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Resumo Anamnese e Exame Físico @projetoenfa

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A
n
an
m
ese
e Exame Físico
Elaborado por @projetoenfa
Anamnese e
Exame Físico
Anamnese
Entrevista (livre ou dirigida)
Entrevista compreensiva
Histórico, história clínica
Objetivo: colher dados subjetivos, registrar o que a pessoa diz
sobre si mesma. A história é combinada aos dados objetivos
obtidos no exame físico e aos exames laboratoriais para
construir uma base de dados. 
Sinais: anormalidade que o examinador detecta 
Sintomas: sensação subjetiva que o paciente sente em
relação a situação
Dados bibliográficos
Nome, endereço, telefone, idade, data de nascimento, local de
origem, sexo, estado civil, raça, origem étnica, ocupação usual
e atual. 
Fonte da anamnese: importante registrar quem forneceu as
informações, avaliar a confiabilidade do informante e registrar
as circunstâncias especiais.
Motivos para procurar atendimento
Afirmação espontânea e breve, suscitada nas próprias palavras
do informante. 
Compreende: 
História da doença (patológica) atual 
Para a pessoa hígida, constitui um curto enunciado sobre o
seu estado geral de saúde. 
Para a pessoa enferma, esta seção é um registro cronológico
do motivo que a levou a buscar assistência, desde o início até
a data atual. 
doenças da infância 
acidentes ou lesões 
doenças graves ou crônicas
hospitalizações
operações
história obstétrica
imunizações
data do último exame físico
alergias
medicações em uso
Questione sobre idade, estado de saúde, causas de
óbitos de parentes próximos biológicos, como pais,
irmãos e avós. 
Questione também sobre cônjuges e filhos. 
Levante a história familiar sobre: cardiopatias,
hipertensão, AVE, diabetes, transtornos sanguíneos,
câncer, anemia falciforme, alergias, obesidade,
alcoolismo, doenças mentais, convulsões, nefropatia e
tuberculose. 
Importante a construção de uma árvore genealógica.
Pergunte sobre os hábitos de vida. 
Características fundamentais de cada sintoma: localização,
características ou qualidade, quantidade ou severidade,
cronologia, contexto, fatores de piora ou melhora, fatores
associados e percepção do paciente.
História patológica pregressa
Acontecimentos prévios na história de saúde que podem ter
efeitos residuais sobre o estado de saúde atual.
História familiar
Elaborado por @projetoenfa
Avaliar o estado de saúde passado e presente de cada
sistema corporal 
Checar dados significativos que possam ter sido
omitidos 
Avaliar práticas de promoção à saúde 
Da cabeça aos pés 
Mede a capacidade da pessoa cuidar de si mesmo nos
âmbitos da saúde física geral ou ausência de doença.
Atividades de vida diária (AVD): banho, vestir-se,
hábitos higiênicos, comer, andar etc.
Atividades Instrumentais de vida diária (AIVD):
gerenciar finanças, fazer compras, gerenciar
medicações, fazer tarefas domésticas etc.
Para crianças e adolescentes: Incluir informações
específicas da idade e estágio de desenvolvimento,
condições de pré e pós-natal, parto, crescimento,
marcos do desenvolvimento e história nutricional. 
Idosos: sistema musculoesquelético, sono/repouso,
AVD e AIVD, ambiente e riscos. 
Revisão dos sistemas 
 
Avaliação funcional 
Importante!!!
O enfermeiro precisa saber ouvir e entender,
explorar os dados, demonstrar interesse e
conhecimento, ser receptivo e estabelecer
comunicação. 
Observar se não está na defensiva, não impor
autoridade, julgar ou repreender. Ser
autêntico e verdadeiro para ganhar a
confiança do paciente. Ouvir mais do que
faalr. Estar atento ao ambiente e aos sinais
do paciente. 
Métodos propedêuticos
processo de observação, no qual os olhos e o nariz são
utilizados para obtenção de dados do paciente. 
Pode ser estática ou dinâmica. 
Inspeção frontal e tangencial. 
técnica que permite a obtenção de dados a partir do tato
e pressão;
permite identificação de modificações de textura,
espessura, consistência, sensibilidade, volume e dureza.
permite a percepção de frêmito, flutuação, elasticidade e
edema;
Pode ser superficial (1 cm) e profunda (4 cm);
Manual ou bimanual.
