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Anamnese Ginecológica - Semiologia - Ginecologia

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1 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES CLÍNICAS | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
OBJETIVOS DA ANAMNESE 
• Estabelecer relação médico-paciente saudável; 
• Obter elementos essenciais da história clínica, 
principalmente no que diz respeito ao ciclo menstrual; 
 Idade da menarca; 
 Fluxo e duração das menstruações; 
 Periodicidade entre as menstruações. 
 Idade da pubarca e talarca; 
 Data da última menstruação; 
 Início da atividade sexual – sexarca; 
 Atividade reprodutiva; 
 Antecedentes pessoais patológicos: moléstias 
infecciosas (ex tuberculose), diabetes, doenças 
ginecológicas anteriores e tratamentos 
especializados como radioterapia, hormonioterapia, 
cauterizações, curetagens e antibioticoterapias. 
 História familiar: ocorrência de tuberculose, 
diabetes, neoplasias, endocrinopatias e anomalias 
genéticas, moléstias hereditárias ou de ocorrência 
familiar. 
• Servir de orientação para o exame físico e exames 
complementares; 
• Iniciar o tratamento da paciente; 
• Permitir a construção de hipóteses diagnósticas. 
ROTEIO DA ANAMNESE
IDENTIFICAÇÃO 
• Idade: permite identificar a fase reprodutiva da mulher e 
facilita o raciocínio diagnóstico. 
• Cor: importante na suspeita de algumas patologias 
predominantes em determinados grupos étnicos, 
exemplo: miomatose uterina em mulheres negras 
• Naturalidade e procedência: pode guardar relação com a 
frequência de certas doenças, além de mostrar costumes 
regionais. 
• Estado civil e profissão: guardam direta relação com a 
saúde e bem-estar da saúde da mulher. 
• Religião: fornece informações sobre costumes e práticas. 
• Identidade de gênero: importante saber distinguir o 
tratamento e as necessidades caso o paciente seja trans. 
• Orientação sexual: caso o paciente se sinta à vontade ou 
dê brecha para isso. 
QUEIXA PRINCIPAL E DURAÇÃO (QPD) 
• Motivo pelo qual a paciente procurou a consulta. 
HISTÓRIA ATUAL DA DOENÇA (HDA) 
• Descrição minuciosa do início e da evolução das 
manifestações clínicas relacionadas às queixas da 
paciente. 
• Deve-se verificar se há alguma relação entre o quadro e 
o período de ciclo menstrual, e se a paciente usou algum 
medicamento. 
• Deve haver a visão integral da paciente, averiguando se 
a queixa ginecológica foi acompanhada de outros 
sintomas, como diarreia, disúria, dispareunia etc. 
• Distingue-se em três momentos: 
 fala livre da paciente que responde a perguntas 
gerais; 
 questionamento para esclarecer detalhes da queixa 
da paciente com perguntas mais específicas; 
 questionamento objetivo com base nos achados do 
exame físico. 
TÉCNICAS DE OBTENÇÃO DA HDA 
Possibilite que a paciente fale sobre a queixa principal. 
• Estabeleça a relação temporal da QPD. 
• Encoraje-a a falar espontaneamente sobre a doença a 
partir da data de início estabelecida. 
• “Quais outros problemas você tem observado desde 
que começaram os sintomas?” A resposta para essa 
pergunta pode revelar outros sintomas ainda não 
revelados na entrevista. 
Perguntas direcionadas e detalhadas a respeito dos 
sintomas descritos pela paciente. 
• Posicione cada sintoma em sua ordem cronológica 
apropriada e avalie cada um de acordo com as 
orientações para a análise sintomática. 
• Não sugerir a natureza das respostas. 
• Atentar para sintomas negativos para descartar 
possíveis diagnósticos. 
Os dados assegurados pelas técnicas descritas nas 
primeiras duas fases da entrevista devem agora sugerir 
várias possibilidades diagnósticas. 
• Teste essas possibilidades, perguntando sobre 
quaisquer outros sintomas ou eventos que podem ser 
parte da história natural da doença suspeita ou do 
grupo de doenças. 
 
