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Fernanda F. Ferreira - TXI Aula crescimento: Cresc.: é o processo de aumento do corpo no seu todo ou em parte que caracteriza os seres humanos desde a concepção até o final da adolescência --- processo quantitativo: peso/altura; Fatores envolvidos: - todo processo de cresc. é proveniente de instruções do nosso código genético, desde óvulo até adulto - os fatores envolvidos devem ser bem conhecidos - estágios: embrionário, fetal, infantil e adolescentes - aspectos: físicos, emocionais , intelectuais, comportamentais e sociais *Do óvulo fecundado ao nasc. Aumento de 5000x na estatura Fatores que influenciam: - extrínsecos: condições socioeconômicas, geofísicas e de urbanização, além da interação mãe-filho,ativ. Física e dieta, doença – são os que mais interferem - intrínsecos: sist. neuroendócrino, genética Fatores genéticos: todas características do indivíduo estão na dependência de genes herdados incluindo o cresc. Fatores neuroendócrinos: o SN e o endócrino interagem muito, cérebro via hipotálamo: TSH→tireoide; ACTH→suprarrenal; LH, FSH→ ovário estrógeno, testículo testosterona, GH Fatores ambientais: - pré-natal: doença materna: nutriciona→défict de vitaminas e iodo; mecânicos: ectopia e posição fetal anormal; infeciosos- rubéola; anoxico: placenta deficiente, drogas (teratogênese) - pós-natal: meio ambiente obriga o indivíduo a uma constante adaptação fisiológica , sobretudo uma relação a nutrição, ativ. física, alt. Climáticas e ambientais de ordem física e estímulos biopsicossociais; Aval. do cresc. E desenvolvimento: - peso – até 3 anos pesar a criança nua - estatura: deitado até 2 a. - perímetro cefálico - SI – segmento inf. – da sínfese púbica ao chão - SS – seg. sup. – altura total - envergadura: braços abertos e medir da ponta de um dedo médio ao outro oposto **Ao nascer em média 3.400gr e há perda de 10% nos 7 primeiro dias e recupera por volta do 10° - mas sem preocupações · PRIMEIRO TRIMESTRE= 700 GRAMAS POR MÊS · SEGUNDO TRIMESTRE= 600 GRAMAS POR MÊS · TERCEIRO TRIMESTRE 500 GRAMAS POR MÊS · QUARTO TRIMESTRE= 400 GRAMAS POR MÊS Logo, se nasceu com 3.200 ao final do terceiro mês estará com : 3.200+ 700x3=5300. Ao final do 6° mês=7100 e ao final do 9° mês:8600 · Pré escolar: 2kg ao ano(2- 5 anos) · Escolar: 3-3,5 ao ano (5-10ª .) · Adolescente (11-10 a.) AOS 4-5 MESES A CRIANÇA DOBRA O PESO DO NASCIMENTO AOS 12 MESES TRIPLICA O PESO DO NASC. 2-2 ANOS E 6 MESES: QUADRIPLICA 3-11 a.: P= IDADE X2 +9 KG Sobre a estatura: · ao nascer em média 50 cm · 1° semestre: NOS PRIMEIROS 3 MESES CRESCE 8-9 CM E DOS 3M-6M CRESCE MAIS 6-7 CM = 15 CM NO 1° SEMESTRE · NO 2° SEMESTRE MAIS 10 CM · ASSIM TOTALIZANDO 25 CM EM UM ANO – por isso as condições da mãe e criança são muito importantes · 2° ANO= 10 CM · 3 ° ANO= 10 CM · 4° ANO mede em torno de 1m · PRÉ ESCOLAR = 7-8 CM AO ANO · ESCOLAR 6-7 CM AO ANO · Adolescentes: meninas = 8,3 cm/ano e meninos= 9,5/ano Fórmula: altura= idade – 3x6 +95 cm Sobre o perímetro cefálico: · Ao nascer 35 cm · 1° trimestre ganha 2cm/mês · 2 ° trimestre ganha 1 cm/mês · 3 e 4° trimestre ganha 0,5 cm/mês · 1° ano ganha 12 cm - 1° ano tem em média 47 · 2° ano 2cm/ano Fontanelas: existem 6: bregmática, lambdoide, 2 esfenoidais e 2 mastoideas - BREGMÁTICA FECHA AOS 9-18M -LAMBDOIDE FECHA 6-8 SEM - ESFENOIDEAS E MASTOIDEAS FECHAM AO NASCER E SÃO PÉRVEAS AO NASC. PARA PACILITAR O PARTO Sobre perímetro torácico e abdominal: Até 6m PC é superior a PT, aos 6 m, são iguais aos 9m. PT supera PC . Aval. antropométrico: - 1° trimestre SS/SI=1,7 e Env – E= -2,5 - 2° trimestre SS/SI=1,6 e Env-E= menina -3 e menino -2,5 - 4° trimestre SS/SI=1,52 e Env-E= menina -3,3 e menino -2,5 Entra no canal genético aos 3-4 anos – menina : E do pai + da mãe -13/2 e menino E do pai + E da mãe +13/2 Aos 10 anos SS=SI Puberdade: menina= início aos 12 a. = 8-9 cm/ano; menino= início aos 14 anos= 10-12 cm/ano Aval.estado nutricional: Peso, estatura, PC, segmentos,... - critério gomez até os 2 a. P= peso encontrado e I= peso ideal – P/I Eutrófico Desnutrido - Waterlow: 2-10 a. : P//E e E/I P/E: peso encontrado x100/ peso ideal para a estatura observada E/I: estatura encontrado x100/ estatura ideal MÉDIA DE ERUPÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS: - INCISIVOS CENTRAIS: SUP=8M E INFERIOR 6M - INCISIVOS LATERAIS: SUP. 10M E INF.9M - PRIMEIRO MOLAR: SUP. 16 M E INF.16M - CANINO: SUP. 20 M. E INF. 18M. - SEGUNDO MOLAR: 29 M. E 27 M. Aula de desenvolvimento neuropsicomotor: - aumento da capacidade de realizar funções cada vez mais complexas, controle neuromusc. E É IMPORTANTE DETECTAR ATRASOS E DESVIOS -Fatores determinantes extrínsecos estão real. Com a estimulação bio-psico-socio-ambiental e a interações entre esses fatores e os intrínsecos - Reflexo de moro: é o mais primitivo – desaparece aos 3m. – na posição supina , eleva-se o tronco para cima e slta apoiando em seguida para produzir extensão rápida do pescoço e cabeça. Ocorre a abdução seguida da adução e flexão das extremidades superiores, flexão do pescoço e choro. - Reflexo tônico cervical assimétrico – desaparece aos 3-4 m. - bebê em posição supina, rotaciona