Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS CURSO DE FISIOTERAPIA PROF° GERMANA ZANOTTELLI SAMUEL VITURINO VASCONCELOS ATIVIDADE RECURSOS TERAPÊUTICOS I _ 2° PERÍODO 21.1 1. Defina cada um dos termos a seguir: a. Corrente elétrica É o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica, mas também pode ser definido como o deslocamento de cargas dentro de um condutor específico quando existe uma diferença de potencial entre as duas extremidades. b. Eletrólitos São todas as substâncias que dissociadas ou ionizadas originam íons positivos (cátions) e íons negativos (ânions) pela adição de um solvente ou ação de um aquecimento. c. Eletrólise É um processo não espontâneo que consiste na conversão de energia elétrica em energia química. d. Eletroforese É um método habitualmente utilizado com a finalidade de “separar” macromoléculas usando sua carga como indicativo e tendo seu fluxo migratório determinado de acordo com o tamanho das moléculas serem mobilizadas, ou seja, as moléculas menores são transportadas mais rápido. e. Impedância cutânea É definida pela capacidade de resistência oferecida pela pele durante uma intervenção terapêutica. f. Ondas/Pulsos Pulso: é a definição da perturbação gerada que se espalha por um meio, logo, o pulso é parte da onda. Onda: é o resultado dessa propagação que pode ser diferente em mecânica ou não-mecânica. g. Ondas estacionárias São ondas que possuem padrão de vibração estacionária, ou seja, são formadas pelo encontro de duas ondas de características semelhantes. h. Frequência (Hz) É definido como a quantidade de vezes que um evento se repete dentro de um determinado período de tempo. Quanto à "Hz", essa é a unidade de medida derivada do SI para frequência, expressa em termos de ciclo por segundo. i. Largura de pulso (µs) Pulso é o tempo em que a corrente permanece na pele, ou seja, é a duração de um pulso elétrico – intervalo de tempo que separa o início e o fim de um pulso. Neste parâmetro, o que se regula é a sua largura pois esta implicará na corrente ser ou não confortável. j. Intensidade Quantidade de estímulo elétrico aplicado. O estímulo ideal é o mínimo capaz de produzir uma contração muscular. k. Reobase É definido como a intensidade mínima necessária que ao ser aplicada durante um período a um tecido qualquer é capaz de produzir sua excitação. l. Cronaxia e seus valores em nervos motores O tempo exigido por uma corrente, quando esse é duas vezes superior ao estímulo de reobase, para excitar um tecido submetido ao exame é a definição de cronaxia. O valor médio de cronaxia de um músculo inervado é cerca de 400 µs. m. VIF É uma sigla para Variação da Frequência e da Intensidade, quando há uma variação automática, estabelecida previamente pelo profissional, entre duas frequências e duas intensidades n. Acomodação É a propriedade que o músculo sadio tem de não responder, ou de responder apenas com altas intensidades, aos pulsos de crescimento lento. Ou seja, quando a repetição constante dos pulsos deixa de ser sentida pelo paciente. 2. Explique o fundamento físico da eletroterapia. Consiste na aplicação da corrente elétrica com finalidade terapêutica. Ou seja, através do uso da energia eletromagnética na intervenção terapêutica se busca proporcionar mudanças fisiológicas com fins de reabilitação ou de investigação que colaborem na criação de um diagnóstico. Mais precisamente, as respostas desencadeadas pelas forças exercidas sobre a estruturas excitáveis e portadoras de carga do corpo na rede nervosa ramificada por todo o segmento e através do meio iônico constituído pelos líquidos intra e extra celulares é o que define o fundamento físico da eletroterapia. 3. Caracterize o potencial de ação. O potencial de ação é um estímulo fisiológico bioelétrico que consiste na “perturbação” do potencial de repouso das células nervosas que permitem que estas permaneçam eletronegativamente carregadas. O processo que caracteriza o potencial de ação parte do pressuposto da chegada de um estímulo que vai inverter a polaridade da membrana, esse processo através três estágios para propagação do estímulo através do tecido nervoso: estágio de repouso – estágio de despolarização – estágio de repolarização. 4. Quais os tipos de correntes elétricas e as formas de pulso utilizadas em eletroterapia? As correntes elétricas podem ser classificadas de diferentes maneiras, como: a. Pelos efeitos que produzem no organismo; b. Pela frequência de repetição dos pulsos elétricos; c. Pelas formas de pulso elétrico; Quanto aos tipos de correntes elétricas terapêuticas que são utilizadas, as mais comuns são: TENS: analgesia; Galvânica: analgesia, anti-inflamatória e para a permeação de ativos; Interferencial: anti-inflamatória e analgesia; Diadinâmicas: analgesia e anti-inflamatória; FES: fortalecimento muscular; Russa: fortalecimento muscular; Polarizada: permeação de ativos; Farádica: relaxamento muscular e analgesia; Microcorrentes: cicatrizante, anti-inflamatório, bactericida e antiedematosa. Sobre as formas de pulsos, é importante estabelecer que essas dependem e são resultantes da sua intensidade e da sua largura. Logo, cada pulso elétrico será dotado de uma forma conforme a necessidade de estímulo, ou seja, seu objetivo e/ou os efeitos que deverão ser produzidos. Assim, as formas de pulsos disponíveis são: Exponenciais Quadrados Senoidais Sem forma (corrente galvânica) 5. Por que correntes de alta frequência produzem efeitos térmicos? Usando o caso do aparelho de ondas curtas como exemplo, esse é capaz de produzir aquecimento por se tratar de uma termoterapia de aquecimento profundo. Referências Bibliográficas: AGNE, J. E. Eletro Termo Foto Terapia. Santa Maria: O Autor, 2013 https://blog.carcioficial.com.br/tipos-de-tens/
Compartilhar