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I N T R O D U Ç Ã O À 
P R ÁT I C A
P S I C O T E R A P Ê U T I C A
E X P E C TAT I VA S I N I C I A I S
P R O FA . M A R I A E L I S A S I Q U E I R A M A RT I N S
INTRODUÇÃO À PRÁTICA
PSICOTERAPÊUTICA
• Autores:
• Joan Zaro
• Roland Barach
• Deborah Nedelman
• Irwin Dreiblatt
EXPECTATIVAS INICIAIS
• Expectativas: recompensas, reconhecimento, gratificação
• Conflitos e dificuldades
• Motivação para escolha do curso: preocupação pelo bem
estar das pessoas, desejo de ajudar a melhorar a qualidade de 
vida.
EXPECTATIVAS INICIAIS
• Constatam que ajudar as pessoas é gratificante e esperam uma satisfação
parecida ao se tornarem terapeutas.
• Muitos possuem características pessoais valiosas para a prática:
• Sensibilidade
• Compreensão 
• Discernimento
• Perspicácia
• Bons ouvintes
• Bons conselheiros
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS
• Interesse e curiosidade sobre os seres humanos e seu
comportamento – conduz ao desenvolvimento não apenas de um 
quadro referencial de compreensão dos clientes e de seus
problemas e às estratégias de tratamento
• Oportunidade para ajudar a si mesmo nos próprios problemas
emocionais: equívoco…
• Poder e privilégios constantemente associados à essa profissão
CONFUSÕES
• Desejo de ser útil – desejo de ser amado, de ser protetor, ou de 
controlar
• Essas necessidades podem produzir problemas no tratamento
• Ser útil pode te tornar menos atento às necessidades do seu
cliente
CONFUSÕES
• Trabalhar pra valer = mais do que o próprio cliente
• Compromete o processo
• Não dá ao cliente a oportunidade de desenvolver habilidades que
lhe permitam lidar com situações e tomar decisões na vida
• Ajuda a manter padroes de dependência na interação que são 
problemáticos para os clientes nseus relacionamenos no cotidiano
CONFUSÕES
• As suas experiências pessoais não são necessariamente as mesmas
experimetadas pelo cliente
• Agindo assim você pode eliminar a possibilidade de compreender a 
natureza única do dilema vivido pelo cliente
• Ex: cliente com formação religiosa e muito conservadora- terapeuta 
minimiza esse ponto: séria deficiência da sua avaliação dos problemas e 
do tratamento do cliente
O TERAPEUTA INICIANTE
• Tende a encarar e interoretar o comportamento e sentimentos de seus clientes dentro do 
quadro de referência de suas próprias experiências
• Consequentemente poderao encarar o cpto do cliente como semelhante àquilo com que
estão familiarizados, não dando atenção aos aspectos que estão for a da amplitude de suas
experiências.
• Perde o referencial
EXEMPLOS
• Queixas olhadas isoladamente
• Ex: cliente não olha nos olhos – “timidez”
• Rir enquanto relata algo trágico- “riso nervoso”
• poucas relações intimas – “muita gente passa por isso e é normal”
• E se o cliente apresenta todas elas conjuntamente – sérias implicações
TERAPIA X AMIZADE
• Cliente não é um amigo e sim uma pessoa estranha que procura um 
especialista
• Cliente: paga honorários
• Foco da interação incide sobre o cliente e as preocupações deste, nunca
as do terapeuta
• Atitudes e expectativas são diferentes das de uma amizade- ex: fazer
“brincadeiras”
AUTO REVELAÇÃO
• Amizade: existe troca e compartilhamento de experiências pessoais de 
ambos
• Isto geralmente não é permitido ao terapeuta: quando se deve fazer auto-
revelação?
SUGESTÕES E CONSELHOS
• Conselhos seus que foram úteis para amigos podem ser repelidos por
clientes: “já tentei”, “ não resolveu,” “nunca faria isso”, seria artificial fazer
isso” etc…
• Dar conselho – cliente reage como - “outra figura de autoridade que não o 
compreende querendo impor o que ele deve fazer”
MEDOS
• Incompetência
• Exemplos:
• 1) mulher com queixas difusas, desesperança. O mundo dela está desmoronando.relata
problemas pessoais e no trabalho e você discute cada um deles e possíveis soluções. Nada do 
que você diz faz com que ela se sinta melhor e você não consegue imaginar nada mais para 
dizer. Ela permenece olhando fixamente para você.
EXEMPLOS
• 2) adolescente apresenta cptos delinquentes. Seus pais descobriram que
ele vende drogas. Furiosos criticam o cpto do filho, e ele começa a gritar
com os pais e os pais revidam. Você se sente confuso e inseguro, não
sabe como reagir. Os pais, na frente do adolescente, colocam em dúvida
sua competencia para resolver a situação e perguntam o que você vai
fazer para que o adolescente mude.
EXEMPLOS
• 3) Paciente de 23 anos relata que tem pensado muito em suicídio. Que
várias vezes no metrô pensa em se jogar nos trilhos e até mesmo em pular
de um viaduto próximo à sua residência. Relata que não enxerga
perspectiva e que sua família e amigos não se importam com ela. Nehuma
de suas palavras de apoio parece surtir efeito, você tem medo que ela saia 
do consultório sozinha .
INCOMPETÊNCIA
• Falta de habilidade
• Ambiguidade
• Falta de critérios para avaliar a adequação do próprio desempenho
• Exarceba a própria auto crítica e a duvida geradas pelo novo papel.
• “Atuar com terapeuta “ – distante, autoritario, não comunicativo
• Confessar ao cliente a insegurança- contar com o companheirismo do cliente?
• Não é necessário ter resposta imediata para tudo
• Tome seu tempo
• Diga-lhe que precisa pensar a respeito
MEDO DA SUPERVISÃO 
• Avaliação do supervisor
• Avaliação dos colegas
• Devem ser abertos e honestos sobre seu desempenho e ao mesmo tempo estão sendo
avaliados
• E se o supervisor pune a sinceridade?
• Competiçao com colegas: o outro sabe mais
• Insegurança quanto ao desempenho
• Isolamento
MEDO
• Perder o cliente – fracasso
• Terapia envolve um processo de busca de solução para problemas emocionais que é uma 
questão de responsabilidade mútua – cliente e terapeuta
• Interromper a terapia – relação terapêutica é apenas um dos fatores
• Fatores: financeiros
• Horario
• Interpessoais
• Ambientais
VELOCIDADE DO PROCESSO
•Ansiedade por melhoras rápidas
•Qual o grau de progresso aceitável?
• Progresso a longo prazo