a cabeça para um lado por 15 seg e a resposta é a extensão das extremidades do lado do queixo e flexão das extremidades do lado occipital - Reflexo de preensão palmar: posição supina o examinador coloca o dedo na face palmar e há fechamento da mão – desaparece aos 6m. - Reflexo de preensão palmar – ocorre o mesmo e desaparece aos 15 m. - Reflexo de Galant – bebê em posição prona, tronco apoiado no braço, dedo da mão contralateral estimula o dorso com mov. Linear vertical do ombro ás nadegas e é esperado a flexão do tronco pro lado estimulado – desaparece ao 4m. - Reflexo do apoio plantar coloca-se o Rn em pé , ocorre retificação do corpo e início da marcha – desaparece aos 2. - Reflexo de Landau – aprece e desaparece dos 3m. ao 2 a. – bebê em posição prona, tronco apoiado no braço, com a mão contralateral flexiona-se a cabeça e o corpo entra em flexão - Reflexo de sucção: desaparece em vigília aos 3m. e durante o sono aos 6m. Atividade física: A participação em ativ. física permite que as crianças desenvolvam habilidades fundamentais no mov. Do corpo e seu controle , permitindo progressão com competência e confiança, além de construir e manter ossos, os mm. e junções saudáveis , controlar peso... As 3 grandes vantagens da atividade física em crianças têm suporte em estudos científicos: 1. Crianças que praticam atividade física apresentam: • Menos excesso de peso • Melhor performance cardiovascular • Menor recorriencia de infecções do aparelho respiratório • Diminuição das crises de asma • Maior densidade óssea 2. Esses efeitos são tranferidos a vida adulta, doenças crônicas da vida adulta têm as suas raízes na infância, pois, o processo de aterogênese começa no início da vida. 3. Vários estudos indicam que crianças e adolescentes que se mantêm fisicamente ativos apresentam uma probabilidade menor de se tornarem adultos sedentários Todos indivíduos a partir dos 2 anos, devem desenvolver meia hora de atividade física de moderada a forte intensidade, durante 5 dias ou, preferencialmente, todos os dias. A atividade física para crianças não pode ser punitiva nem competitiva, sempre prazerosa, e a sua adesão é fundamental. O hábito da atividade física deve perdurar por toda a vida. A OMS vem estimulando a participação dos profissionais de saúde, familiares e da comunidade para que programas de estímulo à atividade física sejam desenvolvidos. Algumas sugestões tem sido apresentadas: ➡ Reduzir horas gastas com tv, games e computador ➡ Estimular a participação dos estudantes em competições esportivas ➡ Reforçar as aulas de educação física nas escolas ➡ Exemplaridade dos pais Fases de desenvolvimento físico do ser humano: Primeira fase: Caracterizada pelo padrão flexor que ocorre ao nascimento. Evoluindo ao padrão extensor ao redor 3-5 meses. O segundo padrão flexor ocorre quando a musculatura flexora do joelho e do quadril começa a funcionar, permitindo o andar.O padrão extensor definitivo se estabelece por volta dos 14 meses, pela ação da musculatura antigravitária, colocando a criança em pé. Segunda fase: Caracterizada pelo estabelecimento final da coordenação motora. A criança fica em pé, anda, corre, salta, arremessa e agarra. Terceira fase: Desenvolvimento do crescimento ósseo, proporcional ao crescimento muscular, de tendões, ligamentos, do sistema vasculonervoso, mental e psíquico. Quarta fase: Representa o final, com o desenvolvimento padrão físico do adolescente. Na fase de 2 a 5 anos: Valorizar os movimentos fundamentais Recomendam-se exercício que estimulem correr, saltar, chutar, agachar e levantar Deve-se estimular a prática de natação, corrida, arremesso de bola, pega-pega, com incentivo lúdico e não-competitiva Entre os 6 e 9 anos: A parte motora e o equilíbrio estão mais desenvolvidos sendo recomendados jogos com instruções e regras, como futebol, dança, basquete, judô, ginástica rítmica e olímpica, mas não devem valorizar a competição. Dos 10 aos 12 anos: Há melhora evidente da parte motora e do equilíbrio e aumento do interesse por esportes A escolha da prática esportiva deve levar em conta a carga e o tipo de exercício Deve-se estimular o atletismo, vôlei, basquete, handebol, luta, saltos, corrida curta e ciclismo Dos 13 aos 18 anos: Surge interesse por esportes competitivos e coletivos Após a fase do estirão pode-se ter práticas de treinamento aeróbico e de sobrecarga, como musculação com pesos leves e intermitentes, remos, futsal, tênis, esgrima e baisebol. A partir dos 16 anos os adolescentes estão aptos para o treinamento esportivo Tempo de atividade física por faixa etária ✓ 1 a 3 anos: o tempo da atividade física deve ser de uma hora e meia (meia hora de prática de atividade planejada e uma hora ao ar livre) ✓ 4 a 5 anos: tempo de atividade de duas horas, sendo uma hora de atividade planejada e uma hora ao ar livre ✓ 6 a 12 anos: incentivar a prática por uma hora diária (pode ser dividido em 3 períodos de 20 minutos), jogos, ciclismo, pular corda, natação ✓ 13 a 18 anos: uma hora diária, pelo menos 3 vezes/semestre Aula aleitamento: AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA DOS 6 PRIMEIROS MESES E AMAMENTAÇÃO CONTINUUDA ATÉ OS 