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Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: 
CONFERÊNCIA DE ALMA- ATA (1978): onde se discutiu q a APS deveria ser abordado em todos 
os países. São cuidados essenciais baseados em métodos de trabalho e tecnologia. Foi ai q foi 
determinado a saúde como direito de todos. Educação em saúde, saneamento básico, 
imunização, prevenção de endemias, materna-infantil, tratamento apropriado das doenças e 
danos mais comuns, provisão de medicamentos essenciais. 
PNAB: norteia todas as políticas de atenção primaria em saúde 
AÇOES INDIVIDUAIS- conhece os indivíduos na sua singularidade 
AÇOES COLETIVAS- grupos de afinidades 
ATRIBUTOS ESSENCIAIS: atenção ao primeiro contato (acolhimento), integralidade e 
coordenação, longitudinalidade (acompanhamento desde o nascimento até o óbito). 
ATRIBUTOS DERIVADOS: orientação familiar e comunitária (visita domiciliar), competência 
cultural 
TODOS DA UNIDADE PODEM FAZER O ACOLHIMENTO 
SAÚDE: conceito vindo do final da guerra; foi determinado o que era saúde; OMS determinou 
um conceito para que cada sujeito tivesse uma definição de se tinha ou não saúde; ele precisa 
estar bem psicologicamente e socialmente e aderido de forma saudável em uma saúde; nós 
nunca vamos atingir esse conceito principalmente pq a saúde é dinâmica; podemos ter saúde 
agora como daqui a 5 minutos podemos estar doentes; um paciente crônico pode estar 
saudável, se ele manter tudo na normalidade; 
Duas formas de olhar o conceito de saúde: 
CONCEITO EMPÍRICO: o que o sujeito acha que é saúde; 
CONCEITO CIENTIFICO: conceito mãe de saúde que é o que a OMS diz: bem estar psicossocial; 
A saúde está inteiramente ligada com a evolução socioeconômica; com o meio capitalista; com 
o sujeito acessar o que o capitalismo coloca; 
LEMBRAR SEMPRE: cada sujeito é diferente; saude é uma condição; a saude pode ser ditada 
pelo mercado e pelo capitalismo que geram condições que agregamos para nós e passamos 
para o paciente; olhar cada um; determinar cada um como pode de acordo com a condição 
social; 
 Segundo a OMS: Saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não, 
simplesmente, a ausência de doenças ou enfermidades... 
Depressão era caracterizada como crise convulsiva; vulgo piti; sujeito que não deu conta de 
lidar com seus conflitos e saiu do seu normal para pedir socorro; ISSO NA DECADA DE 70; 
quem tratava essa crise era uma rede de apoio; medico atendia mas era a equipe que se unia 
para tirar o sujeito do momento de crise; hoje quando tem diagnostico de depressão quem dar 
conta é a pessoa; “você precisa sair dessa”; antes tínhamos uma sociedade que se ajudava; 
hoje é individualista devido a isso o aparecimento de maiores doenças psiquiátricas; ocorreu 
isso devido ao capitalismo; 
 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
Maior plano de saúde é o SUS; faz desde assistência básica até a media; SUS COBRE 
TRANSPLANTE; todos nós usamos o serviço público; 
SUS: rede ou equipamentos em saúde para dar conta de toda assistência em saúde; 
equipamentos em saúde significa TUDO – ESTRUTURAS DA REDE PARA DAR CONTA DO 
PROCESSO SAUDE-DOENÇA (hospital, CAPS, atenção básica, maternidade); 
Segundo Takeda, um sistema de saude é um conjunto articulado de recursos e conhecimentos, 
organizado para responder as necessidades de saude da população de uma local, município, 
estado ou pais. Os sistemas devem ser conformados em redes interligadas, articuladas e 
integradas de equipamentos e ações, para gestão e resultados mais efetivos. (Rede urgência e 
emergência, cegonha); 
APS: O QUE É? Principal porta de entrada; como política de saúde, para o sistema público de 
saúde é a política de atenção / de cuidado em saúde; é a base de todo sistema público em 
saúde; espaço regulador e organizador do cuidado; primeiro acesso de forma qualificado e 
NADA básico; por isso essa divergência entre os dois nomes; política de atenção a saúde que 
regula toda a rede; é o desenho de como a rede deve acontecer; 
APS e ABS: PNAB reformulada em 2017, coloca ABS e APS como a mesma coisa; porém para o 
conselho nacional de secretários em saude para os técnicos do ministério da saude hoje não 
tem mais como ABS, chamamos apenas de APS; cada federativo usa o termo que achar 
melhor; só muda a nomenclatura, a política é a mesma coisa; 
APS: todo o processo que rege o atendimento ao paciente; é o que norteia o atendimento 
primaria e a sequência do cuidado; é o primeiro contato “porta de entrada” e o ordenador de 
cuidado do paciente dentro da rede de saúde; 
Programa que o médico sai da unidade de saúde e vai até a casa do usuário: ESTRATEGIA DE 
SAUDE DE FAMILIA; materialização da PNAB (diz como a rede vai se organizar, qual serviço se 
disponibiliza); 
ORGANIZAÇÃO DE REDE: quem coordenava o cuidado e estava na base era a estratégia de 
saude da família (ESF); 
ESFS: como o programa vai se organizar; como vai se estruturar a estratégia de saude da 
família (tem que ter uma equipe básica: medico, enfermeiro, técnico, agente comunitário de 
saúde); aumenta o dentista mais o THD; território delimitado (+/- 3/4mil pessoas); trabalhar 40 
horas semanais; pode ter 2 medicos fazendo parte da mesma equipe sendo 20hrs cada; 
UBS: (médico, técnico ou enfermeiro); não tem a obrigatoriedade de uma equipe completa; 
não tem a obrigatoriedade de funcionar 40 horas semanais; acesso a populações sem numero 
suficiente; posto de atendimento (PNAB dá essa escolha); não tem território desenhado 
(interior); essa população daqui não pode ser atendida na ESFS; não tem numero de pessoas; 
A NOMENCLATURA VAI DEPENDER DOS FUNCIONARIOS DO LOCAL; 
PORTA DE ENTRADA DEPENDE DA AREA LOCALIZADA; PODE SER UBS OU ESFS; 
PNAB: norteia as obrigações de cada instituição; 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
 