Anamnese Ginecológica 
 
2 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES CLÍNICAS | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
Essas técnicas podem falhar ainda em revelar todos os 
sintomas de importância da doença atual, em especial se 
estão remotos no tempo e aparentemente não 
relacionados com o problema atual. 
• A revisão dos sistemas pode, então, ser de ajuda 
considerável trazendo à tona esses dados. 
• Uma resposta positiva da paciente em qualquer item 
de qualquer sistema deve levar imediatamente ao 
questionamento posterior detalhado. 
Durante a parte da entrevista relacionada com a doença 
atual, considere os seguintes fatores: 
• A causa provável de cada sintoma ou doença, tais 
como estresse emocional, infecção, neoplasia. 
Quando os sintomas apontam para infecção perguntar 
sobre água, leite e alimentos; exposição a doenças 
transmissíveis; animais domésticos; fontes de ISTs; 
viagens para trópicos ou regiões endêmicas. 
Averiguar, se possível, a data da exposição, o período 
de incubação e sintomas relacionados ao contato. 
• A gravidade da doença, julgada tanto pelos sintomas 
sistêmicos (fadiga, perda de peso, fraqueza) quanto 
por alterações nos hábitos pessoais (alterações no 
sono, alimentação, líquidos, exercícios). 
• Determine a reação psicológica da paciente em 
relação à sua doença (ansiedade, depressão, 
irritabilidade, medo) observando como a paciente 
relata sua história e como se comporta. Isso possibilita 
que o médico possa aconselhar e/ou tranquilizar a 
paciente a respeito de seu diagnóstico. 
INTERROGATORIO SINTOMATOLÓGICO 
• Para avaliar todas as queixas da paciente. 
CABEÇA E PESCOÇO: cefaleias, acuidade visual, auditiva, 
olfativa e gustativa, além da presença de nódulos cervicais e 
tireoidianos (alterações nessas glândulas podem ter 
repercussões na função ovariana e na gravidez). 
PELE E FÂNEROS: algumas alterações hormonais podem 
culminar em queda de cabelo (SOP aumenta a testosterona 
em mulheres e em excesso pode causar calvície) ou 
ressecamento da pele. 
APARELHO RESPIRATÓRIO: bem esclarecido, assim como o 
passado de tuberculose, bronquite crônica e surtos de eczema 
podem ser a causa de incontinência urinária de esforço. 
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES: devem ser anotadas, 
principalmente em jovens que querem ser mães. 
MAMAS: considerar dor e suas características, queixas de 
nódulos, secreção etc. 
APARELHO DIGESTIVO: algumas patologias desse aparelho 
se confundem com queixas ginecológicas. 
APARELHO URINÁRIO: principais motivos de queixas 
ginecológicas, são mais frequentes cistite e litíases renais. 
ANTECEDENTES PESSOAIS FISIOLÓGICOS 
• Menarca – por volta dos 11-14 anos, merecendo atenção 
quando precoce ou tardia. 
 Informar DUM e duração do ciclo. 
 Um ciclo normal é definido de 21-35 dias com 
duração de 2 a 8 dias e 20-200ml de fluxo, com 
28 dias e duração de 4 dias e fluxo de 50-80ml, 
em média. 
 Tipo menstrual: ex (5/30/80) – 
(intervalo/duração/fluxo). 
 Menarca precoce e menopausa tardia são fatores de 
risco para neoplasia de mama e endométrio. 
• Telarca – aparecimento dos brotos mamários. 
• Pubarca – aparecimento das características sexuais 
secundários. 
• Menopausa – deve ser afirmada após 12 meses de 
amenorreia (45-55 anos e média 48-52). 
• Sintomas pré-menstruais e menstruais devem ser 
valorizados e caracterizados como habituais ou não: 
 Ingurgitamento mamário e/ou mastalgia = dor 
mamária. 
 Dismenorreia = cólica menstrual. 
 Hematúria = sangue na urina. 
 Hematoquezia = sangue nas fezes durante o período. 
 Dispareunia e sinusorragia = dor e sangramento 
durante relação sexual. 
 