2 A. OU MAIS (PAPINHA E OUTROS) - Aleitamento materno exclusivo: só leite materno direto do peito ou ordenhado e nenhum líq. Ou sólido , com exceção de suplementos minerais ou vitaminas - Alimentação complementar oportuna: leite materno mais alimentos sólidos, semissólidos e outros líq. A partir do 6° mês Práticas que interferem no aleitamento: - dar líq. Ou alimentos ao bebê além do leite - dar mamadeiras ou chupetas - limitar n° de mamadas - limitar o tempo de sucção ou duração – DEIXAR O TEMPO NECESSÁRIO *MÃE HIV+ NÃO AMAMENTA *LEITE É ESPECÍFICO DE CADA MÃE PARA CADA BEBÊ Composição: gordura, açucar, vitaminas, água, ferro, proteína, enzimas, sais e anticorpos O LEITE ANTERIOR ( +ACIZENTADO) – MATA A SEDE POR SER MENOS RICO EM GORDURA E O POSTERIOR(+BRANCO) MATA A FOME POR SER MAIS RICO EM GORDURA Colostro: aparece por volta do 7° mês, é espesso, pegajoso e amarelo-claro. É completo como o primeiro alimento do bebê; - rico em anticorpos - muitos leucócitos - laxante: para expulsão de mecônio, ajuda a prevenir icterícia - fatores de cresc. :acelera a maturação intestinal, previne alergia e intolerância - rico em vit. A: reduz gravidade de algumas infecções como sarampo, diarreia e doenças oculares FATORES DE PROTEÇÃO NO COLOSTRO: - LACTOFERRINA: MELHORA A BIODISPONIBILIDADE DO FERRO - IMUNOGLOBULINA A - FATOR BIFIDUS: FAZ PARTE DA FLORA SAPRÓFITA *amamentação nas primeiras faz com que a prod. seja maior Capacidade gástrica do bebê X criança de 1 a.: 20 ml bebê= 4 colheres de chá de colostro 200ml criança= 40 colheres de chá de colostro *existe até a colostroterapia Variação da composição do leite materno: contém mais proteína, IgA, lactoferrina e fatores de proteção O leite modifica-se de acordo com o período do dia, na mamada e conforme as doenças que a mãe já teve. Teor de proteína no leite: relacionada com a taxa de cresc. Gordura: principal fonte de energia para o bebê , o leite materno contem enzimas que digerem a gordura e a transformam em energia, contem subst.. essenciais para o cresc. cerebral E quant . de gordura pode ser afetada pela dieta da mãe. É o componente mais variável no leite, mais baixo no início e mais alto depois; No leite do humano tem mais lipase, ác. Graxos e essências; Devido a lactoferrina no leite materno , o o ferro é mais absorvível no leite humano Lactose: fornece 40% das necessidades de energia, facilita a abs. De cálcio e ferro, promove colonização intestinal com lactobacilus bifidus. Além disso, o leite humano em comparação com o da vaca tem mais vit. A e C; Por que a amamentação é importante ? Pode prevenir mortes e crianças em aleitamento exclusivo adoecem 2 x e meia menos que as outras - proporciona uma nutrição superior e um ótimo cresc. - fornece água adequada para hidratação - favorece vinculo afetivo mãe-filho - menos episódios de otite média - Protege contra diabetes e CA na infância - melhor resposta a vacinação menos problemas odontológicos e fonoaudiólogo – melhor form. Do palato - melhor desempenho em testes de QI - protege contra infecções e alergias: 1- mãe se infecta; 2- as céls. Branca da mãe produzem anticorpos; 3- alguns leucócitos vão ao seio e ali produzem anticorpos; 4- e os anticorpos são secretados no leite Para a mãe: - ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal - aumenta reservas de ferro - reduz risco de CA de mama e ovário - torna convenientes viagens e mamadas noturnas - reduz depressão pós parto - é mais prático e menos trabalhoso - é mais econômico Para a família: - menos gastos em saúde e com leite - melhor ambiente psicossocial Para o hospital: - ambiente mais calmo - mais espaçoso para o hosp. - melhor direcionamento da equipe - melhor imagem e prestígio - menos infecção neonatal - mais seguro em emergências Risco do aleitamento superficial: - mais diarreia e infecção resp. - diarreia persistente - maior mortalidade - pode ficar grávida precocemente - mais alergia e intolerância ao leite - maior risco de doenças crônicas - obesidade - menor desempenho em testes de inteligência - maior risco de anemia, CA de ovário e mama Dez passos para o sucesso do Aleitamento Materno Passo 1 - Ter uma política de aleitamento materno escrita que seja rotineiramente transmitida a toda equipe de cuidados de saúde; Passo 2 - Capacitar toda a equipe de cuidados de saúde nas práticas necessárias para implementar esta política; Passo 3 - Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do aleitamento materno; Passo 4 - Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento; conforme nova interpretação: colocar os bebês em contato pele a pele com suas mães, imediatamente após o parto, por pelo menos uma hora e orientar a mãe a identificar se o bebê mostra sinais de que está querendo ser amamentado, oferecendo ajuda se necessário; Passo 5 - Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação mesmo se vierem a ser separadas dos filhos; Passo 6 - Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite materno, a não ser que haja indicação médica e/ou de nutricionista; - por que ? Passo 7 - Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e recém-nascidos permaneçam juntos – 24 horas por dia; Passo 