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NEFROPATIAS NA INFÂNCIA

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♥ A doença renal é acompanhada de 
alterações orgânicas significativas, 
levando a distúrbios no metabolismo de 
nutrientes. 
 
ALTERAÇÕES ORGÂNICAS: 
➝ Níveis corporais de AA alterados; 
➝ Tendência á acidose metabólica; 
➝ Distúrbios endócrinos; 
➝ Risco de DCV; 
➝ Inflamação, infecção e anemia; 
➝ Alterações no metabolismo do cálcio; 
➝ Efeitos colaterais dos medicamentos 
utilizados. 
MANIFESTAÇÕES DA DR: 
 NEFROLITÍASE 
 INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA) 
 DOENÇA RENAL CRÔNICA 
 SÍNDROMES GLOMERULARES 
DOENÇA RENAL CRÔNICA: 
➝ Segundo os guias norte-americanos de 
conduta em nefrologia a DRC se 
caracteriza pela presença de sano renal 
ou redução das funções renais por 
período igual ou superior a 3 meses, 
independente da etiologia (KDOQI, 2002). 
 NOVA DEFINIÇÃO: 
➝ Doença Renal Crônica é definida tanto 
pela presença de lesão renal como por 
perda da função renal, sendo diferenciada 
em estágios (1 a 5), de acordo com a 
intensidade da perda da função renal. 
➝ A sugestão de cronicidade é 
determinada pela duração da lesão renal 
ou pela perda de função maior que três 
meses. 
PROTEINURIA: caracterizada pela 
presença de proteínas na urina. 
➝ A progressão da DRC é dividida em 
estágios de acordo com a taxa de filtração 
glomerular (TFG) e proteinúria persistente. 
 
TRATAMENTO DA DRC: 
I. Terapia para retardar a progressão da 
doença renal. 
 TRATAMENTO CONSERVADOR. 
II. Terapia de substituição da função renal. 
 
III. Conduta Nutricional. 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: 
➝ Identificar indivíduos em risco 
nutricional; 
➝ Fundamental importância como parte 
do tratamento da DRC em crianças e 
adolescentes; 
Risco nutricional para a desnutrição. 
➝ Antropometria (com medidas de peso, 
estatura, circunferências e dobras 
cutâneas), tem sido o método mais 
frequentemente usado no 
acompanhamento de pacientes 
pediátricos e adolescentes. 
➝ KDOQI (Kidney Dyalisis Outcome Quality 
Initiative) recomenda o uso de diferentes 
métodos de avaliação do estado 
nutricional de crianças com DRC, uma vez 
que não existe um único método capaz de 
avaliar a população infantil. 
➝ A frequência de monitoramento do 
estado nutricional e dos parâmetros de 
crescimentos seja baseado na idade e nos 
estágios da DRC. 
 Recordatório de 24h 
 Questionário de Frequência 
Alimentar (QFA) 
 Registro Alimentar (RA) de três dias 
consecutivos 
 Avaliação da Ingestão Alimentar. 
OBJETIVOS NUTRICIONAIS: 
➝ Favorecer o crescimento e reduzir o 
grau de desnutrição; 
➝ Retardar ao máximo a evolução para a 
fase terminal; 
➝ Minimizar as consequências 
metabólicas da uremia; 
➝ Repor os nutrientes perdidos no 
dialisato; 
➝ Amenizar os distúrbios do metabolismo 
de proteínas e lipídios após transplante 
renal. 
ANTROPOMETRIA: 
➝ Os dados necessários para avaliação 
antropométrica na infância são idade, o 
sexo, o peso e a altura/comprimento. 
 
 
EXAME FÍSICO: 
➝ Avaliar as características gerais do 
corpo, de pele, cabelos, unhas, línguas, 
dentes, cavidade oral, hálito, presença de 
ascite ou edema, podendo ser 
complementado com medida da pressão 
arterial e classificação da maturação 
sexual. 
 
EXAME LABORATORIAL: 
➝ Albumina, Ureia, Creatina, Sódio, 
Potássio, Cálcio, Fósforo, Hemoglobina, 
Hematócrito, PTH, Produto cálcio x fósforo. 
 
 ATENÇÃO!! 
 
TERAPIA NUTRICIONAL: 
 REQUERIMENTO ENERGÉTICO: 
➝ A recomendação proposta por Holliday, 
Segar (1957) relacionada ao peso corporal. 
Trata-se de um método simples e bastante 
usado na rotina, sempre considerando o 
peso seco. 
 
