior parte do ciclo das ferrugens. Origina 
diferentes tipos de esporos 
 
 
-Sem grampos de conexão 
-Septos com poros simples 
-Apressórios 
-Haustórios 
B) Estruturas reprodutivas 
- Podem formar até 5 tipos de estruturas reprodutivas (sucessivamente) 
“CICLO COMPLEXO” 
Fase 0 - Espermogônios (Pícnios) ou soros espermogoniais/picniais 
Fase I - Écios ou soros eciais 
Fase II - Uredínios ou soros urediniais 
Fase III - Télios ou soros teliais 
Fase IV - Basídios ou promicélios 
Fase 0 - Espermogônios ou pícnios 
-Produzidos pelo micélio primário (n) 
 
-Produz espermácias (picniósporos) com função de fertilizar 
 hifas receptivas (plasmogamia) 
 
-Espermácias disseminadas por insetos ou chuvas 
 
-Restabelece a dicariofase (n+n) 
 São pequenas frutificações em forma de frasco, localizadas 
no interiordos tecidos parasitados, tendo o ostíolo ou abertura para 
o exterior revestido de numerosos apêndices ou cerdas. 
 No interior desta frutificação formam-se numerosos esporos 
hialinos unicelulares denominados picniosporos ou ainda 
espermácias. 
 
Hifas receptivas 
(tricógines) 
Espermácias 
Fase I - Écios 
-Produz eciósporos (n+n), infectivos, parede ornamentada (equínulas), unicelulares, 
 geralmente produzidos em cadeia. 
-Ferrugens Autoécias: infectam o próprio hospedeiro 
-Ferrugens Heteroécias: nunca reinfectam o mesmo hospedeiro; infectam o 
 hospedeiro primário (principal) 
 Écios são frutificações em forma de taça, com a base afundada nos 
tecidos e abrindo-se para o exterior. Esta taça tem uma cavidade interna 
revestida por uma membrana formada de células poligonais denominada perídio. 
Esporos: unicelulares, hialinos, redondos, irregulares ou poligonais, com paredes 
mais ou menos verrugosas, denominados eciosporos. 
 
espermogônios 
écio 
Fase II - Uredínios 
-Produz uredósporos (n+n), infectivos, unicelulares, ornamentados (equínulas) 
 pedicelados e decíduos 
-Disseminados pelo vento 
-Repetitivos (reinfecção), atuam como conídios (fase assexual) 
 Esta forma contem em seu interior os uredosporos, que são esporos 
mais ou menos circulares, hialinos, de membrana verrugosa ou equinulada, 
formados em pedunculos alongados. 
Fase III - Télios 
-Produz teliósporos (n+n), não infectivos, função de sobrevivência (repouso), 
 parede espessa 
-Morfologicamente bastante variáveis (uni, bi ou multicelulares), com 
 grande importância taxonômica (distinção entre famílias e gêneros) 
-Origina basídios (promicélio) e basidiósporos (sexuais) 
Teliósporo 
 (n+n) 
Cariogamia 
 (2n) 
Promicélio 
ou basídio 
4 Basidiósporos (n) 
em esterígmas - projetados 
Esta forma contem em seu interior os teleutosporos (teliosporos), que são 
esporos de membrana grossa e de coloração escura, em geral são lisos, 
podendo ser uni ou multicelulares, sésseis ou pedunculados, livres ou 
agrupados. A classificação taxonomica baseia-se nas características do 
teleutosporo. 
Teliósporos 
A classificação 
das ferrugens 
está baseada 
principalmente 
nos 
teleutosporos. 
 
 Uromyces Puccinia 
Pileolaria Uropyxis 
Xenodochus 
Phragmidium 
Nyssospora 
Ravenelia 
Fase IV - Basídos 
-Produz basidiósporos (n) 
-Unicelulares, infectivos, liberados ativamente,originam micélio primário 
-Ferrugens Autoécias: reinfectam o mesmo hospedeiro 
-Ferrugens Heteroécias: nunca reinfectam o mesmo hospedeiro; infectam o 
 hospedeiro secundário (alternativo) 
 O ciclo do fungo completa-se com a produção dos basidiósporos, 
após a germinação dos teleutosporos. 
 