ART. 4º: a PNAB tem na saude da família sua estratégia prioritária para expansão e 
consolidação da atenção básica; 
ART 3º: São principos e diretrizes FOTO 1 
AÇÕES INDIVIDUAIS: quando trabalhar do sujeito; dentro desse conceito ampliado, 
reconhecem os indivíduos como sujeitos, portadores de direitos e responsabilidades, não mais 
como objetos de ações coletivas, que antes não reconheciam as singularidades das pessoas e 
comunidades; pensar na gravidade do sujeito; quando curado coloco nas coletivas; 
AÇÕES COLETIVAS: paciente apto a participar em grupo; adaptação; devem impactar grupos ou 
organizações, pressupondo algum tipo de interesse específico compartilhado.......... FOTO 2 
ATRIBUTOS ESSENCIAIS: atenção ao primeiro contato; integralidade (olhar o sujeito como um 
todo – para alcançar uso o cuidado vidrado na pessoa) e coordenação; longitudinalidade 
(acompanhar até o final); 
ATRIBUTOS DERIVADOS: orientação familiar e comunitária; competência cultural (leva em 
consideração o que o território nos disponibiliza); encaminha depois de avaliar o paciente; 
EQUIPAMENTOS EM SAUDE: todo os equipamentos para dar conta do que o sujeito precisa em 
suas varias fases da vida; quem coordena esse cuidado é a APS ou pelas ESFS; 
Se for na UPA, pode encaminhar pra UBS sem problema algum; o paciente sempre pode voltar 
para a origem dele; 
COMO SE ORGANIZA A PRIMEIRA ATENÇÃO AO USUARIO? Acolhimento; depois estratifica para 
onde vai; quem faz o acolhimento é a equipe, pode ser desde a faxineira até o médico; 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
Hoje não é mais permitido enfrentar filas para consultas; acolhe e estratifica todo mundo; acha 
um horário pra todo mundo mas não quer dizer que é atendido na hora; todos são 
encaminhados dentro da rede conforme na sua necessidade; 
Um cara com dor torácica é atendido no UBS e sera encaminhado para a UPA; 
QUEM É O PROTAGONISTA? No modelo biomédico é o medico; no modela centrado no 
paciente que é o PROCANIZADO é o paciente; 
QUEM PODE FAZER O ATENDIMENTO? Todo mundo da equipe; 
NIVEIS DE PREVENÇÃO: esses níveis estão dentroda APS; (4) diferente dos níveis de 
atenção(3); forma de olhar o atendimento; 
1º: PREVENÇÃO dos níveis de atenção primário é coisas que não aconteceram ainda; tentam 
erradicar antes de acontecer; gotinha; campanha de imunização 
2º: OUTUBRO ROSA campanha de nível secundário; pode ser primário também mas se for 
pedir uma mamografia e fizer um toc e detectar uma anormalidade eu detectei a doença 
precocemente; eu descubro a doença cedo; interrompe o adoecimento; prevenção do ciclo 
fisiopatológico; 
3º REABILITAÇÃO; doença já aconteceu, estrago já foi feito; pessoa tenta recuperar a sua 
saude; paciente infartado; nível terciário; diabético; 
4º: Evitar a exposição do paciente a procedimentos desnecessários; excessos; nível 
quaternário; QUEM FAZ É O MEDICO MALUQUINHO; 
Níveis de prevenção: (dentro da APS) 
Primário- prevenção especifica e inespecífica (ex: vacinação e campanhas gerais) 
Secundário- (ex: outubro rosa) campanhas. A doença já está lá, se faz a prevenção das 
complicações da doença 
Terciário- reabilitação. (Paciente infarto) 
Quaternário- iatrogênias. Excesso de exames e de medicalizações 
 