 
 
DISÚRIA Dor ao urinar 
ALGÚRIA Ardor ao urinar 
POLIÚRIA 
Eliminação de grande volume de 
urina 
POLACIÚRIA 
Aumento do numero de micções 
com quantidade reduzida 
GALACTORREIA 
Produção de leite fora do puerpério 
e lactação 
MASTALGIA Dor nas mamas 
MENACME 
Período fértil – da menarca a 
menopausa. 
CLIMATÉRIO 
Fase de transição. Inicia com 
irregularidade dos ciclos e termina 
com a senilidade. 
• Sexarca e se há vida sexual ativa – importante saber para 
fazer exames de rotina no exame físico como a citologia; 
A dor deve ser caracterizada pela intensidade, 
localização, tempo de surgimentoe tipo, além do 
período em que ocorre. 
 
3 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES CLÍNICAS | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
 Em pacientes virgens, não se usa o especulo e deve 
ser evitado o exame bimanual vaginal, exceto com 
autorização do responsável, e neste caso com toque 
unidigital, em indicação de investigação de pelve 
com toque, por queixa de dor ou suspeita de tumor 
pélvico, se faz o toque retal. 
• Perguntar sobre relações e hábitos sexuais, frequência, 
qualidade e intensidade da libido e ocorrência de 
orgasmos; 
• Uso de método contraceptivo; 
• Perguntar se há alterações na região genital; 
• Número de parceiros. 
• Perguntar se já realizou tratamento ginecológico antes. 
ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS 
• Quantidade de gestações, de partos (e tipos) e de 
abortamento (espontâneo/provocado); 
 Idade do abortamento, de complicações etc. 
• Quantos filhos vivos; 
• Complicações durante o parto e puerpério; 
• Tempo de amamentação; 
• Necessidade de curetagem após abortamento devem ser 
registradas. 
ANTECEDENTES FAMILIARES 
• Diabetes mellitus; 
• Hipertensão; 
• Neoplasias, principalmente ginecológicas; 
• Doenças como trombose venosa, coagulopatias, 
osteoporose etc.; 
• Doenças genéticas, hereditárias e endócrinas. 
ANTECEDENTES PESSOAIS PATOLÓGICOS 
• História prévia ou atual de doenças infecciosas, 
endócrinas e crônicas; 
• Histórico de IST; 
• Imunização; 
• Alergias, cirurgias, transfusão sanguínea, uso de drogas 
lícitas ou ilícitas etc. 
• Internamentos; 
• Histórico de doenças ginecológicas, neoplasias, se foi 
submetido a quimioterapia, radioterapia, 
hormonioterapia, imunoterapia... 
• Presença de doenças genéticas. 
HÁBITOS DE VIDA 
• Alimentação – obesidade, anorexia... 
• Uso de drogas lícitas e ilícitas. 
• Ambiente domiciliar e familiar – possível causa de 
estresse etc. 
QUEIXAS GINECOLÓGICAS MAIS FREQUENTES 
DISTÚRBIOS MENSTRUAIS 
• O ciclo menstrual pode apresentar anormalidades quanto 
ao intervalo entre fluxos, duração e intensidade. 
POLIMENORREIA Menstruação em intervalos menores 
que 21 dias. 
AMENORREIA Ausência de menstruação por pelo 
menos 3 ciclos. 
OLIGOMENORREIA Intervalos maiores que 35 dias. 
HIPERMENORREIA Fluxo maior que 8 dias. 
HIPOMENORREIA Fluxo menor que 2 dias. 
MENORRAGIA Excessiva perda de sangue durante o 
fluxo. Não confundir com 
hipermenorreia. 
METRORRAGIA Perda de sangue não obedece ao ciclo 
menstrual (acíclico – disfuncional). 
DISMENORREIA Menstruação acompanhada de dor 
(não apenas de cólica). 
ALGOMENORREIA Cólica menstrual. 
DOR 
• Localização habitual é região pélvica, mas às vezes é 
abdominopélvica ou lombossacra. 
• Pode ser espontânea ou provocada pelo coito, por 
deambulação, ortostatismo ou por palpação. 
• Pode ser contínua, proxística ou relacionada com o ciclo 
menstrual. 
• Quando a dor é na pelve, região lombossacra e perineal é 
importante investigar o urinário, digestivo e 
osteoarticular. 
 As vias sensoriais do reto e da bexiga são as mesmas 
do útero e da vagina, portanto infecções e litíase 
urinária, neoplasias e traumatismos anorretais 
podem ser confundidas com “dor no ovário”. 
 Apendicite e diverticulite manifestam-se com dor em 
baixo ventre. 
 Dores osteotendineomusculares são frequentes 
incluindo miosite, fibrosite, lordose, coxofemural, 
osteoporose etc. 
• Principais causas da dor pélvica: processos inflamatórios, 
distopias genitais, neoplasias anexiais, gravidez ectópica 
e endometriose. 
 