8 - Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda; Passo 9 - Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a recém-nascidos e lactentes; Passo 10 - Promover a formação de grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a esses grupos na alta da maternidade; conforme nova interpretação: encaminhar as mães a grupos ou outros serviços de apoio à amamentação, após a alta, e estimular a formação e a colaboração com esses grupos ou serviços. Como o leite vai do peito para o bebê: - progesterona:↑alveolos - estrogênio: proliferação de ductos - gl. De Montgomery: lubrificação A prod. do leitematerno depende de: - níveis hormonais adequados - esvaziamento completo ou adequado das mamas- esvaziar um peito, antes de ir para o outro A prolactina é secretada após a mamada para produzir a próx. Mamada os estímulos para ela são: bebê sugando, impulsos sensoriais no mamilo HÁ MAIS PROLACTINA A NOITE Reflexo de prod. de leite: - faz os alvéolos produzirem leite - faz a mãe relaxar - os níveis sobem quando o bebê suga - suprime a ovulação Como manter os níveis de prolactina altos: - boa pega - livre demanda (SEM RESTRIÇÃO DE HORÁRIO E DURAÇÃO) - amamentar a noite, quando a prod. e liberação de prolactina é maior Occitocina: contrai as células ao redor dos alvéolos o que faz o sangue descer pelos ductos até os seios lactíferos Como é estimulada? - bebê sugando - impulsos sensoriais Como saber se está senso estimulada ? - contrações uterinas e sede repentina - vazamento do leite quando ouve ou pensa em bebês - pressão ou sensação de formigamento ou fisgada nas mamas (antes ou durante a mamada) - sucções lentas e profundas O que pode auxiliar na liberação? - sentir-se contente - pensar no bebê com carinho - ouvir sons de bebê - tocar no bebê O que pode inibir? - dor, estresse - dúvuda - nicotina, alcool e medicamentos O que pode auxiliar nessa inibição: Relaxar e acomodar-se para amamentar - evitar stress durante a mamada - massagear a parte superior das costas O QUE INIBE O LEITE? PEITO CHEIO, POIS A SECREÇÃO SE INTERROMPE Como iniciar a amamentação? Ouvir e compreender a mãe: usar comunicação não verbal útil, perguntas abertas, usar expressões que demonstram interesse e devolver com as suas palavras o que a mãe diz, ser empática e evitar palavras que demonstrem julgamento. Deve-se aceitar e respeitar o que a mãe pensa e sente, reconhecer e elogiar o que a mãe e o bebê estão fazendo certo, dar ajuda prática, oferecer pouca mas relevante informação, usar linguagem simples, dar sugestões e não ordens... OUVIR E APRENDER, CONFIANÇA E APOIO, AVAL. A MAMADA E TIRAR HISTÓRIA. Como avaliar ? 1- Observe a mamada 2- Avalie a posição do bebê e a pega da aureola 3- Avalie a sucção do bebê A POSIÇÃO DO BEBÊ NO COLO: - O CORPO DA MÃE FICAR NA ALTURA EM QUE O SEU NARIZ NIVELE COM O MAMILO - O CORPO DEVE ESTAR BEM PRÓXIMO AO CORPO DA MÃE - SUA CABEÇA E COLUNA DEVEM ESTAR EM LINHA RETA, ALINHADAS - AS NÁDEGAS DO BEBÊ ( SE FOR PEQUENO) DEVEM ESTAR APOIADAS PELA MÃE - QUANDO O BEBÊ ESTIVER DE BOCA ABERTA ( COMO SE FOSSE BOCEFAR) A MÃE APROXIMA O CORPO DO BEBÊ CONTRA O SEU - QUEIXO TOCA A MAMA - BOCA ABERTA - LÁVIO INFERIOR PARA FORA - BOCHECHAS ARREDONDADAS - SOBRA MAIS AREOLA ACIMA DA BOCA DO BEBÊ - MAMA MAIS ARREDONDADA Pega incorreta: - queixo não toca a mama - bochechas encovadas - mama estirada - lábio inferior para frente ou dentro -boca pouco aberta - sobre mais aréola abaixo da boca do bebê *QUEIXO, BOCHECHAS, LÁBIOS, MAMA, ARÉOLA E A POSIÇÃO Alimentação: do lactente ao adolescente A alimentação saudável: - possibilitar cresc. E desenvolvimento adequados - otimizar o funcionamento de órgãos, sistemas e aparelhos - atuar na prevenção de doenças em curto e longo prazo O MS/OPAS e a SBP estabeleceram, para o lactente, dez passos para uma alimentação saudável: 1. Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos 2. A partir dos 6 meses, introduzir outros alimentos de forma lenta e gradual, mantendo-se o leite materno até 2 anos ou mais (além de sulfato ferroso) 3. Após os 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, hotaliças e frutas) 3x/dia se a criança receber leite materno e 5x/dia se estiver desmamada 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/ purês)e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família 6. Oferecer diferentes alimentos à criança todos os dias. Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, balas, refrigerantes, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação 9. Cuidar da higiene no manuseio e no preparo dos alimentos; garantir armazenamento e conservação adequados 10.Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo a alimentação habitual e seus alimentos preferidos e respeitando sua aceitação Para as crianças que usam fórmulas infantis, a introdução de alimentos não lácteos deverá seguir o mesmo padrão preconizado para aquelas que estão em aleitamento materno exclusivo (a partir dos 6 meses). Para as crianças que usam leite de vaca, a introdução de alimentos não lácteos deverá ser mais precoce e em uma frequência maior. Características gerais das fórmulas infantis: • Gordura- mistura de óleos vegetais • Carboidratos- lactose exclusiva ou associação de lactose com polímeros de glicose (maltodextrina) • Proteínas- caseína e proteínas do soro do leite de vaca; algumas fórmulas possuem redução proteica e melhor perfil de aminoácidos • Minerais- modificação nos teores dos minerais, tentando-se aproximar dos do leite materno; a relação cálcio-fósforo é adequada • Oligoelementos (vitaminas e microminerais)- atendem às necessidades das crianças sadias • Outros nutrientes componentes- nucleotídeos, prebióticos (carboidratos não- digeríveis). probióticos (microrganismos vivos)e LC-PUFAS (ácidos graxo poli-insaturados)= ajudam na mielinização do SN Características do leite de vaca: • Gorduras- baixos teores de ácidos graxos essenciais, como o ácido linoleico (dez vezes inferior às fórmulas), sendo necessário o acréscimo de óleo vegetal para atender às necessidades da criança • Carboidratos- quantidade insuficiente quando o leite é diluído a 2/3, sendo necessário o acréscimo de outros açúcares, como a sacarose, com elevado cariogênico • Proteínas- taxas elevadas, com consequente aumento da carga renal de soluto e risco de desenvolvimento de obesidade no futuro; relação caseína-proteínas do soro inadequada, comprometendo a digestibilidade • Minerais e eletrólitos- taxas elevadas de sódio, contribuindo para o aumento da carga renal de soluto • Vitaminas- baixos níveis de vitaminas D, E e C • Oligoelementos- quantidades baixas, com baixa biodisponibilidade de todos os oligoelementos *NÃO OFERECER SOBREMESA COMO RECOMPENSA *INTRODUZIR ALIMENTOS SAUDÁVEIS E PERSISTIR NA OFERTA POR ATÉ 10X CASO NÃO SEJAM ACEITOS Alimentação do pré-escolar (2-6 anos) Características: ✓ Diminuição do ritmo de crescimento, portanto com diminuição das necessidades nutricionais e do apetite ✓ Comportamento alimentar imprevisível e variável ✓ Dois traços de personalidade dificultam o estabelecimento de uma dieta qualitativamente saudável e variada: neofobia (dificuldade em aceitar alimentos novos)e picky/fussy eating (rejeição de grande variedade de alimentos) ✓ Nesse período observa-se, também, um aumento das habilidades das funções corporais, incluindo a aprendizagem, bem como mudanças internas, sendo importante priorizar a qualidade da nutrição. A maturação óssea, a maior capacidade dos sistemas respiratório e circulatório, a habilidade motora, o aumento da resistência física e a maturação do sistema imunológico propiciam às crianças melhor qualidade de vida (lazer ativo, atividade física dirigida, sono, aprendizagem) Orientações: 1. As refeições e lanches devem ser servidos em horários fixos diariamente, com intervalos suficientes para que a criança sinta fome na próxima refeição 2. O esquema alimentar deve ser composto por 5 ou 6 refeições diárias 3. O tamanho das porções dos alimentos no prato deve estar de acordo com o grau de aceitação da criança 4. Quando houver sobremesa, oferecê-la como parte da refeição e não como recompensa 5. A oferta de líquidos nos horários das refeições deve ser controlada porque o suco, a águae, principalmente, o refrigerante distendem o estômago, podendo causar o estímulo de saciedade precocemente 6. Salgadinho, balas e doces devem ser evitados 7. A criança deve ser confortavelmente acomodada à mesa com os outros membros da família 8. Envolver a criança nas tarefas que incluam a escolha e a compra dos alimentos e a preparação das refeições 9. A monotonia alimentar pode tirar o apetite e o interesse da criança pelo alimento 10.Limitar a ingestão de alimentos com excesso de gordura, sal e açúcar, pois são, comprovadamente, fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis no adulto 11.Limitar o uso de gorduras do tipo trans e saturadas e estimular o consumo de gorduras monossaturadas e poli-insaturadas (ômega 3) 12.Oferecer alimentos ricos em ferro, cálcio, vitamina A e D e zinco 13.Evitar alimentos que possam causar engasgo 14.Realizar consultas periódicas de puericultura, objetivando monitorizar o crescimento e o desenvolvimento e a vigilância de alguns distúrbios nutricionais Alimentação do escolar (7-10 anos) Características: ✓ Período de intensa atividade física e ritmo de crescimento constante, com ganho mais acentuado de peso próximo ao início da adolescência ✓ Crescente independência da criança, sendo o momento em que ela começa a formar novos laços sociais com indivíduos da mesma idade ✓ Além da família, a escola passa a desempenhar papel de destaque na manutenção da saúde ✓ Durante a fase escolar, o ganho de peso é proporcionalmente maior que o crescimento estatural; as crianças se tornam mais fortes, mais rápidas e mais bem coordenadas; é importante, portanto, o incentivo à prática de atividades físicas lúdicas ✓ Dependendo do padrão dietético e da atividade física, as crianças, nessa fase, podem aumentar o percentual de gordura corporal e o risco para o desenvolvimento de obesidade ✓ Nesse período, a criança costuma modificar seu hábito alimentar por influência do meio e pela maior capacidade cognitiva e autonomia 3. Priorizar o consumo de carboidratos complexos em detrimento dos simples 4. Consumo diário e variado de frutas, verduras e legumes, os