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Preparo e restauração classe I

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 Apesar dos avanços na Odontologia 
preventiva, cáries posteriores ainda são 
um desafio na prática contemporânea. 
- Van Dijken JW, 2010. 
 Classe 1: cavidades 
preparadas nas áreas 
de cicatrículas e 
fissuras. 
 As cavidades de classe 
I podem ter diferentes 
extensões. 
 
DIAGNÓSTICO ADEQUADO 
 Inspeção visual. 
 Radiografias. 
- Deve ter um sinal clinico 
associado. 
 
TRATAMENTO 
 Inicia com instrução de higiene oral. 
 Faz a remoção do tecido cariado e 
adequado do meio bucal. 
 Processo restaurador definitivo. 
 
SEQUEÊNCIA CLÍNICA - TRATAMENTO 
 Sequencia clínica para restauração da 
classe I, com resina composta: 
1. Seleção de cor, tipo de resinas 
compostas e sistema adesivo. 
2. Anestesia. 
3. Isolamento absoluto. 
4. Preparo cavitário. 
5. Limpeza da cavidade. 
6. Proteção do complexo dentinho-pulpar. 
7. Procedimento adesivo. 
8. Inserção da resina composta. 
9. Ajuste oclusal/Acabamento e 
polimento. 
 
1. SELEÇÃO DE COR, RESINA E SITEMA ADESIVO 
 Seleção de cor: 
 Pode ser feita comparando com 
escalas de cor ou pela técnica do 
botão. 
 Feita antes do 
isolamento absoluto. 
 A técnica do botão é 
feita: 
Um pouco de resina – polimeriza – jato 
de água – observa se a cor está 
compatível com a do dente. 
 Seleção resina composta: 
 Em dentes posteriores: microhíbridas, 
nanohíbridas ou nanopartículas. 
- Devido à melhor resistência e lisura. 
 Seleção sistema adesivo: 
 Deve ser selecionado de acordo com a 
cavidade. 
 
2. ANESTESIA 
 Deve anestesiar os dentes dos grampos e 
o dente que será trabalhado. 
 Quando estiver fazendo o uso de 
isolamento absoluto, a anestesia deve 
ser feita logo no início do procedimento. 
 
3. ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO 
 Facilita o 
procedimento. 
 Não há a 
interferência da 
saliva, da língua. 
 A cavidade permanece “sequinha” para o 
procedimento. 
 
4. PREPARO CAVITÁRIO 
 Para resina composta, deve conter: 
- Forma de contorno (área do dente que 
será preenchida). 
- Forma de resistência. 
- Forma de retenção. 
 
5. LIMPEZA DA CAVIDADE E PROTEÇÃO DO 
COMPLEXO DENTINO-PULPAR 
 O esmalte deve ser desgastado com 
ponta diamantada, para que possa ter 
acesso a dentina cariada. 
 Agora com uma cureta de dentina (ou 
broca de baixa rotação), deve retirar o 
tecido cariado. 
PREPARO E RESTAURAÇÃO CLASSE I 
Diagnóstico 
Planejamento 
Tratamento 
PREPARO E RESTAURAÇÃO CLASSE I 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus 
PROCEDIMENTO POLIMERIZADOR 
 Tensões de contração de polimerização: 
a polimerização das resinas compostas 
resultara em contração 
volumétrica. 
 Ex.: se colocar uma 
bolinha de resina na 
palma da mão e 
polimerizar ela, ela tende 
a se contrair ao centro. 
 Quando a resina 
colocada na cavidade 
tenta se contrair, ela 
forma a tensão de 
contração de 
polimerização. 
Tensão = contração de polimerização X 
módulo de elasticidade. 
 Muita tensão pode gerar trinca nos 
dentes, a resina pode se desgrudar do 
adesivo, uma fenda na restauração. 
 A resina deve conter baixa contração e 
baixa elasticidade. 
 Consequências clínicas das tensões: 
- Se a contração for maior que a 
resistência do adesivo, a resina pode 
descolar do dente, formando uma fenda. 
- Mesmo a fenda sendo microscópica, 
pode acumular biofilme. 
 Se gerar muita tensão, mas o adesivo não 
se desgrudar da resina, pode começar a 
envergar a cúspide do dente (deflexão 
cuspídea). 
 Como reduzir as tensões de contração de 
polimerização: 
1. Utilização de resinas compostas com 
baixo módulo de elasticidade. 
 Resinas flow com alta fluidez na 
parede de fundo da cavidade 
(funciona como um amortecedor). 
2. Técnica de fotoativação gradual (lenta 
ou soft-start). 
 Inicia a polimerização em baixa 
intensidade e depois aumenta. 
 A técnica convencional (uma 
polimerização com intensidade única) 
aumenta muito as chances de contração. 
 Técnica “bulk and body”: feita com 
resinas BulkFill Flow. 
- Ganha rapidez; maior segurança. 
- Depois que polimeriza, coloca uma 
camada de resina de media viscosidade 
(melhor característica óptica e 
resistência). 
- Finaliza com corantes. 
 
Porque a técnica de fotoativação gradual 
reduz a formação de tensões de 
contração de polimerização? 
 
ESTÁGIOS DA POLIMERIZAÇÃO 
 Fase pré-gel (sem tenções) 
- Inicio da polimerização. 
- Há rearranjo das moléculas, mas não 
há tensão na interface. 
- Acomodação da resina. 
 Fase pós-gel (com tensões) 
- A partir do momento em que a resina 
deixa o ponto de gel, há tensão. 
 
3. Fazer técnica incremental. 
 Reduz o Fator C (fator de 
configuração 
cavitária). 
 Melhora o 
restabelecimento da anatomia dentária. 
 Ajuda na estratificação de cor. 
 Restauração com incremento único, 
não pode ser feita com resina 
convencional. 
- Gera Fator C elevado. 
- Elevado Fator C = elevada contração. 
 Técnica incremental clássica: 
- Coloca os incrementos e vai 
polimerizando. Na superficial, usa um 
incremento de resina de esmalte. 
 Variações da técnica 
clássica 
- Mais ágil e utiliza 
menos incrementos. 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus

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