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Aula 1 - Educação a Distância e Estratégias de Medição

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Educação a Distância e 
Estratégias de Mediação
Aula 1
Unidade 1 
Educação a Distância e Estratégias de Mediação
Aula 1
Sumário
Aula 01 
Educação a Distância e Estratégias de Mediação
1. Características Da Ead 4
1.2. As Gerações e a História da EAD no País 7
1.3. Uma Refl exão Atual Sobre a Ead 22
Alexandra
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1. Características Da Ead
Ao optar pela realização deste curso na moda-
lidade a distância, certamente você já buscou infor-
mações acerca dos métodos, uso, processos e resul-
tados de um curso a distância.
Mas, o que é a EAD?
• Belloni (1999) diz que a EaD aparece na so-
ciedade contemporânea com uma modalidade de 
Educação adequada e desejável para atender às de-
mandas educacionais oriundas da nova ordem eco-
nômica mundial.
• Lobo Neto (2001) defende que a EaD deve ser
entendida no contexto mais amplo da Educação e 
constituir-se em um objeto de reflexão crítica, capaz 
de fundamentá-la.
• Pretto (2003) acredita que o desafio da EaD é
o mesmo desafio da Educação como um todo e sua
discussão precisa estar inserida nas discussões teóri-
cas da Educação, bem como das políticas públicas.
• Alonso (2005) afirma que a EaD não é algo
isolado da Educação em geral, pois liga-se à ideia de 
democratização e facilitação do acesso à escola e não 
à ideia de suplência ao ensino regular, tampouco à 
implantação de sistemas provisórios.
A EaD, então, não deve ser entendida como uma 
4
Alexandra
Nota
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Alexandra
Nota
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modalidade isolada. Suas técnicas e métodos estão 
em processo de evolução e aprimoramento, seguin-
do as inovações tecnológicas do século XXI. Rompe 
as barreiras da distância, tempo e espaço, mas não 
deve perder o foco principal quanto à educação. 
Utilizaremos, neste módulo, como definição 
norteadora e oficial da educação a distância aquela 
presente no Decreto 5.622, de 19.12.2005 (que re-
voga o Decreto 2.494/98), que regulamenta o Art. 
80 da Lei 9.394/96 (LDB) e descreve a educação a 
distância da seguinte forma:
A Educação a distância é a modalidade edu-
cacional na qual a mediação didático-pedagógica 
nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com 
a utilização de meios e tecnologias de informação e 
comunicação, com estudantes e professores desenvol-
vendo atividades educativas em lugares ou tempos 
diversos. (LDB 9.394/96).
Como algumas de suas principais característi-
cas, podemos citar que:
• É um processo de ensino-aprendizagem in-
tencional, planejado;
• Compreende a existência de distância física
entre professores (tutores) e alunos;
• São utilizadas tecnologias, como meio de co-
municação principal;
• Os meios de comunicação podem ser impres-
5
sos e/ou eletrônicos;
• O estudo é individualizado e independente;
• Permite a comunicação bidirecional.
Relembrando que, com o advento da internet, 
houve a expansão dos meios e das possibilidades de 
comunicação. Assim, para distribuir as informações 
e para concretizar a interação entre as pessoas, a 
comunicação na EaD pode acontecer de forma sín-
crona - permite a comunicação entre as pessoas em 
tempo real, ou seja, o emissor envia uma mensagem 
para o receptor e este a recebe quase que instanta-
neamente (como o chat e a videoconferência, por 
exemplo) - ou assíncrona - dispensa a participação 
simultânea das pessoas, ou seja, o emissor envia uma 
mensagem ao receptor, que poderá ler e responder 
esta mensagem em outro momento. São exemplos 
deste tipo de comunicação: o e-mail, o fórum, a lista 
de discussão e o material didático.
 
6
Alexandra
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Alexandra
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1.2. As Gerações e a História da Ead no País 
Quando falamos dos recursos e suportes uti-
lizados pela EaD, o mais comum é pensarmos em 
computadores, mobiles (tablets e smartphones) e 
internet. Pesquisando sobre a história da EaD, per-
cebemos que ela já existia antes mesmo do acesso a 
estas mídias e tecnologias e que cada época desen-
volveu pedagogias, tecnologias, atividades de apren-
dizagem e critérios de avaliação distintos, consisten-
tes com a visão de mundo social da época em que se 
desenvolveram.