4 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES CLÍNICAS | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
• Nos processos inflamatórios agudos, dor é pélvica, 
aguda, contínua, espontânea, podendo alcançar outras 
regiões. 
• Dispareunia é regra tanto nas infecções pélvicas como 
nas de vulva e da vagina. 
TUMORAÇÃO 
• Quando apareceu, localização, velocidade de 
crescimento e sintomas originados de eventual 
compressão de órgãos vizinhos. 
• Podem ser abdominopélvicas, vaginais e vulvares. 
• Classificadas em: 
 Falsas (distensão vesical ou intestinal e 
pseudociese). 
 Verdadeiras (miomas, neoplasias ovarianas e 
tubárias). 
 Firmes (miomas); císticas; sólido-císticas (neoplasia 
do ovário); malignas (carcinomas); benignas 
(miomas, cistos ovarianos); 
 Inflamatórias (piossalpinge). 
CORRIMENTO (LEUCORREIA) 
• A genitália feminina é normalmente úmida por causa de 
mecanismos de defesa e autodepuração da vagina. 
• O pH vaginal é entre 4 e 4,5 (ácido). 
• O corrimento é quando há alteração das características 
de secreção normal, que tem o aspecto de “clara de ovo”. 
 A secreção aumenta sob ação do estrogênio (pico 
ovulatório e excitação sexual). 
CORRIMENTO VAGINAL 
FISIOLÓGICO 
• Secreção das glândulas endocervicais 
• Descamação vaginal 
PATOLÓGICO 
• Flora mista (germes sépticos ou 
inespecíficos) 
• Germes específicos 
• As características do corrimento patológico variam de 
acordo com suas causas. 
CARACTERÍSTICA DO 
CORRIMENTO 
O QUE PODE SIGNIFICAR 
Aquoso, abundante, 
como se fosse o descrito 
como normal, mas em 
grande quantidade 
(hidrorreia) - fisiológico 
• Varicocele pélvica (não; 
• Retroversão uterina fixa; 
• Uso de pílulas 
anticoncepcionais; 
Amarelo, espesso, fétido 
e espumoso/bolhoso 
• Tricomonas 
• Gonococos (causa muita 
infecção ascendente) 
Branco-acinzentada, mais 
aquosa, fétido odor de 
peixe podre, secreção de 
menor quantidade em 
relação a Tricomonas, 
bolhas menores 
• Gardnerella. 
Brando, em grumos, 
como nata de leite ou 
coco ralado 
• Presença de fungos tipo 
Candida 
Com aspecto de “água de 
carne” 
• Neoplasias 
• Inflamações mais graves 
• O prurido, a ardência e o odor fétido sempre acompanham 
o corrimento patológico. 
ANOTAÇÕES DA AULA 
• Causas da amenorreia: Anorexia, atletas, alterações 
hormonais, puberdade, anticoncepcionais de uso 
contínuo, menopausa, desnutrição. 
• Spotting: causado por uso irregular de anticoncepcionais 
(?) 
• O que pode acompanhar dismenorreia? Dores pélvicas, 
dor lombar, dor nos membros, dor abdominal, náuseas, 
vômitos. 
• O que acompanha a TPM? Alterações de humor, 
irritabilidade, nervosismo, alterações do sono, alterações 
no apetite, aumento do volume das mamas. 
• TPM x Dismenorreia: a TPM é antes e a dismenorreia 
durante. 
• TPM: comum dos 14 dias que antecedem a menstruação 
– segunda metade do ciclo menstrual. 
• A prenhez ectópica é a gravidez fora do local habitual. O 
principal local são as trompas mas pode acontecer na 
cavidade abdominal também. 
• Endometriose: presença de endométrio fora da cavidade 
uterina. Quando a dor é cíclica. 
• Distopias genitais: quando os órgãos saem do local. 
• O que acontece com o pH quando há algum agente 
patológico na vagina? Ele aumenta, o que favorece a 
proliferação de bactérias, fungos, protozoários... 
• O que é responsável pela acidez local da vagina? BACILO, 
O QUE ELE FAZ PRA MANTER ESSA DEFESA LOCAL? 
Bacilos de Döderlein vivem na parede da vagina e se 
alimentam da glicose armazenada nas células, 
transformando-a em ácido láctico, o que faz com que 
sejam considerados lactobacilos, sua presença faz com 
que gere uma competição entre as bactérias nocivas por 
comida. 
• Grávidas, imunodeprimidas e pessoas que tem diabetes 
é muito comum ter candidíase de repetição. 
 