O princípio da percussão baseia-se nas vibrações
originadas de pequenos golpes realizados em
determinada superfície do organismo;
Intensidade, tonalidade e timbre;
Observa-se também a persistência da região;
 
Inspeção: 
Palpação: 
Percussão: 
Sons da percussão
Som maciço: obtém-se percutindo regiões desprovidas
de ar. Transmite sensação de dureza e resistência. 
Som submaciço: variação do maciço. É a presença de
ar em que pequena quantidade que lhe confere essa
característica peculiar.
Som timpânico: obtido em regiões que contêm a,
recoberta por membrana flexível, como o estômago. A
sensação é obtida é de elasticidade. 
Claro pulmonar: obtém-se quando se percute
especificamente a área dos pulmões. Depende da
presença de ar dentro dos alvéolos e demais estruturas.
Elaborado por @projetoenfa
Direta: golpeia-se a região alvo com a ponta dos
dedos. 
Dígito-digital: golpeia-se com um dedo a borda
ungueal ou a superfície dorsal da segunda falange do
dedo médio ou indicador da outra mão. 
Punho-percussão: a mão deve ser mantida fechada.
Golpeia-se a área com a borda cubital.
Borda da mão: dedos ficam estendidos e unidos.
Golpeia-se com a borda ulnar.
Percussão por piparote: utilizada para pesquisar
ascite. Com uma das mãos, o examinador golpeia o
abdome com piparotes enquanto a outra mão fica
espalmada na região colateral, capta ondas líquidas
que se chocam com a parede abdominal.
procedimento em que se emprega o uso do
estetoscópio, a partir do qual se obtém ruídos
considerados normais ou patológicos. 
Utiliza-se essa técnica em vários orgãos: pulmões,
coração, artérias e abdome. 
Formas de percussão: 
Ausculta: 
Dados objetivos/sinais
Uso de instrumentos e técnicas propedêuticas com a
intenção de realizar o levantamento das condições
globais do paciente para obter informações
significativas para a Enfermagem, capazes de subsidiar
a assistência. 
Recursos materiais: balança antropométrica, fita
métrica, abaixador de língua, lanterna, martelo de
reflexos, estetoscópio, esfignomanometro, termômetro,
lupa, agulha e algodão, oftalmoscópio, otoscópio e
EPIs.
Ambiente/cuidados: deve ter privacidade,
luminosidade e temperatura adequada; higiene das
mãos (antes e depois); explicar o procedimento;
separar e confirmar o funcionamento do material;
unhas curtas e mãos aquecidas; respeitar a tolerância
física e emocional do paciente; ao examinar orgãos
pares, iniciar pelo não afetado; evitar "expressões
corporais"; expor apenas a parte que será examinada;
preparo psicológico e avaliação conforme a faixa etária.
Exame físico
Posicionamentos e decúbitos:
Dorsal
Lateral (pode ser direito ou esquerdo)
Ventral
Litotomia Flower
Sims 
Trendelemburg
Ginecológica
Genitupeitoral
Elaborado por @projetoenfa
Exame físico geral
Exame externo do paciente;
Condições globais: estado geral, estado
mental, tipo morfológico, dados
antropométricos, postura, locomoção,
expressão facial, sinais vitais, pele, mucosas e
anexos. 
Geralmente se faz uma classificação entre
bom, regular e mau estado geral. 
Pele e anexos
idade, sexo, presença de pigmento;
região da pele, hidratação, raça;
medicamentos, estado nutricional, cosméticos;
ocupação, substâncias químicas, clima e raios solares;
estado emocional e estado de higiene. 
ressecamento 
prurido
feridas
edemas
odor
Padrão de normalidade: normocorada, lisa, macia, flexível,
íntegra, com poros e pelos, hidratada e com turgor
preservado (elasticidade). 
Fatores que alteram a normalidade:
Questione quanto a:
manchas
traumas
antecedentes pessoais e
familiares para doença de
pele
Cor 
Umidade
Alterações
Mácula --> área de diâmetro inferior a 3cm em que a cor é
diferente do normal
Mancha --> alteração da pele, sem relevo ou depressão, com
mais de 3cm de diâmetro em que a cor é diferente do
normal. Podem ser: pigmentares (exógenas, melânicas e
anormais), vasculares (eritema, exantema e cianose) e
purpúricas (petéquias e equimoses).
Pode ser ressecada, hidratada ou excessivamente úmida. 