No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio--
Técnico Monitor, em 1939, o hoje Instituto Moni-
tor; o Instituto Universal Brasileiro, em 1941; e o 
Instituto Padre Réus, em 1974, foram iniciadas vá-
rias experiências de educação a distância e progredi-
ram com relativo sucesso.
7
Alexandra
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• 1900 – o Jornal do Brasil registra, na primeira edi-
ção da seção de classificados, anúncio que oferece pro-
fissionalização por correspondência para datilógrafo;
• 1904 – A organização norte-americana ICS
(International Correspondence Schools), inaugura 
uma filial no Brasil com cursos voltados à qualifica-
ção para o comércio e para os serviços. Ofereciam 
cursos pagos, por correspondência;
• 1923 – um grupo liderado por Henrique Mori-
ze e Edgard Roquette-Pinto criou a Rádio Sociedade 
do Rio de Janeiro que oferecia curso de Português, 
Francês, Silvicultura, Literatura Francesa, Esperan-
to, Radiotelegrafia e Telefonia. Tinha início assim a 
Educação a Distância pelo rádio brasileiro;
• 1934 – Edgard Roquette-Pinto instalou a Rá-
dio-Escola Municipal no Rio, projeto para a então 
Secretaria Municipal de Educação do Distrito Fede-
ral. Os estudantes tinham acesso prévio a folhetos 
e esquemas de aulas, e também era utilizada corres-
pondência para contato com estudantes;
• 1937 – É lançada a Rádio MEC. Roquette Pin-
to doou sua rádio ao então Ministério da Educação 
e Saúde em 1936. No ano seguinte, inaugurou-se a 
rádio MEC que incluía aulas de Esperanto, História, 
Inglês, Italiano, Português, Francês, História Natu-
ral, Física e Química;
• 1939 – É fundada a primeira escola de EaD
no Brasil, com o surgimento, em São Paulo, do Ins-
8
tituto Monitor, o primeiro instituto brasileiro a ofe-
recer sistematicamente cursos profissionalizantes a 
distância por correspondência, na época ainda com 
o nome Instituto Rádio - Técnico Monitor. Tam-
bém, neste ano, o então presidente da República,
Getúlio Vargas, assinava o decreto n.º 5.077, cujo
artigo sétimo determinava que o rádio levasse às re-
giões afastadas, cursos práticos, ao alcance popular
sobre assuntos diversos, de pecuária a odontologia;
• 1941 – Surge o Instituto Universal Brasileiro,
segundo instituto brasileiro a oferecer também cur-
sos profissionalizantes sistematicamente. Fundado 
por um ex-sócio do Instituto Monitor, começou atu-
ando na formação de profissionais para o setor in-
dustrial e de serviços. Na sequência passou a ofertar 
supletivos dos ensinos fundamental e médio. Ainda 
no ano de 1941 surge a primeira Universidade do Ar, 
que durou até 1944;
• 1943 – A Igreja Adventista do Sétimo dia pas-
sa a oferecer cursos bíblicos, no programa radiofô-
nico A Voz da Profecia, sob direção do pastor Ro-
berto Rabello;
• 1947 – Surge a nova Universidade do Ar, pa-
trocinada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem 
Comercial (SENAC), Serviço Social do Comércio 
(SESC) e emissoras associadas. O objetivo desta 
era oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os 
alunos estudavam nas apostilas e corrigiam exer-
9
cícios com o auxílio dos monitores. A experiência 
durou até 1961;
• 1955 – Publicado o primeiro livro nacional
sobre ensino por correspondência: “A educação e 
o treinamento por correspondência”, de Antonio
Fonseca Pimentel, foi o primeiro a tratar sobre a
Educação a distância no Brasil;
• 1960 – A Diocese de Natal, Rio Grande do
Norte, cria algumas escolas radiofônicas, dando ori-
gem ao Movimento de Educação de Base (MEB), 
marco na Educação a distância não formal no Bra-
sil. O MEB, envolvendo a Conferência Nacionaldos 
Bispos do Brasil e o Governo Federal, utilizou-se 
inicialmente de um sistema rádio educativo para a 