Promicélio 
 ou basídio 
Basidiósporos 
Alexopoulos et al., 1996 
Ferrugens Macrocíclicas: todas as 5 fases (pícnios, écios, uredíneos, télios e basídios) 
 
Ferrugens Demicíclicas: falta a fase II (uredinial) 
 
Ferrugens Microcíclicas: faltam as fases ecial (I) e uredinial (II) 
Agrios, 1997 
Ferrugens Macrocíclicas (ciclo longo): todas as fases 
 
Ferrugens Microcíclicas (ciclo curto): só produzem fases telial (III) e basidial (IV) 
O que é o correto??? 
Classificação quanto ao número de hospedeiros: 
Ferrugem autoécia ou autóica: todas as fases num só hospedeiro 
Ferrugem heteroécia ou heteróica: necessitam de dois hospedeiros para 
 completar o ciclo (geralmente bastante distintos 
 taxonomicamente) 
Hospedeiro primário ou principal: onde ocorre a fase telial (III) 
Hospedeiro secundário ou alternativo: fases picnio (0) e ecio (I) 
Famílias: 
Família Pucciniaceae: Teleutosporos pedicelados uni ou bicelulares, com 
septação horizontal. 
Principais gêneros: Puccinia e Uromyces. 
 
 
Teliósporo: unicelular 
pedicelo 
Teliósporo: bicelular 
pedicelo 
Puccinia sp. Uromyces sp. 
Puccinia allii - ferrugem do alho e cebola 
Puccinia graminis tritici - ferrugem do trigo 
Puccinia sorghi - ferrugem do milho 
Puccinia psidii – ferrugem da goiabeira 
Puccinia purpurea – ferrugem do sorgo 
Puccinia melanochephala – ferrugem da cana-de-açúcar 
 
Uromyces appendiculatus - ferrugem do feijoeiro 
Uromyces manihotis ferrugem da mandioca 
Uromyces lupini – ferrugem do tremoço 
Uromyces striatus – ferrugem da alfafa 
Uromyces dianthi – ferrugem do craveiro 
 
Exemplos de Doenças de importância: 
Família Phakosporaceae: Caracteriza-se por apresentar teleutosporos sésseis, 
com duas ou mais células e unidos lateralmente. 
Gênero: Phakopsora sp. 
 
 
 
Teleósporo sem pedicelo com 
duas ou mais camadas de 
células 
Phakopsora pachyrizae – Ferrugem asiática da soja 
 Phakopsora meibomiae – ferrugem americana da soja 
Phakopsora euvitis – ferrugem da videira 
Phakopsora gossypii - ferrugem do algodoeiro 
Exemplos de Doenças de importância: 
Família Hemileiaceae: Uredósporos lisos de um lado e equinulados do outro, 
originados em hifas saindo em grupos através dos estômatos. Teleutosporos 
unicelulares, pedicelados. 
Agente de maior importância: H. vastatrix 
Doença: causa a ferrugem do cafeeiro. 
 
Este gênero compreende umas 35 
espécies, todas de regiões tropicais, 
sendo fungos presumivelmente de ciclo 
incompleto, conhecendo-se somente os 
estágios uredosóricos e teleutosóricos. 
 
Uredósporos 
Família Uropyxidaceae: 
Tranzschelia sp: Teleutosporos bicelulares, pedicelados e unidos em fascículos. 
Prospodium sp.: Teleutosporos bicelulares com pedicelos ornamentados 
 
Tranzschelia discolor 
Prospodium 
Teleósporo bicelular 
Pedicelo 
ornamentado 
Teleósporo bicelular 
Pedicelos unidos 
Tranzschelia discolor - Ferrugem do pessegueiro. 
Prospodium bicolor – Ferrugem do ipê amarelo. 
Exemplos de Doenças de importância: 
Família melampsoraceae: Caracteriza-se por apresentarem teleutosporos 
sésseis, unicelulares e unidos lateralmente. 
 
