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Revisando 
 A onda P é constituída pelos dois vetores do 
átrio direito e o vetor do átrio esquerdo. Em D2, 
que é a melhor derivação que enxerga a onda P 
veremos positiva isodifásica a qual a fase 
ascendente corresponde à despolarização do 
átrio direito e a fase descendente seria o fim da 
despolarização do átrio esquerdo. 
 Em V1 está posicionado a direita do tórax no 
quarto espaço intercostal e aqui está à posição 
do coração em relação a esse tórax, notem que 
o V1 enxerga a ponta do vetor do átrio direito e 
enxerga a causa do vetor do átrio esquerdo, por 
isso que em V1 a onda P de despolarização do 
átrio é positiva a parte inicial e depois tem um 
componente negativo. Isso é normal, de ter 
componente negativo e positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crescimento do átrio direito 
 Eu digo que o átrio direito está aumentado 
quando tem o aumento da amplitude da 
onda P maior que 2,5 mm em D2. 
 Quando a onda P está maior que 2,5mm de 
amplitude, pode dizer que o átrio direito está 
aumentado de tamanho, isso na padronização 
normal em que 1 quadradinho equivale a 0,1 mV 
de amplitude e a velocidade do papel é 25mm 
por segundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A onda P vai ficar apiculada em muitas 
derivações (D2, D3, aVF e V1). V1 tem a parte 
positiva e a parte negativa, como é o átrio direito 
que cresce ela vai ficar apiculada em V1, 
praticamente vai desaparecer essa onda 
negativa da onda P. 
 Além disso, se você for traçar o vetor da onda P, 
você vê que tem um desvio para a direita porque 
o que cresceu foi o átrio direito, então ele puxou 
o vetor para a direita (entre 60º a 
90º).Lembrando que o vetor normal da onda P é 
entre 30º e 60º. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O que iremos ver é uma onda P maior que 2,5mm 
e que pode ser apiculada em V1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Célia Tássila 
 A onda P está maior que 2,5 mm, às vezes 
vemos a onda P positiva em V1. Nem sempre terá 
todos os critérios, mas se tiver maior que 2,5mm 
já basta para ter um crescimento do átrio direito. 
 No D2 longo consegue ver uma onda P 
apiculada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aqui mais uma representação, em D2 não está 
tão apiculada, mas é maior que 2,5. 
 D2, D3 e aVF são as derivações das paredes 
inferiores, onde vê com a amplitude maior. 
 O critério é ter amplitude maior que 2,5 
quadradinhos, podem ser qualquer um desses 
situados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Todo eletrocardiograma vem com isso, 
padronização está com 25mm por segundo, são 
5 quadradinhos, a amplitude também está na 
padronização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A melhor derivação para ver a onda P é o D2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais indiretos 
 Existem sinais indiretos que podemos inferir que 
o paciente tenha aumento do átrio direito, o 
mais clássico é o sinal de Penaloza- Tranchesi, o 
complexo QRS quase não é perceptível, quando 
passa em V2 o complexo QRS surge. Isso porque 
o átrio direito cresceu tanto que entrou na frente 
dos ventrículos, o V1 enxerga apenas o átrio de 
tão grande que ele está e não consegue ver a 
despolarização ventricular. 
 Em v1 o complexo QRS é pequeno e depois e 
quando olha em V2 o complexo aparece do 
nada. Esse é um sinal indireto do aumento do 
átrio direito, obviamente tem que checar se o 
eletrodo está posicionado direito no 4° espaço 
intercostal na linha paraesternal direita. 
 
 
 
Etiologia 
 Causas do aumento do átrio direito: 
→ Lesões da tricúspide, lesão nela é mais comum 
em paciente que usam drogas injetáveis sem 
assepsia e acaba contaminando a corrente 
sanguínea, a bactéria que chega faz 
endocardite na tricúspide, essa é uma das 
possibilidades; 
→ Pode ter paciente que pode algum motivo 
evolui para hipertensão da artéria pulmonar, 
pode ser por TEP, pode ser por pacientes 
tabagistas, os que nascem com doenças 
congênitas, tem problema na válvula pulmonar 
e dificuldade de esvaziamento do ventrículo 
direito, paciente que tem defeito agudo ou 
congênito do septo interventricular com o 
tempo vai fazer um aumento do ventrículo 
direito que vai responder no átrio fazendo-o 
crescer. 
→ Tirando as lesões valvares que podem levar a 
regurgitação da válvula tricúspide e pode levar 
para dentro do átrio direito, as outras causas 
do aumento do átrio direito também estão 
relacionadas ao aumento do ventrículo direito. 
→ Outra doença que pode levar ao crescimento 
do átrio direito é um defeito no septo atrial 
chamado de comunicação interatrial, pode ser 
congênita, é uma falha no septo que pode ser 
por defeito de implantação da veia pulmonar, 
óstio secundo. Independente da causa tem um 
defeito aqui, as pressões no coração a 
esquerda são maiores do que a direita, por isso 
favorece a passagem de sangue do átrio 
esquerdo para o direito e resulta no 
crescimento do átrio direito. 
 
