Buscar

SINDROME DE DUMPING, REFLUXO GASTROESOFÁGICO E GASTRITE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Gastrite, SINDROME DE DUMPING e REFLUXO GASTROESOFÁGICO
REFLUXO GASTROESOFÁGICO
É a afecção decorrente do fluxo retrógado de parte do conteúdo gastroduodenal para o
esôfago e/ou órgãos adjacentes ao mesmo, acarretando variável espectro de sintomas
e/ou sinais esofagianos e/ou extra esofagianos, associados ou não a lesões teciduais.
Dietoterapia da Doença do refluxo gastresofágico deve se evitar a ingestão de líquidos
durante ou próximo às refeições. Dormir logo em seguida as refeições, deve se dar um
espaço de no mínimo 2 horas.
Evitar os Alimentos que diminuem a pressão do Esfíncter esofágico inferior como a
gorduras, álcool, hortelã e menta e refeições grandes com alto teor de gordura.
Evitar alimentos que estimulem a secreção gástrica como o café, bebidas alcoólicas
fermentadas como o vinho e a cerveja, chocolate, refeições volumosas ricas em gordura
e proteínas.
Evitar alimentos acentuam o refluxo como por exemplos os alimentos xantinados
como o chá preto e mate.
Evitar ou Diminuir os alimentos de difícil digestibilidade, flatulentos e fermentáveis
para evitar a distensão abdominal, desconforto e aumento da pressão intra abdominal.
Evitar Esforços físicos excessivos.
Determinantes alterações na dieta e no estilo de vida podem aliviar os sintomas em
alguns pacientes com a doença do refluxo gastresofágico.
Deve-se preferir:
Uma dieta fracionada e com menor volume evita que a distensão gástrica provoque o
refluxo.
Espessamento da alimentação pois o alimento mais viscoso é menos provável a ser
refluído, os alimentos devem ser bem cozidos e com preparações sob a forma pastosa,
evitando a forma liquida.
Manter boa hidratação corporal.
Comer devagar e mastigar bem os alimentos.
Redução do peso corporal, com pacientes acima do peso o VET deve ser suficiente para
manter o peso ideal.
Elevar a cabeceira da cama 15 a 20cm pois irá facilitar o esvaziamento gástrico e evitar
o conteúdo do estomago reflua.
Nos micronutrientes destacamos o zinco que vai atuar como mecanismo de defesa e na
melhora na resposta inflamatória ocasionada pelo refluxo gastroesofágico. A vitamina
C ira participa da absorção do ferro, síntese de colágeno, assim como na integridade do
tecido conjuntivo participando de processos de cicatrização na mucosa gástrica.
Interação fármaco nutriente
Além do que foi mencionado na Dietoterapia, muitas das vezes é necessário a
introdução de medicamentos. E o principal foco desses medicamentos, e a melhora dos
sintomas com a inibição da secreção gástrica. Porem alguns medicamentos como os
Inibidores de Bomba de Prótons, Bloqueadores de receptores H2, antiácidos irão ter
uma interação fármaco nutriente com a vitamina B12, ou seja, na ingestão do
medicamento vai acontecer uma Depleção na absorção dessa vitamina.
OBS. Sugere não ingerir alimentos ricos em vitamina B12 junto ou próximo à
administração do medicamento.
REFERÊNCIAS
APARECIDO-GONÇALVES, Tatiane dos Santos et al. A CONDUTA
DIETOTERÁPICA NO TRATAMENTO DA DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO RELATO DE CASO. Arq. ciências saúde UNIPAR, p. 199-
203, 2016.
DE MATOS, Luciene Assaf. Dietoterapia das doenças do trato gastrointestinal e
glândulas anexas. Editora Senac São Paulo, 2020.
Doença do refluxo gastroesofágico: tratamento não farmacológico. Rev. Assoc. Med.
Bras., São Paulo , v. 58, n. 1, p. 18-24, Feb. 2012 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010442302012000100009&l
ng=en&nrm=iso>. access on 23 Nov. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-
42302012000100009.