Textura
Temperatura
Mobilidade
Edema
VascularizaçãoTurgor
Sensibilidade
Integridade
Anidrose --> redução ou ausência na secreção de suor
Hiperidrose --> sudorese excessiva
Xerodermia --> pele seca
Pele fina, áspera e enrrugada
Facilidade de se deslocar
Pode ser localizado ou generalizado (anasarca) 
Anestesia, hipoestesia, sensibilidade tátil e térmica
Lesões de conteúdo sólido (pápula, urticária, tumor e nódulo)
Lesões de conteúdo líquido (vesícula, bolha, pústula, abcesso e
hematoma)
Lesões de solução de continuidade (fissura, ulceração e fístula)
inspeção;
observar a coloração, umidade e lesões; 
Normal: roseo-avermelhadas
indica o estado nutricional, estado geral de saúde e
ocupação
inspecionar coloração, formato, brilho, consistência,
espessura, superfícies e lesões. 
inspeção e palpação
verificar estado, distribuição e integridade do couro
cabeludo
inspecione a cor, quantidade, espessura, textura e
hidratação
Mucosas: 
Unhas:
Cabelo: 
Elaborado por @projetoenfa
avaliação resumida das funções psíquicas 
avaliar orientação alopsíquica, memória e linguagem
Orientação temporal (0-5 pontos): ano, estação, mês, dia
e semana.
Orientação espacial (0-5): estado, rua, cidade, local e
andar. 
Registro (0-3): nomear pente, rua e caneta.
Cálculo (0-5): subtrair de 7 em 7
Evocação (0-3): três palavras anteriores
Linguagem 1 (0-2): nomear relógio e caneta
Linguagem 2 (0-2): repetir --> nem aqui, nem ali, nem lá
Linguagem 3 (0-3): siga o comando --> pegue o papel
com a mão direita, dobre-o ao meio, coloque-o em cima
da mesa.
Linguagem 4 (0-1): ler e obedecer --> feche os olhos
Linguagem 5 (0-1): escrever uma frase completa
Linguagem 6 (0-1): copiar o desenho 
Avaliação do estado mental
Mini-Mental State Examination (adaptado)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Neurológico
Pontuação normal: entre 27 e 30
 
Pontuação anormal: < 23
despertar: indica estado de alerta ou vigília
conteúdo da consciência: capacidade cognitiva e afetiva
letárgico
confuso
sonolento
obnubilado
torporoso
Avaliação do nível de consciência
Conhecimento sobre si mesmo e do ambiente
O fenômeno da consciência é dividido em dois componentes:
Níveis de consciência:
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Utilizada para determinar e avaliar a profundidade e duração
do coma e prognosticar a evolução do paciente com ou sem
TCE.
Quando a condição do paciente impede a avaliação de
determinado indicador, esse fator deve ser registrado com não
testável (NT).
A pontuação varia de 3 a 15.
midríase: dilatação
miose: contração
Avaliação pupilar
Deve -se observar o diâmetro, a simetria e a reação à luz.
Deve-se comparar uma pupila com a outra
Varia etre 1 a 9 mm - normal: 2 a 6 mm
Pode ser: isocóricas (mesmo diâmetro) ou anisocóricas (uma
maior que a outra). 
Controle de equilíbrio
A inspeção deve ser realizada nas posições de pé, sentado ou
no leito.
O enfermeiro deve procurar observar as posições, as
expressões e os movimentos do paciente. 
Elaborado por @projetoenfa
Paciente deitado e completamente relaxado
Inspeção para avaliação do achatamento das massas
musculares ao encontro do plano do leito;
Palpação;
Hipotonia e hipertonia --> leve, moderada ou grave.
Mede a força dos membros superiores e inferiores com a
finalidade de verificar a dependência ou independência
do paciente para realizar AVD;
Comparar os pares;
Comprometimento: fraqueza ou paresia.
tato
dor
temperatura
Teste de Romberg
Prova dedo-nariz
Prova calcanhar-joelho
Prova dos movimentos alternados 
Reflexo cutâneo-plantar
Reflexo cutâneo abdominal
Avaliação da função motora 
1.Tônus muscular
2.Força muscular
Avaliação da sensibilidade
Avaliação da função cerebelar e coordenação motora
Avaliação dos reflexos superficiais
Rigidez da nuca: flexão da cabeça sobre o tórax
 
Avaliação da coluna cervical e lombo sacral
Sinal de Kernig: Se no movimento em que a perna é
esticada para cima, ocorrer a flexão involuntária da
cabeça ou a pessoa sentir dor ou limitações para
executar este movimento, pode ser indicativo de
meningite.
Sinal de Brudzinski: reflexão passiva do pescoço. Em
caso de flexão passiva das pernas e/ou dor pode ser
indicativo de meningite.