TERRITORIALIZAÇAO 
Micro área visitada- é vulnerável. Pouco desenvolvimento, conhecimento. 
Território no conceito de saúde, a saúde pública recorre a territorializaçao como ferramenta 
para localização de eventos de saúde-doença, de unidades de saúde e demarcação de áreas de 
atuação. 
O território serve pra organização local e pra organização macro região. 
Conferência de Alma-Ata 1978 
“cuidados essenciais baseados em métodos de trabalho e tecnologias de natureza prática, 
cientificamente críveis e socialmente aceitáveis, universalmente acessíveis na comunidade aos 
indivíduos e às famílias, com a sua total participação e a um custo suportável para as 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
comunidades e para os países, à medida que se desenvolvem num espírito de autonomia e 
autodeterminação”. 
Educação em saúde; o saneamento básico; materno-infantil, imunização e planejamento 
familiar; a prevenção de endemias; o tratamento apropriado das doenças e danos mais 
comuns; a provisão de medicamentos essenciais; a promoção de alimentação saudável e de 
micronutrientes; e a valorização das práticas complementares. Principalmente, apontava para 
a saúde como expressão de direito humano (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE/UNICEF, 
1979, p. 14). 
PNAB 
PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 Aprova a Política Nacional de Atenção 
Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito 
do Sistema Único de Saúde (SUS) 
 