 
→ Outra possibilidade é do 
paciente já ter uma cardiopatia 
dilatada grave que começou a 
esquerda por conta de uma 
insuficiência cardíaca, já refletiu 
do lado direito, levou a um 
aumento da pressão na artéria 
pulmonar, com isso levou a um 
crescimento do ventrículo 
direito e aumento do átrio 
direito, paciente tem as quatro 
câmaras dilatadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL DE PNALOZA TRANCHEZI 
 
Sobrecarga atrial esquerda 
 Mais comum do que a sobrecarga no átrio 
direito. 
 No eletrocardiograma a onda P tem a duração 
aumentada, consideramos que está durando de 
três quadradinhos ou mais, ou seja, a sobrecarga 
do átrio direito vê na amplitude da onda P, a 
sobrecarga no átrio esquerdo analisamos a 
duração da onda P. 
 Como o átrio esquerdo cresce muito nesse caso 
começa a ver a onda P bífida em D2, D3 e aVF. 
 Esse primeiro componente é o átrio direito, 
despolarização do átrio direito (verde). 
 Esse segundo componente é a despolarização 
do átrio esquerdo (laranja). 
 A distância dessas duas tem que ser de três 
quadradinhos ou mais, refinamento. 
 Como o crescimento do átrio esquerdo vai fazer 
com que ela fique bífida, no V1 notamos o 
aumento do componente negativo da onda P, 
quando ele dá 1 quadradinho por 1 (1 quadrado 
de tamanho e um quadradinho de duração), tem 
uma alta sensibilidade e especificidade do 
crescimento do átrio esquerdo, chamado de 
índice de Morris. 
 Crescimento do átrio esquerdo vê: onda P bífida 
durando três ou mais quadradinhos e índice de 
Morris. 
 
 
 
 
 
 
 
 Quando o átrio esquerdo cresce 
é mais posterior do que o átrio 
direito, então ele acaba puxando 
o vetor da onda P para a 
esquerda, o V1 vai enxergar 
aquela cauda do vetor que vai 
despolarizar o átrio esquerdo 
maior, por isso tem o aumento 
da porção negativa da onda P 
em V1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Onda P bífida durando mais do que três 
quadradinhos não importa em qual derivação 
que está enxergando. 
 V1 componente negativo da onda P maior do que 
o positivo, medindo pelo menos 1 amplitude por 
1 de duração. 
 Índice de Morris em V1. 
 Onda P bífida maior que três quadradinhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etiologia 
 Insuficiência mitral: válvula mitral está 
incompetente permitindo retorno do sangue do 
ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo 
durante a sístole, causa sopro sistólico. 
 Estenose da válvula mitral: não apresenta 
abertura adequada para a passagem de sangue 
do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo na 
diástole, causa sopro diastólico. 
 Miocardiopatia dilatada: paciente hipertenso de 
longa data, o ventrículo esquerdo remodela e vai 
fazendo inicialmente um crescimento 
concêntrico da parede, depois evolui para uma 
hipertrofia excêntrica, aumento de tamanho da 
câmara esquerda dilata o anel valvar mitral e 
evolui com uma regurgitação mitral na sístole, 
fazendo uma insuficiência mitral por conta da 
dilatação da câmara esquerda. Quando tem a cardiopatia hipertensiva inicial que 
evolui com hipertrofia concêntrica do ventrículo 
esquerdo, lembrando que esse remodelamento 
é patológico e irreversível, por isso tem que fazer 
o controle da PA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O aumento por remodelamento concêntrico, 
hipertrófica concêntrico do ventrículo esquerdo, 
aumenta a pressão de enchimento diastólico 
nesse ventrículo, para o átrio conseguir colocar 
aquele volume diastólico durante a sístole dentro 
do ventrículo terá que fazer mais força, 
contração atrial terá que ser maior para 
conseguir colocar esse sangue todo dentro do 
ventrículo durante a hipertrofia concêntrica do 
ventrículo esquerdo. 
 A parede do átrio é fina e não consegue fazer 
toda essa força com a hipertrófica concêntrica 
do ventrículo esquerdo, começa a ter um 
aumento do átrio, prefere aumentar de tamanho 
a espessar a parede. 
 No aumento do átrio esquerdo tem várias 
alterações relacionadas à hipertensão arterial, 
esse aumento o átrio esquerdo pode ser por 
hipertrofia excêntrica do ventrículo esquerdo ou 
ao remodelamento ao crescimento do ventrículo 
concêntrico. 
 A miocardiopatia dilatada pode estar relacionada 
à doença de chagas que tem o aumento do 
ventrículo esquerdo, dilata o anel valvar e faz a 
insuficiência da válvula mitral por dilatação do 
anel valvar. 
 
 A onda P em D2 em paciente que tem os átrios 
do tamanho normal e em V1. 
 Quando você faz o crescimento do átrio direito 
(AD) e do átrio esquerdo (AE) notem que: 
→ No AD a onda P fica pontiaguda em D2 e às 
vezes em V1 você vê ela pontiaguda, o 
importante é esse aumento da onda P maior 
que 2,5mm. 
→ Na sobrecarga do átrio esquerdo ela fica 
bífida em D2 na parede inferior e tem 
aumento do componente negativo em V1 
que chamamos de índice de Morris. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crescimento biatrial 
 Quando tem o crescimento dos dois átrios vai ver 
a onda P com a amplitude maior que 2,5 
quadradinhos e a duração maior que 3 
quadradinhos. 
 Em V1 pode ver o componente negativo 
preenchendo critério para o índice de Morris, é 
como se fossem somar os dois critérios. 
 Bífida em D1 e D2, já em V1 preenche para os 
critérios de Morris e é apiculada no átrio direito. 
 Eletrocardiograma típico do crescimento dos 
dois átrios ocorre quando tem miocardiopatia 
dilatada que dilata as quatro câmaras, paciente 
que tem doença de chagas avançada ou 
miocardite avançada que evoluiu com dilatação 
das quatro câmaras cardíacas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUMENTO DO LADO DIREITO. 
 ONDA P APICULADA MAIOR QUE 2,5 
QUADRADINHOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESPESSAMENTO DO LADO ESQUERDO. 
 ONDA P BÍFIDA. 
 V1 VÊ O ÍNDICE DE MORRIS.

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