Gênero: Melampsora sp. 
 
Melampsora lini - ferrugem do linho. 
Exemplo de Doenças de importância: 
Teleósporo sésseis, com uma 
única célula unidos lateralmente 
Família Phragmidiaceae: Teleutosporos pedicelados, multicelulares por septação 
horizontal. 
 
Gênero: Phragmidium sp. 
 
Exemplo de Doenças de importância: 
Phragmidium mucronatum - ferrugem da roseira. 
Teleósporo 
multicelular 
Pedicelo 
Atenção!!! 
 
Quando os teleósporos não aparecerem no ciclo, tem-se o grupo das ferrugens 
imperfeitas. 
 
 Se durante o crescimento, estas ferrugens imperfeitas apresentarem estágios de 
écios os possíveis gêneros poderão ser: Caeoma, Aecidium, Roestelia e 
Peridermium. 
 
Se durante o crescimento apresentar estágio de uredossoro, pertencerá ser o 
gênero Uredo. 
 
Ustilaginomycetes/Exobasidiomycetes 
1. Ocorrência e importância 
Causadores de carvões e cáries 
Aproximadamente 950 espécies 
Todos são parasitas biotróficos de plantas 
Atacam somente angiospermas (cerca de 4000 espécies, 75 famílias) 
Possuem somente um hospedeiro no ciclo de vida 
2. Morfologia 
A) Talo somático 
Micelial, hifas septadas, poro simples 
Algumas espécies com grampo de conexão 
Não formam haustórios 
Micélio monocariótico não patogênico, cultivável (leveduriforme = esporídios) 
Micélio dicariótico patogênico 
Infecção do meristema (sistêmica) 
Colonização inter e intracelular 
Colonização inter e intracelular 
- Não formam basidiocarpos 
A) Estruturas reprodutivas 
-Teliósporos, formados por fragmentação das hifas 
 
Função de sobrevivência e produção de basídia e basidiósporos 
 Ornamentados 
-Basidiósporos (esporídios) primários com liberação passiva 
 
 
-Basidiósporos (esporídios) secundários das cáries com liberação ativa (projetados) 
-Basídias (promicélio), sem esterígma. Produz número variável de basidiósporosClasse Ustilaginomycetes 
Ordem Ustilaginales 
Família Ustilaginaceae: promicélio septado, 
 
 Representante: Ustilago sp. 
Promicélio e esporídios dos carvões 
Promicélio 
 septado 
Teliósporo 
Brotamento 
de esporídio 
Plasmogamia 
Exemplos importantes 
Carvão do milho – Ustilago maydis 
 Carvão dos cereais 
Ustilago tritici, Ustilago avenae 
CLASSE EXOBASIDIOMYCETES: 
 
ORDEM TILLETIALES: Dentro desta ordem encontramos a família 
Tilletiaceae. 
 
FAMÍLIA TILLETIACEAE: Nesta família o teleutosporo ao germinar produz 
basidiósporos filiformes em sua extremidade. 
 
Os principais gêneros para a fitopatologia são: 
 
Tilletia: Fusão dos basidiosporos em H. Exs. Tilletia foetida - cárie do trigo, 
Tilletia controversa - cárie anã do trigo, Tilletia indica - cárie parcial do trigo, 
Tilletia barclayana - cárie do arroz. 
 
Promicélio e esporídios das cáries 
Esporídios 
 primários 
Promicélio 
sem 
septos 
Teliósporo 
Esporídio 
secundário Plasmogamia 
Complementar a aula com o manual de fitopatologia Volume I, princípios e 
conceitos (2018/capitulo 8, pg 107 a 141) 
Aula Prática:

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