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Distúrbios Hemodinâmicos - Edema e Hiperemia -

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Distúrbios Hemodinâmicos – Hiperemia e Edema 
(Capitulo - 4) 
Essas doenças afetaram primeiramente um dos três principais componentes do sistema 
cardiovascular: o coração, os vasos sanguíneos e o sangue propriamente dito. 
Os distúrbios hemodinâmicos (edemas, efusões, hiperemias e choque), fornece uma visão 
geral dos distúrbios de sangramento e coagulação anormais (trombose) e discutir as várias 
formas de embolia. 
Edemas e Efusões 
Os distúrbios que afetam as funções cardiovascular, renal ou hepática geralmente são 
marcados pelo acúmulo de líquido nos tecidos (edemas) ou nas cavidades corporais fechadas 
(efusões). 
Pressão Hidrostática vascular – Atua deslocando líquido e sais dos vasos para o líquido 
intersticial. 
Pressão coloido-osmótica – Atua sentido contrário. 
 
Ocorre um balanceamento entre as duas pressões e resto de líquido presente no interstício é 
drenado pelo sistema linfático para a corrente sanguínea. 
A pressão hidrostática elevada ou a pressão coloidoosmótica diminuída rompe esse balanço e 
resulta no aumento da saída de líquido dos vasos. Quando sistema linfático não é capaz de 
drena todo líquido, se acumula. Nos tecidos, isso resulta em edema, e, se uma superfície 
serosa estiver envolvida, o líquido pode se acumular dentro da cavidade serosa do corpo 
resultando em uma efusão. 
Edemas e efusões não inflamatórios são líquidos pobres em proteínas chamados transudatos. 
Edemas e efusões não inflamatórios são comuns em muitas doenças, incluindo insuficiência 
cardíaca, insuficiência hepática, doenças renais e desnutrição grave. 
Aumento da pressão Hidrostática - O aumento na pressão hidrostática é causado, 
principalmente, por disfunções que impedem o retorno venoso. 
Redução da Pressão Osmótica Plasmática - Sob circunstâncias normais, a albumina é 
responsável por quase a metade da proteína total de plasma; conclui-se que as condições que 
levam à síntese inadequada ou ao aumento da perda da albumina da circulação são causas 
comuns da redução da pressão oncótica do plasma. 
Retenção de Sódio e Água - O aumento da retenção de sal, associado obrigatoriamente à 
retenção de água, provoca tanto o aumento da pressão hidrostática (devido à expansão de 
volume líquido intravascular) quanto a diminuição da pressão coloido-osmótica vascular 
(devido à diluição) – Função renal esta comprometida. 
Obstrução Linfática - Traumas, fibroses, tumores invasivos e agentes infecciosos podem 
romper vasos linfáticos e bloquear a eliminação de líquido intersticial, resultando em 
linfedema na parte afetada do corpo 
 
 
 
 
Tipos de Edema: 
 Hemodinâmico: Caracterizado por um TRANSUDATO, líquido pobre em proteínas, hipocelular, 
com densidade 1.020 mg/L, seroso, translúcido, incolor a amarelo-citrino. Alterações de forças 
hemodinâmicas através do endotélio. 
Inflamatório: Caracterizado por um EXSUDATO líquido rico em proteínas, com células 
inflamatórias, de densidade > 1.020 mg/L, turvo, amarelo-esbranquiçado, com grumos 
protéicos (fibrina). Aumento da permeabilidade vascular. 
Topografia: 
 Generalizado: Anasarca 
 Localizado: MMII; SNC; Pulmão; etc... 
 Cavidades corporais: Hidrotórax Ou derrame pleural – edema na cavidade pleural, 
Hidropericárdio – edema na cavidade pericárdica, Hidroperitônio – edema da cavidade 
peritoneal (ascite). 
Sinal de cacifo ou Sinal de Godet - volume dos tecidos que cedem facilmente a pressão 
localizada, dando origem a depressão que lentamente desaparece. 
Morfologia: 
Edema subcutâneo - pode ser difuso ou pode ser mais evidente em regiões com pressão 
hidrostática elevada, também recebe o termo de edema gravitacional – percebido pelo Sinal 
Cacifo. Clinico - doença cardíaca ou renal de base 
Edema periorbital - resultantes da disfunção renal geralmente aparecem, primeiramente, nas 
partes do corpo com tecidos conjuntivos frouxos, tais como as pálpebras. 
Edema pulmonar - Os pulmões apresentam duas a três vezes o seu peso normal e a superfície 
de secção revela um líquido espumoso, sanguinolento, representando uma mistura de ar, 
líquido de edema e hemácias extravasadas. Clínico – insuficiência ventricular esquerda, 
insuficiência renal, na síndrome da angústia respiratória e na inflamação ou infecção 
pulmonar. 
Edema cerebral - O cérebro edemaciado apresenta sulcos estreitados e circunvoluções 
alargadas e achatadas. 
Hiperemia e Congestão: 
A hiperemia e a congestão decorrem do aumento do volume sanguíneo dentro dos tecidos, 
mas têm mecanismos subjacentes e consequências diferentes. 
Hiperemia : Aumento da quantidade de sangue no interior dos vasos de um órgão ou território 
orgânico. 
A Hiperemia é um processo ativo: 
Resultante da dilatação arteriolar, levando a um aumento do fluxo sanguíneos. Os tecidos 
afetados tornam-se vermelhos (eritema) devido ao aumento no fornecimento de sangue 
oxigenado. 
- Vasodilatação: 
Mecanismo central → através de estímulos vasodilatadores neurogênicos ou metabólicos. 
Mecanismo periférico localizado → regulado por substâncias vasoativas 
Fisiológica (aumento de demanda funcional) ou Patológica (inflamações agudas) 
A congestão (é um processo Hiperemia passivo): 
Resultante da redução do efluxo sanguíneo de um tecido. Ela pode ser sistêmica, como na 
insuficiência cardíaca, ou localizada, como em uma obstrução venosa isolada. 
Tecidos com excesso de sangue venoso - Coloração vermelho-azulada a arroxeada 
A congestão – edema - aumento da pressão hidrostática - congestão crônica de longa duração 
- hipoxia crônica - lesão tecidual isquêmica e cicatrização.

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