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Doenças em equinos

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Doenças em equinos
Anemia infecciosa equina (AIE)
✓ Conhecida também como febre dos pântanos, AIDS equina
✓ Equinos, pônei, asininos e muares
Etiologia
✓ Família Retroviridae, subfamília Lentivirinae
✓ RNA vírus, envelopado
✓ Enzima transcriptase reversa
✓ Infecção persistente
✓ Mutação e variabilidade
Epidemiologia
✓ Distribuição mundial
✓ Brasil - MAPA - Instrução normativa
✓ <10% da população equina é testada - são normalmente testados animais
de alto valor zootécnico que precisam ser transportados
✓ Alta prevalência em ambientes tropicais, alta densidade, insetos
hematófagos - Mutuca
✓ Estável sob baixas temperaturas; resiste 100°/15 min
✓ Destruído por desinfetantes comuns
Cadeia epidemiológica
✓ Fontes de infecção: equídeo infectado
✓ Vias de eliminação: sangue, colostro, leite, sêmen
✓ Vias de transmissão: iatrogenia (tatuadores, agulhas, material cirúrgico),
vetores Tabanus sp.; transplacentária; ingestão de colostro, leite; venérea
✓ Porta de entrada: pele, mucosas
✓ Suscetíveis: equídeos (equinos mais sensíveis)
Mosca - Mutuca
✓ Vírus permanece infectante no interior do vetor entre 30 min e 4h; 96h em
agulha
✓ Vetores realizam repasto sanguíneo a no máximo 183 m de distância
Prejuízos econômicos
✓ Diminuição da capacidade de trabalho
✓ Proibição de participação em eventos
✓ Embargo, importação e exportação
✓ Eutanásia/morte dos animais
Patogenia
✓ Multiplicação no sistema macrofágico em outras células sanguíneas
✓ Anemia hemolítica: imunomediada (glicoproteína viral + Hemácia +
Complemento) = faz com que as hemácias que estejam infectadas sejam
destruídas (não consegue eliminar todo o vírus e a doença continua)
✓ Anemia aplásica (destruição de hemácias sem a substituição das células
que morreram por células novas) como fator de necrose tumoral (TNF alfa)
e TGF beta liberadas por macrófagos infectados
✓ Trombocitopenia (diminui a contagem das plaquetas) - hemorragias
Aspectos clínicos
✓ Período de incubação (momento de infecção até surgirem as
manifestações clínicas): 2-4 semanas
✓ Fase aguda:
○ 10-30 dias
○ Febre
○ Anorexia
○ Hemorragia
○ Petéquias
○ Anemia
○ Óbito 5%
✓ Fase crônica - não morreu mas continua infectado
○ Meses a 1 ano
○ Ciclos de viremia recorrentes - melhora e piora
○ Febre
○ Anorexia
○ Anemia
○ Trombocitopenia
○ Glomerulonefrite
○ Intolerância ao exercício
○ Emagrecimento
○ Edema
○ 90% migram para a fase de infecção inaparente
✓ Fase inaparente
○ Não apresenta sintomas
○ Viremia muito baixa
Diagnóstico
✓ Anamnese
✓ Levar em consideração fatores epidemiológicos da região
✓ Clínico
✓ Diferencial - babesiose, falência renal, hepatite, ehrlichiose, helmintoses
✓ Laboratorial
○ Hemograma
○ Imunodifusão em gel de ágar - teste de Coggins
○ ELISA
○ Imunoblot
○ Labs credenciados
Tratamento
✓ Não existe
Prevenção e controle
✓ Sem vacinas
✓ Desinfecção fômites
✓ Uso de agulhas descartáveis
✓ Fervura material cirúrgico por mais de 15 min
✓ Drenar regiões alagadiças (em relação aos insetos)
✓ Telar baias
✓ Repelentes
✓ Distância de 200m entre os animais
✓ Quarentena dos animais novos - distancia, tela, 2 exames em 30-60 dias
Mormo
✓ Conhecido também como catarro de burro, catarro de mormo, garrotilho
atípico
✓ São acometidos equinos, asininos, muares
✓ Ovinos, caprinos, cães e gatos - ocasional (até permitem que a bactéria se
prolifera mas muito pouco)
✓ Homem - acidental
Etiologia
✓ Bactéria
✓ Burkholderia mallei
✓ Existente desde 450 a.C.