democratização do acesso à educação, promovendo 
o letramento de jovens e adultos;
• 1962 – É fundada, em São Paulo, a Oci-
dental School, de origem americana, focada no 
campo da eletrônica;
• 1967 – O Instituto Brasileiro de Administra-
ção Municipal inicia suas atividades na área de educa-
ção pública, utilizando-se de metodologia de ensino 
por correspondência. Ainda neste ano, a Fundação 
Padre Landell de Moura criou seu núcleo de Edu-
cação a distância, com metodologia de ensino por 
correspondência e via rádio;
• 1968 – É lançada a primeira TV universitá-
ria do Brasil. A UFPE (Universidade Federal de 
10
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Alexandra
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Pernambuco) fundou o primeiro canal de televi-
são universitária, a TVU, que começou com mais 
de 20 programas;
• 1969 – Entra em funcionamento a TV Educati-
va do Maranhão. Considerado inovador, o projeto era 
voltado à formação dos adolescentes do ensino fun-
damental. A programação era transmitida em telessa-
las, e a formação contava com atividades presenciais;
• 1970 – Surge o Projeto Minerva, um convênio
entre o Ministério da Educação, a Fundação Padre 
Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta, cuja 
meta era a utilização do rádio para a educação e a 
inclusão social de adultos. O projeto foi mantido até 
o início da década de 1980;
• 1971 – Lei autoriza o funcionamento de cur-
sos supletivos a distância. Com a sanção da Lei que 
regia o país (LDB n.º 5.692) supletivos puderam ser 
ministrados em classes ou mediante a utilização de 
rádio, televisão, correspondência e outros meios de 
comunicação;
• 1971 – Criação da ABT - Associação Brasileira
de Tecnologia e Educação. Criada inicialmente com 
o nome de Associação Brasileira de Tele-Educação,
já produzia Seminários Brasileiros de Tele-Educação
a partir de 1969. Criou programas de capacitação de
professores por ensino através de correspondência;
• 1972 – O Governo Federal enviou à Inglater-
ra um grupo de educadores, tendo à frente o con-
11
selheiro Newton Sucupira: o relatório final marcou 
uma posição reacionária às mudanças no sistema 
educacional brasileiro, colocando um grande obs-
táculo à implantação da Universidade Aberta e a 
Distância no Brasil;
• 1974 – Realização do projeto Telescola, em
parceria com a Secretaria de Educação do Município 
de São Paulo, para apoio às disciplinas de Ciências e 
Matemática do curso ginasial, em 50 escolas;
• 1974 – Surge o Instituto Padre Reus e na TV
Ceará começam os cursos das antigas 5ª a 8ª séries 
(atuais 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental), com 
material televisivo, impresso e monitores;
• 1976 – Com o Ministério da Educação, o CE-
TEB lança o projeto Logos II, para habilitar profes-
sores leigos sem afastá-los da docência. Projeto com 
atuação em 19 estados brasileiros. Ensino com uso 
de módulos impressos e tutoria local ou por interação 
com uma central de atendimento por carta ou telefone;
• 1978 – Lançamento em janeiro/78 do con-
vênio entre a Fundação Roberto Marinho e a Fun-
dação Padre Anchieta, originando o Telecurso 2º 
Grau. Programas televisivos com uso de atores do 
elenco comercial da Rede Globo, produção de fas-
cículos semanais vendidos em bancas de revista, e 
programação de chamadas de audiência durante a 
programação regular da Rede Globo e da TV Cultu-
ra. Visava dar suporte à preparação dos alunos para 
12
Alexandra
Nota
Marked definida por Alexandra
Alexandra
Nota
Marked definida por Alexandra
os exames oficiais de supletivo, ao estilo do antigo 
Madureza Colegial;
• 1979 – A Universidade de Brasília, pioneira
no uso da Educação a Distância, no ensino supe-