Sinal de Laségue: O sinal é positivo se a pessoa sentir
uma dor na face posterior do membro que está a ser
examinado (atrás da perna). Indicativo de meningite.
distúrbio de marcha --> disbasia 
Exame de equilíbrio 
Estático: deve se solicitar ao paciente que fique em pé, com
os pés unidos, mãos juntas à coxa, olhos abertos e depois
fechados. --> Sinal de romberg. 
Dinâmico: solicitar que o paciente caminhe pé ante pé.
Primeiro em marcha normal, depois na ponta dos pés e por
fim nos calcanhares. 
Reflexos axiais da face
Bicipital
Tricipital
Flexor dos dedos
Pronador da mão
Supinador
Adutores da coxa
Patelar
Calcaneano
Avaliação dos reflexos profundos
Elaborado por @projetoenfa
Sensitivo;
Teste: função olfativa.
Sensitivo;
Teste: acuidade visual
Avaliação da pupila (tamanho, reação à luz e simetria;
Movimentação dos olhos;
Teste: seguir algo com os olhos; reflexo pupilar;
encostar a gaze nos cílios (reflexo córneo-palpebral)
Sensitivo e motor
Teste: tátil (tocar com gaze nas bochechas e queixo e
pedir para o paciente descrever o toque); Pedir para o
paciente abrir a boca e tentar fechar; Pedir para cerrar
os dentes. 
Motor (mímica da face) 
Sensitivo (Sensibilidade gustativa)
Posição da cabeça, do movimento e do equilíbrio
Sensibilidade auditiva
Misto
Sensibilidade gustativa e sensibilidade geral do terço
posterior
Testes: Pedir pro paciente abrir a boca e dizer "ah";
Observar elevação e contração do palato mole e úvula;
discriminar doce de salgado
Misto
Reflexo de deglutição
Teste: tocar a parte posterior da língua com o
abaixador (reflexo de vômito)
Inervação das cordas vocias, músculos trapézio e
esternocleidomastoideo
Teste: provas de dificuldade de elevação do ombro e
rotação da cabeça contra uma resistência
Motot
Teste: movientação da língua, dentro e fora da boca. 
Avaliação dos nervos cranianos
Olfatório (1)
Óptico (2)
Oculomotor (3), troclear (4) e abducente (6)
Trigêmeo (5)
Facial (7)
Vestibulococlear (8)
Glossofaríngeo (9)
Vago (10)
Acessório (11)
Hipoglosso (12)
Elaborado por @projetoenfa
Cabeça e pescoço
Tamanho (macrocefalia, normocefalia e microcefalia)
Observar se tem lesões localizadas, presença de
cistos sebáceos, tumores ósseos, hematomas ou
nódulos. 
observar se há alterações de coloração ou manchas
fáceis: alterações na expressão da face caracteriza
uma doença, torna-se típica se alguma patologia.
Típica: indicação de patologia
Inspecione o tamanho, extensão, textura, dos fios,
alinhamento e movimento.
A incapacidade mover as sobrancelhas indica
paralisia do nervo facial (VII)
Posicionamento e alinhamento:
Pupila: observar morfologia, tamanho, distância
intrapupilar, posição, simetria e cor. 
Inicialmente deve-se avaliar a posição da cabeça do
paciente, que deve estar ereta, em equilíbrio e sem
movimentos involuntários. 
Crânio
Face
 Atípica: sem patologia
Sobrancelhas 
Olhos
O exame pode revelar afecções locais ou manifestações
oculares de doenças sistêmicas
A avaliação da acuidade visual, dos campos visuais, dos
movimentos oculares extraoculares e das estruturas
internas e externas. 
Exoftalmia: olhos esbugalhados 
Enoftalmia: afundamento do globo ocular 
Estrabismo: desvio de um dos olhos 
- Padrões de normalidade -
Córnea --> transparente
Cristalino --> transparente
Esclera --> branca
Íris --> ovalada
Observar coloração, simetria, se há presença de
edema, hordéolo (terçol), pústula. 
Observar a simetria, integridade, cor, umidade, edema,
dor e depressão. 
Avaliar as orelhas: formato, tamanho, implantação e
sujidades;
Avaliar a acuidade auditiva.
observar forma, tamanho, implantação, presença de
secreções, desvio de septo;
Palpação dos seios, exceto o esfeinoidal. 
lábios: avaliar coloração, forma, textura e lesões;
cavidade bucal: observar a higiene oral, presença de
cáries, ausências de dentes, uso de próteses e
presença de lesões nas mucosas. Inspecionar e palpar.