✓ Foi usada como arma biológica na 1° guerra mundial
✓ Brasil - 1910 - primeira escola de Medicina Veterinária
✓ Considerada “extinta” (há controvérsias) entre 1967 e 1999
✓ Primeiro foco oficial no estado de SP - 2008
✓ Brasil considerado endêmico para OIE (organização mundial para saúde
animal)
✓ 2013/2014/2015: 189/202/206 animais
✓ Nordeste endêmico, mas existem registros em outros estados
✓ Cocos gram negativos
✓ Dificuldade de isolamento
✓ Baixa resistência ambiental e a desinfetantes comuns
Epidemiologia
✓ FI: animais doentes ou portadores
✓ VE: secreções nasais, aerossóis, lesões cutâneas
✓ VT: alimentos, pasto água (contaminados); cordas, cabrestos, selas, cochos,
bebedouros
✓ PE: mucosa oral, mucosa nasal, pele
✓ S: equídeos (+ muares e asininos); homem
✓ Morbidade variável
✓ Mortalidade alta
Patogenia/Formas clínicas (oral, respiratória e cutânea)
1. Ingestão bacteriana -> sepse -> coloniza pulmões, rins, baço, fígado,
articulações (piogranulomas); disseminação linfática -> “rosário”
2. Inalação -> rinite purulenta, linfadenite mediastínica e pneumonia
3. Pele -> nódulos, abscessos, linfadenite
Aspectos clínicos
✓ PI: semanas e meses
○ Forma hiperaguda - óbito em 72h
✓ Forma aguda: óbito em 2 semanas
✓ Forma crônica: permanecem infectados por anos, sinais brandos ou
assintomáticos
✓ Manifestações clínicas: Febre, úlceras e cicatrizes em mucosas, linfangite,
cansaço fácil, corrimento nasal, dispnéia, perda de peso, diarréia, edema,
abscessos cutâneos
Diagnóstico
✓ Hemograma - leucócitos neutrofilia, desvio à esquerda, hiperglobulinemia,
anemia
✓ Microbiologia - nódulos cutâneos, linfonodos, material de necropsia,
corrimento nasal
✓ Coleta pelo serviço oficial veterinário, biossegurança nível 3 ou >
Diagnóstico oficial no Brasil
✓ Programa Nacional de Sanidade de Equídeos (IN - 5/4/2004)
✓ Triagem - fixação de complemento ou ELISA
✓ Especificidade de 95%, baixa sensibilidade (falso negativos - fase crônica)
✓ Apenas lab. do MAPA
✓ Negativo válido por 60 dias para transporte
✓ Positivo e sem sintomas deve-se fazer Maleinização
○ Especificidade alta e baixa sensibilidade
○ Animais positivo no teste de fixação de complemento ou Western
Blotting - notificação compulsória MAPA e OIE
Tratamento
✓ Proibido
✓ Sulfa/trimetoprim, doxiciclina,
eritromicina - matariam a bactéria mas
não garantiria a cura total
✓ Não existe cura microbiológica
Medidas gerais de controle/geração
✓ Evitar aglomeração
✓ Evitar cochos e bebedouros coletivos
✓ Evitar trabalho excessivo dos equídeos
✓ Quarentena de animais recém adquiridos
✓ Desinfecção, instalações com iodo, formol ou água sanitária
✓ Transporte interestadual/municipal sempre com GTA
✓ Incineração e enterro de carcaças
✓ Testar contactantes
✓ Interdição da propriedade
Adenite Equina
✓ Bacteriose altamente infecciosa
✓ Sinonímia: garrotilho
✓ Dicionário médico: …………………………………….
✓ Streptococcus equi
✓ Subsp. equi
✓ Ágar sangue bovino a 37°C por 48h
✓ Órgão alvo: linfonodos - afeta o aparelho respiratório anterior de equinos
Manifestações
✓ Febre
✓ Anorexia
✓ Depressão
✓ Corrimento nasal
✓ Edemaciados
✓ Dor na região da faringe
✓ Compressão da traquéia
✓ Dispnéia
✓ Morte
Tratamento
✓ Antibioticoterapia
✓ Penicilinas
Prevenção
✓ Vigilância, isolar e tratar rápido
✓ Vacinas

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