rior no Brasil, cria cursos veiculados por jornais e 
revistas, que em 1989 é transformada no Centro de 
Educação Aberta, Continuada, a Distância (CEAD) 
e lançado o Brasil EAD;
• 1979 – Ministério da Educação – TVE Cria-
ção da FCBTVE - Fundação Centro Brasileiro de 
Televisão Educativa (futura FUNTEVÊ), produz 
o projeto Conquista, uma telenovela para o ensi-
no supletivo de 5ª a 8ª séries, e programas para
a alfabetização com o uso da televisão, dentro
do projeto MOBRAL - Movimento Brasileiro de
Alfabetização. O projeto tinha como objetivo o
ensino supletivo de 5ª a 8ª séries do 1º grau. Se-
guindo o formato telenovela do projeto João da
Silva, a série tinha 200 capítulos distribuídos da
seguinte forma: 4 de apresentação, 148 instrucio-
nais, 37 retrospectivos, 10 complementares e um
de encerramento. Sete livros de apoio completa-
vam o material. Lançamento nos estados do Rio
de Janeiro e Ceará;
• 1981 – Fundação Roberto Marinho lança o
Telecurso 1º Grau, em parceria com o Ministério da 
Educação e a Universidade de Brasília, voltado para 
o supletivo de 5ª a 8ª séries;
13
• 1981 – É fundado o Centro Internacional de
Estudos Regulares (CIER) do Colégio Anglo Ame-
ricano que oferecia Ensino Fundamental e Médio 
a distância. O objetivo do CIER era permitir que 
crianças cujas famílias mudaram-se temporariamen-
te para o exterior continuassem a estudar pelo siste-
ma educacional brasileiro;
• 1983 – o SENAC desenvolveu uma série de
programas radiofônicos sobre orientação profis-
sional na área de comércio e serviços, denominada 
“Abrindo Caminhos”;
• 1984 – Projeto Ipê, realização da TV Cultura
em parceria com a Secretaria da Educação do Esta-
do de São Paulo. Cursos de atualização e aperfeiço-
amento de professores de 1º e de 2º Graus. Projeto 
que deu origem ao canal TV Escola. No início, o Ipê 
utilizava recursos multimeios. Além do programa de 
TV, havia o de rádio, apostilas, textos complementa-
res, telepostos para discussões mediadas por moni-
tores e relatórios de avaliação;
• 1988 - Rede Manchete de Televisão e a Fun-
dação Educar apresentam a série Verso e Reverso 
– Educando o Educador. Ao todo, foram 24 progra-
mas de televisão com 30 minutos cada, veiculados
aos domingos. Doze publicações de apoio e um ma-
nual de orientação, num mix de teleducação e ensino
por correspondência. Design pedagógico da Funda-
ção Nacional para a Educação de Jovens e Adultos
14
(Fundação EDUCAR), para capacitação de profes-
sores de Educação Básica de Jovens e Adultos. O 
educador Paulo Freire participou como consultor 
especial da implantação do programa na Arquidio-
cese de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense);
• 1991 – Jornal da Educação: Edição do Pro-
fessor. Ministério da Educação lança o Projeto Pilo-
to de Utilização do Satélite na Educação. Programa 
estruturado para veicular programas de televisão 
com recepção organizada em telepostos equipados 
com aparelhos de televisão e videocassete para re-
cepção, com fax e telefone para interação dos cur-
sistas com o núcleo de geração, e distribuição de 
material impresso aos cursistas. A receptividade do 
programa, com 600 alunos da 3ª série de cursos de 
magistério, em seis estados brasileiros, forneceu os 
subsídios para o lançamento da série Um Salto Para 
o Futuro, no mesmo ano.
• 1992 – é criada a Universidade Aberta de
Brasília, (Lei 403/92), podendo atingir três campos 
distintos: Ampliação do conhecimento cultural: or-
ganização de cursos específicos de acesso a todos; 
Educação continuada: reciclagem profissional às 
diversas categorias de trabalhadores e àqueles que 
já passaram pela universidade; Ensino superior: en-
globando tanto a graduação como a pós-graduação. 
