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COLICA RENAL

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Illana Lages
· Considerada uma das dores mais atrozes da medicina, exige atenção imediata.
A cólica renal é uma das patologias urológicas mais comuns. É ocasionada por obstrução aguda do sistema excretor renal, sendo a litíase a causa mais comum. Raramente a cólica é ocasionada por coágulos sanguíneos, necrose papilar, obstrução funcional ou compressão extrínseca ao ureter.
Acomete de 3% até 12% da população durante a vida e os homens, entre 20-40 anos, que moram em regiões de clima quente são as maiores vítimas. Sua mortalidade é rara, mas sua deterioração renal chega a 28%. A história familiar de “pedras nos rins” aumenta em cerca de duas vezes a probabilidade de uma pessoa apresentar a doença
· Por que ocorre essa dor?
Existem condições em que há supersaturação do solúvel (hiperexcreção de solutos, volume urinário reduzido, alterações do pH e deficiência dos inibidores da cristalização) e consequente precipitação de substâncias, como cálcio, oxalato e ácido úrico, agregação destas em cristais, que, depois, vão se aglutinar e se transformarão em pedras, ou seja a formação dos cálculos.
As alterações anatômicas facilitam a formação de cálculos ao produzirem estase urinária, por exemplo: rim esponjoso, rim em ferradura e ureterocele. 
Algumas pessoas podem eliminar pequenas concreções arenosas com quase nenhuma dor, enquanto outras podem apresentar sintomas graves de obstrução ureteral, determinando uma clássica síndrome clínica conhecida como “cólica nefrética”. 
O cálculo pode causar obstrução completa ou intermitente do fluxo urinário. Os cálculos renais costumam obstruir o sistema coletor em três pontos principais: junção uereteropélvica; terço médio do ureter (cruzamento com os vasos ilíacos internos); junção vesicureteral.
· Qual o nome mais adequado?
Cólica ureteral ou uretérica
· Qual o tipo da dor (como o paciente habitualmente refere)
A obstrução uretral provoca aumento de pressão no canal, distendendo a parede e ativando os receptores nervosos da lâmina própria. O músculo liso que compõem esse ducto responde a essa distensão aumentando as contrações peristálticas e quando não consegue desobstruir, entra em espasmo. A contração muscular prolongada aumenta a produção de ácido lático que irrita as fibras nervosas. Estes impulsos são conduzidos à medula espinal com projeções subsequentes a níveis superiores do SNC. O fato de as fibras nociceptivas viscerais e somáticas convergirem ao nível do SNC explica a ocorrência da dor somática referida, característica da cólica renal. 
Portanto, como as áreas cutâneas inervadas por segmentos e gânglios sensitivos espinais são os que recebem fibras aferentes viscerais do ureter, a localização da dor é lombar e segue em sentido anteroinferior “da região lombar para a região inguinal”. A dor pode se estender até a face anterior proximal da coxa por projeção por meio do nervo genitofemoral (L1, L2). 
Dependendo do nível de obstrução, que se modifica, a dor pode ser referida para a região lombar ou inguinal, ou para os órgãos genitais externos e/ou testículo.
Náuseas e vômitos estão frequentemente associados aos episódios mais intensos de cólica e num grande número de pacientes também são observadas palidez, sudorese e taquicardia
REFERÊNCIAS:
CEBOLA, A.; RAMOS, S.; BARCELOS, A. Litíase Urinária: Diagnóstico e Tratamento. SESSÕES CLÍNICAS DO HFF. Serviço de Urologia, 2019.
L., M.K.; F., D.A.; R., A.A.M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018.
PEREIRA, Ferdinando; SAUNDERS, Duarte; VITAL, João Aragão. LITIASE URINÁRIA-ABORDAGEM DA CÓLICA RENAL NO SU. 2021.
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