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Tipos de gengivites

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Gengivite associada ao biofilme: quando a gengivite é causada acúmulo de placa e não
apresenta fatores que amplifiquem o quadro. 
Gengivite mediada por fatores de risco sistêmicos ou locais: ocorre quando a placa
bacteriana é associada a algum fator sistêmico ou local que amplifica os sintomas. Os
principais fatores de risco são: diabetes, tabagismos, alterações hormonais, problemas
nutricionais, condições hematológicas, agentes farmacológicos etc;
Aumento gengival influenciado por medicamentos: anticonvulsivantes, imunossupressores e
bloqueadores de Canais de cálcio (ciclosporina, fenitoína e nifedipina);
Doença gengival não induzida pela placa: se divide em 8 grupos:
 Desordens genéticas e de desenvolvimento;
 Infecções específicas;
 Condições inflamatórias;
 Processos reacionais;
 Neoplasias;
 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas;
 Lesões traumáticas;
 Pigmentação gengival;
Aumento gengival: o aumento gengival pode resultar de alterações inflamatórias crônicas ou
agudas, sendo as crônicas as mais comuns. Os aumentos inflamatórios geralmente
representam uma complicação secundária de qualquer outro tipo de aumento gerando um
aumento gengival combinado. Diante disso é importante entender a etiologia dupla e tratar
ambas de forma adequada.
Aumento gengival crônico: causado pela exposição prolongada a placa bacteriana e inicia como
um pequeno abaulamento das papilas interdentárias e da gengiva marginal. Esse abaulamento
pode aumentar de tamanho e produzir uma pseudo bolsa e até cobrir partes das coroas. Este
aumento pode ser localizado ou generalizado e progride de maneira lenta e sem dor, a menos que
o paciente sofra uma complicação por infecção ou trauma. Os principais fatores que provocam
acúmulo e retenção de placa bacteriana incluem higiene oral ruim, anormalidades anatômicas,
restaurações inadequadas, aparelho ortodôntico inadequado, etc.
 Aumento inflamatório agudo: abcesso gengival localizada, dolorosa e de rápida expansão que
tem início súbito. Se limita à gengiva marginal ou à papila interdentária. Não confundir com
fístula nem com abcesso periodontal. Inicialmente surge tumoração vermelha com superfície lisa
e brilhante e entre 24h e 48h a lesão se torna flutuantes e mostra um orifício pontual na
superfície, por onde é possível drenar um exsudato purulento e os dentes adjacentes podem
apresentar sensibilidade a percussão.
@saniellybrandao_
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Aumento gengival medicamentoso: inicia como um aumento esférico indolor da papila
interdentária e se estende para as margens gengivais vestibular e lingual. Considerando a
evolução da patologia, os aumentos marginal e papilar forma uma grande prega de tecido e
cobre uma porção das coroas que poder interferir na oclusão.
 Fenitoína (Dilantin®): primeiros relatos de aumento gengival medicamentoso. Os
fibroblastos do supercrescimento gengival induzido pela fenitoína mostram uma síntese
aumentada de glicosaminoglicanos sulfatados in vitro. Essa droga também pode induzir a
uma redução da degradação do colágeno como resultado da produção de uma colagenase
fibroblástica inativa.
Ciclosporina: imunossupressor usado para prevenir a rejeição de órgãos transplantados e
tratar diversas doenças doenças autoimunues. O aumento gengival induzido por este
medicamento é mais vascularizado do que o que é causado pela fenitoína. A sua incidência
pode variar de 25% a 70%.
Nifedipina: droga desenvolvida para o tratamento de patologias cardiovasculares como
hipertensão, angina do peito, espasmos coronarianos e arritmias cardíacas. Induz o aumento
gengival em 20% dos pacientes. O diltiazem, felodipina, nitredipina e verapamil também
podem induzir o aumento gengival, que afeta a gengiva inserda e a margem gengival, assim
como as papilas interdentárias. Ao contrário do aumento causado pela fenitoína, que se limita a
margem gengival e as papilas interdentárias. A causa é desconhecida e a patologia é
considerada idiopática. Alguns casos apresentam base hereditária mas os mecanismos
genéticos não são bem compreendidos. A gengiva aumentada se mostra rosada, firme e com
consistência semelhante a couro, com uma superfície apresentando pequenas granulações.