Acontecimento bastante importante na Educação a 
Distância do nosso país;
15
Alexandra
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Marked definida por Alexandra
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Marked definida por Alexandra
• 1995 – é criado o Centro Nacional de Edu-
cação a Distância e nesse mesmo ano também a 
Secretaria Municipal de Educação cria a MultiRio 
(RJ), que ministra cursos do 6º ao 9º ano, através de 
programas televisivos e material impresso. Ainda em 
1995, foi criado o Programa TV Escola da Secretaria 
de Educação a Distância do MEC;
• 1996 – é criada a Secretaria de Educação a
Distância(SEED), pelo Ministério da Educação, 
dentro de uma política que privilegia a democrati-
zação e a qualidade da educação brasileira. É nes-
te ano também que a Educação a Distância surge 
oficialmente no Brasil, sendo as bases legais para 
essa modalidade de educação, estabelecidas pela 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
n.° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, embora so-
mente regulamentada em 20 de dezembro de 2005 
pelo Decreto n.° 5.622;
• 1997 – É lançado o primeiro mestrado a dis-
tância por sistema de videoconferência multiponto 
do mundo. Mestrado a distância, UFSC – PETRO-
BRÁS, Mestrado em Logística. A UFSC lança o am-
biente LED de aprendizagem por Internet. Alunos 
interagem com os professores no Campus da UFSC 
em tempo real e simultaneamente por videoconfe-
rência nas cidades de Natal, Salvador, Rio de Janeiro, 
Macaé e Belém. Atividades off-line por Internet, e 
seminários presenciais para avaliação;
16
• 2000 – é formada a UniRede, Rede de Edu-
cação Superior a Distância, consórcio que reú-
ne atualmente 70 instituições públicas do Brasil 
comprometidas na democratização do acesso à 
educação de qualidade, por meio da Educação a 
Distância, oferecendo cursos de graduação, pós-
-graduação e extensão. Nesse ano, também nasce
o Centro de Educação a Distância do Estado do
Rio de Janeiro (CEDERJ), com a assinatura de
um documento que inaugurava a parceria entre o
Governo do Estado do Rio de Janeiro, por inter-
médio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, as
universidades públicas e as prefeituras do Estado
do Rio de Janeiro;
• 2002 – O CEDERJ é incorporado a Funda-
ção Centro de Ciências de Educação Superior a Dis-
tância do Rio de Janeiro (Fundação CECIERJ);
• 2004 – Vários programas para a formação ini-
cial e continuada de professores da rede pública, por 
meio da EAD, foram implantados pelo MEC. Entre 
eles o Proletramento e o Mídias na Educação. Estas 
ações conflagraram na criação do Sistema Universi-
dade Aberta do Brasil;
• 2005 – É criada a Universidade Aberta do
Brasil, uma parceria entre o MEC, Estados e muni-
cípios; integrando cursos, pesquisas e programas de 
educação superior a distância. Prioridade em ofere-
cer cursos para a formação de professores;
17
• 2006 – Entra em vigor o Decreto n.° 5.773,
de 09 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício 
das funções de regulação, supervisão e avaliação de 
instituições de educação superior e cursos superiores 
de graduação e sequenciais no sistema federal de en-
sino, incluindo os da modalidade a distância;
• 2007 – Entra em vigor o Decreto n.º 6.303,
de 12 de dezembro de 2007, que altera dispositivos 
do Decreto n.° 5.622 que estabelece as Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional;
• 2008 – Em São Paulo, uma Lei permite o ensi-
no médio a distância, onde até 20% da carga horária 
poderá ser não presencial. Também neste ano, o Go-
verno de São Paulo lança a Univesp (Universidade 
Virtual do Estado de São Paulo) com principal foco 
na expansão do ensino superior no Estado;
• 2011 – A Secretaria de Educação a Dis-
tância é extinta. (Devido à extinção recente desta 
secretaria, seus programas e ações estarão vincu-
lados à Secretaria de Educação Continuada, Alfa-
betização, Diversidade e Inclusão a novas admi-
nistrações - SECADI). (PORTAL MINISTÉRIO 
DA EDUCAÇÃO, 2013).
18
O Instituto Brasileiro de Ensino Técnico também oferecia cursos 
técnicos de taquigrafia e de inglês. Anúncio da década de1940.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/album/2012/04/16/cursos-por-
correspondencia---cursos-a-distancia-se-popularizam-a-partir-da-
decada-de-1940.htm#fotoNav=3
“Infográfico” do curso para consertar ferros de passar roupa (ou 
ferros de engomar, como se dizia), de 1957.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/album/2012/04/16/cursos-por-
correspondencia---cursos-a-distancia-se-popularizam-a-partir-da-
decada-de-1940.htm#fotoNav=16
Curso de corte e costura era uma das opções oferecidas em 1958. As 
lições eram baseadas em desenhos e moldes (afinal, naquela época 
não havia vídeo pela Internet nem CD-ROM). Devia ser difícil, não?