HENRY, Maria Aparecida Coelho de Arruda. Diagnóstico e tratamento da doença do
refluxo gastroesofágico. ABCD, arq. bras. cir. dig., São Paulo , v. 27, n. 3, p. 210-
215, Sept. 2014 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010267202014000300210&l
ng=en&nrm=iso>. access on 23 Nov. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-
67202014000300013.
GASTRITE
É uma doença inflamatória que acomete a camada de tecido mais superficial que reveste
o estômago, chamada de mucosa gástrica.
A Dietoterapia da gastrite consiste em ajustar o VET de acordo com as necessidades do
paciente com uma distribuição calórica macronutrientes como, CHO 50-60%, PTN 10-
15% e LIP 25-30.
Dando atenção para os micronutrientes, tais como zinco, que é essencial para manter a
função do sistema imunitário, como resposta ao estresse oxidativo, O selênio pode
reduzir complicações infecciosas e melhorar a cicatrização, a vitamina A, vitamina C
em alguns estudos apontam que a vitamina C, por ser antioxidante, tem efeitos
importantes na erradicação de bactérias como H.PILORY.
Pacientes com Gastrite Atrófica pode apresentar níveis baixos de Vitamina B12, diante
disso, esses pacientes devem ficar atentos na redução de absorção de ferro e cálcio pois
podem apresentar o desenvolvendo anemia.
Probióticos contendo Lactobacilos e bifidobactérias também tem sido estudado para
prevenção, tratamento e erradicação do H. pilory.
Consumir vegetais e frutas cruas em abundância.
Tomar bastante água nos intervalos das refeições.
Não ficar longos períodos de estômago vazio: Realizar 5 a 6 refeições ao dia
Suplementação de ácidos graxos da série 3 e n-6 pode ser benéfica devido ao
envolvimento nas condições fisiológicas inflamatórias, imunológicas da mucosa GI.
REFERÊNCIAS
MAHAN, L. K.; ESCOTT. STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 14°
ed. São Paulo: Elsevier, 2018.
VOMERO, Nathália Dalcin; COLPO, Elisângela. Cuidados nutricionais na úlcera
péptica. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), v. 27, n. 4,
p. 298-302, 2014.
SINDROME DE DUMPING
A Síndrome é uma condição caracterizada pela passagem rápida dos alimentos do
estômago para o intestino.
Dietoterapia
Os pacientes com Síndrome de Dumping podem apresentar perda de peso e desnutrição
causada pela ingestão inadequada e má absorção. O principal objetivo do tratamento
nutricional é restaurar o estado nutricional e a qualidade de vida.
Fazer pequenas refeições no dia e com maior frequência, em torno de 6 a 8, com
Alimentos mais pastosos, menos sólidos limitando a quantidade de líquidos durante as
refeições.
Para os macronutrientes, CHO 45 a 65% PTN 10-35% LIP 20-35%.
Reduzir os açúcares simples e aumentar carboidratos complexos.
A ingestão do Consumo de fibras como Pectina ou gomas que vai auxiliar para diminuir
a velocidade do trânsito e absorção de glicose.
A má absorção de nutrientes é uma das explicações para a elevada perda de peso, sendo
que cerca de 25% de proteína e 72% de gordura deixam de ser absorvidos. Assim,
nutrientes que dependem da gordura dietética para serem absorvidos, como as vitaminas
lipossolúveis e zinco, estão mais suscetíveis a má absorção, então deve-se atentar aos
micronutrientes e suplementação.
Outros micronutrientes que podem apresentar deficiências e precisam de atenção e o
ferro, cálcio, vitamina B12 e ácido fólico.
Priorizar os Alimentos sem lactose, se necessário.
REFERÊNCIAS
BORDALO, Livia Azevedo et al . Cirurgia bariátrica: como e por que suplementar. Rev. Assoc. Med.
Bras., São Paulo , v. 57, n. 1, p. 113-120, Feb. 2011 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302011000100025&lng=en&nrm=iso>.
access on 23 Nov. 2020. https://doi.org/10.1590/S0104-42302011000100025.
LEIRO, Larissa Silveira; MELENDEZ-ARAUJO, Mariana Silva. Adequação de micronutrientes
da dieta de mulheres após um ano de bypass gástrico. ABCD, arq. bras. cir. dig., São Paulo
, v. 27, supl. 1, p. 21-25, 2014 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

Outros materiais