 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
 
LEGISLAÇÃO E CONCEITOS 
Art. 2º APS é realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território 
definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária. 
Art. 4º A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e 
consolidação da Atenção Básica. 
EQUIPE 
❑ Dentista 
❑ Médico 
❑ Enfermeiro preferencialmente com especialização em SF 
❑ Técnico 
❑ THD 
❑ ACS 
❑ ACE 
O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios 
demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local. 
Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se 
a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS. 
Equipe da Atenção Básica (eAB): esta modalidade deve atender aos princípios e diretrizes 
propostas para a AB. A gestão municipal poderá compor equipes de Atenção Básica (eAB) de 
acordo com características e necessidades do município. Como modelo prioritário é a ESF, as 
equipes de Atenção Básica (eAB) podem posteriormente se organizar tal qual o modelo 
prioritário. 
TERRITORIALIZAÇÃO 
❑ território é o espaço localizável e definido por critérios geopolíticos, onde a ação do 
homem transforma o meio natural. Visto sob o olhar da Sociologia, o território se 
representa como produto social, percebido e sentido, carregado de subjetividades, 
desejos, conflitos resultado histórico da prática humana sobre um dado espaço 
geográfico em função de necessidades construídas coletivamente. 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
❑ Território no contexto da saúde, a saúde pública recorre à territorialização como 
ferramenta para localização de eventos de saúde-doença, de unidades de saúde e 
demarcação de áreas de atuação. 
❑ Construção da integralidade do cuidado, da humanização e da qualidade na atenção 
e na gestão em saúde. 
❑ A territorialização pode expressar também a pactuação no que tange à delimitação 
de unidades fundamentais de referência, em que devem se estruturar as funções 
relacionadas ao conjunto da atenção à saúde. 
❑ A organização e a operacionalização dos territórios no espaço geográfico nacional 
pautam-se pelo pacto federativo e por instrumentos normativos, que asseguram os 
princípios e as diretrizes do Sistema de Saúde, definidos pela Constituição Federal de 
1988. 
❑ Como método e expressão geográfica de intencionalidades humanas, permite a 
gestores, instituições, profissionais e usuários do SUS compreender a dinâmica 
espacial dos lugares e de populações, os múltiplos fluxos que desenham as relações 
nos territórios e as paisagens que compõem o espaço da vida cotidiana. Além disso, 
podem revelar como os sujeitos (individual e coletivo) produzem e reproduzem 
socialmente suas condições de existência, revelando as desigualdades sociais e as 
iniquidades em saúde. 
❑ APS: definição do território. 
❑ Avançar nas fronteiras de saúde. 
❑ Interligar a APS aos outros setores da sociedade e AP. 
❑ Atribuídos ao processo de territorialização: 
❑ Reconhecimento dos usos dos territórios; 
-Identificação dos seus perfis. 
 - adequação dos serviços de saúde com base no reconhecimento do seu uso. 
 - oferta de serviços adequados às necessidades de cada fração do território. 
❑ O processo de territorialização consiste em uma etapa fundamental de 
apropriação/conhecimento do território pelas equipes de trabalhadores da atenção 
básica, em que ocorre a cartografia do território a partir de diferentes mapas (físico, 
socioeconômico, sanitário, demográfico, rede social etc.). 
❑ Por meio da territorialização, amplia-se a possibilidade de reconhecimento das 
condições de vida e da situação de saúde da população de uma área de abrangência, 
bem como dos riscos coletivos e da potencialidades dos territórios. 
Perfil demográfico 
❑ Idade /Gênero/ migração/ tipos de famílias. Tipo de famílias: nuclear; monoparental; 
ampliada; agregados; unipessoal/ domicílios. 
Perfil epidemiológico 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
❑ Morbidade (prevalência, incidência fatores de risco/ incapacidades) Mortalidade 
(faixas etárias acometidas/ letalidade/ causas) 
Perfil socioeconômico 
❑ Moradia/ hábitos/ costumes/ estilo de vida /atividades econômicas/ renda / 
escolaridade/ crenças religiosas/ meios de comunicação/ transporte /lazer/ 
participação social 
Perfil ambiental 
❑ Saneamento básico/ áreas de risco (agua contaminada esgoto a céu aberto/ foco de 
vetores / poluição/ radioatividade / agrotóxico 
Demandas e necessidades 
❑ Coletadas no cadastramento domiciliar 
❑ Lideranças comunitárias 
❑ Observação no Cotidiano de trabalho 
❑ Análise de documentos, entrevistas, conselho de saúde, pesquisas etc. 
Aspectos físicos e geográficos 
❑ Limites geográficos/ barreiras/ ligação entre bairros/ acesso/ coleta de lixo/ 
arborização/ pavimentação/ transporte público/ rede telefônica e elétrica/ esgoto 
tratado e suprimento de água/ elementos poluidores 
Aspectos de organização social e de acesso a equipamentos e serviços 
❑ Creches/ escolas/ associação de moradores/ centro comunitário/ Ongs/ CRAS/ 
CAPS/ grupos organizados/ clubes recreativos/ paróquias/ entidades beneficentes/asilos/ ILPS/ casas de repouso/ casas de apoio, sindicatos, entre outros. 
Reconhecimento da Microárea 
❑ Hortas/ feiras/ comércio/ táxi/ correio/ religiões animais errantes/ equipamentos 
sociais/tipos de construção/ terrenos baldios/ praças/ vias para 
pedestres/pontes/tráfico; prostituição; desmonte de carros/ imóveis desocupados. 
Quantidade/ sexo/ idade /faixa escolaridade/ evasão escolar /trabalho infantil/ 
ocupação dominante/ desemprego/ egressos penitenciaria / residências – 
quantidade número por cômodo/ padrão de renda familiar. 
É o processo de apropriação do território pela equipe da ESF; permite conhecer as condições 
em que os indivíduos moram, vivem, trabalham, adoecem e amam a depender do segmento 
social em que se situam. 
Esse conhecer implica assumir o compromisso de responsabilizar-se pelos indivíduos e pelos 
espaços onde esses indivíduos se relacionam. 
A adscrição da clientela à unidade de saúde não é uma mera regionalização formal do 
atendimento, mas um processo necessário para definir relações de compromisso. 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
 