Fonte: http://educacao.uol.com.br/album/2012/04/16/cursos-por-
correspondencia---cursos-a-distancia-se-popularizam-a-partir-da-
decada-de-1940.htm#fotoNav=20
19
Observando o percurso histórico, é possível 
identificar, de acordo com Belloni (2002), a ocorrên-
cia de três gerações de modelos de EaD que consti-
tuem a essência dessa modalidade de educação. 
A primeira geração caracterizou-se pelo en-
sino por correspondência no século XIX pelo 
desenvolvimento da imprensa e dos caminhos fer-
roviários. Nesta fase pioneira, a interação entre pro-
fessor e aluno era lenta, esparsa e limitada aos perío-
dos em que os estudantes se submetiam aos exames 
previstos, fato que implicava uma maior autonomia 
do aluno quanto ao lugar de seus estudos. 
A segunda geração, caracterizada por in-
tegrar ao uso do impresso, os meios de comuni-
cação audiovisuais, como televisão, videocassete, ou 
o ensino por multimeios, desenvolveu-se ainda
nos anos 60, a partir das orientações industrialistas
típicas da época, voltadas principalmente para o
público de massa e para a economia de escala,
perdurando até os anos 80.
O modelo da terceira geração de EaD, o mes-
mo que contemplamos hoje, tem o seu limiar na dé-
cada de 90, com o desenvolvimento e disseminação 
das Novas Tecnologias da Informação e Comu-
nicação (NTIC). Além dos meios anteriores, esse 
modelo acrescenta o uso de programas interativos 
informatizados; redes telemáticas (bancos de dados, 
e-mail, listas de discussão, web sites) e CD-ROM di-
20
Alexandra
Nota
Marked definida por Alexandra
Alexandra
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Marked definida por Alexandra
dáticos que facilitam e vêm modifi car fortemente as 
possibilidades de interação a distância.
Extraído de: http://medwiki.wikispaces.com/Quadro-
Resumo+das+3+Gera%C3%A7%C3%B5es
http://medwiki.wikispaces.com/Ilustracao+das+3+Gera%C3%A7
%C3%B5es
Podemos observar que as “gerações” não fo-
ram instantaneamente substituídas pela subsequen-
te, e sim que foram se alinhando e compartilhando 
21
de seus métodos e recursos em busca de um modelo 
que melhor possa atender às presentes necessidades.
Neste módulo não vamos nos aprofundar nos 
estudos referentes à inserção das novas tecnologias 
na educação, pois este tema será discutido em um 
módulo específico.
1.3 Uma Reflexão Atual Sobre a Ead 
Agora que pudemos observar uma parte da histó-
ria da evolução da EaD e contextualizá-la em seu cená-
rio atual, voltemos à reflexão inicial desta unidade.
Como você sabe, o objetivo deste curso de pós-
-graduação é
Propiciar o desenvolvimento de habilidades específi-
cas para o desenvolvimento da docência e da tutoria 
em EAD, enfatizando atitudes para a busca de um 
conhecimento construído constantemente, através 
das reflexões pedagógicas e em relação com as tec-
nologias que medeiam o processo de ensino-aprendi-
zagem neste formato.
Fonte: https://www.grupoeducamais.com/catalogue.
php?lms=ucamposonline&csid=106
Neste contexto, o artigo a seguir apresenta 
informações e reflexões importantes ao profissio-
22
nal desta modalidade de ensino, traçando um pa-
norama atual da EaD.
O autor conceitua esta modalidade e, em seu 
cenário atual, apresenta as formas de educação, os 
modelos de instituições na prática de EaD, a inser-
ção das tecnologias, o intercâmbio dos saberes e a 
especial colaboração dos professores. Traz os novos 
modelos de escola e as possibilidades de enriqueci-
mento dos processos de ensino-aprendizagem e de 
democratização do acesso à informação.
O que é educação a distância
José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educa-
ção presencial e a distância
jmmoran@usp.br
Educação a distância é o processo de ensino-apren-
dizagem, mediado por tecnologias, onde professores e 
alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. 
É ensino/aprendizagem onde professores e 
alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, 
mas podem estar conectados, interligados por tecno-logias, principalmente as telemáticas, como a Inter-
net. Mas também podem ser utilizados o correio, o 
rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o 
fax e tecnologias semelhantes. 