sucos naturais, quando oferecidos, não devem ultrapassar 240ml/dia, sendo que uma porção de frutas equivale a 180ml de suco 6. Estimular o consumo de peixes marinhos 2x/semana 7. Controle da ingestão de sal (<6g/dia)para prevenção da hipertensão arterial 8. Consumo apropriado de Ca (cerca de 600ml/dia de leite e/ou derivados) para formação adequada da massa óssea e prevenção da osteoporose do adulto Alimentação do adolescente (11-19 anos) Embora as necessidades nutricionais sejam influenciadas, simultaneamente, pelos eventos da puberdade e pelo estirão do crescimento, na adolescência, em especial, a escolha dos alimentos é potencialmente determinada por fatores psicológicos, socioeconômicos e culturais, que interferem diretamente na formação dos hábitos alimentares. Ao longo da puberdade, coexistem o elevado ritmo de crescimento e importantes fenômenos maturativos que afetam o tamanho, a forma e a composição do organismo. Há maior demanda de substâncias nutritivas, aumentando as necessidades de nutrientes específicos. 2. Priorizar o consumo de carboidratos complexos em detrimento dos simples (não ultrapassar 25% do valor calórico total diário) – ex: arroz integral 3. O consumo de frutas, verduras e legumes deve ser diário e variado (>5 porções/dia) 4. O consumo de gorduras saturadas deve ser restrito (30% do valor energético total) 5. Estimular o consumo de peixes marinhos 2x/semana 6. A ingestão de sal deve ser controlada (<5g/dia)para prevenção de hipertensão arterial 7. O consumo de cálcio deve ser apropriado (cerca de 1300 mg/dia)para permitir adequada formação da massa óssea e a prevenção da osteoporose na vida adulta Exame físico do RN: Facies: S.Down, S. Pierre,, trissomia (18,13,15), S.Cri du Chat; Vernix: caseoso, corado por mecônio (parto pélvico, pós maturo e sofrimento fetal) – subst. branco amarelada RN vigoroso= MMSS: FLETIDOS; MMII:SEMI FLETIDOS, mãos cerradas *1° banho após 6hs mais ou menos MILLIUM SEBÁCEO= OBSTRUÇÃO DAS GL. SEBÁCEAS HEMANGIOMA PLANO= SÓ É PREOCUPANTE SE FOR MUITO EXTERNSO, POIS PODE ESTAR REAL. A MÁ FORMAÇÃO ERITEMA TÓXICO: GERALMENTE NO TRONCO E DORSO E COSTUMA DESAPARECER EM 7D. (piora com amaciante) Cabeça: RN ATERMO: 34 CM E A PRÉ TERMO= 33CM - Pode ocorrer crânio estenose, que é o fechamento precoce das suturas, microcefalia e hidrocefalia; - sutura bregmática(4-6cm) fecha entre os 9 – 18 m. e lamboidea(1-3) fecha aos 2m - Craniotabes: depressão da tábua óssea – normal até os 3m - depois caso persista pode ser sífilis ou raquitismo - Bossa serossanguinolenta = edema que ocorre devido ao trabalho de parto, aumentando a espessura do couro cabeludo; – Céfalo-hematoma: hematoma devido ao trabalho de parto; Olhos: - conjuntivite argênica = lembrar que é obrigatório aplicar nitrato de prata após o nascimento junto com vit. K - microftalmia= toxoplasmose, citomegalovírus - catarata: rubéola, toxoplasmose - sinal de sol poente = hidrocefalia - estrabismo - pregas epicântricas - pupilas iscóricas - hemorragias subconjutival, escleral e retiniana – mais comum em partos normais - REFLEXO DO OLHO VERMELHO – CASO NEGATIVO- LEUCOCORIA = RETINIBLASTOMA E RETINOPATIA DA PREMATURIDADE Orelhas: apêndice auricular - pode ser estar rel. a má formação renal - pavilhão auricular bem formado - implantação normal - membr. timpânica visível na otoscopia Nariz: obstrução e coriza extensa, pode ocorrer atrésia das coanas Boca: salivação extensa Aftas de bednar Pérolas de Epstein = acúmulo de céls epiteliais no palato duro Língua: maior do em qualquer idade, pode ter também anquiloglossia (língua presa), macroglossia (hipertireoidismo/S.beck with) e S. de pierre Robin = micrognatia, glossoptose e fissura palatina Exame físico em crianças: No caso de lactentes: - observar a ativ. da criança e o interesse pelo ambiente - se no colo, como ela é carregada Por volta dos noves meses: criança passa estranhar desconhecidos e a reagir com medo e choro - o pré-escolar de 2-5 anos – já entra andando Inspeção geral: - pede-se que mão dispa TODO o bebê e observar a forma como ela o faz - a partir dos 3 a. pedir para a própria criança se despir, permanecendo só de calcinha ou cueca - MEDIR CRIANÇA DEITADA ATÉ OS DOIS ANOS - MEDIR CABEÇA ATÉ OS 3 ANOS Exame cabeça e pescoço: - cadeias ganglionares: na criança pré- escolar é comum a palpaçãpo de linfonodos submandibulares, cerv - crânio: simetria, formato, proporção craniofacial, presença de abauluamentos, implantação dos cabelos, palpação para avaliar a consistência intraóssea *verificar as fontanelas: a bregmática de 2,5-4 cm e pode se fechar entre 9m-18m e lambdoidea que pode se fechar ao 1° m. - couro cabeludo: implantação, brilho, distribuição - orelhas: formato, implantação, ver a form. Do conduto, apêndices - olhos: forma, distância, simetria , mov. Reflexo, tamanho, fendas, coloração das mucosas - nariz - boca: ver os dentes decíduos e permanentes * Freq. Cardíaca: - RN: 120-160 - lactentes: 90-140 - pré-escolar: 80-110 - escolar: 75-100 - adolescentes: 60-90 ICTUS: no lactente o coração tem posição mais elevada e horizontalizada, sendo o ictus entre III-IV EIC para fora da linha hemiclavicular. Aos 9m. entre o