Examinartambém abertura, fechamento, movimento e
encaixe. 
língua: higiene e movimentação;
Observar também: palatos, úvula, amígdalas, glândulas
salivares e faringe. 
Observar o tamanho, se há rigidez, presença de
cicatrizes, cianose, ingurgitamento de jugulares,
glândulas parótidas e submaxilares. 
Glândulas tireoides: não costuma ser palpável, nem
visível; observar tamanho, forma, consistência,
mobilidade e volume. 
Veias jugulares: não são visíveis. Caso apareçam deve
desaparecer no decúbito de 30º. 
Artérias carótidas: não são visíveis; devem ser
auscultadas. 
Linfonodos: normalmente não são palpáveis. 
Traqueia: observar mobilidade e cadeias ganglionares. 
Pálpebras
Entrópio: pálpebra "para dentro"
Ectrópio: pálpebra "para fora"
Triquíase: cílios curvados para dentro
Ptose: inclinação anormal da pálpebra 
Conjuntiva (por tração)
Ouvidos
Nariz e seios paranasais
Boca
Pescoço
Elaborado por @projetoenfa
localização
consistência
mobilidade 
para avaliar a existência de secreção
Classificação:
Em caso de presença de massa palpável: 
Expressão mamilar:
Serosa: líquido claro e fluido 
Serossanguinolenta: líquido aquoso rosado
Purulenta: líquido espesso, amarelado
Em caso de gravidez ou lactação: colostro ou secreção láctea
Deve ser realizada com os membros superiores ao longo
do corpo, sentada, tronco desnudo, voltado para o
examinador e para fonte de luz. 
Avaliar os seguintes aspectos: 
Solicita-se para elevar os braços e colocar as mãos no
quadril. 
Devem ser palpadas obedecendo a divisão dos
quadrantes, começando pelo quadrante superior externo,
incluindo a parte lateral superior do tecido mamário -->
cauda de Spencer 
Inspeção estática
Número, localização, divisão, forma e mamilos. 
Inspeção dinâmica
Palpação
Mamas 
tamanho
dor
textura
 
Palpação da região axilar, aprofundando o quanto for
possível a procura de linfonodos;
Caso sejam encontrados, registrar: número, volume,
localização, sensibilidade, consistência e mobilidade;
Fazer palpação bilateral. 
Axilas
Autoexame
Orientar a paciente para a
realização do autoexame das
mamas 7 a 10 dias após o início
da menstruação, alertando sobre
a importância da detecção
precoce das doenças de mamas.
Elaborado por @projetoenfa
Nível de consciência 
Aparência geral
Atentar para deformidades na região precordial -->
abaulamentos, depressões, achatamentos
Ingurgitamento/turgência de jugular
Precórdio --> ictus cordis e pulsações
Pele --> cianose, palidez, temperatura e umidade
Unhas --> baqueteamento digital
Se inicia no ápice, seguindo pela borda esternal
esquerda até a base. 
Ponto de impulso máximo - ictus cordis 
Frêmito
Sopro palpável 
Leito ungueal --> tempo de enchimento capilar 
Pulsos arteriais: temporal, carotídeo, braquial, radial,
ulnar, femoral, poplíteo, pedioso e tibial posterior. Fazer
comparar bilateral. 
Inspeção
Palpação
5º espaço intercostal 
Palpar com as pontas dos dedos
Localização, ritmo, tamanho
Ausculta
Tórax
Deve-se mover o estetoscópio transversalmente da base até o
ápice, fazendo movimento em "Z".