23
Na expressão “ensino a distância” a ênfase é 
dada ao papel do professor (como alguém que ensina 
a distância). Preferimos a palavra “educação” que é 
mais abrangente, embora nenhuma das expressões 
seja perfeitamente adequada. 
Hoje temos a educação presencial, semi-presen-
cial (parte presencial/parte virtual ou a distância) 
e educação a distância (ou virtual). A presencial é a 
dos cursos regulares, em qualquer nível, onde profes-
sores e alunos se encontram sempre num local físico, 
chamado sala de aula. É o ensino convencional. A 
semi-presencial acontece em parte na sala de aula 
e outra parte a distância, através de tecnologias. 
A educação a distância pode ter ou não momentos 
presenciais, mas acontece fundamentalmente com 
professores e alunos separados fisicamente no espaço 
e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de 
tecnologias de comunicação.
Outro conceito importante é o de educação 
contínua ou continuada, que se dá no processo de 
formação constante, de aprender sempre, de apren-
der em serviço, juntando teoria e prática, refletindo 
sobre a própria experiência, ampliando-a com novas 
informações e relações.
A educação a distância pode ser feita nos mes-
mos níveis que o ensino regular. No ensino fun-
damental, médio, superior e na pós-graduação. É 
mais adequado para a educação de adultos, prin-
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cipalmente para aqueles que já têm experiência 
consolidada de aprendizagem individual e de pes-
quisa, como acontece no ensino de pós-graduação e 
também no de graduação.
Há modelos exclusivos de instituições de educa-
ção a distância, que só oferecem programas nessa mo-
dalidade, como a Open University da Inglaterra ou 
a Universidade Nacional a Distância da Espanha. 
A maior parte das instituições que oferecem cursos 
a distância também o fazem no ensino presencial. 
Esse é o modelo atual predominante no Brasil.
As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evi-
denciando, na educação a distância, o que deveria 
ser o cerne de qualquer processo de educação: a inte-
ração e a interlocução entre todos os que estão envol-
vidos nesse processo.
Na medida em que avançam as tecnologias de 
comunicação virtual (que conectam pessoas que es-
tão distantes fisicamente como a Internet, telecomu-
nicações, videoconferência, redes de alta velocidade) 
o conceito de presencialidade também se altera. Po-
deremos ter professores externos compartilhando de-
terminadas aulas, um professor de fora “entrando”
com sua imagem e voz, na aula de outro professor...
Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes,
possibilitando que cada professor colabore, com seus
conhecimentos específicos, no processo de construção
do conhecimento, muitas vezes a distância.
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O conceito de curso, de aula também muda. 
Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um 
tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, 
cada vez mais, serão flexíveis. O professor continu-
ará “dando aula”, e enriquecerá esse processo com 
as possibilidades que as tecnologias interativas pro-
porcionam: para receber e responder mensagens dos 
alunos, criar listas de discussão e alimentar conti-
nuamente os debates e pesquisas com textos, páginas 
da Internet, até mesmo fora do horário específico da 
aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentua-
da de estarmos todos presentes em muitos tempos e 
espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto 
alunos estarão motivados, entendendo “aula” como 
pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do 
professor vem sendo redimensionado e cada vez 
mais ele se torna um supervisor, um animador, um 
incentivador dos alunos na instigante aventura do 
conhecimento.
As crianças, pela especificidade de suas necessi-
dades de desenvolvimento e socialização, não podem 
prescindir do contato físico, da interação. Mas nos 
cursos médios e superiores, o virtual, provavelmen-
te, superará o presencial. Haverá, então, uma grande 
reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos 
salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, 
de encontro, interconectadas. A casa e o escritório se-
rão, também, lugares importantes de aprendizagem.
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Poderemos também oferecer cursos predomi-
nantemente presenciais e outros predominantemen-
te virtuais. Isso dependerá da área de conhecimen-
to, das necessidades concretas do currículo ou para 
aproveitar melhor especialistas de outras institui-
ções, que seria difícil contratar.