 
Território área 
É um território processo, de responsabilidade de uma Unidade de APS, com enfoque na 
vigilância à saúde e corresponde à área de atuação de uma, no máximo, três equipes de saúde. 
Território Microárea 
é uma subdivisão do território área de responsabilidade da equipe de saúde. Corresponde à 
área de atuação do ACS. 
MAPA INTELIGENTE 
❑ Estabelecer as áreas de responsabilidade das equipes de saúde, para que possam 
desenvolver o planejamento local: 
❑ Diagnóstico e identificação e priorização dos problemas de saúde. 
❑ Programação das ações, operacionalização 
❑ Monitoramento das metas e avaliação dos resultados. 
No Brasil, o termo Atenção Básica é usado como sinônimo para Atenção Primária em Saúde. 
Neste módulo, utilizamos por convenção, o termo Atenção Básica. 
A Atenção Básica, por sua vez, é o 1º nível de densidade tecnológica na rede hierarquizada do 
SUS, os outros dois níveis de Atenção compõem a Atenção Especializada: média e alta 
complexidade. Importante lembrar a substituição do modelo de organização dos serviços na 
lógica piramidal (vertical), pelo desenho de rede poliárquica, tendo no centro, como 
ordenadora do cuidado, a Atenção Básica, constituindo assim redes policêntricas horizontais 
(MENDES, 2011). 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
Para entender esta nova estrutura organizativa dos serviços, faz-se necessário nos reportar aos 
textos do arcabouço legal e normativos do SUS (BRASIL, 1988, 1990), considerando que, a 
partir de um novo conceito de saúde, foi imprescindível construir um novo modelo de cuidado. 
 
Prevenção e promoção da saúde são duas coisas diferentes embora estejam imbricadas, 
ligadas, ambas são estratégias de intervenção no processo saúde-doença, as ações de cada 
uma implicam na melhoria da saúde da população por isso, é interessante diferenciá-las para 
entender melhor nossas ações. 
 
A prevenção corresponde a medidas gerais, educativas, que objetivam melhorar a resistência e 
o bem-estar geral dos indivíduos (comportamentos alimentares, exercício físico e repouso, 
contenção de estresse, não ingestão de drogas ou de tabaco), para que resistam às agressões 
dos agentes. Também diz respeito a ações de orientação para cuidados com o ambiente, para 
que esse não favoreça o desenvolvimento de agentes etiológicos (comportamentos higiênicos 
relacionados à habitação e aos entornos).”¹ 
 
 
Frente ao exposto, podemos considerar ações preventivas às intervenções educativas 
direcionadas à população para evitar o surgimento de doenças, com a finalidade de reduzir sua 
incidência e prevalência na população, como por exemplo, prevenção do câncer de colo, de 
hipertensão, de obesidade. Tem como foco as doenças, sua prevenção e formas de 
tratamento. 
 
Já a promoção da saúde consiste em proporcionar às pessoas e comunidades os meios para 
melhorar a qualidade de vida e “tomar as rédeas de sua saúde”. “Promoção da Saúde é 
definida como a capacitação das pessoas e comunidades para modificarem os determinantes 
da saúde em benefício da própria qualidade de vida, segundo a Carta de Ottawa (1986), 
documento que se tornou referência para as demais Conferências Internacionais de Promoção 
da Saúde.”¹ 
 
Tendo como base esse conceito explicitado acima podemos considerar como promoção eficaz 
da saúde ações que provocam mudanças nas condutas do indivíduo, no seu estilo de vida, bem 
como, nas suas condições sociais, econômicas e ambientais, bem como na melhoria na 
prestação de serviços, dentre outros. Nota-se que promoção da saúde tem um significado mais 
amplo, o termo doença, não aparece. 
 
