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Antituberculostático

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ANTITUBERCULOSTÁTICOS
São estritamente aeróbios, se multiplicam lentamente e há uma alta proporção de mutantes resistentes. 
Medicamentos de 1ª linha:
RIPEE – Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol e Estreptomicina. 
Medicamentos de 2ª linha:
Etionamida, Ácido paraminosalicílico, Protionamida, Ciprofloxacina, Moxifloxacina e Linezolida.
População cavitária com crescimento geométrico = RIEE.
População intracelular com crescimento lento = RIPE. 
População intracáseo = RIP.
A rifampicina é a droga mais potente contra as bactérias resistentes. 
· Isoniazida
Isoniazida é um pró-fármaco que por ação de enzimas sintetizadas pelas micobactérias (catalase e peroxidase) formam um metabólito ativo que inibe a síntese de ácido micólico.
Inibe a síntese de ácidos nucleicos e ácido micólico, que são essenciais para a síntese da parede celular bacteriana. 
Atuam na fase de replicação da bactéria e em pH neutro ou alcalino. 
Não tem atividade contra o complexo M. avium intracellulare.
Possui ação intracelular.
Possui ação bacteriostática contra bacilos em repouso e bactericida em bacilos em rápida divisão celular. 
As mutações envolvem uma mutação na enzima catalase-peroxidase da micobactéria, que interferem na produção do metabólito que inibe a síntese de ácido micólico. Além disso, há uma mutação no interior do gene micobacteriano envolvido na síntese de ácido micólico. 
Gestantes: podem tomar isoniazida, porém, precisam fazer reposição de vitamina B6 para complementar.
· Rifampicina
Se liga fortemente a subunidade beta da RNA polimerase DNA dependente bacteriana, inibindo a síntese de RNA. Possui ação bactericida intracelular e extracelular.
Sua ação primordial é sobre as bactérias em fase de multiplicação ativa. 
Atua contra Mycobacterium tuberculosis e leprae, S. aureus, e inibe bactérias aeróbias gram negativas (E. coli, K. pneumoniae, N. meningitidis, H. influenzae), Clamídias, Fungos. 
Atua também em abcessos e cavidades pulmonares. 
As bactérias mutantes apresentam uma mutação que impede a ligação da Rifampicina a sua RNA polimerase.
VO.
Passa a BHE, barreira placentária (categoria B – brasileiros podem tomar; estrangeiros não) e causa uma coloração amarelada da urina, fezes, saliva, escarro, lágrimas e suor.
Indicações: profilaxia da doença meningocócica e da meningite por H. influenzae do tipo B; Rifampicina associada a um atb betalactâmico ou vancomicina nas endocardites estafilocócicas, furunculose crônica, meningite; infecções em pacientes com atividade leucocitária inadequada; Hanseníase (altamente bactericida contra M. leprae).
· Pirazinamida
Ação bactericida intracelular em bactérias em fase de crescimento lento e pH ligeiramente ácido. 
É ligeiramente hidrossolúvel, sendo também um pró-fármaco, como a Isoniazida, que inibe a síntese de ácido micólico quando entra em contato com as enzimas produzidas pelas micobactérias.
Espectro: M. tuberculosis. 
Atua no interior de macrófagos.
· Etambutol
Hidrossolúvel. 
Atividade antibacteriana, inibindo a incorporação dos ácidos micólicos na parede bacteriana e inibindo a síntese de RNA (bacteriostático). 
Passa a BHE. 
Causa TOXICIDADE OCULAR, diminuindo a acuidade visual, perda da percepção da cor verde, escotomas centrais e defeito no campo visual periférico. 
Leva ao aumento do ácido úrico sérico, trombocitopenia, choque anafilático, exantema e neurite periférica.
· Estreptomicina
Inibe a síntese proteica das bactérias. 
Espectro: mycobacterium tuberculosis. 
Grávidas podem tomar. 
Em casos de hepatotoxicidade devemos administrar separadamente os fármacos e observar qual está causando este efeito, então, substituímos por outro fármaco.

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