IV-V EIC e aos 7 a. no V EIC na linha hemiclavicular Região genital: - meninos: fimose, crptorquidia, hidrocele e hérnias inguinais - meninas: sinéquia vulva, hímen perfurado e hérnias inguinais Região anal: - ânus imperfurado, fissura anal e outras lesões Exame do aparelho osteoarticular: -genu varum considerado fisiológico até os 2a. - valgismo: até 75%na faixa pré-escolar apresenta DERMATITES MAIS COMUNS NA INFÂNCIA: - dermatose eczematosa crônica, que evolui em surtos, distribuição das lesões características para cada faixa etária, o prurido é sempre intenso e geralmente a pele é seca. Junto coma rinite e asma forma a tríade atópica na infância Dermatite atópica: - alterações imunes - fatores genéticos - colonização bacteriana- alterações da barreira cutânea - fatores ambientais - fatores psicilógicos Pode ser 3 fases evolutivas: - do lactente (3m-2a.): lesões vesicossecretantes bolhosas, aos 6m localizam-se predominantemente em face, regiões malares, couro cabeludo e geralmente a área de fralda é poupada - infantil ou pré-puberal (2-12a.): áreas de liquenificações, escoriações, crostas, surtos agudos com eritema, vesiculações e secreções. Acomete mais regiões de dobras, face, pescoço, punhos, nádegas, face posterior da coxa e dorso das mãos e dos pés. Podem permanecer até a puberdade ou desaparecer - adolescente: lesões mais difusas, eritematosas e descamativas, atinge áreas de flexão cervical, antecubital, poplítea e os punhos e a face também, na região perioral e periorbital - evolução em surtos Deve ser ter 3 critérios maiores e 3 menores ou mais: CRITÉRIOS MAIORES: - PRURIDO - LOCALIZAÇÃO: NA CRIANÇA=FACE E REGIÃO EXTENSORA E NOS ADOLESCENTES E ADULTOS: LIQUENIFICAÇÃO POSTURAL - TEND~ENCIA A DERMATITE CRÎNICA E REICIDIVANTE - HISTÓRIA PESSOAS OU FAMILIAR CRITÉRIOS MENORES: - XEROSE: SECURA DA PELE - ICTIOSE, HIPERLIEARIDADE PALMAR E QUEARATOSE PILAR - HIPERREATIVIDADE CUTÂNEA - IgE sérica ELEVADA - INÍCIO PRECOCE DE DA - TENDÊNCIA A INFECÇÕES POR S. AUREUS E HERPES SIMPLES - TENDÊNCIA À DERMATITE INESPECÍFICA - ECZEMA DE MAMILOS - QUELITE: INFLAMAÇÃO DE ÂNGULOS DA BOCA - PREGA INFRAORBITAL DE DENNIE-MORGAN - CERATOCONE: enfermidade não inflamatória, que afeta a estrutura da córnea - catarata subcapsular anterior - escurecimento periorbitário - eritema ou palidez facial - pitiríase alba - dobra cervical anterior - prurido ao suar - intolerância a lã e a solventes lipídicos - acentuação da área folicular - intolerância alimentar - curso influenciado por fatores ambientais e emocionais - dermatografismo branco Complicações mais frequentes: infecções virais e bacterianas – mais grave erupção variceliforme de Kaposi ou eczema herpético – contato com herpes simples DERMATOSE MORFOLOGIA LOCALIZAÇÃO HISTÓRIA DERMATITE DE CONTATO Lesões eczematosas, agudas, subagudas e crônicas Nas áreas de contato com alérgeno ou disseminadas quando houver sensibilização Início abrupto, história de contato prévio DERMATITE SEBORREICA Lesões eritematosas-descamativas que podem se disseminar Dobras axilares, inguinais e troca de fralda. Áreas seborreicas da face, retroauricular e couro cabeludo Início antes dos 3m. de vida, pouco ou nenhum prurido ESCABIOSE Lesões papulocromatosas e escoriações Pregas axilares anteriores e posteriores, periumbilical, interdigitos de mãos, pés e nádegas. No lactente: face, palmas e plantas. Pode se disseminar Início abrupto, prurido intenso, epidemiologia positiva PSORÍASE Placas eritematosas ativas e bem delimitadas Face extensora de mm e da face Quadro crônico de evolução geralmente lenta. Observar envolvimento ungueal. Pode haver hist. familiar IMPETIGO BOLHOSO Bolhas flácidas, grandes, que surgem em pele aparentemente normal. Após a ruptura da bolha aparecem erosões com formação posterior de crostas melicéricas. Múltiplas lesões envolvendo coxas, nádegas e abdome inferior Início e disseminação agudos Tratamento da DA em tripé: - melhora da barreira cutânea por meio do uso de hidratanytes. Sobre o controle da hidratação: evitar n° excessivo de banho quentes e prolongados, uso excessivo de sabonetes – o banho: água morna, sabonetes líq. Em pH ácido, duração de 5-10min. O hidratante deve ser aplicado com a pele ainda úmida nos 3 min após o banho. - uso correto de medicações que controlem o processo inflamatório – corticoide : inibe as ativ. das céls. Dendríticas e linfócitos, impedindo a síntese de interleucinas POTÊNCIA ÁREA DO CORPO FAIXA ETÁRIA alta Plantas/palmas adolescente média Tronco e membros escolares baixa Face/pescoço/axila/fraldas lactentes Efeitos colaterais: atrofia da pele, estrias, telangectasias, hipertricose, hipopigmentação, erupção acneiforme e dermatite de contato Inibidores de calcineurina: pimecrolimo= a partir dos 3m e o tacrolimo a partir dos 2 a. - controle dos fatores desencadeantes: educar a família, identificar o fator! Lembrar que o estafilococos apresenta papel fundamental na perpetuação da DA Paciente com infecção de repetição: banhos de imersão com hipoclorito de Na 3x por semana por 3 m. Erradicação do S.aureus com embrocação nasal, nas pregas axilares, inguinais e cicatriz umbilical para a todo a familia também Na