Estamos numa fase de transição na educação a 
distância. Muitas organizações estão se limitando a 
transpor para o virtual adaptações do ensino presen-
cial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um 
predomínio de interação virtual fria (formulários, 
rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line 
(pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares di-
ferentes). Apesar disso, já é perceptível que começa-
mos a passar dos modelos predominantemente indi-
viduais para os grupais na educação a distância. Das 
mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e 
o rádio, caminhamos para mídias mais interativas
e mesmo os meios de comunicação tradicionais bus-
cam novas formas de interação. Da comunicação
off-line estamos evoluindo para um mix de comuni-
cação off e on-line (em tempo real).
Educação a distância não é um “fast-food” em 
que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática 
que permite um equilíbrio entre as necessidades e ha-
bilidades individuais e as do grupo - de forma presen-
cial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar 
rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas 
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e inferir resultados. De agora em diante, as práticas 
educativas, cada vez mais, vão combinar cursos pre-
senciais com virtuais, uma parte dos cursos presen-
ciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a 
distância será feita de forma presencial ou virtual-
-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos, inter-
calando períodos de pesquisa individual com outros
de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos
poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtu-
al de um tutor, e em outros será importante compar-
tilhar vivências, experiências, ideias.
A Internet está caminhando para ser audio-
visual, para transmissão em tempo real de som e 
imagem (tecnologias streaming, que permitem ver 
o professor numa tela, acompanhar o resumo do
que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada
vez será mais fácil fazer integrações mais profun-
das entre TV e WEB (a parte da Internet que nos
permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto
assiste a determinado programa, o telespectador
começa a poder acessar simultaneamente às infor-
mações que achar interessantes sobre o programa,
acessando o site da programadora na Internet ou
outros bancos de dados.
As possibilidades educacionais que se abrem são 
fantásticas. Com o alargamento da banda de transmis-
são, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil 
poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos 
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poderão ser realizados a distância com som e imagem, 
principalmente cursos de atualização, de extensão. As 
possibilidades de interação serão diretamente propor-
cionais ao número de pessoas envolvidas.
Teremos aulas a distância com possibilidade de 
interação on-line (ao vivo) e aulas presenciais com 
interação a distância. 
Algumas organizações e cursos oferecerão tec-
nologias avançadas dentro de uma visão conserva-
dora (só visando o lucro, multiplicando o número 
de alunos com poucos professores). Outras oferecerão 
cursos de qualidade, integrando tecnologias e pro-
postas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendi-
zagem e com um mix de uso de tecnologias: ora com 
momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas 
conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); 
adaptação ao ritmo pessoal; interação grupal; dife-
rentes formas de avaliação, que poderá também ser 
mais personalizada e a partirde níveis diferenciados 
de visão pedagógica. 
O processo de mudança na educação a distân-
cia não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos 
poucos, em todos os níveis e modalidades educacio-
nais. Há uma grande desigualdade econômica, de 
acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. 
Alguns estão preparados para a mudança, outros 
muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos 
(gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, 
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dos profissionais e da sociedade. E a maioria não 
tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem 
democratizar o acesso à informação. Por isso, é da 
maior relevância possibilitar a todos o acesso às tec-
nologias, à informação significativa e à mediação 
de professores efetivamente preparados para a sua 
utilização inovadora.
Bibliografia:
LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação 
a distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, 
s/n, 1997. 
LUCENA, Marisa. Um modelo de escola aber-
ta na Internet: kidlink no Brasil. Rio de Janeiro: 
Brasport, 1997.
NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a 
tecnologia da esperança; políticas e estratégias a im-
plantação de um sistema nacional de educação aber-
ta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999.
Extraído de: http://www.eca.usp.br/moran/
dist.htm
Ao final desta unidade, pretendemos não esgo-
tar o tema, por se tratar de um assunto em plena 
construção. Desta forma, você é convidado a pes-
quisar em outras fontes, internalizar informações e 
construir saberes importantes para a conceituação e 
o panorama da EaD.
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Encerraremos com a reflexão de Oreste Preti:
A educação a Distância (...) não deve ser simplesmen-
te confundida com o instrumental, com tecnologias a 
que recorre. Deve ser compreendida como uma práti-
ca educativa situada e mediatizada, uma modalidade de 
se fazer educação, de se democratizar o conhecimento. 
É, portanto, uma alternativa pedagógica que se coloca 
hoje ao educador que tem uma prática fundamentada 
em uma racionalidade ética, solidária e comprometida 
com as mudanças sociais (PRETI, 1996, P.27).
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