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Surgimento da Psicologia como ciência

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Gabriella Costa Nogueira Vieira
Estudante de Psicologia - UFC
Surgimento da Psicologia como ciência
Até a revolução do pensamento que culminou no capitalismo, transformando as relações sociais, a humanidade viveu momentos históricos pouco propícios para que o homem experimentasse a ‘’apropriação de si mesmo’’ e desenvolvesse melhor a sua subjetividade. Por exemplo, no período do surgimento da filosofia, na Grécia, predominava a visão cosmocêntrica, enquanto mais tarde, no feudalismo, predominava a visão teocêntrica. Em ambas, o homem não era senhor de si, de tal forma que não havia aspiração a uma ciência que se ocupasse dele. No entanto, a partir das revoluções científicas no século XVII, o homem inicia o processo de tornar-se mais desamparado, não estando mais limitado à vontade da família e dos feudos, mas também de ser livre para, em tese, comandar o seu destino, a partir da venda da sua mão de obra em um trabalho específico. Assim, tendo em vista a ideologia essencialmente antropocêntrica vigente na contemporaneidade e o reconhecimento das subjetividades do ser, fez-se necessário ter uma ciência para estudá-las (conhecer o psiquismo para controlá-lo, como citado no material estudado), que se firmou a partir das ciências naturais, embora detivesse críticas a pressupostos desta, como o da objetividade. No entanto, é importante salientar que desde o surgimento da filosofia, na Grécia, já existiam questionamentos relacionados com a Psicologia, que é, portanto, antiga, mas nova como ciência.

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