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Superfamília strongyloidea” reunião de vários grupos (famílias) de vermes nematodas que podem acometer ruminantes, equinos, cães e gatosTodos os vermes dessa família tem o mesmo tipo de ovo, quando se faz a coleta de fezes não da para dizer de qual família é. Os ovos são elípticos, com casca fina e morulada (mórula = células embrionárias) • Família: trichostrongylidae Gênero Haemonchus Ruminates • Família: strongylidae Equinos Genero strongylus • Família: ancylostomidae Cães e gatos Genero ancylostoma • Ambiente: ovos eliminados nas fezes → eclosão → L₁ → se alimenta e evolui p/ L₂ → se alimenta e evolui p/ L₃ (forma infectante). • Hospedeiro: Ingestão da L₃ infectante nas pastagens → se alimenta e evolui p/ L₄ → se alimenta e evolui p/ adulto (♂♀) → cópula. • Ambiente: ovos eliminados nas fezes. • Possui lanceta bucal • Estritamente hematófago • O hospedeiro é o ruminante • A localização do verme adulto é no abomaso • Penetração das larvas na mucosa do abomaso lesões inflamação Vermes Nematódeos Strongylida Introdução Famílias de interesse Ciclo biológico Haemonchus • Infecção: ingestão de L₃ infectante. • Agressão: promove lesões na mucosa com reação inflamatória. Os adultos são altamente hematófagos e produzem substancias anticoagulantes que promovem sangramentos na mucosa. • Manifestações Clínicas: severa anemia e edema submandibular. • Grandes Estrôngilos → Strongylus Vulgaris - Maiores que 1,5 cm Infecção: ingestão de L₃ infectante. Agressão: as larvas L₃ migram para os ramos da artéria mesentérica, onde evoluem para L₄ e ocasionam uma reação inflamatória (endoarterite) com espessamento do endotélio e a diminuição do calibre do vaso formando coágulos (trombos) que podem obstruir os vasos menores e impedir o fluxo sanguíneo para as alças intestinais (necrose isquêmica). Manifestações Clínicas: Cólica verminótica ou trombo embólica. Pequenos Estrôngilos → Ciatos Tomíneos Infecção: ingestão de L₃ infectante. Agressão: penetra na mucosa do intestino grosso se tornam L₄ e ocasionam a formação de nódulos com lesões inflamatórias ao sairem. Manifestações Clínicas: diarreia, fezes pastosas, dor abdominal. • Diagnóstico laboratorial: intestino delgado 1º Etapa - técnica gordon e whitlock - técnica mc master (O.P.G) ovos por grama - Exame coproparasitológico Quantitativo: visa a contagem de ovos por grama de fezes - Ruminantes e equinos - avaliação de rebanhos 2º Etapa – coprocultura - cultivo das larvas infectantes no laboratório - Morfologia das larvas infectantes Identificação do gênero das larvas infectantes Vermes Nematódeos Strongylida Strongylus • Acomete o intestino delgado de cães e gatos • É hematófago e possui dentes. • Infecção: 1) Ingestão de L₃ infectante ou penetração na pele. 2) Penetração ativa da L₃ na pele integra: a larva ganha a circulação e vai para o coração, pulmão, traqueia, esôfago, estômago e intestino delgado. (Ciclo de Loass) 3) Infecção placentária: L₃ atravessa a placenta e atinge o feto. 4) Infecção mamária: a L₃ é eliminada no leite e no colostro ocasionando a infecção do filhote. Uma parte das larvas vai para o intestino e outra fica dormente nos músculos. O vermífugo não atua nas que estão nos músculos. A larva sai dos músculos no 42° dia de gestação. Agressão: hematófago que produz substancia anticoagulante que promove sangramento na mucosa. Promove lesões com reação inflamatória. Manifestações Clínicas: anemia severa, diarreia mucosanguinolenta de coloração escura. • Ciclo errático da larva ancylostoma • Conhecido como “Bicho geográfico” - Ela penetra a pele integra de Humanos - Sua movimentação causa uma reação inflamatória - Aspecto pruriginoso - Forma cordões irregulares Vermes Nematódeos Strongylida Ancylostoma Larva migrans cutânea
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