@saniellybrandao_
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Aumento gengival associado à fenitoína.
Aumento gengival associado à ciclosporina.
Hormonal (gestação, puberdade);
Aumento gengival associados a doenças sistêmicas: muitas doenças sistêmicas podem apresentar
manifestações orais, incluindo aumento gengival. Essas doenças podem afetar o periodonto por
dois mecanismos: 1) ampliação de uma inflamação existente iniciada pela placa dental.
2) Manifestação de doença sistêmica independentemente do estado inflamatório da gengiva.
O aumento condicionado ocorre quando a condição sistêmica exagera ou distorce a resposta
gengival habitual à placa dental. As diferenças específicas entre quadros clínicos do aumento
gengival condicionado e da gengivite crônica dependem da influência sistêmica modificante. A
placa bacteriana é necessária para o desencadeamento deste tipo de aumento, entretanto a placa
não é o único determinante de suas características clínicas. Pode ser de 3 tipo:
Gestacional: o aumento gengival gestacional pode ser marginal e generaliza ou caracterizado por
massas tumorais isoladas ou múltiplas.
@saniellybrandao_
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Aumento gengival associado à nifedipina
Puberdade: esse aumento ocorre tanto em adolescentes do sexo masculino como do sexo
feminino e surge em áreas de acúmulo de placa. O tamanho do aumento gengival excede
amplamente o crescimento habitualmente observado em associação com fatores locais
comparáveis.
Nutricional (associado a deficiência de vitamina C): a deficiência de vitamina C por si só
não causa inflamação gengival, mas provoca hemorragia, degeneração de colágeno e
edema do tecido conjuntivo gengival. estas alterações modificam a resposta da gengiva à
placa a tal ponto que a reação delimitante defensiva normal é inibida e a extensão da
inflamação é exagerada, resultando no grande aumento gengival observado no
escorbuto.
@saniellybrandao_
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Aumento condicionado inespecífico: o granuloma piogênico é um aumento gengival
tumoral entendido como uma resposta condicionada exagerada a traumatismos
pequenos. A natureza exata do fator condicionante sistêmico não foi identificada.
Doenças sistêmicas que causam aumento gengival:
Leucemia: o aumento leucêmico pode ser difuso ou marginal, e localizado ou
generalizado. Pode se apresentar como um crescimento difuso da mucosa gengival,
como uma extensão aumentada da gengiva marginal ou como uma discreta massa
tumoral interproximal.
Granuloma periférico de células gigantes: as lesões de células gigantes da gengiva surgem
na região interdentária ou na margem gengival, ocorrem com mais frequência na
superfície labial e podem ser sésseis ou pedunculadas. Sua aparência varia de massas
delineadas regulares lisas a protuberâncias multilobuladas irregulares com indentações
superficiais. Ocasionalmente, observa-se a ulceração da margem. As lesões são indolores,
variam de tamanho e podem cobrir vários dentes.
Papiloma: os papilomas gengivais se apresentam isoladamente como protuberâncias
verrucosas ou em formato de couve-flor. Podem ser pequenos e discretos ou amplos com
elevações duras com superfícies irregulares diminutas
@saniellybrandao_
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Tumores benignos da gengiva:
Fibromas: os fibromas da gengiva surgem a partir do tecido conjuntivo gengival ou do
ligamento periodontal. São tumores esféricos do crescimento lento e habitualmente firmes
e nodulares, mas podem se apresentar moles e vasculares. A maioria dos fibromas
diagnosticados é formada por aumentos inflamatórios.
@saniellybrandao_
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Carcinoma: o carcinoma de células escamosas é o tumor maligno mais comum na gengiva,
pode ser exofítico, apresentando-se como um crescimento irregular ou ulcerativo com
lesões planas e erosivas. Frequentemente é assintomático e passa despercebido até ser
complicado por alteraçõesinflamatórias que podem mascarar a neoplasia, mas causam
dor e as vezes se torna evidente após uma exodontia. Essas massas são invasivas,
envolvem o osso subjacente e o ligamento periodontal dos dentes contíguos e a mucosa
adjacente.

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