Foco aórtico: área da valva aórtica; 2º espaço intercostal,
linha paraesternal direita
Foco pulmonar: área da valva pulmonar; 2º espaço
intercostal, linha paraesternal esquerda
Foco tricúspide: área tricúspide; 4º espaço intercostal,
linha paraesternal 
Foco tricúspide: área mitral; 5º espaço intercostal, linha
hemiclavicular esquerda
Bulhas: sons ouvidos devido ao fechamento das valvas
Sopros
 condições da pele
pelos e sua distribuição
presença de circulação colateral
caixa torácica
dinâmica respiratória
movimentos respiratórios: amplitude e profundidade de
expansão e ritmo
traqueia: pesquisar massas, creptações e desvio da linha
média
estrutura da parede torácica: avaliar presenças de
creptações, dor, tônus muscular, presença de massas,
edema e frêmito palpável
Expansibilidade torácica
Frêmito toracovocal: transmissão da vibração do
movimento do ar através da parede torácica durante a
fonação - pronunciar "33" "111"
B1 --> fechamento da tricúspide e mitral; início da sístole e
audível melhor no ápice TUM 
B2 --> Fechamento da aórtica e pulmonar; início da diástole e
audível melhor na base TA
B3 --> Golpe ventricular - início da sístole; normal em
crianças e adolescentes e mais audível no ápice em decúbito
lateral esquerdo TUMTATA
 B4 --> Galope atrial - final da diástole ventricular e [e
imediatamente auscultado antes do B1; normal em crianças e
adolescentes TUMTUMTA
Para descrever as bulhas: 
-rítmicas ou arrítmicas
-2, 3 ou 4 tempos 
-normofonéticas, hiperfonéticas ou hipofonéticas 
São vibrações decorrentes de alterações do fluxo sanguíneo,
ocorre principalmente por problemas nos aparelhos
valvulares.
Descreva: situação no ciclo (sístole ou diástole), intensidade e
localização.
Sistólico: TUM sopro TA
Diastólico: TUM TA sopro
Sistema respiratório
Inspeção estática
Inspeção dinâmica
Palpação
Sistema cardiovascular 
Elaborado por @projetoenfa
dos ápices em direção as bases
os sons podem ser: claro pulmonar/ressoante,
hipersonoros, maciços e submaciços e timpânico.
Avaliar o fluxo aéreo pela árvore brônquica
Ouvir ruídos na inspiração e expiração
pacientes preferencialmente sentado (ou em DL ou
DD)
Avaliar: características dos ruídos respiratórios,
presença de ruídos adventícios, característica da
voz falada ou sussurada. 
Anotar: tipo de ruído, localização, quantidade e
fase. 
Percussão
Ausculta
Sons respiratórios normais: 
Ruídos adventícios:
Sons vocais transmitidos 
Traqueal: intensos e agudos
Brônquico: timbre agudo, intenso e oco
Murmúrio vesicular: timbre grave e suave 
Som broncovesicular 
São sons anormais 
Deve-se observar timbre, intensidade, duração e localização
Tipos: crepitações ou estertores finos, crepitações grossos
ou estertores grossos, roncos, sibilos, atrito pleural ou
estridor. 
Ausculta de sons da fala 
Broncofonia --> aumento da ressonância, quando o paciente
pronuncia "33", as palavras são claramente ouvidas 
Egofonia --> anasalada
Pectoriloquia áfona --> "1,2,3" sussurado
Elaborado por @projetoenfa
Abdome
Para realização do exame é necessário dividir
topograficamente o abdome. 
Hipocôndrio direito
Epigástrio 
Hipocôndrio esquerdo
Flanco direito 
Mesogástrio
Flanco esquerdo
Fossa ilíaca direita
Hipogástrio
Fossa ilíaca esquerda
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
forma: plano, arredondado, protuberante, avental ou
escavado;
simetria
cicatriz umbilical: plana, evertida, sinais de inflamação,
hérnia;
pele da parede abdominal: presença de estrias, cicatrizes
e manchas
circulação colateral
movimentos da parede abdominal
acontecem com os movimentos peristálticos e do
deslocamento de líquidos ao longo das alças intestinais;
quando presentes devem ser descritos quanto a
frequência (regular/irregular) e a intensidade (inaudíveis,
hipoativos ou hiperativos)
se inicia a ausculta no QID e vai no sentido horário 
os sons são do tipo gargarejo ou borbulhar, com
frequência irregular que pode variar entre 5 a 35 por
minuto 
borborigmo --> quando o estômago "ronca";
peristaltismo prolongado e extenso
direta ou indireta auxilia na determinação do tamanho e
da localização de vísceras sólidas e na avaliação da
presença e distribuição de gases, líquidos e massas;
sons: timpânicos, hipertimpânicos, maciços ou
submaciços;
inicia do QID e segue no sentido horário.
pode ser superficial e/ou profunda;
auxilia na determinação do tamanho, forma, posição e
sensibilidade na maioria dos orgãos, além da
identificação de massas e acúmulos de fluídos
se houver queixa de dor localizada, deixando a região
dolorosa por último;
quando perceber resistência muscular, é necessário
distinguir entre resistência voluntária (defesa); e a
contratura muscular involuntária (característica da
resposta inflamatória do peritônio.;
Inspeção
Ausculta
Ruídos hidroaéreos (RHA)
Percussão
Palpação
Padrão de normalidade do abdome: 
abdome liso, de consistência macia, sem tensão, indolor,
sem orgãos aumentadose massas. 