erupção do Kaposi: o aciclovir é a escolha Dermatite da área de fralda:ocorre principalmente entre 6-9m. E é dividida em três categorias: - erupções diretamente pela fralda - exacerbadas pelo uso da fralda - ocorrem na área da fralda, mas não se relacionam com o seu uso Portanto é um diag. De localização e não específico Dermatite da área da irritativa primária: é a assadura, devido aumento da T e da umidade local gerados pelo uso da fralda, ai surge infecção por: Bacillus faecalis, Proteus, Pseudomonas, Stafilococos e streptococos. O uso de óleos e sabões agravam o quadro. É um eritema brilhante, confluente e com aspecto envernizado e atinge área em maior contato com a fralda, formando uma dermatite em W. Pode ser simultâneo a candiose, assim tem-se intensificação do eritema com lesões papulo-pustulosas satélite. E isso tem se tornando mais freq., devido o ambiente da fralda também propiciar a C. albicans – fazer teste micológico direto. Quando começa a melhorar a pele enruga. Dermatite seborreica: doença infl. Crônica – entre 3-12 sem. De vida e é raro acontecer depois do 6m. – placas eritematosas com escamas graxentas nas áreas intertriginosas. Diag. Bom e se cura por volta dos 3-6m. de idade Psoríase: raro, pode surgir do 1° ano em área de fralda , escamas espessas e micáceas – regiões peri e umbilical Sífilis congênita pode estar presente ao nascer ou nos 3 primeirps m. de vida – região anogenital – diag. Por sorologia Impetigo bolhoso: infecção estafilocócica – S.aureus tipo II que produz toxina epidermolítica. Lesão inicial é mácula eritematosae transforma-se em vesicopapula que pode se romper, formando lesões – diag.clínico Resumo do trat. Da DFIP Grau da dermatite tratamento Dermatite leve - trocas muito freq.. de fralda - limpeza com agentes brandos e água morna - cremes de barreira Dermatite com eritema intenso Corticoide tópico de baixa potência - hidrocortisona Dermatite com intenso + pustulas Suspeitas de candidose - creme nistatina ou miconazol Dermatite com intenso + pústulas + evidência de infecção secundária - atb tópico- neomicina, gentamicina ou mupirocina Piora da dermatite prévia Pesquisar diag. diferenciais PREVENÇÃO: - FREQUENTE TROCA DE FRALDAS - CAPACIDADE DE ABS. DA FRALDA - CONTROLE DE INFECÇÕES - FRALDA DESCARTÁVEL X DE PANO - PRODUTOS USADOS NA HIGIENE DIÁRIA Piodermites: Stafilococos aureus e Streptococos pyogenes (beta-hemolítico do grupo A). Infecção estafilocócica colonização da mucosa nasal e a partir dessa contaminação da pele e na estreptocócica ocorre colonização da pelefavorecida por trumas como picada de insetos Impetigo: acomete a epiderme, streptocoos beta hemolítico do grupo A pelo S. aureus ou ambos e é fovorecido por: vida em aglomeração, pequenos traumas mal cuidados e má higiene. Em geral é assintomático, mas pode gerar febre e linfadenopatia Não bolhoso: forma predominante, vesícula sobre base eiretmatosa, secreção purulenta – regiçao perinasal e extremidades Bolhoso: inicia-se com peq. Vesículas que se transformam em bolhas flácidas de até 2cm – a face é afetada Diag. Diferenciais: forma não bolhosa:dermatite seborreica, atopica, herpes xoster, varicela, escabiose e pediculose Forma bolhosa:pênfigo vulgar, eiretema polimorfo, s. da pele escaldada, estafilocócica, dermatite herpetiforme e alergia a picada de inseto Trat: limpeza com águia e sabão, atb tópicod (mucipirocina e ác. Fusídico), atb sistêmicos em casos externso Celulite: infecção que atinge os tec. Mais profundos– streptococos beta hemolítico grupo a e s. aureus. O s. pyogenes pode causar celulite perianal. Pasteurella sp. Presente na cav. Oral de animais podem causar celulites secundárias a mordidas. São acompanhadas de febre, linfoadenopatia Diag. Diferenciais: TVP, tromboflebite, dermatite de contato, urticária gigante, fascite necrosamte e paniculites; Trat. Com atb sistêmico – cefalosporinas Dermatofitoses ou tinhas: micoses superficiais causadas por fungos que parasitam as porções queratinizadas da pele – microporum, tricophyton e epidermophyton A infecção é favorecida pela higiene precária, uso de calçados oclusivos , sudorese excessiva , obesidade e nutrição deficiente Tinha de couro cabeludo é quase exclusiva de crianças – descamação do couro, placas de tonsura única ou múltipla, cotos pilosos e quérion , que é uma forma aguda de reação infl.por fungos zoofilicos e geofilicos Tinha de corpo- forma anular clássica , lesão que se inicia como uma placa eritematosa elevada e descamativa e agrupamento de vesículas que coalescem e rompem Diag. Diferenciais: do couro cabeludo: alopecia, tricotilomania, dermatite seborreica, impetigo, abcesso e miiase Do corpo: eczema numular, farmacodermia, pitiriase Trat.: couro: griseofulvina e atb sistêmicos quando querion Corpo: trat. Tópico – ciclopiron olamina , terbinafina e butenafila Escabiose: sarcoptes scabiei Trat.: Enxofre, permetrina e ivermectina não recomendado para menores de 5ª. Pediculose: - piolho de cabeça - pediculus humanus var. capitis - piolho de corpo - pediculus humanus var. corporis - piolho púbico -m phthris púbis Trat. Permetrina e ivermectina
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