É preciso aguçar nossa visão, para não cair na armadilha de fazermos da sala de espera um 
espaço apenas informativo, um espaço meramente preventivo. Daí a importância de 
esclarecer esses conceitos. O conceito de promoção de saúde vai além da prevenção. Podemos 
desenvolver ações para promover a saúde, no entanto, temos que ter a clareza de que isso 
não depende só de nossas ações e sim de um trabalho coletivo e Inter setorial, onde indivíduo, 
profissionais de saúde, comunidade, igrejas, comércio, escolas e autoridades trabalhem em 
prol da qualidade de vida de todos. 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
Prevenção e promoção da saúde são duas coisas diferentes embora estejam imbricadas, 
ligadas, ambas são estratégias de intervenção no processo saúde-doença, as ações de cada 
uma implicam na melhoria da saúde da população por isso, é interessante diferenciá-las para 
entender melhor nossas ações. 
A prevenção corresponde a medidas gerais, educativas, que objetivam melhorar a resistência e 
o bem-estar geral dos indivíduos (comportamentos alimentares, exercício físico e repouso, 
contenção de estresse, não ingestão de drogas ou de tabaco), para que resistam às agressões 
dos agentes. Também diz respeito a ações de orientação para cuidados com o ambiente, para 
que esse não favoreça o desenvolvimento de agentes etiológicos (comportamentos higiênicos 
relacionados à habitação e aos entornos).”¹ 
Frente ao exposto, podemos considerar ações preventivas às intervenções educativas 
direcionadas à população para evitar o surgimento de doenças, com a finalidade de reduzir sua 
incidência e prevalência na população, como por exemplo, prevenção do câncer de colo, de 
hipertensão, de obesidade. Tem como foco as doenças, sua prevenção e formas de 
tratamento. 
Já a promoção da saúde consiste em proporcionar às pessoas e comunidades os meios para 
melhorar a qualidade de vida e “tomar as rédeas de sua saúde”. “Promoção da Saúde é 
definida como a capacitação das pessoas e comunidades para modificarem os determinantes 
da saúde em benefício da própria qualidade de vida, segundo a Carta de Ottawa (1986), 
documento que se tornou referência para as demais Conferências Internacionais de Promoção 
da Saúde.”¹ 
Tendo como base esse conceito explicitado acima podemos considerar como promoção eficaz 
da saúde ações que provocam mudanças nas condutas do indivíduo, no seu estilo de vida, bem 
como, nas suas condições sociais, econômicas e ambientais, bem como na melhoria na 
prestação de serviços, dentre outros. Nota-se que promoção da saúde tem um significado mais 
amplo, o termo doença, não aparece. 
É preciso aguçar nossa visão, para não cair na armadilha de fazermos da sala de espera um 
espaço apenas informativo, um espaço meramente preventivo. Daí a importância de 
esclarecer esses conceitos. O conceito de promoção de saúde vai além da prevenção. Podemos 
desenvolver ações para promover a saúde, no entanto, temos que ter a clareza de que isso 
não depende só de nossas ações e sim de um trabalho coletivo e Inter setorial, onde indivíduo, 
profissionais de saúde, comunidade, igrejas, comércio, escolas e autoridades trabalhem em 
prol da qualidade de vidade todos. 
 
 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
 
Promoção é da SAÚDE. 
Prevenção é da DOENÇA. 
 
O primeiro grande diferencial é que essa modalidade de Unidade de Saúde está no nível 
de menor densidade tecnológica do SUS, a Atenção Básica – AB e, por isso, é chamada 
Unidade Básica de Saúde – UBS. 
 Definição de Território (definição de número de pessoas por equipe). 
Trabalho em equipe (equipe registrada no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de 
Saúde – CNES). 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
Formação de vínculo permanente (cuidado longitudinal). 
 
