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ERRO DE TIPO

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ERRO DE TIPO
ERRO DE TIPO ESSENCIAL
ERRO DE TIPO ACIDENTAL
Erro de tipo escusável ou inevitável 
(Desclassificação crime culposo): não 
podia ter sido evitado, ainda que o 
agente se utiliza o grau de atenção 
do homem médio. A consequência 
será exclusão do dolo e da culpa.
Erro de tipo inescusável ou evitável 
(Pedido de absolvição): podia ter sido
evitado, desde que o agente fosse
mais cauteloso. A consequência será
apenas a exclusão do dolo, permitindo-se
a punição do autor a título de culpa, desde
que exista forma culposa prevista em lei. 
Erro sobre a pessoa (error in persona): Agente confunde a 
sua vítima com outra. De acordo com o art. 20, §3º do CP, o 
erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não
 isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as 
condições ou qualidades da vítima, mas as da pessoa 
contra quem o agente queria praticar o crime.
Erro na execução (aberratio ictus): conforme o art. 73
do CP, quando, por acidente ou erro no uso dos meios
de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que
pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como
se tivesse praticado o crime contra aquela (art. 20, §3º 
do CP). Sendo também atingida a pessoa que o agente
pretendia ofender, aplica se a regra do art. 70. 
Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis 
ou delicti): De acordo com o art. 74 do CP, fora dos
casos do art. 73, quando, por acidente ou erro na
execução do crime, sobrevém resultado diverso do
Pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é
previsto como crime culposo; se ocorre também o 
resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70.

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