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Questões odontogenética 1- Qual fase do ciclo celular que permite análise dos cromossomos? Por que ? Metáfase: melhor fase para o estudo do cariótipo; os cromossomos, já condensados, aparecem dispostos no equador do fuso 2- Como pode surgir uma alteração cromossômica numérica autossômica e sexual? Todos os organismos possuem um conjunto de cromossomos em suas células, que difere de espécie para espécie. A espécie humana, por exemplo, possui 46 cromossomos, sendo 22 pares de cromossomos autossomos e um par de cromossomos sexuais. Algumas vezes, no entanto, ocorrem aberrações cromossômicas, isto é, o número de cromossomos de um indivíduo ou a estrutura deles aparece com características diferentes da esperada para uma espécie. Quando ocorre o aumento ou a diminuição do número de cromossomos, dizemos que ocorreu uma aberração cromossômica numérica. 3- Por que as alterações cromossômicas numéricas em cromossomos sexuais são “menos graves” que em cromossomos autossômicos? As anomalias dos cromossomos sexuais são comuns e causam síndromes que são associadas com uma ampla gama de problemas físicos e de desenvolvimento. Muitas dessas síndromes não são percebidas durante a gestação, mas podem ser descobertas caso sejam realizados exames pré-natais por outros motivos, como no caso de mães mais velhas. Normalmente, é difícil reconhecer as anomalias ao nascer e elas podem não ser diagnosticadas até a puberdade. Já os cromossomos autossômicos são aqueles que determinam as características comuns à espécie e são identificados por números, como por exemplo, cromossomo 18. Os cromossomos sexuais ou alossômicos são aqueles responsáveis pela determinação do sexo do indivíduo e são identificados pelas letras X e Y, onde XX são mulheres e XY homens. Então uma anomalia desses cromossomos pode ser considerada mais grave. 4- Por que deve se ter cautela com procedimentos cirúrgicos em pacientes portadores de síndrome de down? Os pacientes com síndrome de down possuem uma maior suscetibilidade ao desenvolvimento de doenças peri-odontais como gengivite e periodontite, justificada pela dificuldade de higienização oral e pela imunossupressão causada pela síndrome e uma maior sensibilidade sensorial. Também é possível identificar nesses nos pacientes com SD, alterações como: hipotonia muscular da língua, língua fissurada, maxila atrésica, doença periodontal; dentes conoides, microdentes, agenesias de incisivos laterais, pré-molares e teceiros molares na dentição permanente e de incisivo lateral na decídua.
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