Quando realizamos ações de Promoção da Saúde, intervimos no território de saúde, nos 
condicionantes de vida, nos hábitos do cotidiano, ou seja, contribuímos para uma melhor 
qualidade devida e, portanto, evitamos inúmeras doenças ao mesmo tempo. Quando 
realizamos ações de Promoção da Saúde, não evitamos uma doença ou agravo especifico, 
evitamos várias doenças e estas ações podem e devem ser feitas de forma intersetorial. 
Tais ações não precisam ser realizadas, exclusivamente, por profissionais da saúde, pelo 
contrário, elas devem contar com apoio e adesão de profissionais de setores diferentes 
da saúde, como profissionais da educação, meio ambiente, ação social e até mesmo por 
pessoas da comunidade, que nem sempre têm profissão, aliás, é muito importante 
terenvolvimento da comunidade nessas ações de Promoção da Saúde. Como é possível 
perceber, a Promoção da Saúde se dará, predominantemente, na Atenção Básica, 
considerando que é nesse nível de densidade tecnológica que se define território e onde, 
portanto, poderão ser feitas ações para melhoria da qualidade de vida das pessoas, assim 
como ações de educação em saúde que em poderem e mudem hábitos de vida.São exemplos 
de ações de promoção: mutirão para recolhimento de lixo, atividades corporais, educação 
alimentar, arte-educação, farmácia viva, horta comunitária etc. 
Quando desenvolvemos ações de Proteção à Saúde, elas são realizadas com a intenção 
de proteger as pessoas de determinadas doenças ou agravos específicos. Dessa forma, todos 
os cuidados são dirigidos com o propósito de evitar essa ou aquela doença, esse ou aquele 
agravo.Diferentemente da Promoção da Saúde, essas ações só podem ser realizadas por 
profissionais da saúde que tenham conhecimento sobre aquela doença ou aquele agravo e, 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella 
 
portanto, possam realizar as orientações e condutas protocolares para a prevenção daquela 
doença ou agravo específico. A maioria dessas ações é desenvolvida no âmbito da Atenção 
Básica. São exemplos de ações de Proteção da Saúde: vacinação, coleta de exame citológico, 
colocação de larvicida em criadouros de dengue etc. 
Na Atenção Básica, apesar de em menor intensidade e densidade, 
também realizamos ações de recuperação e reabilitação da saúde. A Recuperação é 
qualquer ação terapêutica visando tratar e recuperar o sujeito doente, ou vítima de algum 
agravo. Exemplos: terapia medicamentosa, curativos, pequenas cirurgias, cirurgias etc. 
(Procedimentos de tratamentos de doenças que acontecem nos três níveis de densidade 
tecnológica – Atenção Básica; Média e Alta complexidade) 
❑ No que se refere às ações de Reabilitação, fica claro que o indivíduo já adoeceu, se 
tratou, mas ficou com sequelas, sejam elas físicas, sociais ou psicológicas e, dessa 
maneira, os profissionais da saúde deverão intervir no sentido de desenvolver ações 
que minimizem as consequências sobre a qualidade de vida daquela pessoa.. 
❑ São exemplos de reabilitação: fisioterapia pósintervenção cirúrgica, reinserção social 
do dependente químico pós-tratamento, mulheres com alopecia pós-quimioterapia e 
com outros danos/consequências do tratamento etc. Assim, podemos entender que 
também em menor intensidade e densidade tecnológica que na Média complexidade, 
na Atenção Básica, também realizamos reabilitação da saúde. 
Com a implantação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF, a partir de 2008, a 
resolutividade na Atenção Básica aumentou e muitos casos de reabilitação, que antes os 
usuários do SUS precisavam dirigir-se aos Serviços de Média Complexidade, atualmente, são 
realizados na própria Atenção Básica, ou seja, no seu território de saúde, até mesmo em seus 
domicílios. 
VULNERABILIDADE SOCIAL 
❑ Pessoa está em vulnerabilidade social quando ela apresenta sinais de desnutrição, 
condições precárias de moradia e saneamento, não possui família, não possui 
emprego, e esses fatores compõem o risco social, ou seja, são condições de privação 
de direitos e de mais exposição a agravos de diversas ordens (BRASIL,2007). 
❑ Vulnerabilidade social é um termo geralmente ligado à pobreza, atrelado a pessoas, 
famílias que estão à margem da sociedade, que são impossibilitados de partilhar dos 
bens e recursos oferecidos pela sociedade, muitas vezes expulsas dos espaços de 
circulação e com pouco poder de estabelecer trocas sociais, ampliando as chances de 
também se tornarem um risco social (BRASIL, 2007). 
 
 
 
Arthur cella medicina Unisul @arthurcella

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