RECOMENDAÇÕES DE MACROS: 
➝ A recomendação de ingestão de macros 
para crianças e adolescentes com DRC é a 
mesma sugerida para crianças saudáveis. 
➝ Crianças de um os três anos de idade: 
 CARBOIDRATOS: 45 S 65% 
 LIPÍDIOS: 30 a 40% 
 PROTEÍNAS: 5 a 20% 
RECOMENDAÇÃO DE PROTEÍNA: 
➝ Levar em consideração a manutenção 
do crescimento, estado nutricional 
adequado, controle do fósforo e estágio 
da DRC; 
100 a 140% das DRI – estágio 3 de DRC; 
100 a 120% das DRI – estágio 4 e 5 de DRC. 
➝ Para crianças em HD e DP  quantidade 
um pouco acima destes valores para repor 
perda na diálise; 
➝ Proteínas de alto valo biológico: 60 a 
70%. 
RECOMENDAÇÃO DE LÍQUIDOS: 
➝ Na fase do tratamento conservador e 
para transplantados, os líquidos não 
necessitam sofrer restrição para maior 
parte dos pacientes. 
➝ Em geral, prescreve-se 500 a 600ml de 
líquidos a mais do que a excreção urinária 
de 24 horas, a fim de repor as perdas 
insensíveis diárias de água. 
VOL. URINARIO + 500ML= 600ML. 
RECOMENDAÇÃO DE SÓDIO E POTÁSSIO: 
➝ Na ausência de edema e/ou 
hipertensão, não há necessidade de 
restrição rigorosa de sódio para aqueles 
em tratamento conservador ou 
transplantados; 
➝ Nesse caso, deve-se orientar a exclusão 
de alimentos ricos em sódio, tais como 
enlatados, embutidos, salgadinhos, 
defumados, etc. 
➝ A restrição do potássio no tratamento 
conservador só deve ser realizada em 
casos de HIPERCALEMIA ( >5,5 meq/L). 
SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL: 
➝ Na presença de DEP, presente na maior 
parte das crianças com DRC, não se deve 
hesitar em introduzir terapia nutricional. 
➝ As principais indicações são para 
crianças que ganham peso, não crescem 
ou que não ingerem as quantidades 
recomendadas de nutrientes; 
➝ A via preferencial é oral, reservando o 
suporte nutricional por via sonda 
nasogástrica ou gastrostomia para 
crianças que não ingerem, por via oral, os 
nutrientes recomendados. 
 CARAMBOLA: 
➝ TÓXICA: não devem consumir devido a 
presença da caramboxina (neurotóxiaca). 
➝ Ingestão pode levar a sintomas 
neurológicos podendo ser fatal; 
➝ Sintomas: 2,5 a 14h após a ingestão: 
dormência nos membros, soluço 
persistente, distúrbio de consciência, 
diminuição da força muscular, dispneia e 
parestesia. 
 
 VITAMINAS: 
- HIDROSSOLÚVEIS: Vitamina C e do 
Complexo B; 
- Ocorre perdas para o dialisato, sendo 
necessária a suplementação. 
- LIPOSSOLÚVEIS: A, E, K; 
- Não devem ser suplementadas a menos 
que haja deficiência; 
- VITAMINA D: Individualizado. 
RECOMENDAÇÕES NO PÓS-
TRANSPLANTE IMEDIATO: 
 ENERGIA: 30-35kcal/kg/dia. 
 PROTEINAS: 1,3 – 1,5 g/kg/dia 
 LIPÍDIOS: 30-35 % do VET 
 CARBOIDRATOS: 50% do VET (CHO 
complexos). 
 FIBRAS: 25-30 g/dia. 
 LÍQUIDOS: varia, dependendo do 
nível de função renal. 
 SÓDIO: até 3g/dia (HAS ou retenção 
hídrica 1 a 2g/dia). 
 POTÁSSIO: individualizado, restrição 
(1 a 3g) se hiperpotassemia e/ou 
oligúria. 
RECOMENDAÇÕES NO PÓS-
TRANSPLANTE TARDIO: 
 ENERGIA: 25-30kcal/kg/dia (depende 
do EN); 
20-25 kcal/kg 
(sobrepeso/obesidade); 
35-45 kcal/kg (estresse metabólico, 
infecção, febre). 
 PROTEÍNAS: 0,8g/kg/dia 
 LIPIDIOS:  30% do VET (10% saturada, 
10% mono, 10% poli – 4 a 13% n-6, 1 a 
2% n-3, < 2% trans), 
Colesterol < 300mg/dia.

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