Elaborado por @projetoenfa
em caso de dor abdominal;
sinal de descompressão brusca e dolorosa 
se na palpação for identificada área de sensibilidade
dolorosa, o teste deve ser feito;
dor intensa e aguda na descompressão
Procedimentos especiais 
Sinal de McBurney: descompressão no ponto médio entre a
cicatriz umbilical e a crista ilíaca direito --> indicativo de
apendicite aguda.
Sinal de Rosving: palpação contínua e profunda no QIE
gerando dor intensa no QID --> indicativo de apendicite
aguda
Sinal de Murphy: comprimir ponto cístico - solicitando que o
paciente inspire profundamente, resultando em dor intensa e
interrupção súbita da respiração --> indicativo de colescistite
aguda
Sinal de Jobert: percussão da linha axilar média sobre a área
hepática. Serão ouvidos sons timpânicos ao invés de maciço.
--> indicativo de ar livre na cavidade abdominal por perfusão
de víscera oca
Sinal de Psoas: paciente em DLE e realiza-se hiperflexão
passiva do membro inferior direito. --> indicativo de
apendicite aguda, em caso de dor. 
Sinal de Obturador: paciente em DD, flexão passiva da perna
sobre a coxa e da coxa sobre a pelve + rotação interna da
coxa --> indicativo de apendicite aguda 
percussão e palpação especiais para detectarem
alterações no seu tamanho, superfície, consistência e
sensibilidade pelo fato de estarem localizadas quase
que totalmente sob as costelas;
fígado: técnica bimanual - na altura da 11º e 12º
costelas; padrão de normalidade: indolor, com borda
fina e cortante ou romba, firme, macia e lisa. Outra
técnica utilizada é a mão em garra. 
baço: raramente pode ser palpado; técnica bimanual.
Exame do fígado e do baço
Elaborado por @projetoenfa
investigar: queimação, dor, urgência ou hesitação ao
urinar, hematúria, cor e odor da urina alterados, febre,
dores nas costas, dores nas costas que irradiam para
baixo ventre e seguem em direção as coxas, perdas
urinária aos esforços, sensação de após ter urinado
ainda ter urina na bexiga e frequência urinária a noite. 
abaulamentos no flanco e na fossa ilíaca
abaulamentos bilaterais - rins policísticos 
urina (cor, odor e aspecto)
estado mental alterado, arritmais, hálito urêmico,
alterações de peso e do volume urinário
ansiedade, palidez, sudorese 
punho-percussão (direta ou indireta);
Sinal de Giordano: positivo quando presença de dor
ou negativo na ausência
Exame dos rins e bexiga 
 
Inspeção 
Percussão
Sinal de Piparote: percussão utilizada em suspeita de
ascite. 
Acúmulo de fluídos na cavidade
peritoneal;
Causas: doença hepática avançada,
insuficiência cardíaca, câncer, dentre
outras.
peça para o paciente sentar
palma da mão no ângulo costavertebral direito
percuta com a sua mão
5 cm da sínfise púbica 
som normal: timpânico
macicez: bexiga cheia
Para avaliar cada rim: 
1.
2.
3.
Avaliação da bexiga:
rins normais são praticamente inacessíveis à palpação 
avaliação quanto a forma, tamanho e presença de
massas e líquidos
Método de Devoto: DD, joelhos fletidos; realiza-se
pressão de trás para frente, com uma das mãos
espalmadas sobre o abdome abaixo do reborno costal
Palpação
Método de Israel: DL, oposto ao rim que será palpado
a coxa fletida e a outra estendida. É feita uma pressão
de trás para frente, mão espalmada no abdome. 
rins: indolores, duros, de consistência parequimatosa,
irregular e formato não muito nítido. O direito é mais
facilmente palpado e mais baixo que o esquerdo. 
bexiga: vazia, região firma e lisa. 
para a identificação de sopros abdominais, sons
murmurantes de baixa intensidade, sugestivos de
estenose da artéria renal. 
Padrão de normalidade
Ausculta
Elaborado por @projetoenfa
paciente em DLE, flexão dos joelhos sobre o abdome e
tronco ligeiramente fletido. 
na mulher, pode ser realizado em posição litotômica
ou ginecológica.
inspecionar: edema, hemorroidas, fissuras, fístulas,
prolapso, deformações (cirurgias pregressas), úlceras
ou abcesso;
palpação: pesquisar formações tumorais e
hiperssensibilidade - observar se há resíduo fecal,
muco, sangue ou pus na luva após o exame. 
