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EXCELENTISSIMO SR. DR. JUIZ DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE MACAPÁ – AMAPÁ.
Processo nº ...
TICIO, qualificado nos altos em epigrafe vem respeitosamente por meio de sua advogada que esta subscreve, de forma tempestiva e com fundamentação no art. 593, inciso III, “c”, CPP, propor 
APELAÇÃO
Assim, requer o recebimento e a intimação de acordo com o art. 600, CPP, para à apresentação das razões recursais, ouvida a parte sejam os autos encaminhados diretamente para o E. Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, onde serão processados e provido o presente recurso. 
São os termos em que pede deferimento. 
Macapá – AP, Data.
OAB nº ....
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPA.
APELANTE: Ticio 
APELADO: Ministério Público do Estado do Amapá
Nº DO PROCESSO: ....
VARA DE ORIGEM: ........
RAZÕES DA APELAÇÃO
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Ínclitos Julgadores 
Senhor (a) Relator (a)
Obstante, o indiscutível saber jurídico do Meritíssimo Juiz a quo, impõe-se a reforma da respeitável sentença proferida contra o Apelante, pelos fatos e razões a seguir. 
1. SÍNTESE PROCESSUAL
O Apelante foi condenado à 30 (trinta) anos mesmo tendo bons antecedentes e sendo réu confesso, ainda foi julgado por júri nulo e teve seu direito de defesa cerceado, fatos estes que serão explorados a seguir. 
2. DAS PRELIMINARES
2.1. DA QUANTIDADE DE JURADOS APTOS 
A quantidade de jurados aptos a participarem do julgado era de 14, sendo que de acordo com o art. 463, CPP o número mínimo é de 15 jurados, assim, fica claro a existência de primeira nulidade das quais iremos tratar aqui.
2.2. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA
Ainda durante os debates, o membro do Ministério Público pôde falar por 1h30, já a defesa, só teve direito a 1hr devido ao horário estar muito avançado, fato este que vai em desencontro ao Princípio da Plenitude de Defesa, já que, a acusação teve mais tempo do que a defesa, causando assim um desequilíbrio. 
2.3. JUNTADA DE DOCUMENTOS APÓS O PRAZO
Durante os debates do julgamento, o Promotor de Justiça se utilizou de um documento que foi juntado durante a audiência, fato este que é inválido, visto que de acordo com o art. 479, CPP a antecedência mínima para a juntada de documentos e objetos é de 3 dias úteis, desta forma, vemos aqui a segunda nulidade. 
As preliminares acima mostradas são intransponíveis, sendo as mesmas absolutas e violando de forma direta a matéria constitucional e processual.
Desta forma, fica claro que as mesmas merecem ser acolhidas de forma integral.
3. DO MÉRITO 
3.1. DO JULGAMENTO MANIFESTAMENTE CONTRARIO A PROVA DOS AUTOS 
Desde o princípio o Sr. Ticio alegou que agiu em legítima defesa, tendo no processo um vídeo que comprova tal tese, porem durante a sua exibição no julgamento a mensagem errada foi passada, assim os jurados concluíram que o mesmo era culpado, mas o réu realmente agiu em legítima defesa, sendo seu ato excludente de ilicitude, sendo assim, se vê a necessidade de nova análise do vídeo que acima foi falado. 
3.2. DO REPARO DA DOSIMETRIA DE PENA
O Réu é confesso, além de ser réu primário, possui bons antecedentes, emprego e residência fixa, fatos estes que fariam com que ele não recebesse a pena máxima, porém não foi o que aconteceu, sendo assim, é necessária a revisão da pena aplicada, levando em consideração as atenuantes.
4. DOS PEDIDOS 
Que o recurso seja recebido, intimando o Ministério Público para que apresente as contrarrazões recursais. Que seja conhecido o presente recurso, bem como o acolhimento das preliminares e do mérito que foram levantados, que o Apelante seja submetido a novo júri. Mas, caso essa Corte de Justiça entenda não haver necessidade de um novo julgamento, que o mesmo possa receber a dosimetria certa de sua pena nos termos que foram apresentados no mérito de apelo. 
São termos em que pede deferimento. 
Macapá – AP, Data.
OAB nº ....

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