5 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES CLÍNICAS | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
• Candidíase: ardência, prurido abundante, vermelhidão da 
vulva, desconforto ao urinar. Não é comum ter odor. 
• Tricomoníase: protozoário Tricomonas. 
• GARDNERELLA: bactéria causadora de leucorreia. 
Corrimento acinzentado e aderido à mucosa, com 
característica de odor fétido tipo peixe podre (mais fétido 
que Tricomonas), produzido por causa da presença de 
quê? Pela presença de aminas, decomposição. 
o QUAL O NOME DO TESTE PARA EXALAR O ODOR 
E QUAL SUBSTÂNCIA QUE SE APLICA? 
o Teste das aminas (whiff test): mistura de soluçãode hidróxido de potássio a 10% com uma gota de 
secreção vaginal. Muito útil para pesquisa de 
germes anaeróbiose Gardnerella vaginalis. 
Positivo quando há odor de peixe, gerado pela 
liberação de putrescina e cadaverina. 
• Causas de prurido: leucorreias, alergias, O QUE MAIS? 
 vaginoses (crescimento bacteriano excessivo), 
 vaginites (inflamação na vagina), 
 irritantes químicos (preservativos, perfumes, 
lubrificantes etc.), 
 higiene íntima inadequada, 
 gonorreia, clamídia, tricomoníase, 
 Líquen escleroso vulvar (A aparência clássica do 
líquen escleroso é o de uma camada fina, branca e 
enrugada que fica localizada nos lábios vaginais 
menores e/ou nos lábios vaginais maiores, podendo 
estender-se até a região perianal.) 
 Pediculose pubiana (chato) 
 Melanoma – principal. 
• Hemorragias podem ter causas não ginecológicas 
também. Uso de anticoagulantes, coagulopatias, 
hepatopatias, neoplasias ginecológicas, processos 
infecciosos ou inflamatórios. 
• Sintomas do climatério: diminuição do libido, atrofia da 
mucosa genital e diminuição da umidade, fogacho, 
alterações de humor, dificuldade de urinas, incontinência 
urinária, osteoporose, aumento do peso.

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