Exame do reto, canal e orifício anal
Genitália 
deve-se inspecionar estaticamente toda a vulva, o
períneo e o monte púbico;
deve-se separar os lábios e observar:
exame especular
Masculino
distribuição dos pelos púbicos
observar a base dos pelos, para detecção de parasitas 
observar presença de vermelhidão ou escoriações
tamanho e forma do pênis
retrair o prepúcio e expor a glande: observar a
ocorrência de secreções, lesões ou inflamações
observar o meato uretral
observar higiene (acúmulo de esmegma) 
palpação
Deve ser realizado em ambiente limpo, organizado, com
temperatura constante e luminosidade adequada. A
privacidade é essencial. 
Feminina 
Genitália externa
-clitóris: tamanho e forma
-meato uretral: presença de secreções
-grandes e pequenos lábios: simetria, coloração,
integridade do tecido, presença de secreção
-introito vaginal
-condições do períneo
Genitália interna
1.
Exame do pênis 
inspeção
assimetria é normal
tamanho varia de acordo com a temperatura 
observar presença de edemas, zonas de
despigmentação, lesões ou cistos
cistos sebáceos são comuns e benignos
palpação do testículo deve ser feita separadamente
o exame da virilha deve ser realizado na posição
supina e na posição de pé - procurar hérnias, pedindo
para o paciente tossir 
palpar também a região femoral
Exame do escroto e da virilha
Locomotor
revela informações acerca da capacidade de se
locomover, de se autocuidar, da existência de conforto
ou da presença de movimentos involuntários;
verificar simetria dos membros, da coluna e da pelve
tanto na posição ventral, como dorsal, em pé, sentado
ou deitado;
inicia-se pelo exame estático;
observar: postura, condições de pele, músculos,
articulações, rede vascular, marcha, mobilidade,
coordenação e equilíbrio, sensibilidade, existência de
desconforto, presença de movimentos involuntários,
capacidade de autocuidado. 
aperto de mão
bíceps pode ser testado
palpar músculo passivamente com a extremidade
relaxada 
Grau 5 (normal ou 100%): o movimento articular é
completo e possui força suficiente para vencer a
gravidade e grande resistência aplicada.
Grau 4 (bom ou 75%): o movimento é completo e com
força suficiente para vencer a gravidade e alguma
resistência aplicada. 
Inspeção
Exame da força muscular 
Rossini e Mistrorigo propõem uma escala para avaliação da
força muscular 
Elaborado por @projetoenfa
Grau 3 (regular ou 50%): o movimento é completo e
sua força é suficiente para vencer apenas a gravidade.
Grau 2 (pobre ou 25%): o movimento é completo, mas
só produz movimento se não houver ação da gravidade.
Grau 1 (traço ou 10%): há evidência de pequenas
contrações, mas não acionaram a articulação.
Grau 0 (zero ou 0%): não há evidência de contração
muscular. 
padrão de normalidade: leveza, naturalidade,
bilateralidade, sincronia, ritmo, equilíbrio, sem esforço
e sem dor;
Avaliar a coluna, ombro, cotovelo, quadril, punho e mão,
pelve, joelho, tornozelo e pé;
Iniciar com a movimentação ativa.
Observar como o paciente levanta, se usa ou não os
braços para o procedimento, se necessita de auxílio ou
usa acessório.
Tipos de marcha
Grau de mobilidade 
--> Coluna: rotação lateral, inclinação lateral, rotação e
abdução, rotação interna e adução, extensão e flexão,
supinação e pronação. 
--> mão e punho: flexão e extensão do punho, desvio ulnar e
radial, supinação e pronação, flexão e extensão digital,
abdução e adução digital, tensão do polegar e oponência. 
--> quadril e pelve: abdução e adução, flexão, extensão,
rotação externa e interna.
--> Tornozelo e pé: flexão plantar e movimentação dos dedos
, dorsiflexão, inversão e eversão. 
--> Coluna lombar: flexão e extensão, inclinação lateral e
rotação lateral. 
Marcha
-hemiplégica
-anserina ou de pato
-parkisoniana
-cerebelar
-vestibular
-escavante 
-claudicante
-em tesoura 
Observar se há deformidade, volume articular, edema,
rigidez e movimentos articulares;
Realizar palpação;
Extensão e flexão. 
Articulações
Elaborado por@projetoenfa

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